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TRABALHO PLANTIO DE PASTAGENS

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE BOM DESPACHO
BARBARA DE OLIVEIRA GOMES
DLYELEN AMANDA SILVA
HANNAH LACERDA FRANÇA
LORRAINE GUALBERTO MACEDO
MARINA CAROLINA SILVA
PLANTIO DE PASTAGENS
BOM DESPACHO 
2014
BARBARA DE OLIVEIRA GOMES
DLYELEN AMANDA SILVA
HANNAH LACERDA FRANÇA
LORRAINE GUALBERTO MACEDO
MARINA CAROLINA SILVA
PLANTIO DE PASTAGENS
Trabalho apresentado no curso de graduação da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Bom Despacho da disciplina Forragicultura. Curso: Medicina Veterinária, 6º período.
Orientador: Márnisson Alves Araújo.
BOM DESPACHO 
2014
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................03
Pastagens...................................................................................................................04
Cuidados especiais no preparo do solo.....................................................................05
Preparo de solo para plantio de uma pastagem.........................................................06
Métodos de Plantio.....................................................................................................07
Primeiro pastejo.........................................................................................................09
Conclusão...................................................................................................................10
Referências Bibliográficas..........................................................................................11
INTRODUÇÃO
O Brasil é um país que possui vasta extensão territorial e um clima privilegiado para o crescimento de plantas herbáceas, cujas condições são excelentes para o desenvolvimento da pecuária.
	Para obter um bom plantio de pastagens é necessário ter conhecimento de todos os fatores ligados à topografia do terreno, textura do solo, nível de fertilidade, investimento em adubos e corretivos, espécie animal que irá utilizar o pasto, categoria animal e nível tecnológico da exploração.
	Assim sendo, a formação de boas pastagens e capineiras assume real importância, tornando-se a melhor opção para a alimentação do rebanho nacional, pois, além de se constituir no alimento mais barato disponível, oferece todos os nutrientes necessários para um bom desempenho dos animais. 
PASTAGENS
É a principal fonte de alimento para o rebanho. Esse recurso tão importante é capaz de fornecer nutrientes em qualidade, quantidade e, principalmente, custo baixo, palavras-chave para o sucesso de qualquer sistema de produção. Porém, para alcançar essas características produtivas, é necessário tratar o pasto como uma cultura.
As pastagens naturais são as vegetações originais, nelas encontramos espécies de herbáceas, gramíneas, não gramíneas e arbustos.
As pastagens nativas são o tipo de vegetação espontânea que possuem algum tipo de valor forrageiro, esse tipo de vegetação cresce após a destruição da vegetação original.
Já a pastagem artificial é composta de espécies exóticas ou nativas, onde já não existe a vegetação original. Este tipo de pastagem é dividido em permanente que podem durar até trinta anos e em temporárias que podem durar seis meses.
CUIDADOS ESPECIAIS NO PREPARO DO SOLO
As ações para o controle de erosão, como a construção de terraços e curvas de nível, devem ser executadas antes do processo de gradagem pesada, é muito importante esperar que o material vegetal incorporado ao solo pela aração apodreça antes do plantio; caso contrário, as sementes morrerão por causa dos efeitos da fermentação deste material. 									Seja qual for o método escolhido, o plantio deve possibilitar a distribuição uniforme das sementes por toda a área a ser formada. No caso de plantio em linhas ou em covas, o espaçamento entre elas deve ser o menor possível.			Uma causa frequente de insucesso é o plantio de quantidades insuficientes de sementes. A boa regulagem do equipamento de plantio é uma forma de garantir que a quantidade certa de sementes seja plantada.
PREPARO DE SOLO PARA PLANTIO DE UMA PASTAGEM
Conhecer o tipo de solo que será plantado é o primeiro passo a ser dado, algumas características como presença de cascalhos e pedras, profundidade do solo, tipo de relevo, possibilidade de inundação, etc. São decisivas para a tomada de decisão na escolha da forrageira, de como plantar e como manejar. A umidade e o calor são importantes no momento do plantio, o qual deve ser realizado no início da estação das chuvas, o preparo do solo deve ser realizado no fim do período da seca, nos meses de agosto e setembro. 
O solo, este deve estar limpo, longe de cupins, plantas invasoras, além de todo um preparo de contenção de água por meio de curva de nível para que não somente sirva para preservar o meio ambiente, mas também para que não prejudique a uniformização e emergência das plantas em função de enxurradas na área. Esse processo de preparação do solo inicia-se pela coleta de amostras para análise. Com os resultados, o técnico pode fazer recomendações de calagem (é a adição de calcário ou outra substância alcalina para corrigir a acidez excessiva de um solo) e adubação, será considerado também o tipo de capim escolhido para o plantio. 
O calcário deve ser aplicado ao solo há pelo menos 30 dias antes da semeadura para que tenha tempo de reagir e a sua incorporação deve ser na mesma profundidade que foi feita a análise do solo. Feito isso, o preparo do solo em si se caracteriza pelas arações e gradagens (é a etapa de preparação do solo para cultivo agrícola posterior à aração) nas áreas, quantas vezes forem necessárias. 
MÉTODOS DE PLANTIO
Plantio do tipo Convencional: é o cultivo dos campos utilizando as técnicas tradicionais de preparo do solo exigindo que a terra seja arada e gradeada, para efetuar o plantio. Este método é adequado para terrenos planos a levemente ondulados e sem presença de tocos e pedras. Seguindo basicamente essa ordem:
Remoção da vegetação nativa (desmatamento);
Aração e gradagem;
Calagem;
Semeadura;
Adubação ;
Controle fitossanitário (é o conjunto de medidas adotadas pela agricultura a fim de se evitar a propagação de pragas e doenças);
Plantio do tipo direto: A utilização do plantio direto no lugar dos métodos convencionais tem aumentado significativamente nos últimos anos. Nele a palha e os demais restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e proteção do mesmo contra processos danosos, tais como a erosão. O solo só é manipulado no momento do plantio, quando é aberto um sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. Não existe, além disso, nenhum método de preparo do solo. O mais importante controle que se dá nesse modo de cultivo é o das plantas daninhas, através do manejo integrado de pragas, doenças em geral e plantas infestantes. Também é muito importante para o sucesso do sistema que seja utilizado a rotação de culturas.
O plantio com uma profundidade de 3 a 4 centímetros; é condição essencial para a emergência regular das plantas, nos solos do cerrado. Nos solos arenosos essa profundidade aumenta. O uso de agrotóxicos também e maior nessa forma de plantio. 
A adoção das técnicas de precocidade para o plantio diminuem sensivelmente as falhas na lavoura. Convém lembrar, entretanto, que se por um lado falhas prejudicam os rendimentos, por outro lado o excesso de plantas pode provocar acamamento, que é causa de consideráveis perdas de produção.
O plantio direto traz diversas vantagens que irão diminuir os custos de produção e o impacto ambiental, tais como a maior retenção de água no solo, menor compactação do solo, menor erosão, menor perda de nutrientes, economia de combustíveis e menor número de operações, incluindo-se araçãoe gradagem. O que faz com que haja menor uso dos tratores e consequentemente menor desgaste.
PRIMEIRO PASTEJO 
Quando feito de modo correto, garante o sucesso de uma formação bem iniciada. Ele deve ser feito logo que as plantas estiverem crescidas e cobrindo toda a área plantada. Neste caso, é melhor utilizar animais leves, jovens, para fazer apenas um desponte das plantas. Nesta fase, se forem utilizados animais pesados, as plantas poderão ser arrancadas durante o pastejo. Se o primeiro pastejo for feito bem mais tarde, muitas plantas morrerão por causa da competição entre elas. Isso aumenta os espaços vazios na pastagem, diminui a produção de capim e facilita o crescimento de ervas daninhas. A partir do primeiro pastejo, à medida que as plantas se desenvolvem, a pastagem pode passar a ser utilizada normalmente.
CONCLUSÃO
Como tudo na vida tem suas vantagens e desvantagens, com as pastagens não seria diferente. Por isso e importante todo um esforço, estudo e dedicação do produtor junto com o técnico especializado em relação ao solo, a escolha da melhor forragem para determinada realidade, sempre com muito bom senso e responsabilidade. 
Um solo bem implantado e um manejo correto juntamente com uma boa escolha da forragem aumentam e muito o sucesso do plantio. A decisão final sobre qual técnica será utilizada ficará a critério de cada produtor.
Outro aspecto importante a considerar quando se pensa no estabelecimento de uma pastagem é que os efeitos das práticas são inter-relacionados. Assim, por exemplo, sementes de má qualidade dificilmente permitiriam um adequado estabelecimento, ainda que estas sejam semeadas na época apropriada e sobre um terreno adequadamente preparado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, M.M. de Melhoramento da produtividade das pastagens através da adubação. Inf. Agropecuário, Belo Horizonte, 11 (32), 1985.
BALSABORE, M.A.A. Enxofre pastagens.2004. In: www.milkpoint.com.br/radarestécnicos/artigo. São Paulo, 07-2004.
CARNEIRO, A.M. Forragicultura. Escola Veterinária da UFMG. Belo Horizonte. p.5 - 86 (Bol. Técnico). 1996.
KITCHEL, et al. Reforma ou recuperação de pastagem. 1997. In: www.milkpoint.com.br/radarestécnicos/artigo. São Paulo, 07-2004.
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