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APS – Mecanismos De Agressão e Defesa I
 Resposta Inflamatória 
 A resposta inflamatória é um processo integrado nos mecanismos de defesa não específicos do sistema imune. Também direcionada por inflamação, esta ocorre quando os agentes patogênicos conseguem ultrapassar as barreiras de defesa primárias. A resposta inflamatória ocorre com um conjunto de sintomas onde o local afetado apresenta certas características como dores, edemas, rubor, calor e perda da função. Sua função é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função. A resposta inflamatória é dividida portanto em Inflamação Aguda que tem início imediato e dura pouco tempo. Pode ser ocasionada por patógenos orgânicos, radiação ionizante, agentes químicos ou traumas mecânicos. Os principais sinais da resposta inflamatória aguda estão relacionados à resposta vascular com vasodilatação gerando rubor e calor, aumento da permeabilidade vascular gerando edema, aumento da pressão tissular causando dor (tensão e compressão às terminações nervosas), seguindo-se a perda de função. 
E pela Inflamação crônica que dá início caso o agente causador da inflamação aguda persista. Este processo pode durar vários dias, meses ou anos e é caracterizada pela ativação imune persistente com presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo, tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas também para os tecidos da pessoa. Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos estão: artrite, asma e processos alérgicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares síndromes intestinais, doença celíaca e diabetes.
Sendo desencadeada por substâncias químicas. Algumas destas substâncias são libertadas pelos próprios microrganismos, enquanto que outras são libertadas em consequência das lesões celulares devido à invasão dos agressores microbianos. Por exemplos, a histamina é uma dessas substâncias, é produzida por basófilos, presentes em alguns tecidos, designados mastócitos. As substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória provocam em primeira instância a vasodilatação e aumentam a permeabilidade dos capilares. Desta forma, verifica-se um aumento do fluxo sanguíneo para o local afetado, levando à sua ruboridade e a um aumento da temperatura na zona. Devido à maior permeabilidade dos vasos sanguíneos, aumenta a quantidade de fluido intersticial nos tecidos infetados. Este aumento do fluido intersticial é a causa do aparecimento de um edema. A distenção dos tecidos, provocados pelo edema, e a ação de algumas substâncias sobre as terminações nervosas provocam o aparecimento da dor. O aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade dos vasos vai permitir a presença no local infetado de um maior número de fagócitos, sobretudo neutrófilos e macrófagos. O termo fagócitos designa os leucócitos que realizam a fagocitose.
Algumas horas, após a infeção, um elevado número de neutrófilos atravessa a parede dos capilares. Este processo é denominado de diapedese. Os neutrófilos então irão migrar para os locais afetados devido aos sinais químicos libertados pelas células lesionadas, fagocitando os micróbios. Esta atração química é designada por quimiotaxia. A duração de vida dos neutrófilos é bastante curta, assim os monócitos que circulam nos capilares começam a migrar para os tecidos infetados. Os monócitos começam o processo de diferenciação em macrófagos. Estes são extremamente eficazes a realizar a fagocitose tendo uma duração mais longa que os neutrófilos. Os macrófagos, para além de fagocitar os agentes invasores, realiza à limpeza das células danificadas. Removem, também, os neutrófilos destruídos pelo processo de fagocitose. Após este processo, dá-se início à cicatrização, sendo repostas as células perdidas e os tecidos regenerados. 
Perguntas
 1- Qual a característica marcante do Processo Inflamatório? 
Edema local ou generalizado
Palidez no local 
Formação de tecido trombótico 
Formação de abscesso por quimiotaxia de leucócitos
Hipersensibilidade
 2- Quais são as fases características da inflamação:
 Fase Irritativa: ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, que irão desencadear as outras fases inflamatórias.
Fase Vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão.
Fase exsudativas: essa fase é característica do processo inflamatório, e é formada pelo exsudato celular e plasmático (migração de líquidos e células para o foco inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade vascular.
Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não (neste caso, originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases anteriores.
Fase Produtiva reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais - principalmente células, resultado das fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido.
 3- Defina inflamação aguda e crônica:
A inflamação aguda é uma resposta rápida aos agentes agressores mandando mediadores de defesa, como leucócitos e proteínas plasmáticas para o local da injúria. Essa inflamação possui três grandes características: alteração no calibre vascular, que leva ao aumento do fluxo sanguíneo; mudança na estrutura microvascular, que permite que as proteínas do plasma e os leucócitos deixem a circulação; emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da injúria, e sua ativação para eliminar o agente agressor. Já a inflamação crônica acontece dentro de semanas ou meses e é caracterizada por inflamação ativa (infiltrado de células mononucleares), com destruição tecidual e tentativa de reparar os danos (cicatrização).

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