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RÉPLICA GENÉRICA CONTESTAÇÃO

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EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE IGUABA GRANDE – RJ
Proc. n.: 0000652-72.2018.8.19.0069
MARILDA FERREIRA DE OLIVEIRA, já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem V. Exa., por intermédio da Defensoria Pública, em RÉPLICA às contestações ofertadas por LEO RIBEIRO DA SILVA , expor e requerer o que se segue: 
I - BREVE RELATO DA PETIÇÃO INICIAL E DA CONTESTAÇÃO
A autora ajuizou a presente ação com o objetivo de ver declarada a existência de união estável que manteve entre os anos de 1995 a 2010 com LEO RIBEIRO, arrolando no polo passivo da demanda, apresentou contestação as fls. 41 argumentando o réu em sede de preliminares:
Ausência da união estável: Alega o réu que não teve uma relação continua e séria com a autora, relacionamento este longe de qualquer “UNIÃO ESTÁVEL”
Quanto ao descendente: aduz o réu sempre ter arcado com o sustento do filho hoje maior de idade. 
Em relação a existencia de bens: Afirma o réu que durante a convivência com a autora não adquiriu bens, residindo atualmente numa posse, em transação antes de conhecer a autora. 
 Coisa julgada: Segundo o réu a autora está agindo de má fé quanto a relação de união estável uma vez que não possuía os requisitos necessários para o reconhecimento da mesma.
 
 DO PEDIDO DE RECONVENÇÃO 
O réu requer indenização no valor de R$ 10.000 (dez mil reais) a titulo de danos materiais e a titulo de danos morais no valor de R$ 15.000 (quinze mil reais).
Que seja julgado improcedente a presente ação com a condenação da autora nas custas processuais e honorários advocatícios.
Requer ainda, a condenação da autora na forma de reconvenção o valor de R$ 10.000 (dez mil reais), como má-fé e R$ 15.000 (quinze mil reais) a titulo de dano moral, e nos demais efeitos da sucumbência.
Requerendo a produção de todos os meios de provas admitidos em direito.
II – DA IMPUGNAÇÃO AS PRELIMINARES 
II.I – DA PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL
 Da antemão afasta- se a preliminar de ausência da união estável. Isso porque diferentemente do que aduziu o réu, as partes tiveram sim uma relação continua e duradoura que configura uma união estável, advindo até um filho da relação que hoje já se encontra maior de idade. A autora viveu com o réu de fato durante cerca de 15 (quinze) anos de forma duradoura e pública. Apesar da autora trabalhar como zeladora e diante disso ter que dormir no trabalho algumas vezes, isso não quer dizer que não houve tempo continuo de convivência, já que a autora sempre foi dedicada e desvelada com o réu, e sempre tiveram a intenção de constituir uma família, conforme faz prova o depoimento pessoal das testemunhas. É reconhecida a união estável similarmente presente os requisitos conforme preceitua a lei 9.278/96:
“Art. 1. É reconhecida a união estável como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família47.”
II - DA PRELIMINAR QUANTO AO DESCEDENTE 
 
 O réu declama uma encionice ao dizer que sempre arcou com o sustento do filho advindo da relação, o que certamente não é verdade, uma vez que o principal motivo da autora pleitear o reconhecimento da união é que o réu após a separação além de não ter feito a partilha dos bens, não ajudou nem na educação e nem nos alimentos do filho, que na época da separação era menor de idade. Dessa forma, ficou a genitora como única responsável pela criação do descendente, mesmo sem dispor de condições financeiras para arcar com os custos sozinha.
III – DA PRELIMINAR QUANTO A EXISTÊNCIA DE BENS
 A autora expõe e comprova através de prova testemunhal a compra de um imóvel (no qual o endereço já consta no processo em epigrafe), relata também que, ajudou na construção do imóvel arcando com boa parte das custas de mão de obra e material de construção. O réu trocou esse imóvel por 4 (quatro) automóveis e um terreno como já foi narrado esse fato na petição inicial da presente ação. Ocorre que teria o réu agido de má fé ao fazer essa transação na intenção de ocultar uma obrigação que seria a de partilhar esse bem, no caso o imóvel, com a autora já que ele previa uma suposta seperação uma vez que a relação na época estava conturbarda. O réu ainda tem a audácia de falsear ao dizer que ná época da convivência não possuíram bens, com o próposito de reter somente para si tudo que adquiriram durante a união, sem levar em consideração nem mesmo o filho que atualmente reside com a genitora, bem como, é especialmente por ele que a autora vem requerer o reconhecimento da união estável para que seja feita a partilha do que lhe é de direito, com o intuito de garantir um futuro assegurado e sem dificuldades para o filho. 
IV- DA PRELIMINAR QUANTO A COISA JULGADA
 
 
 
 
Tendo em vista que, conforme fls. 105/109, consta de maneira irregular a contratação e permanência de pessoas para o ocupar do cargo de enfermeiro, sendo imperiosa a investitura da autora à referida nomeação imediata a qual foi préviamente aprovada de fato, de forma liminar.
Salienta-se que no presente feito, foi descumprido a obrigação de fazer por parte do requerido, ainda existindo expectativas pela parte autora de por fim ocupar seu respectivo cargo.
Vejamos o que diz as jurisprudências que preceitua o STF:
"Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas." (RE 598099, Relator Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 10.8.2011, DJe de 3.10.2011, com repercussão geral - tema 161).
“STF - AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 574052 RS 
Ementa: CONCURSO PÚBLICO – DIREITO À NOMEAÇÃO. Possui direto à nomeação candidato aprovado e classificado dentro de número de vagas anunciadas em edital de certame público, haja vista o disposto no artigo 37 da Carta da Republica . Precedente – Recurso Extraordinário 192.568/PI, de minha relatoria.’’
 
Por todo exposto, fica perfeitamente demonstrado que para fundamentação de seus argumentos não houve qualquer prova ou elemento suficiente para desconstituir o direito da autora, razão pela qual não merecem o acolhimento.
		
CONCLUSÃO:
Dessa forma, reitera a parte autora todo o conteúdo da exordial, requerendo que seja julgado procedente o pedido inicial.
Nestes termos,
pede deferimento.
Iguaba Grande, 28 de setembro de 2018.
Alexandre Arbach Jr.
Defensor Público
Mat. nº 930.865-1
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