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Resumo Direito das Obrigações

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RESUMO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
TEMA 01: CLASSIFICAÇÃO PRELIMINAR
Direitos não patrimoniais – São direitos fora do comércio não tem valorização patrimonial 
ex: fidelidade entre os cônjuges guarda e educação dos filhos
Direitos patrimoniais-São Objeto Patrimoniais 
Direito Reais- Integra os direitos das coisas 
ex:(propriedade)
Direitos obrigacionais – direito das pessoas, ou de crédito é aquele que gera obrigação entre devedor e credor, podendo este exigir as respectivas prestações
 ex: contratos em geral
Obrigações: é o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) cumprimento de determinada prestação de Natureza Pessoal de caráter transitório ou seja (extingue-se pelo cumprimento) cujo objeto consiste numa prestação economicamente aferível.
Obrigação inadimplemento 
Patrimônio Responsabilidade 
 Responsabilidade patrimonial 
*Elementos constitutivos da obrigação
Subjetivo (sujeitos da obrigação)
Pessoa Física jurídica 
Capacidade (representação)
Relativo aos sujeitos ativos ou passivo (credor e devedor)
Vinculo jurídico (teoria dualista)
Vinculo de debito 
Vinculo de responsabilidade 
Obs.: esta teoria ampara a obrigação nos conceitos de débito (debitum ou schild) e de responsabilidade (obligatio ou haftung) está ultima só existe nos casos em que dever jurídico obrigacional não é cumprido, surgindo em favor do credor um direito subjetivo decorrente da responsabilidade do devedor.
Objetivo 
É o próprio objeto da obrigação ( dar, fazer, ou não fazer)
Art 104,II CC
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
*Fontes das Obrigações 
Atos unilaterais: 
Art 854. Da promessa de recompensa 
Art 861 Da gestão de negócios 
Art 876 Do pagamento indevido 
Art 884 Do enriquecimento sem causa 
Contratos :
Ex contrato de compra de venda
Atos ilícitos: 
Ação de omissão dolosa ou culposa, causa dano a outro é obrigado a reparar gera obrigação.
Lei 
Ex: IPTU/IPVA tu não vai lá pedir para pagar, a lei cria essa obrigação. 
Vontade do Estado vontade dos humanos 
 
 Lei Atos unilaterais, contratos atos ilícitos
Obrigação Obrigação 
TEMA 02: CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 
1 Quanto ao seu objeto O CC, inspirado na técnica romana 03 espécies 
Obrigação de dar (ato de entrega = tradição) venda entrego caneta quando entrega $
Obrigação de fazer (realização de uma atividade) Pedreiro fazer a obra 
Obrigação de não fazer (abstenção da realização de uma atividade) ex: comércio 15 metros 2 a 5 anos, zé tem q se abster não fazer.
Todas as obrigações que venham a se constituir na vida jurídica compreenderão sempre alguma dessas condutas acima. Em alguns casos elas caminham juntas. 
Ex: contrato de empreitada: ele tem obrigação de (fazer)/ construir + ele também tem obrigação de fornecer matéria (dar).
2 quanto aos seus elementos 
Simples Apresenta 1 sujeito ativo, 1 passivo e 1 objeto.
Composta basta que um desses itens não seja 1 seja + que 2 subjetivos e ou objetivo se apresente em nº de 2 ou mias para que se caracterize como composta 
2.1 obrigações compostas pela multiplicidade de objetos podem ser: 
Cumulativas ou conjuntivas: objetos apresentam-se ligados pela conjunção “ e” ex: entregar um veiculo e um animal, ou seja, os dois, cumulativamente. Efetiva-se o seu cumprimento somente pela prestação de todos eles 
Alternativas ou disjuntivas: os objetos estão ligados pela disjuntiva “ou” podendo haver duas ou mais opções. Ex: o devedor libera-se da obrigação entregando o veículo ou o animal, ou seja, apena um deles e não ambos. 
2.2 obrigações composta pela multiplicidade de sujeitos podendo ser:
Divisíveis: são aquelas cujo objeto pode ser dividido entre sujeito sem prejuízos requisitos legais 
Indivisíveis : nas obrigações indivisíveis, cada devedor só deve a sua quota-parte. Mas em razão da indivisibilidade física do objeto ( um cavalo por ex) a prestação deve ser cumprida por inteiro. Se dois são os credores um só pode exigir a entrega do animal, mas somente por ser indivisível devendo presta contas ao outro credor (CC 259 e 261) 
Solidarias : a solidariedade independe da divisibilidade ou da indivisibilidade do objeto da prestação, porque resulta da vontade das partes ou da lei. 
“Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda”.
       Caracteriza-se a obrigação solidária pela multiplicidade de credores e/ou de devedores, tendo cada credor direito à totalidade da prestação, como se fosse credor único, ou estando cada devedor obrigado pela dívida toda, como se fosse o único devedor.
        Destas forma, o credor poderá exigir de qualquer codevedor o cumprimento por inteiro da obrigação. Cumprida por este a exigência, ficam liberados os demais devedores ante o credor comum (art. 275 - CC).
        Assim, se Carlos e Vilmar danificarem o caminhão de Antônio, causando-lhe estragos no valor de 12.000 reais, como a obrigação em que incorrem é solidária (art. 942 – CC), Antônio poderá exigir de um só deles, se quiser, o pagamento dos 12.000 reais. Por outro lado, se Vilmar pagar o total da indenização, Carlos fica plenamente liberado perante o credor comum. Assim, se algum dos devedores for ou se tornar insolvente, quem sofre o prejuízo de tal fato não é o credor, mas o outro devedor, que pode ser chamado a solver a dívida por inteiro.
        Na solidariedade não se tem uma única obrigação, mas tantas obrigações quantos forem os titulares. Cada devedor passará a responder não só pela sua quota como também pelas dos demais; e, se um devedor vier a cumprir por inteiro a prestação, poderá recobrar dos outros as respectivas partes.
3 Quanto ao seu conteúdo 
1.Obrigação de meio
Quando devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para obtenção de determinado resultado sem no entanto, responsabilizar-se por ele.
 Ex: advogado não tem como garantir que vai ganhar, mas vai fazer possível 
2.Obrigação de resultado 
São aquelas que vc contrata para obter resultado final, e o devedor dela somente se exonera quando o fim prometido é alcançado. Se não cumprir será considerado inadimplente deve responder pelos prejuízos decorrentes do insucesso.
Ex: transportador leva passageiro sã e salvo daqui até ali e pode ser objeto tirar daqui levar ali.
4 Quanto a sua exigibilidade 
1.Obrigação Civil
encontra respaldado no direito positivo, podendo seu cumprimento ser exigido pelo credor por ação.
2.Obrigação Natural
Corresponde a obrigação moral Ex: garçom (gorjeta) obrigação de pagar devida prescrita (205)
Art.814. as duvidas de jogo aposta não obriga pagamento. 
Mas não se confunda obrigação natural com Obr. Inexistente. Se João paga divida inexistente o credor não pode ficar com o dinheiro e João terá direito a repetitio indebitite (em direito “repetir”) significa “devolver”, é indébito é oq não é devido.
5 Quanto aos seus elementos acidentais 
Obr. Pura e Simples aquelas que não estão sujeitas C/T/E
Obr. Condicionais aquelas cujos efeitos estão sujeitos a um evento futuro e incerto
Obr. À Termo aquelas cujos efeitos estão sujeitos a um evento futuro certo 
Obr. Modal aquelas que estão oneradas com 1 ou mais encargos 
6 Quanto ao momento e que devam ser cumpridas 
Obr. Momentâneas se consumam no ato
Obr. Diferida 
Obr. De execução continuada (ou trato sucessivo) ex: prestação periódica 
7 Quanto a sua liquidez 
Obr. Liquida considera-se liquida a obrigação certa quando à sua existência e determinada quanto ao seu objetoObr. Ilíquida ao contrario, é a que depende da previa apuração, pois o seu valor o montante de prestação apresenta-se incerto. 
8 Obrigações reciprocamente consideradas 
Obr. Principal subexiste por si só 
Obr. Acessória precisa do principal p/ sobreviver
9 Obrigação com Cláusula Penal 
Obrigação com uma pena com uma consequência 
Cláusula penal é sinônimo de multa 
O juros é uma cláusula implícita do contrato pq a Lei fala que tem todo contrato no caso de inadimplemento tem causa monetária? SIM pq esta implícita a lei fala.
E em caso de contrato inadimplemento tem multa ? NÃO só se estiver presente no contrato
Cláusula penal tem caráter acessório principal função é de servir como meio de coerção 
10 Obrigações Proper Rem ( ou Ambulatoriais) 
Obrigação hibrida, obrigação própria da coisa, mescla direito real e direitos obrigacionais estabelecida com outra pessoa em virtude com vinculo que ela tem com a coisa.
Ex: condomínio valor pago muda se vc vender apê outra pessoa vai começar pagar condomínio pois esta ligado a coisa Direito real que ela tem com a coisa condomínio 
*Se caracteriza pela origem e pela transmissibilidade automática 
TEMA 03 OBRIGAÇÕES DE DAR 
As obrigações de dar, quanto a seu objeto 
De dar certo entregar
 restituir
 incerto 
De fazer 
De não fazer 
O devedor obriga-se a dar a coisa individualizada, não podendo altera-la unilateralmente 
Da mesma forma que o credor não pode exigir coisa diferente
Art. 313 O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Cumprimento das Obr. De dar (entregar ou restituir)
O contrato transfere o domínio da coisa? 
Não o contrato cria obrigações , porem só quando ela pagar 50 reais na lata de lixo, mesmo assim prof pode não querer entregar oq faz ele entregar não é contrato é a TRADIÇÃO a ENTREGA 
Perda ou deterioração da coisa na Obrigação de DAR (antes da tradição, claro!).
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA (CERTA)
RES PERIT DOMINO
 
Entregar / restituir – perda/deterioração – sem culpa/ com culpa 
Perda sem culpa do devedor= se a obrigação for de entregar ou de restituir fica a obrigação resolvida, retornando ao status anterior (sem culpa sem indenização)
Ex: Caneta Obrigação de dar se resolvida volta pois vc não pagou eu não entreguei. Perda sem culpa (vai ficar sem a caneta)
Art 234 Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Art 238 Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Perda com culpa do devedor = se a obrigação for de entregar ou de restituir fica o devedor sujeito a indenização do equivalente mais perdas e danos 
Art 234 Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
 
Art. 239 Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
 Deterioração sem culpa do devedor = Na obrigação de entregar, poderá ser resolvida a obrigação retornando ao status anterior, ou aceitando a cosa com o abatimento 
 Na obrigação de restituir, cabe ao credor aceitar a coisa no estado em que se encontra 
Art. 235 Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
Art. 240 Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
Deterioração com culpa do devedor = Na obrigação de entregar o credor poderá exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado em que se encontra, mais perdas e danos em um e outra caso.
 Na obrigação restituir, responderá o devedor pelo equivalente mais perdas e danos 
Art 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA (INCERTA) 
Art. 243 A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
A ESCOLHA ------ em regra ------ é do DEVEDOR 
Salvo estipulação em contrário disposto na negociação jurídica 
Art. 244 Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Art .245 Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Art. 246 Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Ex: joao queria computador encomenda do zé computador fala que tem que ser assim e assado para entregar dia 1º e zé escolheu computador e ficou aguardando ate dia da entrega se algo acontecesse com computador ainda poderia trocar pegar outro com mesma especificação e não teria problema pois é coisa incerta. Dia 1º ele entregou para credor (incerto) agora problema é dele.
 Agora se escolho computador conforme solicitado e concentro ou seja mostro para credor para ele ter ciência, ai ele já até queria levar mas eu decido entregar só dia 1°, coisa que era incerta passou a ser certa pois ele tomou ciência e gostou daquele q eu mostrei se a coisa sumir seguiremos a regra já conhecida da coisa certa.
Art. 247Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. (induz a ideia de culpa podia ter feito mas não fiz)
Nas obrigações de fazer, a prestação consiste em atos ou serviços a serem executados pelo devedor 
Quando for convencionado que o devedor cumpra pessoalmente a prestação ou a própria natureza desta impedir a sua substituição, estaremos diante de obrigação de fazer personalíssima( intuitu personae) infungível ou imaterial.
DO INADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER 
 Recusa cumprir prestação indenização 
COM CULPA 
 
 Se a Obr se tora impossível indenização + exec. Por 3º s
Art. 248 Se a prestação do fato tornar-se impossível[...]; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
SEM CULPA 
Art.248 Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação;[...]
(se for com culpa indenização +terceiro)
Art.249 Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.DAS OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER 
A obrigação de não fazer, ou negativa, impõe ao devedor um devedor um dever de abstenção: o de não praticar o ato que poderia livremente fazer se não houvesse obrigado. 
Art 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
Art 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
TEMA 03 OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS, DIVISÍVEL, INDIVISÍVEL E SOLIDARIA 
DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS 
As obrigações quanto ao conteúdo :
	
COMPOSTA POR MULTIPLICIDADE DE OBJETO 
	
COMPOSTA POR MULTIPLICIDADE DE SUJEITO
	CUMULATIVA
	DIVISÍVEL 
	ATERNATIVA
	INDIVISÍVEL 
	FACULTATIVA
	SOLIDÁRIA
Trata-se de obrigações compostas pela multiplicidade de objetos têm, assim, por conteúdo duas ou mais prestações, das quais uma será escolhida para pagamento ao credor e liberação do devedor.
Distingue-se das cumulativas , em que também há uma pluralidade de prestação, mas todas devem ser solvidas, sem exclusão de qualquer delas, sob pena da caracterização do inadimplemento.
	
OBR. DE DAR COISA INCERTA 
	
OBR. ALTERNATIVAS
	ESCOLHA 
	ESCOLHA
	OBJETO É UM SÓ 
	VÁRIOS OBJETOS
	OBRIGAÇÃO RECAI SOBRE A QUANT. E QUAL.
	OBG. RECAI SOBRE OS OBJETOS DOS QUAIS UM SERÁ ESCOLHIDO.
Art. 252  Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
§ 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
Cientificada a ESCOLHA (concentração) a obrigação deixa de ser alternativa e passa a ser simples (aplica a regra perda/deterioração)...
Art. 253 Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
Art.254 Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
Escolha é devedor não cumprimento de nenhuma das obrigações COM culpa do devedor responder pelo equivalente a que ultimo se impossibilitou + perdas e danos. 
Art. 256 . Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.
Independente de quem é a escolha não cumprimento de nenhuma das obrigações SEM culpa do devedor - estingue-se obrigação
Objeto subsistente + perdas e danos 
ou
valor
 de que se perdeu + perdas e danos 
Apenas um 
do objetos
 de perdeu 
Com culpa do devedor
Art 255.escolha é do credor 
Valor de qualquer deles + perdas e danos
 
Com culpa do devedor
Todas as alternativas
 
se perderam 
Classificação quanto os seus elementos 
SIMPLES – apresenta 1 sujeito ativo, 1 passivo e 1 objeto.
COMPOSTA –basta que um dos componentes dos elementos subjetiva e \ou objetivo se apresente em numero de 2 ou mais para que a obrigação se caracterize como composta. No entanto, essa categoria se subdivide da seguinte forma:
se a multiplicidade for de objetos: 
Cumulativas ou conjuntivas: objetos apresentam-se ligados pela conjunção “ e” ex: entregar um veiculo e um animal, ou seja, os dois, cumulativamente. Efetiva-se o seu cumprimento somente pela prestação de todos eles 
 Alternativas ou disjuntivas: os objetos estão ligados pela disjuntiva “ou” podendo haver duas ou mais opções. Ex: o devedor libera-se da obrigação entregando o veículo ou o animal, ou seja, apena um deles e não ambos.
b.1 Facultativa- trata-se de obrigação simples, em que é devida uma única prestação, ficando, porém, facultado ao devedor, e só a ele, exonerar-se mediante o cumprimento de prestação diversa e predeterminada. É obrigação com faculdade de substituição. 
se a multiplicidade for de SUJEITOS:
I-DIVISIVEL 
II- INDIVISIVEL 
III-SOLIDÁRIA 
DAS OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 
Art. 258 A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico
EFEITOS 
Art.257 Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
SOLIDARIEDADE PASSIVA 
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. 
Pagamento total------------- extingue ----------- Obrigação/ solidariedade
Pagamento Parcial-------- Mantêm--------------- Obrigação/ Solidariedade 
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
............................. DE REGRESSO E DEVEDOR INSOLVENTE.
Art. 283 O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
Por exemplo, é o que ocorre com relação ao “devedor principal” que deve reembolsar o fiador.
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
Qq. Valor, não necessariamente de sua quota
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais. 
Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
DA IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO 
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
SOLIDARIEDADE ATIVA 
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Por exemplo, já proclamou o STJ que “ a solidariedadedecorrente de abertura de conta bancaria conjunta é solidariedade ativa, pois cda um dos titulares está autorizado a movimentar livremente a conta;[...]” 
 Na nossa legislação, são raríssimos os casos de solidariedade ativa. Pontualmente podemos citar a hipótese constante na lei nº 209/48, que dispõe sobre a forma de pagamento dos débitos dos opecuaristas. 
Art.12 O débito ajustado constituir-se-á à base de garantias reais ou fideijussórias existentes e se pagará anualmente pena de vencimento, em prestações iguais aos credores em solidariedade ativa rateadas em proporção ao crédito de cada um.
Parágrafo único - Para os casos de execução judicial é usada a cláusula penal de 10% sobre o principal e acessórios da dívida. 
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
No escólio de Gonçalves : “ a remissão levada a efeito pelo credor só libera o devedor, mas remitente se coloca no lugar deste, no tocante às quotas dos outros credores, que não podem perder o que, por lei ou convenção, lhes pertence, sem ato seu.”
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
No escólio de Gonçalves: “ os herdeiros do credor falecido não podem exigir, por conseguinte, a totalidade do crédito e sim o respectivo quinhão hereditário, isto é, a própria quota no crédito solidário de que o de cujos era titular, juntamente com outros credores.”
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)

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