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Ciências Contábeis – Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Professor Mestre Daniel Cézar e-mail: daniel.cezar@anhanguera.com Conteúdo Programático 1. Análise das principais alterações na Lei das S/As – Lei 11.638/2007 e MP 449/08. .............. 02 1.1. Resumo do CFC sobre as principais mudanças na Lei......................................................... 04 2. Elaboração das Demonstrações Contábeis ............................................................................. 04 2.1. Balanço Patrimonial ........................................................................................................... 05 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE ............................................................... 10 2.3. Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL ............................................. 21 2.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC ......................................................................... 29 2.5. Demonstração do Valor Adicionado – DVA ....................................................................... 29 2.6. Outras Demonstrações ........................................................................................................ 29 3. Elaboração da Demonstração de Fluxo de Caixa .................................................................... 31 Modelo do método direto .......................................................................................................... 32 Modelo de Método Indireto ....................................................................................................... 36 4. Elaboração da Demonstração do Valor Adicionado ............................................................... 42 5. Exercícios propostos ............................................................................................................. 47 Professor Mestre Daniel Cézar 2 1. Análise das principais alterações na Lei das S/As – Lei 11.638/2007 e MP 449/08. É importante ressaltar que a Lei nº. 11.638/07 introduz importantes modificações nas regras contábeis brasileiras, sendo o seu principal objetivo a convergência aos pronunciamentos internacionais de contabilidade, em especial os emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board), através dos IFRS (International Financial Reporting Standards) e dos IAS (International Accounting Standards). A Medida Provisória 449/08, em seus artigos 36 e 37, também produziu alterações na Lei 6404/76. Em 05/12/2008 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC ratificou a adoção da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08. Em 12/02/2009 o Conselho Federal de Contabilidade também se manifestou através da Resolução CFC 1.159/09. Originalmente, o Projeto de Lei nº. 3.741/00, mediante proposta de alteração do artigo 289, da Lei nº. 6.404/76, buscava ainda reduzir os custos de publicação dessas demonstrações, tendo em vista, inclusive, o expressivo aumento das informações complementares (notas explicativas e quadros suplementares) que deverá advir em função desse processo de convergência. Muito embora este último objetivo não tenha sido alcançado no final da tramitação do projeto (redução de custos de publicação), a Lei nº. 11.638/07, ao possibilitar essa convergência internacional, irá permitir, no futuro, o benefício do acesso das empresas brasileiras a capitais externos a um custo e a uma taxa de riscos menores. Esta convergência é irreversível, insere-se no contexto das melhores práticas de governança corporativa, contribuindo para a maior transparência das informações das empresas, aumentado sua exposição aos investidores internacionais no mercado de um modo geral. Relativamente às demonstrações financeiras, a Lei nº.11.638/07 introduz a demonstração dos fluxos de caixa, em substituição à demonstração das origens e aplicação de recursos, em função da facilidade de melhor entendimento da posição financeira da empresa. Neste caso, optou-se por seguir a prática internacional (IAS 7 e SFAS 95). Tornou-se também, obrigatória, para as companhias abertas, a elaboração e divulgação da demonstração do valor adicionado, que apresenta os recursos gerados pelas operações e a sua distribuição entre o governo, empregados, financiadores, acionistas etc. A norma internacional (IAS 1, item 8) não inclui a DVA (demonstração do valor adicionado/valor agregado) entre as demonstrações básicas. Entretanto, o IASB encoraja a sua apresentação, particularmente em setores econômicos em que os fatores ambientais são significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo de usuários, ou se a administração considerar que ela auxiliará os usuários a tomarem decisões de caráter econômico (IAS 1, item 10). Por isso, entendemos que esta demonstração deveria ser uma demonstração complementar, juntamente com as notas explicativas, como parte integrante das demonstrações financeiras (§ 4º do art. 176, da Lei nº. 6.404/76). A escrituração contábil foi regulada de forma a preservar a qualidade das informações a serem divulgadas para a utilização dos seus diversos usuários. Assim sendo, métodos e critérios contábeis diferentes dos estabelecidos na Lei nº. 6.404/76 deverão ser observados em livros auxiliares (procedimento que as empresas já vinham adotando, em parte, no livro de apuração do lucro real – LALUR), ou na escrituração mercantil (a novidade), desde que sejam efetuados lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e divulgação de demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura conceitual básica (art. 111, §2º e 7º). No ativo permanente, além de outras modificações, foi incluído um novo subgrupo: o intangível, contemplando elementos incorpóreos (marcas, patentes, fundo de comércio etc.). A CVM deve regulamentar esse sub grupo de contas na forma do IAS 38. A nova redação do inciso IV do art. 179 da Lei nº. 6.404/76 torna obrigatório o registro, no ativo imobilizado, dos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle dos bens. É uma alteração significativa sobre o tratamento contábil das operações de arrendamento mercantil. De uma forma geral, existem dois tipos de arrendamento praticados: o primeiro é conhecido com arrendamento operacional e se caracteriza por ser uma efetiva locação de bem. O segundo normalmente denominado arrendamento financeiro caracteriza-se por ter prazo contratual máximo ao da vida útil econômica do bem, sendo arrendatária responsável pelos riscos e encargos da sua posse e manutenção, e, Professor Mestre Daniel Cézar 3 ainda, pela existência de um valor de opção de compra no final, quase sempre bastante inferior ao valor de mercado do bem. Esse tipo de arrendamento é, na sua essência econômica, uma operação de financiamento. A Lei nº. 11.638/07, em linha com as melhores práticas internacionais, determina que os bens do ativo imobilizado adquiridos através de operações de arrendamento financeiro sejam classificados como tal. Atualmente, esses bens não são reconhecidos no ativo da empresa arrendatária, como também não são reconhecidas as obrigações (passivo) decorrentes do arrendamento. A demonstração do resultado do exercício fica completamente distorcida, por não contemplar as despesas de depreciação do ativo imobilizado arrendado e as despesas financeiras da dívida do arrendamento. Distorções significativas são também produzidas quando atrelamos, em um mesmo bem, uma operação de compra e venda com um arrendamento financeiro (operações de sale and leaseback). A reavaliação espontânea de bens corpóreos do ativo imobilizado foi excluída, dando lugar aos ajustes decorrentes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado, em razão do regime de competência, em função de aumentos ou diminuições de ativos e/ou passivos, avaliados a valor de mercado, principalmente instrumentos financeiros; ativos disponíveis para venda; instrumentos financeiros derivativos de proteção de fluxos de caixa; registro de variação cambial sobre investimentos societários no exterior, avaliados pelo método de equivalência patrimonial (anteriormente essa variação cambial era computada no resultado do exercício); ajustes dos ativos e passivos a valor de mercado, em razão de operação de cisão, fusão e incorporação ocorrida entre partes não relacionadas e com efetiva transferência de controle. Foram introduzidos no art. 183 novos critérios de avaliação de ativos para os instrumentos financeiros, inclusive derivativos; valores negociáveis ou disponíveis para venda; valor provável de realização; intangíveis; ajustes a valor presente de direitos e obrigações (art.184). Define, também, as metodologias aplicáveis às revisões periódicas para avaliação de recuperação de ativo imobilizado, intangível e diferido. A rigor, as modificações introduzidas pela lei nos critérios de avaliação de ativos e passivos conduzem ao conceito do chamado valor justo (ou justo valor largamente discutido ao redor do mundo). A nova redação dada ao art.248 da Lei nº. 6.404/76 eliminou a variável de relevância para ajuste dos investimentos em sociedades coligadas e controladas pelo método de equivalência patrimonial e alterou o comando do percentual de 20% do capital total para 20% do capital volante da sociedade investida, ou seja, a incidência do percentual passou a ser, apenas sobre o montante das ações ordinárias. Outra relação significativa trazida pela Lei nº. 11.638/07 foi à obrigatoriedade da adoção das normas contábeis e de auditoria independente, previstas na Lei nº.6.404/76, pelas sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações. Incluem-se no conceito de sociedade de grande porte as sociedades que, individualmente ou em conjunto com outras sociedades sob o mesmo controle, tiverem, no exercício social anterior, ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta anual superior a R$300 milhões. Professor Mestre Daniel Cézar 4 1.1. Resumo do CFC sobre as principais mudanças na Lei As principais alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08, que trouxeram impacto nos procedimentos e práticas contábeis, podem ser assim resumidas: (a) Classificação do Ativo e do Passivo em "Circulante" e "Não Circulante"; (b) Extinção do grupo Ativo Permanente; (c) Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de 5/12/08, do subgrupo "Ativo Diferido"; (d) Criação do subgrupo "Intangível" no grupo do Ativo Não Circulante; (e) Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos; (f) Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos (teste de impairment); (g) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing); (h) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros; (i) Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de "Ajustes de Avaliação Patrimonial"; (j) Destinação do saldo de Lucros Acumulados; (k) Alteração da sistemática de contabilização das doações e subvenções fiscais, anteriormente contabilizadas em conta de Reserva de Capital; (l) Alteração da sistemática de contabilização dos prêmios nas emissões de debêntures, anteriormente contabilizados em conta de Reserva de Capital; (m) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais; (n) Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) no conjunto das Demonstrações Contábeis obrigatórias; (o) Obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) pelas Companhias Abertas; (p) Criação do Regime Tributário de Transição (RTT); (q) Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo. 2. Elaboração das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis são: o Balanço Patrimonial o Demonstração do Resultado do Exercício – DRE o Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL o Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC o Demonstração do Valor Adicionado – DVA o Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA o Demonstrações Comparativas o Consolidação das Demonstrações Contábeis o Balanço Social Outros Itens da Prestação Anual de Contas o Relatório da Administração o Notas Explicativas o Parecer dos Auditores Independentes o Parecer do Conselho Fiscal Em uma breve explanação, tem-se que: Professor Mestre Daniel Cézar 5 2.1. Balanço Patrimonial É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativo e passivo. A estrutura atual do Balanço Patrimonial segue abaixo: 1. Ativo 2. Passivo 1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante 2.3 Patrimônio Líquido MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL Professor Mestre Daniel Cézar 6 MODELO DE PLANO DE CONTAS 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01 Caixa 1.1.1.02 Banco c/Movimento 1.1.1.03 Aplicação de Liquidez Imediata 1.1.1.04 Cheques em Cobrança 1.1.1.05 Numerários em Trânsito 1.1.2 Realizável a Curto Prazo 1.1.2.01 Duplicatas a Receber 1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas 1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos 1.1.2.04 Impostos a Recuperar 1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar 1.1.2.05 Cheques a Receber 1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores 1.1.2.07 Adiantamento a Empregados 1.1.3 Estoque 1.1.3.01 Matérias - Primas 1.1.3.02 Material Secundário 1.1.3.03 Produtos em Elaboração 1.1.3.04 Produtos Acabados 1.1.3.05 Mercadorias 1.1.3.06 Material de Expediente 1.1.4 Despesas Antecipadas 1.1.4.01 Seguros a Vencer 1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar 1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades 1.2 Ativo Não Circulante 1.2.1 Realizável a Longo Prazo 1.2.1.01 Títulos a Receber 1.2.1.02 Depósitos Judiciais 1.2.1.03 Adiantamentos a Sócios 1.2.1.04 Adiantamentos a Acionistas 1.2.1.05 Empréstimos a Coligadas 1.2.1.06 Empréstimos a Controladas 1.2.2 Investimentos 1.2.2.01 Ações de Controladas 1.2.2.02 Ações de Coligadas 1.2.2.03 Ações de Outras Empresas 1.2.3 Imobilizado 1.2.3.01 Edificações 1.2.3.02 Móveis e Utensílios 1.2.3.03 Veículos 1.2.3.04 Ferramentas 1.2.3.05 Máquinas e Equipamentos 1.2.3.06 Reflorestamentos 1.2.3.51 (-) Depreciação Acumulada Edificações 1.2.3.52 (-) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios 1.2.3.56 (-) Exaustão Acumulada Reflorestamentos 1.2.4.01 Fundo de Comércio Adquirido 1.2.4.02 Bens Incorpóreos 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada 2.1 Passivo Circulante 2.1.1 Fornecedores 2.1.2 Duplicatas a Pagar 2.1.3Salários a Pagar 2.1.4 INSS a Recolher 2.1.5 FGTS a Recolher 2.1.6 Provisão p/ 13º Salário 2.1.7 Dividendos a Pagar 2.1.8 Imposto de Renda a Recolher 2.1.9 Contribuição Social a Recolher 2.1.10 Provisão p /Férias 2.1.11 ICMS a Recolher 2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher 2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher 2.1.14 PIS Importação a Recolher 2.1.15 Cofins Importação a Recolher 2.1.20 Empréstimos Bancários 2.2 Passivo Não Circulante 2.2.1 Adiantamento de Sócios 2.2.2 Adiantamento de Acionistas 2.2.3 Empréstimos de Coligadas 2.2.4 Empréstimos de Controladas 2.3 Patrimônio Líquido 2.3.1 Capital Social Subscrito e Integralizado 2.3.1.01 Capital Subscrito 2.3.1.02 (—) Capital a Integralizar 2.3.2 Reservas de Capital 2.3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.3.4 Reservas de Lucros 2.3.4.01 Reserva Legal 2.3.4.02 Reserva de Incentivos Fiscais 2.3.5 (-) Ações em Tesouraria 2.3.6 (-) Prejuízos Acumulados 2.3.9 Resultado Transitório do Exercício em Curso Professor Mestre Daniel Cézar 7 EXERCÍCIOS – BALANÇO PATRIMONIAL 1. Estruture o Balanço Patrimonial da Cia Simétrica em 31-12-20X1. Dados em R$ 1.000: Caixa: 1.800; Fornecedores: 4.000; Capital Social: 12.000; Máquinas: 3.000; Estoques: 6.500; Financiamentos a pagar de longo prazo: 7.320; Computadores: 200; Veículos: 200; Reservas de Lucros : 3.600; Duplicatas a receber: 3.400; Salários a pagar: 6.500; Participações em outras empresas: 7.320; Contas a pagar: 200; Prédios: 4.000; Impostos a pagar no curto prazo: 1.800; Títulos a pagar no longo prazo: 3.000; Títulos a Receber no longo prazo: 10.000; Marcas e Patentes: 2.000. BALANÇO PATRIMONIAL – CIA SIMÉTRICA ATIVO PASSIVO TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 2. Com relação ao balanço patrimonial apresentado, assinale a alternativa correta. ( ) a) O ativo circulante é totalmente coberto pelo capital de terceiros. ( ) b) O ativo não circulante é maior que o patrimônio líquido. ( ) c) Uma parte do ativo circulante é financiada com capital próprio. ( ) d) A empresa utiliza mais capital de terceiros do que capital próprio. ( ) e) O balanço apresenta passivo a descoberto. 3. Em relação à estrutura do Balanço Patrimonial, assinale a alternativa correta. ( ) a) Reservas de Capital, Reservas de Lucros e Ajustes de Avaliação Patrimonial são divisões do Patrimônio Líquido. ( ) b) A legislação societária brasileira estabelece que o Passivo é dividido em Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido. ( ) c) As Provisões com Créditos de Liquidação Duvidosa devem ser contabilizadas no Passivo Circulante. ( ) d) A legislação societária brasileira estabelece que o Ativo Não Circulante é dividido em Investimentos Permanentes, Imobilizado e Diferido. ( ) e) A legislação societária brasileira determina que devem ser classificados como circulantes os ativos e passivos cuja realização ocorra até o término do exercício social corrente. Professor Mestre Daniel Cézar 8 4. Abaixo você encontra a estrutura incompleta de um Balanço Patrimonial. Complete os elementos faltantes indicados pelos números 1 a 5. Os elementos que preenchem corretamente os espaços numerados são: ( ) a) 1- Contas a Pagar; 2 - Ativo Realizável a Curto Prazo; 3 – Tangível; 4 - Reservas de Ações; 5 - Montante de Lucros. ( ) b) 1- Contas a Receber; 2 - Ativo Realizável a Longo Prazo; 3 – Intangível; 4 - Reservas de Capital; 5 - Reservas de Lucros. ( ) c) 1- Duplicatas a pagar; 2 - Ativo Realizado a Longo Prazo; 3 – Tangível; 4 - Contingências de Capital; 5 - Reservas de Passivos. ( ) d) 1- Duplicatas a Receber; 2 - Ativo Realizável a Curto Prazo; 3 – Intangível; 4 - Passivos de Capital; 5 - Reservas de Lucros. 5. Para responder à questão, considere os seguintes saldos de contas, extraídos do balancete de verificação da Companhia ABC, levantado em 31/12/2017: O balanço patrimonial, encerrado em 31/12/2017, deverá apresentar um patrimônio líquido de: ( ) a) R$ 1.100,00. ( ) b) R$ 1.700,00. ( ) c) R$ 1.300,00. ( ) d) R$ 1.500,00. 6. Para responder à questão, considere os seguintes saldos de contas, extraídos do balancete de verificação da Companhia ABC, levantado em 31/12/2017: No balanço patrimonial, encerrado em 31/12/2017, o capital de terceiros será de: ( ) a) R$ 800,00. ( ) b) R$ 180,00. ( ) c) R$ 500,00. ( ) d) R$ 340,00. Professor Mestre Daniel Cézar 9 7. A firma Comércio Livre Ltda. apurou os seguintes valores, em 31.12.01: Depósito no banco R$ 150,00 Salários do mês R$ 620,00 Comissões Ativas R$ 450,00 Títulos a Receber R$ 900,00 Aluguéis Passivos R$ 600,00 Produtos para Venda R$ 750,00 Equipamentos R$ 1.000,00 Serviços Prestados a Prazo R$ 1.500,00 Capital Inicial R$ 2.650,00 Duplicatas a Pagar R$ 2.200,00 Lucros Anteriores R$ 120,00 Casa e Terrenos R$ 1.350,00 Receitas de Vendas R$ 1.000,00 Impostos Atrasados R$ 450,00 Ao elaborar Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial com fulcro nas contas e saldos acima, a empresa encontrará: a) Saldos devedores no valor de R$ 5.650,00. b) Ativo Circulante no valor de R$ 2.250,00. c) Passivo Circulante no valor de R$ 4.150,00. d) Ativo Permanente no valor de R$ 2.950,00. e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 3.000,00. 8. A Empresa Zinha Ltda. tem em sua carteira de títulos as seguintes contas e respectivos saldos: Aluguéis Pagos R$ 201,00 Alugueis Recebidos R$ 202,00 Clientes R$ 203,00 Descontos Ativos R$ 204,00 Descontos Passivos R$ 205,00 Despesas a Pagar R$ 206,00 Duplicatas a Pagar R$ 207,00 Duplicatas a Receber R$ 208,00 Duplicatas Descontadas R$ 209,00 Duplicatas Protestadas R$ 210,00 Fornecedores R$ 211,00 Juros Recebidos Antecipadamente R$ 212,00 Juros Pagos Antecipadamente R$ 213,00 Receitas a Receber R$ 214,00 A classificação contábil das contas acima evidencia: a) saldos Credores de R$ 1.665,00 b) saldos Devedores de R$ 1.454,00 c) saldos Devedores de R$ 1.245,00 d) saldos Credores de R$ 1.242,00 e) Ativo Circulante de R$ 1.048,00 9. A empresa Livre Comércio Ltda. realizou as seguintes operações ao longo do mês de setembro de 2001: I. venda a vista de mercadorias por R$ 300,00, com lucro de 20% sobre as vendas; II. pagamento de duplicatas de R$ 100,00, com juros de 15%; III. prestação de serviços por R$ 400,00, recebendo, no ato, apenas 40%; e IV. pagamento de títulos vencidos no valor de R$ 200,00, com desconto de 10%. Analisando as operações acima listadas podemos afirmar que, em decorrência delas: a) o ativo recebeu débitos de R$ 460,00. b) o ativo aumentou em R$ 165,00. c) o patrimônio líquido aumentou em R$ 460,00. d) o passivorecebeu créditos de R$ 300,00. e) o passivo diminuiu em R$ 335,00. 10. Classifique abaixo as contas de acordo com a sua natureza, marcando com A para (Ativo),P (Passivo) PL ( Patrimônio Líquido ) C (Custos) , D (Despesas) e R (Receita) ( ) Contas a Receber ( ) Bancos ( ) Empréstimos a Pagar ( ) IPI a Recolher ( ) Estoques ( ) Vendas ( ) Salário da Produção ( ) Capital Social ( ) Juros Ativos ( ) COFINS a Recolher ( ) Depreciação Computadores de Vendas ( ) Reserva de Lucros ( ) Manutenção da maquina de Produção ( ) ISS a Recolher ( ) Caixa ( ) Reservas ( ) Móveis e Utensílios 11. "O pagamento antecipado por um serviço a ser prestado por terceiros, no prazo máximo de um ano, não causa impacto imediato no resultado, devendo ser registrado a débito de uma conta do ativo circulante e a crédito de disponibilidades." A alternativa está: a) Correta b) Incorreta 12. Em 31/12/X7, o patrimônio líquido da empresa ABC apresentava saldo de R$875.000,00. Assinale a opção que corresponde ao aumento do ativo imobilizado dessa empresa. a) Contração de empréstimo. b) Compra de um prédio usado. c) Integralização de capital. d) Pagamento de dívidas em dinheiro. e) Recebimento de duplicatas com juros. Professor Mestre Daniel Cézar 10 2.2. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, a DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. De acordo com a legislação, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Modelo da DRE Receita Operacional Bruta (-) Deduções e Abatimentos (=) Receita Operacional Líquida (-) Custos (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas Operacionais (-) Outras Despesas Operacionais (=) Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro (=) Lucro Líquido Antes das Participações (-) Participações de Administradores, Empregados, Debêntures e Partes Beneficiárias (=) Resultado Líquido do Exercício Professor Mestre Daniel Cézar 11 MODELO DE DRE COM DETALHAMENTO DOS GRUPOS Receita Operacional Bruta Produto da venda de mercadorias, produtos e serviços. Valor total cobrado dos clientes, inclusive impostos. Deduções e Abatimentos Imposto sobre vendas (IPI, ICMS e ISS), contribuições (PIS e COFINS), devoluções, abatimentos e descontos comerciais. Receita Operacional Líquida Receita Operacional Bruta – Deduções e Abatimentos Custos das Vendas e Serviços Prestados Materiais, mão-de-obra e custos gerais de fabricação gastos no processo de aquisição ou produtos dos bens e serviços vendidos. Resultado Bruto Receita Operacional Bruta – Custos Despesas Operacionais Gastos incorridos no processo de geração de receitas. Despesas com Vendas Comissões, fretes, propaganda, material de embalagem, pessoal e despesas gerais do departamento de vendas, devedores incobráveis (PDD), garantias etc. Despesas Administrativas Pessoal administrativo, comunicações, processamento de dados, despesas gerais da administração, depreciação etc. Despesas Financeiras – Receitas Financeiras Juros, variações monetárias e cambiais sobre empréstimos e financiamentos, líquidos de receitas financeiras. Outras Receitas e Despesas Operacionais Resultado na venda de bens patrimoniais, indenização de seguros, resultados eventuais etc. Lucro Antes do Imposto de Renda Resultado Bruto – Despesas Operacionais Provisão para Imposto de Renda Imposto de renda que será pago no exercício. Provisão para Contribuição Social sobre Lucro Líquido É um tributo federal que incide sobre o lucro líquido do período-base. Lucro Antes das Participações LAIR – (IR+CSLL) Participações Participações de Administradores, Empregados (PLR), Debêntures e Partes Beneficiárias, que não se caracterize como despesa. Lucro Líquido do Exercício LAP – Participações. GRUPOS E SUBGRUPOS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONA BRUTA: é formada pela receita principal da empresa, ou seja das atividades fins da entidade. Podemos citar: as vendas de produtos (na indústria), de mercadorias (no comércio) e serviços (empresa prestadora de serviço), incluindo todos os impostos e contribuições incidentes. DEDUÇÕES E ABATIMENTOS: neste item serão deduzidas as devoluções de vendas, os abatimentos sobre vendas e os impostos incidentes (ICMS, PIS, COFINS e ISS), que estarão incluídos na receita bruta correspondente. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA: é a diferença entre a Receita Operacional Bruta e as Deduções e Abatimentos, sendo considerada como a receita real da empresa, pois os impostos e contribuições incidentes serão repassados aos órgãos públicos, e as devoluções de vendas, por ventura ocorridas, deverão ser abatidas da receita bruta. Na realidade, pelo fato dos produtos (indústria) ou mercadorias (comércio) terem sido devolvidos, deixaram de ser verdadeiras receitas. Professor Mestre Daniel Cézar 12 CUSTO DAS VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS: representa o quanto a empresa gastou para produzir um produto (na indústria), adquirir uma mercadoria (no comércio) ou prestar um serviço (empresa prestadora de serviço). Dessa forma, existe o confronto entre o valor da venda e o quanto custou” ( qual foi o sacrifício) para obter essa venda. Quando tratar-se de uma indústria teremos o “Custo dos Produtos Vendidos”. RESULTADO BRUTO: representa a diferença entre a Receita Operacional Líquida e o Custo das Vendas e Serviços Prestados. DESPESAS OPERACIONAIS: as despesas (e receitas) operacionais ocorrem no desenvolvimento da atividade operacional da empresa e são agrupadas, para fins de análise em: a) Vendas: são despesas inerentes a atividade de venda de mercadorias, produtos ou serviços. Mais especificamente, essas despesas referem-se aos gastos com promoção, comercializaçãoe distribuição dos produtos da empresa. Ex.: comissões sobre vendas, despesas com viagens de vendedores, propaganda e publicidade, fretes, carretos, despesas com entrega de mercadorias ou produtos vendidos, salário do pessoal de vendas, perdas estimadas com devedores duvidosos (PDD) etc; b) Administrativas: as despesas administrativas estão atreladas a atividade da área administrativa da empresa, ou seja, em sua gestão. Ex: aluguel do escritório da administração, consumo de energia elétrica da administração, honorários da diretoria, despesas judiciais, salário do pessoal administrativo, entre outros; c) Financeiras: representa a diferença entre as despesas financeiras e as receitas financeiras. As Despesas Financeiras são oriundas, principalmente, da utilização de capitais de terceiros. Como exemplos de despesas financeiras temos: juros de empréstimos e financiamentos, variação cambial de obrigações, correção monetária de obrigações, despesas com desconto de títulos, comissões e despesas bancárias, descontos concedidos a terceiros pelo pagamento antecipado de títulos e outros. Por outro lado, as receitas financeiras são provenientes, em quase sua totalidade, no caso de empresas comerciais e industriais, de investimentos em aplicações financeiras nas instituições bancárias ou correção monetária e juros cobrados pela empresa de seus clientes pelo atraso no pagamento de títulos. Outras Receitas e Despesas Operacionais: devem ser classificadas neste grupo todas as receitas e despesas não classificadas em Administrativas, Vendas e Financeiras. Este grupo é entendido como sendo formado por operações acessórias ao objeto social da empresa e, são exemplos: lucros ou prejuízos de participações em outras empresas quando esses investimentos estão sendo avaliados pelo método da equivalência patrimonial; e receita de dividendos provenientes de investimentos em outras empresas que estão sendo avaliadas pelo custo, além de, o resultado na venda de bens do Ativo Permanente ou o recebimento de doações por parte da empresa. LUCRO (OU PREJUÍZO) ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: é a diferença entre o Lucro Bruto e as Despesas Operacionais , portanto, representa o resultado da atividade operacional da empresa. Assim, podemos entender o lucro (ou prejuízo) operacional como o resultado das atividades principais ou acessórias que constituam o objeto social da entidade. Esse lucro ou prejuízo, considerado como contábil, para o caso do cálculo do Imposto de Renda, será transferido para o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), para apuração do valor do Imposto de Renda Pessoa Jurídica pelas empresas tributadas com base no lucro real (lucro tributável). Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social: este valor será recolhido aos cofres públicos, de acordo com o prazo estipulado pelo governo federal e sempre respeitando a legislação do período. Atualmente as alíquotas do Imposto de Renda e da Contribuição Social são, respectivamente, de 15% e 9%, para as empresas tributadas com base na escrituração contábil. Para o caso do Imposto de Renda, de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), o lucro real é o lucro contábil do período-base ajustado pelas inclusões, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal, sendo: a) Inclusões ao lucro – inclusões de despesas consideradas não dedutíveis, ou seja, despesas contábeis não aceitas pela legislação tributária; além de acréscimos de resultados, rendimentos, receitas e outros valores não computados no lucro contábil e devam integrar o lucro tributável do período-base; Professor Mestre Daniel Cézar 13 b) Exclusões do lucro – exclusões de receitas consideradas não tributáveis pela lei fiscal ou exclusão de resultados tributados em separado ou exclusivamente na fonte; c) Compensação de prejuízos fiscais – compensação de prejuízos fiscais auferidos em períodos anteriores. LUCRO (OU PREJUÍZO) ANTES DAS PARTICIPAÇÕES: se lucro, será a base de cálculo para distribuições à título de Participações, normalmente previstas no contrato ou estatuto social da empresa. Participações: a) Debêntures: as debêntures são títulos de longo prazo, emitidos pelas Sociedades por Ações, que podem dar direito, aos seus detentores, a juros, correção monetária, participação nos lucros e, evidentemente, a devolução do principal da dívida. b) Empregados: parte dos lucros da empresa poderão ser distribuídos aos empregados de acordo com as decisões tomadas pela administração e ou estabelecido em convenção coletiva de acordo com a categoria profissional da entidade (Sindicato dos Empregados), ou de acordo com a legislação vigente. c) Administradores: geralmente é definido no estatuto ou no contrato social, da empresa, um determinado percentual a ser distribuído aos administradores da empresa. d) Partes beneficiárias: partes beneficiárias são títulos mobiliários, avessos ao capital da empresa, que podem dar direito aos seus possuidores de uma participação nos lucros, por um determinado período. e) Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de empregados: são contribuições apuradas por um percentual do lucro que será revertido à entidades preestabelecidas, normalmente à Fundações, que tratam da complementação de aposentadoria dos empregados da empresa. LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO): é a última linha da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), portanto, representa a confrontação entre todas as receitas realizadas pela empresa e todas as despesas incorridas em um determinado período. Este resultado será transferido para o Balanço Patrimonial, no grupo do Passivo, subgrupo do Patrimônio Líquido, em conta intitulada de “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Como sugestão de contas, oferece-se: 9.1.01 Receita Operacional Bruta 9.1.01.001 Receita com Vendas de Mercadorias 9.1.01.001 Receita com Prestação de Serviços 9.1.02 ( - ) Deduções e Abatimentos 9.1.02.001 ( - ) ICMS sobre Vendas 9.1.02.002 ( - ) COFINS 9.1.02.003 ( - ) PIS sobre Faturamento 9.1.02.004 ( - ) ISS 9.1.02.005 ( - ) IPI 9.1.02.006 ( - ) Devoluções de Vendas 9.1.03 ( = ) Receita Operacional Líquida 9.2.01 ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 9.2.01.001 ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 9.2.01.002 ( - ) Custo dos Serviços Prestados 9.2.02 ( = ) Lucro Operacional Bruto 9.3 ( - ) Despesas Operacionais 9.3.01 ( - ) Despesas de vendas 9.3.01.001 ( - ) Comissões sobre venda 9.3.01.002 ( - ) Fretes e Carretos 9.3.01.003 ( - ) Salários dos Vendedores 9.3.01.004 ( - ) INSS sobre salários dos Vendedores Professor Mestre Daniel Cézar 14 9.3.01.005 ( - ) FGTS sobre salários dos Vendedores 9.3.01.006 ( - ) Provisão para 13º salários e encargos dos Vendedores 9.3.01.007 ( - ) Provisão para Férias e encargos dos Vendedores 9.3.01.008 ( - ) Outras Despesas com Pessoal de Vendas 9.3.01.009 ( - ) Propaganda e publicidade 9.3.01.010 ( - ) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 9.3.01.011 ( - ) Despesas Eventuais 9.3.02 ( - ) Despesas administrativas 9.3.02.001 ( - ) Salários 9.3.02.002 ( - ) INSS sobre salários 9.3.02.003 ( - ) FGTS sobre salários 9.3.02.004 ( - ) Provisão para 13º salários e encargos 9.3.02.005 ( - ) Provisão para Férias e encargos 9.3.02.006 ( - ) Aluguéis 9.3.02.007 ( - ) Vale transporte 9.3.02.008 ( - ) Vale refeição 9.3.02.009 ( - ) Café e Lanche 9.3.02.010 ( - ) Seguros 9.3.02.011 ( - ) Veículos – Combustíveis 9.3.02.012 ( - ) Veículos – Manutenção 9.3.02.013 ( - ) Veículos – Peças 9.3.02.014 ( - ) Pró-Labore 9.3.02.015 ( - ) Depreciação 9.3.02.016 ( - ) Material de Limpeza 9.3.02.017( - ) Material de expediente 9.3.02.018 ( - ) IPTU 9.3.02.019 ( - ) IPVA 9.3.02.020 ( - ) Impostos e Taxas diversas 9.3.03 ( - ) Despesas financeiras Líquidas 9.3.03.001 ( - ) Bancária 9.3.03.002 ( - ) Juros passivos 9.3.03.003 ( - ) Descontos Concedidos 9.3.03.004 ( + ) Juros Ativos 9.3.03.005 ( + ) Descontos Obtidos 9.4 ( +/- ) Outras Receitas ou Despesas Operacionais 9.4.01.001 Receitas com aluguel 9.4.01.002 Outras Receitas 9.4.01.001 Ganho com equivalência Patrimonial 9.4.01.002 ( - ) Perda com equivalência Patrimonial 9.4.01.003 Ganho com baixa do ativo imobilizado 9.4.01.004 ( - ) Perda com baixa do ativo imobilizado 9.5 ( = ) Lucro ou Prejuízo Antes do Imposto de Renda 9.5.01.001 ( - ) Provisão para o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica 9.5.01.002 ( - ) Provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro 9.6 ( = ) Lucro ou Prejuízo Antes das Participações 9.6.01.001 ( - ) Participações de Empregados 9.6.01.002 ( - ) Participações de Administradores 9.7 ( = ) Lucro ou Prejuízo de Líquido do Exercício Professor Mestre Daniel Cézar 15 EXERCÍCIOS – DRE: 1) CLASSIFIQUE CORRETAMENTE O GRUPO DE RECEITAS E SUA RESPECTIVA CONTA. Exemplo: total bruto vendido no período: receita bruta a. juros recebidos dos clientes: ____________________________________________ b. total geral das vendas: _________________________________________________ c. lucros de participações em outras sociedades:_______________________________ d. descontos recebidos dos fornecedores: _____________________________________ 2) CLASSIFIQUE CORRETAMENTE O GRUPO DE DESPESAS E SUA RESPECTIVA CONTA. Exemplo: depreciação de moveis e utensílios: despesa administrativa a. juros pagos aos fornecedores: _____________________________________________ b. propaganda e publicidade: ________________________________________________ c. salários e encargos do pessoal de vendas:____________________________________ d. assinaturas de revistas:___________________________________________________ 3) ASSOCIE OS NUMEROS 1. CMV 2. Lucro bruto 3. Deduções 4. CSP 5. Despesa administrativa 6. Receita financeira 7. Variação monetária passiva 8. Receita Líquida 9. Lucro Líquido 10. Despesas de vendas 11. Receita não operacional 12. Variação monetária ativa 13. Lucro operacional 14. Dividendos 15. Despesas operacionais ( ) lucro bruto menos despesas operacionais ( ) custos de vendas para empresas prestadoras de serviço ( ) materiais de escritório ( ) distribuição do lucro – sócios/acionistas ( ) receita líquida menos custos do período ( ) custo das vendas para empresas comerciais ( ) impostos sl vendas ( ) marketing ( ) contribuem para manutenção da atividade operacional da empresa ( ) receita bruta menos deduções ( ) decorre de uma dívida ( ) juros de mora recebidos ( ) venda de imobilizado com lucro ( ) lucro antes da distribuição menos participações de terceiros ( ) decorre de um valor a receber TESTES DE MULTIPLA ESCOLHA 4) A Demonstração de Resultado do Exercício é um tipo de relatório contábil que fornece: (a) as receitas menos os recebimentos em determinado período. (b) as despesas mais as receitas ocorridas no período. (c) apenas as despesas ocorridas no período. (d) somente as receitas ocorridas no período. (e) N.D.A. 5) O objetivo quanto à elaboração da DRE (simples) é: (a) fornecer todos os principais grupos de despesas. (b) obter dados completos para a tomada de decisão. (c) fornecer dados simples e que facilitem a tomada de decisão. (d) apresenta - lá de forma horizontal. (e) N.DA 6) A Receita Bruta corresponde: (a) ao total das receitas excluídos os impostos s/ vendas e as devoluções. (b) ao total líquido vendido no período. (c) ao total vendido e recebido no período. (d) ao total bruto vendido no período. (e) N.DA Professor Mestre Daniel Cézar 16 7) As deduções correspondem: (a) a despesas realizadas na obtenção das receitas. (b) apenas as vendas canceladas no período. (c) aos ajustes, tais como: impostos s/ vendas, devoluções e abatimentos ocorridos no período. (d) aos ajustes realizados sobre a Receita a fim de se apurar a Receita Bruta. (e) N.DA 8) O Custo das Vendas é: (a) o valor de venda do produto, mercadoria ou serviço. (b) confrontado com o lucro bruto para a obtenção do lucro operacional. (c) o valor de custo do produto, mercadoria ou serviço. (d) quando da compra da mercadoria, baixa-se do estoque como custo. (e) N.DA 9) Exercício Financeiro é: (a) ano-base. (b) ano do pagamento do Imposto. (c) ano sobre o qual incide o Imposto de Renda. (d) ano de boas finanças. (e) N.DA 10) Lucro real é: (a) lucro líquido. (b) lucro tributável. (c) lucro verdadeiro. (d) lucro econômico. (e) N.DA 11) Com relação as despesas operacionais: (a) são necessárias apenas para vender os produtos e seus principais grupos são: despesas de vendas, administrativas e financeiras. (b) são ajustes para obter receita. (c) os principais grupos são: custo do produto vendido e despesas administrativas. (d) estão relacionadas indiretamente com o objetivo do negócio. (e) NDA 12) Montar a Demonstração de Resultado do Exercício da Cia. Real. Provisão para Imposto de Renda 1.500 Despesas Financeiras 2.500 Custo do Produto Vendido 3.000 Despesas Não- Operacionais 500 Receita Bruta 28.000 Participações 3.000 Despesas de Vendas 2.000 Receitas Financeiras 1.500 Deduções 1.000 Despesas Administrativas 3.000 Receitas Não- Operacionais 2.000 13) Estruture a DRE da Empresa Renato Silva a. Operações de vendas: Receita bruta com mercadorias............R$ 10.000,00 (+) IPI..................................................R$ 2.000,00 Total da Nota Fiscal R$ 12.000,00 Base de cálculo do ICMS/PIS/COFINS = 10.000 ICMS/PIS/COFINS (18%) = R$ 1.800,00 Professor Mestre Daniel Cézar 17 b. Custos dos Produtos Vendidos: - Matéria-prima...........................R$ 1.450,00 - Mão-de-obra............................R$ 1.950,00 - Outros custos...........................R$ 600,00 R$ 4.000,00 c. Gastos de escritórios, referentes a Administração da empresa: - Propaganda, comissão de vendedores...................R$ 1.000,00 - Honorários dos diretores, aluguel de escritório.....R$ 400,00 - Juros incorridos e outras despesas financeiras.......R$ 600,00 - Rendimentos de aplicação financeiras...................R$ 300,00 - Despesa c/ PCLD...................................................R$ 20,00 d. A empresa teve receita operacional de R$ 100,00 com empresas coligadas e. Como receita não operacional, a empresa vendeu imobilizado, tendo um lucro na transação de R$ 500,00. f. Com base no lucro apurado até o momento, a empresa calculou CSLL a 9% e o IR a 15%. Considerar adições de R$ 20,00 (Despesa c/ PCLD) e Exclusões de R$ 100,00 (Receita com coligadas). g. Somente os administradores tiveram participações do lucro depois do IR à base de 10% DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – RENATO SILVA RECEITA OPERACIONA BRUTA (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) Custo de Produtos Vendidos = RESULTADO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas Operacionais= LUCRO ANTES DO IR/CSLL (LAIR) (-) CSLL (-) IR = LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Participações dos Administradores = LUCRO LÍQUIDO Professor Mestre Daniel Cézar 18 14) ORDENE A DRE NA FORMA DEDUTIVA (VERTICAL) “ EMPRESA REALEZA” LUCRO ANTES DO IR 5.590,00 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 9.120,00 CUSTOS DAS VENDAS 22.800,00 LUCRO BRUTO 27.770,00 LUCRO OPERACIONAL 5.990,00 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 1.360,00 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 1.050,00 DESPESAS DE VENDAS 12.750,00 LUCRO LIQUIDO 2.840,00 VENDAS LIQUIDAS 50.570,00 PARTICIPAÇOES DIVERSAS 1.000,00 IMPOSTO DE RENDA 1.750,00 LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA 3.840,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – EMPRESA REALEZA RECEITA OPERACIONA BRUTA (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) Custo de Produtos Vendidos = RESULTADO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas Operacionais = LUCRO ANTES DO IR/CSLL (LAIR) (-) CSLL (-) IR = LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Participações dos Administradores = LUCRO LÍQUIDO Professor Mestre Daniel Cézar 19 15) ESTRUTURE A DRE DA CIA. REALEZA, NO PERIODO DOS DADOS OPERAÇOES DE VENDA ( RECEITA BRUTA) NOTA FISCAL - CIA REALEZA PREÇO DA MERCADORIA R$ 10.000,00 + IPI R$ 2.000,00 PREÇO TOTAL R$ 12.000,00 OBS: ICMS INCLUSO NO PREÇO DA MERCADORIA 18% X 10.000,00= 1.800,00 NOTA FISCAL - CIA REALEZA PREÇO DA MERCADORIA R$ 10.000,00 + IPI R$ 2.000,00 PREÇO TOTAL R$ 12.000,00 OBS: ICMS INCLUSO NO PREÇO DA MERCADORIA 18% X 10.000,00= 1.800,00 CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS MATERIA PRIMA R$ 1.450,00 MAO-DE-OBRA R$ 1.950,00 OUTROS CUSTOS DE FABRICAÇAO R$ 600,00 OS GASTOS DO ESCRITORIO, REFERENTES A ADMNISTRAÇÃO DA EMPRESA, FORAM: PROPAGANDA, COMISSAO DE VENDEDORES E FRETE R$ 1.000,00 HONORARIOS DOS DIRETORESS, ALUGUEL DO ESCRITORIO R$ 400,00 OS JUROS INCORRIDOS E OUTRAS DESPESAS FINANCEIRASR$ 600,00 AS APLICAÇOES FINANCEIRAS RENDERAM JUROS DE R$ 300,00 COMO OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS A EMPRESA VENDEU IMOBILIZADO, TENDO UM LUCRO DE R$ 500,00. COM BASE NO LUCRO APURADO ATE O MOMENTO, A EMPRESA CALCULOU A CONTRIBUIÇAO SOCIAL. ADMITA UMA TAXA DE 9%. NO CALCULO DO IMPOSTO DE RENDA, À BASE DE 15% . APENAS OS ADMINISTRADORES TIVERAM PARTICIPAÇAO NO LUCRO A BASE DE 10% SOBRE O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA. A PARTICIPAÇAO DOS ADMINISTRADORES NÃO É DEDUTIVEL PARA FINS DE IMPOSTO DE RENDA. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – EMPRESA REALEZA RECEITA OPERACIONA BRUTA (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) Custo de Produtos Vendidos = RESULTADO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas Operacionais = LUCRO ANTES DO IR/CSLL (LAIR) (-) CSLL (-) IR = LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Participações dos Administradores = LUCRO LÍQUIDO Professor Mestre Daniel Cézar 20 16) Faça o DRE e o BP da empresa X que apresentou os seguintes valores em 30/11. CAIXA---------------------------------------------------------------------------------29.000 ESTOQUE DE MERCADORIAS-------------------------------------------------81.900 DUPLICATAS A PAGAR----------------------------------------------------------51.600 VENDAS BRUTAS----------------------------------------------------------------165.000 SEGUROS A VENCER-------------------------------------------------------------12.600 CAPITAL SOCIAL-----------------------------------------------------------------270.000 CMV------------------------------------------------------------------------------------70.500 AÇÕES DE COLIGADAS----------------------------------------------------------51.000 DESPESA DE COMBUSTÍVEL----------------------------------------------------3.450 SALÁRIOS-----------------------------------------------------------------------------4.650 VEÍCULOS----------------------------------------------------------------------------79.500 SALÁRIOS A PAGAR--------------------------------------------------------------16.000 CONTAS A RECEBER (LP)-------------------------------------------------------67.500 RECEITA DE JUROS-----------------------------------------------------------------5.700 DESPESA MATERIAL DE ESCRITÓRIO---------------------------------------9.300 MÓVEIS E UTENSILIOS----------------------------------------------------------34.500 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (LP)---------------------------------------------54.000 ICMS SOBRE VENDAS-------------------------------------------------------------5.100 CLIENTES----------------------------------------------------------------------------34.300 PONTO COMERCIAL--------------------------------------------------------------41.800 TÍTULOS A PAGAR----------------------------------------------------------------78.000 RESERVA LEGAL------------------------------------------------------------------15.500 LUCRO NA VENDA DE UMA MÁQUINA------------------------------------12.900 BANCO CONTA MOVIMENTO--------------------------------------------------81.100 PREJUIZO NA VENDA DE VEÍCULOS------------------------------------------6.400 DUPLICATAS A RECEBER-------------------------------------------------------25.800 LUCROS ACUMULADOS---------------------------------------------------------27.600 TERRENOS---------------------------------------------------------------------------57.900 PROVISÃO PARA A CSL------------------------------------------------------------10% PROVISÃO PARA O IR---------------------------------------------------------------15% RECEITA OPERACIONA BRUTA (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) Custo de Produtos Vendidos = RESULTADO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Outras Receitas Operacionais = LUCRO ANTES DO IR/CSLL (LAIR) (-) CSLL (-) IR = LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (-) Participações dos Administradores = LUCRO LÍQUIDO Professor Mestre Daniel Cézar 21 2.3. Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL Para elaborar a Demonstração das mutações do patrimônio liquido (DMPL) essencial é o conhecimento da estrutura do balanço patrimônio, bem como a análise que interfere nas contas que integram as demonstrações citadas. Uma das principais observações é em relação à divulgação das demonstrações nos dois últimos exercícios. A apresentação dos relatórios contábeis em dois anos é importante para o acompanhamento das variações que ocorrem na riqueza da célula social e dos acionistas. Você deve observar os comentários da Lei 11.638 de 2007 no item referente à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Técnica de Elaboração: Parte do resultado do exercício anterior, mostrando a destinação do mesmo, bem como o resultado do presente exercício adicionado ao saldo anterior. Em seguida evidenciará a destinação para reservas e dividendos, e, finalmente, o saldo que passa para o próximo exercício. Para elaborar a DMPL é preciso conhecer a estrutura do Balanço Patrimoniale a Demonstração do Resultado do exercício. Para uma melhor análise é necessário que observe, também, as notas explicativas. A estrutura e elaboração da DMPL devem atender ao ART. 186 – Lei 6.404/ 76 e modificações da 11.638/2007. Evidencia a movimentação de todas as contas do Patrimônio Liquido, ocorrida durante o exercício (início e fim); isto é, todo acréscimo e diminuição do PL, bem como a formação e utilização das reservas (inclusive aquelas não originadas do lucro). Ë abreviada por DMPL. Técnica de elaboração: é elaborada evidenciando-se todas as contas que formam o PL, bem como as variações aumentativas e diminutivas, por elas sofridas durante o exercício. A demonstração é montada, separando todas as contas por colunas e evidenciando as movimentações em linhas horizontais. As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como: 1 - Itens que afetam o patrimônio total: a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício; b) redução por dividendos; c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor); d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos; e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda; j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. 2 - Itens que não afetam o total do patrimônio: a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas; b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas; c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados; d) compensação de Prejuízos com Reservas. Professor Mestre Daniel Cézar 22 Deve-se observar a lei 11.638 de 2007, no que se refere as reservas: de capital, de reavaliação e de lucros, assim, veja: Patrimônio Líquido (revoga o art.181 da lei 6.404/76) § 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5 o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3 o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. Reserva de Lucros a Realizar Art. 197............................................................ § 1 o ................................................................ ....................................................................... II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Limite do Saldo das Reservas de Lucro Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Reserva de Incentivos Fiscais Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). Lucros retidos Os lucros que ficarem na empresa para reinvestimento devem ser mantidas em conta de Reserva de Retenção de Lucros, e é obrigatório que seja formalmente efetuado orçamento e justificativa de tal investimento, devidamente aprovados pela Assembleia Geral. Nome da empresa Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido - Findos em 31 de dezembro de 20X1 MUTAÇÕES CAPITAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA DE LUCROS LUCRO DO EXERCÍCIO TOTAL Contin gência Contratual Saldo inicial 300 120 15 480 Ajuste do exercício anterior CM dos saldos Iniciais 60 8 125 Aumento de Capital Subscrição 200 200 Com lucros 10 (10) - Lucro do exercício 100 100 Apropriações Reserva Contratual 30 (30) - Dividendos (50) (50) Saldo final 510 210 33 855 Professor Mestre Daniel Cézar 23 O objetivo da DMPL é evidenciar a mutação do patrimônio liquido a nível global. Exemplos: novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajustes de exercícios anteriores, dividendos por ações, reavaliações etc. Na coluna da DLPA é feita toda a destinação do resultado do exercício, ou seja, lucros retidos remanescentes e não distribuídos entre os proprietários ou sem destino certo. A DLPA também aparece inserida dentro da DMPL. Ao contrario da DLPA que fornece a movimentação de uma única conta do patrimônio liquido (lucros acumulados ou retidos), a demonstração das mutações do patrimônio líquido evidencia a movimentação de todas as contas do PL ocorrida durante o exercício. Todo acréscimo e diminuição do patrimônio líquido são evidenciados através desta demonstração, bem como a formação e utilização das reservas e outras não originadas por lucros. Aos administradores é importante e essencial o conhecimento das demonstrações financeiras para a eficácia na tomada de decisões na organização. TERMINOLOGIAS: Ajustes de Exercícios Anteriores: a legislação estabelece certos débitos e créditos, relacionado com o resultado do exercício anterior e não são computados naquele exercício e não podem afetar o resultado do exercício em que eles foram observados. O que temos que fazer é ajustar o saldo inicial da conta de resultados acumulados. Existem condições para um credito ou debito ser contabilizado como ajuste do exercício anterior: Os ajustes decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil e os ajustes resultantes de efeitos da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. Lucros acumulados: lucros Acumulados significam lucros retidos remanescentes; não distribuídos para os proprietários e sem destino certo (em suspenso). Assim, a Demonstração de Lucros ou prejuízos acumulados vai explicar as variações ocorridas nesta conta, e é abreviada por DLPA. Correção Monetária : pratica extinta em 1996, pois a correção afetava o lucro do período, através da lei 9.249/95. Lucro líquido do exercício (ou prejuízo): na DRE apura-se o lucro ou prejuízo liquido do ano que é transferido para a conta lucros acumulados. Transferências para reservas: são apropriações do lucro feitas para formação de reservas, lembramos que se trata somente de reservas patrimoniais. Tais reservas são constituídas na forma de estatuto e também conforme a administração, após decisão em assembléia, às apropriações devem ser mostradas em individual, e destacada na demonstração. Dividendo e dividendo por ação: são contabilizados no próprio balanço, a debito de lucros acumulados e a crédito de provisão para dividendos do passivo circulante. Dividendo por ação na lei: São demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados que deverá indicar omontante do dividendo por ação do capital social. Divulga-Se o dividendo por ação em nota explicativa quando forem muitas às classes de ações com valores diferentes de dividendos. Objetivo de divulgar o dividendo por ações: é importante para as empresas de capital aberto, pois se torna conhecido o valor do mesmo por ação e o investidor saberá qual o valor receberá, também é um dos fatores que mais influenciam nos valores da ação para o mercado. O cálculo: divide-se o valor total dos dividendos contabilizados no ano, pelo número de ações em circulação que é formado o capital social. ATENÇÃO: Na elaboração da DMPL devemos lembrar que é necessário “uma coluna” para cada conta do PL e “uma linha” para cada movimentação destas contas. Professor Mestre Daniel Cézar 24 MODELO DA DMPL DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Histórico Capital Social Reserva de capital Reserva de lucros Lucros Período Total Saldos iniciais em 31/12/X1 Ajustes de Exercícios Anteriores: - efeitos de mudança de critérios contábeis - retificação de erros de exercícios anteriores Aumento de Capital: - com lucros e reservas - por subscrição realizada Reversões de Reservas: - de contingências - de lucros a realizar Lucro Líquido do Exercício: Proposta da Administração de Destinação do Lucro: - Reserva legal - Reserva estatutária - Reserva de lucros para expansão - Reserva de lucros a realizar - Dividendos a distribuir (R$ … por ação) Saldo em 31.12.X2 Professor Mestre Daniel Cézar 25 EXERCÍCIOS – DMPL: 1. Abaixo são apresentadas cinco assertivas. Quatro delas são verdadeiras. Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta: a) Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto de renda. b) O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucro e pelas reservas de capital, nessa ordem. c) Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer, depois de deduzidas as participações estatutárias. d) A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. e) A proposta para a formação da reserva de contingências deverá indicar a causa da perda prevista e justificar a constituição da reserva. 2. Com relação à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) pode-se afirmar que a) esta demonstração é de apresentação obrigatória de acordo com as normas emanadas pela Lei das Sociedades por Ações. b) nela são evidenciadas todas as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido da entidade e o Resultado Abrangente total do período, segregando- se o montante total atribuível aos controladores e o montante correspondente à participação de não controladores. c) a DMPL deve evidenciar somente as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido relativas à parte do acionista controlador. d) as empresas de capital aberto estão desobrigadas de apresentar a DMPL se divulgarem em notas explicativas a apuração do Resultado Abrangente. e) as pequenas e médias empresas estão totalmente desobrigadas da apresentação desta demonstração, sendo a mesma, substituída integralmente pela Demonstração de Lucros/Prejuízos Acumulados. 3. O Estatuto da Companhia ABC é omisso no que tange à distribuição de dividendos. A Lei Federal nº 6.404/76 regula a forma de distribuição do dividendo mínimo obrigatório, visando à proteção dos acionistas. A Companhia decide, então, introduzir em seu Estatuto, por meio de Assembleia Geral, a figura dos dividendos, que não poderá ser inferior a: a) 50% do lucro antes do imposto de renda; b) 10% da receita bruta do exercício; c) 5% do patrimônio líquido; d) 25% do lucro líquido ajustado do exercício; e) 5% dos lucros acumulados. 4. A destinação que tem por objetivo compensar, em ano futuro, a diminuição do lucro em função de perda julgada provável e cujo valor pode ser estimado é a reserva: a) de alienação de partes beneficiárias; b) de lucros a realizar; c) estatutária; d) legal; e) para contingências. 5. Se uma empresa elaborar e publicar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, pode incluir nesse documento a demonstração de lucros e prejuízos acumulados. a) Certo b) Errado 6. Qual opção indica a única reserva de lucro obrigatória às sociedades anônimas? a) Reserva orçamentária. b) Reserva estatutária. c) Reserva para contingências. d) Reserva legal. e) Reserva de lucros a realizar. Professor Mestre Daniel Cézar 26 7. Através dos dados abaixo, elabore a DMPL da empresa Maravilha S/A( valores em Reais): a - Saldos Iniciais: Capital Inicial 1.700.000 Reserva de Lucros 100.596 b - Ajuste de Exercícios Anteriores foi de $60.358 (a maior) c - Lucro Líquido do Exercício foi de $480.000, distribuído: Reserva Especial 286.000 Reserva Legal 24.000 Dividendos 170.000 d - Os seguintes fatos contribuíram para o aumento de Capital Subscrição do capital 500.000 Ágio na colocação das ações 130.000 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Maravilha S/A Histórico Capital Social Reserva de Lucros Reserva Especial Reserva Legal Lucros Período Total Saldos iniciais em 31/12/X1 Ajustes de Exercícios Anteriores: Saldo em 31.12.X2 Professor Mestre Daniel Cézar 27 8. Estruturar a DMPL da Cia PS S/A em 31.12.x7. Depois complete o balanço com os respectivos valores. PASSIVO 31.12.06 31.12.07 Patrimônio Líquido Capital Social Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva Contingência Reserva de Lucros TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.700 280 500 305 950 DADOS: a- Ajuste do Exercício Anterior foi de 85,00, calculado a menor. b- Houve aumento de Capital, com utilização da Reserva Estatutária, no valor de 350,00. c- Lucro Líquido do Exercício foi de 1.500,00. d- O resultado estava distribuído da seguinte forma: 5% para Reserva Legal, 25% Estatutária, 20 % Contingência e Dividendos de 25%. Histórico Capital Social Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva Contingência Reserva de Lucros Lucros Período Total Saldos iniciais em 31/12/X1 Ajustes de Exercícios Anteriores: Saldo em 31.12.X2 Professor Mestre Daniel Cézar 28 9. Ajude o Sr. Serra, a estruturar a DMPL da Cia PSIU S/A em 31.12.x7. DADOS: a) Saldos iniciais: Capital: 8.700, Reserva Legal: 280, Reserva Estatutária: 500, Reserva de Contingência: 305 e Reserva de Lucros: 950. b) Ajuste do Exercício Anterior foi de 85,00, calculado a maior. c) Houve aumentode Capital, com utilização da Reserva Estatutária, no valor de 225,00. d) Lucro Líquido do Exercício foi de 1.500,00. e) O resultado estava distribuído da seguinte forma: 5% para Reserva Legal, 25% Estatutária, 20 % Contingência e Dividendos de 25%. Histórico Capital Social Reserva Capital Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva Contingência Reserva de Lucros Lucros Período Total Saldos iniciais em 31/12/X1 Ajustes de Exercícios Anteriores: Saldo em 31.12.X2 Professor Mestre Daniel Cézar 29 2.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC Visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo. Vem substituindo em alguns paises a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, e é fundamentada pela Lei n° 11.638 no Brasil. De forma condensada, a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem e a aplicação de todo o dinheiro que movimentou o Caixa em determinado período. Assim como a Demonstração do resultado do exercício a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no Balanço. Se, por exemplo, tivermos um Balanço Patrimonial cujo disponível seja: Circulante 31/12/X1 31/12/X2 Disponível 1.820.000 2.500.000 Estamos diante de uma situação estática, ou seja, uma fotografia do saldo disponível no início e outra no final do período. Mas quais foram as razões que contribuíram para o aumento das disponibilidades em 680.000? A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) irá indicar o que ocorreu no período em termos de saída e entrada de dinheiro no Caixa (demonstração dinâmica) e o resultado desse Fluxo. Elaboração da DFC A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas: pelo método DIRETO e pelo método INDIRETO. a) O método Direto parte da conta “Caixa”, ordenando as operações de acordo com a sua natureza e condensando-as, onde se poderão extrair todos os dados necessários. b) O método Indireto parte das Demonstrações Financeiras, uma vez que nem sempre teremos acesso à ficha (ou livro) da conta “Caixa”, para o que é necessário lançar mão de uma técnica bastante prática para elaborar a DFC. OBS: Será aberto um tópico específico para análise e elaboração da DFC. 2.5. Demonstração do Valor Adicionado – DVA A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição. Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contábil, suas informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas Normas Contábeis vigentes e tendo como base o Princípio Contábil da Competência. A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da seguinte forma: 1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas; e, 2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas. O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção. A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta um conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza. OBS: Será aberto um tópico específico para análise e elaboração da DVA. 2.6. Outras demonstrações Demonstrações Comparativas É a comparação das demonstrações contábeis dos dois últimos exercícios, e o grande objetivo é que a análise de uma empresa seja feita sempre com vista no futuro, por isso, é fundamental verificar a evolução passada, e não apenas situação de um momento. Com a alteração da Lei das S/As em 2008 foram publicados diversas orientações para a elaboração das Demonstrações Comparativas 2008/2007. Professor Mestre Daniel Cézar 30 Consolidação das Demonstrações Contábeis No caso de Companhias Abertas e Grupos Societários, é necessário que complementarmente às demonstrações contábeis normais, também sejam apresentadas demonstrações contábeis consolidadas da investidora com suas controladas. De acordo com o CFC, Consolidação das Demonstrações Contábeis é o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada. Balanço Social Com o crescimento da preocupação da população mundial com o meio ambiente e com a sociedade que cerca as companhias, muitas empresas estão demonstrando a interação neste meio através das seguintes demonstrações: No ano de 1997, o sociólogo Betinho, lançou no Brasil uma campanha pela divulgação voluntária do B.S. No ano de 1998, o Ibase lançou o selo Balanço Social Ibase/Betinho, conferido anualmente às empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pela entidade. Balanço Ambiental – Reflete a postura da empresa em relação aos recursos naturais, compreendendo gastos com a preservação, proteção e recuperação; investimentos com equipamentos, tecnologias e campanhas voltadas para a área ambiental. Pode também ser demonstradas as quantidades comparativas de poluentes produzidos entre um período e outro. Balanço de Recursos Humanos – Visa mostrar o perfil da força de trabalho, remuneração, benefícios recebidos e gastos com treinamento de funcionários, além da discriminação dos gastos em benefícios da sociedade na qual está inserida, como centros de recreação e entidades assistenciais. Outros Itens da Prestação Anual de Contas Relatório da Administração Não faz parte das demonstrações contábeis propriamente ditas, mas a lei exige a apresentação do relatório, que deve evidenciar os principais fatos administrativos e financeiros ocorridos no período (exercício), os investimentos feitos em outras entidades, a política de distribuição de dividendos, a política de reinvestimento de lucros etc. Notas Explicativas As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena avaliação da situação e da evolução patrimonial de uma empresa. As notas devem conter no mínimo a descrição dos critérios de avaliação dos elementos patrimoniais e das práticas contábeis adotadas, dos ajustes dos exercícios anteriores, reavaliações, ônus sobre ativos, detalhamento das dívidas de longo prazo, do capital e dos investimentos relevantes em outras empresas etc. As Notas explicativas tem por objetivo complementar as demonstrações contábeis mostrando os critérios contábeis utilizados pelas organizações, inclusive a composição do saldo de determinadas contas, os métodos de depreciação
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