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9º Semestre P Aulas Biodireito

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9º SEMESTRE P
BIODIREITO
PLANO DE ENSINO
Bibliografia: Maria Helena Diniz.
BIODIREITO
Bio = Vida + Direito.
A palavra direito é equívoca, mas o mundo está impregnado deste conceito. É um termo polissêmico, tendo vários sentidos. Embora muitos propugnem um sentido único, a monossemia, unívoca da norma.
O biodireito tem como uma de suas fontes imediata a bioética. É um novo ramo do direito, ou seja, da ciência jurídica, que surgiu após a segunda guerra mundial, objetivando conter, por meio de normas, os possíveis abusos em relação às pesquisas com seres humanos. 
Bioética significa: bios = vida + ethos = comportamento. Vocábulo criado pelo filósofo alemão Fritz Jahr. A bioética surgiu do conhecimento biológico enquanto o biodireito é a disciplina típica da dogmática jurídica.
Bioética e Biodireito são definidos como o conjunto de valores, princípios e normas que têm por finalidade proteger a vida humana, disciplinando a prática de suas intervenções e os mecanismos de sua manipulação.
O biodireito é um ramo do direito e a bioética é um ramo da filosofia e ética.
Fontes imediatas do Biodireito:
A bioética surgiu da ideia do oncologista e bioquímico norte-americano Potter em 1970. A bioética, segundo a Enciclopédia do mesmo nome, estabelece como o estudo sistemático da conduta humana no campo da ciência da vida e da saúde, enquanto examinada à luz dos valores e princípios morais.
Outra fonte do biodireito é a biogenética que são experiências ligadas à genética tanto vegetal como animal que cria uma nova perspectiva na relação jurídica, pois o homem está programando a vida dos seres vivos e muitas vezes a experimentação genética beira aos limiares da ausência de ética. Experimentação com seres vivos interfere no equilíbrio do planeta, interfere na cadeia alimentar podendo extinguir uma série de seres vivos.
Princípios do biodireito:
Dignidade humana e o estado democrático de direito: o art. 1º, III, da CF/88 estabelece como fundamento do Estado Democrático de Direito, a dignidade da pessoa humana;
Princípios propriamente ditos: Belmont, Report (1978) mencionou que os princípios bioéticos básicos são quatro e decorrem das racionalizações abstratas de valores, interpretando a natureza humana e as necessidades individuais:
- Princípio da beneficência, “bene fare” (fazer o bem): de aspecto paternalista, centrado no cuidar de formas até autoritárias, sem dar autonomia aos outros; é um princípio hipocrático (Hipócrates, pai da medicina, estabelecia a responsabilidade do médico em manter a vida, independentemente do querer da pessoa);
- Princípio da não maleficência: não fazer o mal, se não puder ajudar, não prejudique;
- Princípio da autonomia: este princípio da Escola Bioética é dominante nos EUA; autonomia é a capacidade de dar aos indivíduos o necessário esclarecimento sobre o que deve ser feito com ele como pessoa e nas condições de sujeito paciente da ação;
- Princípio da justiça: justiça como equidade simboliza o positivismo jurídico, o positivismo frio da lei; 
Obs.: o critério da alteridade significa ter o outro como referência; o outro que não é maléfico, o outro que respeita a autonomia, o outro que é justo, portanto, o critério deve ser englobante, observando o outro a partir de uma nova perspectiva de alteridade. 
BIOÉTICA
É um estudo sistemático das dimensões morais, incluindo a visão moral, decisões, conduta e políticas das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar.
BIODIREITO
É o ramo do direito público que trata especialmente das relações jurídicas: do embrião, eutanásia, aborto, transplante de órgão e tecidos entre seres vivos ou mortos, eugenia, genoma humano, manipulação e controle genético como fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF).
Biodireito e tecnologia, “vida com dignidade”:
A convenção sobre direitos humanos e biomedicina que foi adotada pelo Conselho da Europa em 19/11/1996 advertiu em seu preâmbulo que o mau uso da biologia e da medicina pode conduzir à prática de atos que colocam em risco a dignidade humana.
Em seu art. 2º: “os interesses e o bem-estar do ser humano devem prevalecer sobre o interesse isolado da sociedade ou da ciência”. 
Bioética, biodireito e humanismo jurídico:
Com o reconhecimento do respeito à dignidade humana, a bioética e o biodireito passam a ter um sentido humanista, estabelecendo um vínculo com a justiça, caracterizando a efetividade dos direitos humanos.
Dignidade e paradigma da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito e dilemas éticos da medicina:
Segundo a bioética, seu paradigma diz respeito à dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito.
O francês Gebler menciona que “o direito deve aceitar as descobertas científicas cuja utilização não se demonstre contrária à natureza do homem e de sua dignidade”.
Nos conselhos de medicina consagrou-se a concepção válida para toda ciência na qual o conhecimento deve sempre estar a serviço da humanidade.
Dilemas éticos da medicina preditiva, também denominada medicina preventiva genética:
Consiste na possibilidade de prever, prevenir doenças passíveis de prevenção, sem discriminações, ampliar propostas de tratamento e curas visando garantir a dignidade da pessoa humana. Este tipo de medicina consiste em um campo repleto de incógnitas, alvo de desconfianças e medos. Engloba terapia genética de células somáticas e germinais, a clonagem, a utilização de embriões para pesquisas e resvala em suas intervenções para propósitos eugênicos (ciência que estuda as condições mais propícias à reprodução humana e melhoramento da raça humana).
OS NOVOS PARADIGMAS PARA O MICROBIODIREITO
O biodireito se divide em: 
- Macrobiodireito: fundamenta-se nas relações ambientais, no patrimônio natural, artificial e cultural;
- Microbiodireito: estuda questões relacionadas à vida individualizada;
- Microbioética: é o ramo da bioética que objetiva o estudo das relações entre médico e paciente, e entre as instituições e os profissionais de saúde. A microbioética trabalha especialmente com as questões emergentes que nascem dos conflitos entre a evolução da pesquisa científica e os limites da dignidade da pessoa humana;
- Macrobioética: é o ramo da bioética que tem por objeto o estudo das questões ecológicas em busca da preservação humana;
- Proteção à vida humana: a inviolabilidade constitucional do direito à vida (art. 5º, caput, da CF); tutela civil e penal da vida humana: art. 2º do Código Civil resguarda o direito do nascituro; art. 121 do CP (homicídio simples e qualificado); art. 123 do CP (infanticídio); art. 122 do CP (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio); art.124 a 128 do CP (aborto).
Fontes do Biodireito e da Bioética como fonte imediata:
1. Microbiodireito: estuda as questões relacionadas à vida individualizada.
2. Macrobiodireito: fundamenta-se nas relações ambientais, no patrimônio natural, artificial e cultural.
A Biogenética como segunda fonte imediata: consiste no desenvolvimento e aplicação de métodos científicos que permitem a manipulação direta do material genético a fim de alterar os traços hereditários de uma célula, de um organismo ou de uma população, com o intuito de corrigir defeitos genéticos ou preveni-los.
PROTEÇÃO À VIDA: A INVIOLABILIDADE.
A vida, por ser essencial ao ser humano, condiciona os demais direitos da personalidade. A atual CRFB/88, em seu art. 5º, “caput”, estabelece a integralidade existencial, sendo a vida um bem jurídico tutelado como direito fundamental básico desde o momento da concepção. 
De acordo com o art. 4º do Pacto de San José da Costa Rica do qual o Brasil é signatário é dever absoluto do Estado a proteção à vida e seu efeito erga omnes.
Sendo a vida um bem jurídico tutelado como direito fundamental básico desde o momento da concepção, comprova-se esta cientificamente pela formação da pessoa das seguintes formas: fecundação natural ouartificial do óvulo pelo espermatozoide (vide os arts. 203, 204, 227, 230, da CRFB; art. 2º, do CC).
TUTELA CIVIL E PENAL DA VIDA HUMANA
Tutela Civil: art. 2º do CC (direito do nascituro); arts. 1694 e 1710 do CC (sobre alimentos: necessários à vida); arts. 948 e 950 do CC; 
Tutela Penal: O CP ART. 121 ESTABELECE A PUNIÇÃO AOS HOMICÍDIOS SIMPLES E QUALIFICADO PAR. 2º; AO INFANTICÍDIO ART. 123, AO ABORTO ART, 124 A 128 CP E O INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO E AUXÍLIO AO SUICÍDIO.
O PRINCÍPIO DO PRIMADO DO DIREITO À VIDA: A VIDA PREVALECERÁ SOBRE QUALQUER OUTRO DIREITO, SEJA ELE O DE LIBERDADE RELIGIOSA, DE INTEGRIDADE FÍSICA OU MENTAL. SE HOUVER CONFLITO ENTRE DOIS DIREITOS, INCIDIRÁ O PRINCÍPIO PRIMADO MAIS RELEVANTE QUE É A VIDA. EXEMPLO DE PONTES DE MIRANDA, SE SE PRECISAR MULTILAR ALGUÉM PARA SALVAR SUA VIDA, OFENDENDO SUA INTEGRIDADE FÍSICA, MESMO QUE NÃO HAJA SEU CONSENSO, NÃO HAVERÁ ILÍCITO NEM RESPONSABILIDADE PENAL DO MÉDICO.
DIREITO DO NASCIMENTO, DE NASCER.
A ANTOGENIA HUMANA (APARECIMENTO DE UM NOVO SER HUMANO) OCORRE A: FUSÃO DOS GAMETAS FEMININOS E MASCULINOS DANO ORIGEM AO ZIGOTO COM UM CÓDIGO GENÉTICO DISTINTO DO ÓVULO E DO ESPERMATOZOIDE
A FETOLOGIA E AS MODERNAS TÉCNICAS DA MEDICINA COMPROVAM QUE A VIDA INICIA-SE NO ATO DA CONCEPÇÃO (FECUNDAÇÃO DO ÓCULO) DENTRO OU FORA DO ÚTERO. A PARTIR DAI TUDO É TRANSFORMAÇÃO MORFOLÓGICA TEMPORAL QUE PASSARÁ PELO NASCIMENTO E ALCANÇARÁ A MORTE SEM QUE HAJA ALTERAÇÃO DO CÓDIGO GENÉTICO TORNANDO CADA SER HUMANO ÚNICO.
JERÔME LEJEUME, GENETICISTA FRANCÊS: “NÃO QUERO REPETIR O OBVIO, MAS NA VERDADE, A VIDA COMEÇA NA FECUNDAÇÃO. QUANDO OS 23 CROMOSSOMOS MASCULINOS ENCONTRAM OS 23 CROMOSSOMOS DA MULHER, TODOS OS DADOS GENÉTICOS QUE DEFINEM O NOVO SER HUMANO JÁ ESTÃO PRESENTES. A FECUNDAÇÃO É O MARCO DO INÍCIO DA VIDA. DAI PRA FRENTE QUALQUER MÉTODO ARTIFICIAL PARA DESTRUÍ-LA É UM ASSASSINATO.”
ABORTO – ABORTUS – ABORIRI = MORRER, PERECER.
CONSISTE NA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ ANTES DO TERMO NORMAL, SEJA ELA ESPONTÂNEA OU PROVOCADA, TENHA HAVIDO OU NÃO EXPULSÃO DO FETO DESTRUÍDO.
PROBLEMÁTICA ÉTICA-JURÍDICA DO ABORTO
DILEMAS QUANTO AOS LIMITES MORAIS, DENOMINADOS OS TEYKU, QUE SÃO O NÓ CONFLITIVO DA BIOÉTICA E DO BIODIREITO, QUE NÃO TRAZEM SOLUÇÕES IMEDIATAS, DESAFIANDO A TODOS.
ABORTAMENTO: O ABORTO PODERÁ SER PRIMEIRAMENTE OVULAR, SE ATÉ A OITAVA SEMANA DE GESTAÇÃO; O ABORTO EMBRIONÁRIO, SE ATÉ A DÉCIMA QUINTA SEMANA DE VIDA INTRAUTERINA; ATÉ O TERCEIRO MÊS DE GESTAÇÃO E EM TERCEIRO LUGAR DENOMINA-SE FETAL E SE OCORRER APÓS A DÉCIMA QUINTA SEMANA DE GESTAÇÃO NÓS TEMOS AS MODALIDADES DE ABORTO: OVULAR, EMBRIONÁRIA E FETAL.
A MODALIDADE DA LEI REFERENTE AO ABORTO PODERÁ SER: LEGAL (NECESSÁRIO E O SENTIMENTAL), E O CRIMINOSO. O NECESSÁRIO É QUANDO SE TEM O RISCO DE VIDA DA MÃE, PRESSÃO ALTA DA MÃE. O ABORTO CRIMINOSO E NECESSÁRIO A GRAVIDEZ, SENDO QUE O DOLO É NO SENTIDO DO EMPREGO DE TÉCNICAS ABORTIVAS, DIRETAS OU INDIRETAS, COM A FINALIDADE DA MORTE DO CONCEPTO.
SÃO FORMAS DE ABORTO CRIMINOSO OU AUTO-ABORTO; O ABORTO PROVOCADO POR TERCEIRO; O ABORTO SOFRIDO; O ABORTO PRETERINTENCIONAL OU PRETERDOLOSO; O ABORTO LEGAL O BRASIL ESTÁ LIGADO AO CP ARTIGO 128 (NÃO SE PUNE O ABORTO PRATICADO PELO MÉDICO: INCISO I, SE NÃO HÁ OUTRO MEIO DE SALVAR A VIDA DA GESTANTE; SE A GRAVIDEZ RESULTA DE ESTUPRO E O ABORTO É PRECEDIDO DE CONSENTIMENTO DA GESTANTE OU QUANDO INCAPAZ DE SEU REPRESENTANTE LEGAL).
ANENCEFALIA
NO MOMENTO EM QUE SE DETECTA UM FETO ANENCEFÁLICO, OU SEJA, QUANDO SE DETECTA A AUSÊNCIA DE CÉREBRO NO ULTRASSOM. ALGUNS MÉDICOS TEM INDICADO A RETIRADA DO BEBÊ ATÉ MESMO PARA PRESERVAR A HIGIDEZ FÍSICA E MENTAL DA MÃE. EXISTEM NESSE CAMPO DUAS CORRENTES: A PRIMEIRA QUE INDICA A RETIRADA DO BEBÊ ANENCEFÁLICO, POIS NÃO A SENTIDO NA MANUTENÇÃO DESSA GESTAÇÃO, POIS A CRIANÇA SEM CÉREBRO NÃO VIVERÁ POR MUITO TEMPO. A SEGUNDA CORRENTE DIZ QUE DEVERÁ O BEBÊ ANENCEFÁLICO NASCER, SER BATIZADO, RECEBER UM NOME, E QUANDO MORRER SER ENTERRADO, ENFIM QUE SEJA ELABORADO O LUTO DE FORMA QUE TODA A FAMÍLIA PARTICIPE, NÃO DEIXANDO PARA A MULHER DECIDIR SOZINHA.
A CIÊNCIA DO DIREITO É DO DEVER SER....
REPRODUÇÃO HUMANA ARTIFICIAL
O ARTIGO 12 DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS EXPRESSA: “HOMENS E MULHERES EM IDADE ADEQUADA AO CASAMENTO TEM DIREITO A CASAR E CONSTITUIR FAMÍLIA.”
21/03/2016
Net sem bateria (matéria Rodrigo)
REPRODUÇÃO HUMANA ARTIFICIAL E A QUESTÃO POPULACIONAL
- Em 1994, a Conferência Nacional sobre população em desenvolvimento reconhece os direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos;
- Em 1995, a Conferência Mundial sobre a mulher, desenvolvimento e paz (Beijing), e em 1997, a Cúpula Mundial de desenvolvimento social (Copenhague), ratificaram o artigo 226, §7º da CRFB, que dispõe sobre o direito reprodutivo, sobre o direito à descendência e planejamento familiar como parâmetro da política populacional.
É direito básico dos casais e indivíduos a decisão livre e responsável do número de filhos, do espaçamento dos nascimentos deles e a disposição de informações e meios para tanto.
Como base principal das políticas e programas estatais e comunitários, prestarão informações aos cidadãos na esfera da saúde reprodutiva, incluindo o planejamento familiar.
A responsabilidade da contracepção deve ser de responsabilidade de ambas as partes e a elas compete a atitude pró escolha quanto às consequências das relações sexuais que praticarem ou da fertilização assistida.
Os direitos reprodutivos não são absolutos, pois os direitos da prole e do bem comum impõem seus limites (liberdade responsável procriadora, liberdade para criar a vida e não para destruí-la).
Direito à concepção e à descendência:
CRFB: Art. 5º, L; art. 7º, XXVIII, XIX e XXV; art. 208, IV; art. 226, §7º; art. 1565, §2º.
Lei de Planejamento Familiar, dos Crimes e das Penalidades.
A resolução CFM nº 1358/92 estabelece que se o casal for estéril, terão direito à reprodução assistida, desde que não venha a colocar em risco a saúda da(o)(s) paciente(s) e do possível descendente.
A Lei 8560/92 regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento.
A Lei 9029/95 proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho.
A LEI 9799/99 TEM DOIS ARTIGOS, ELA INSERE NA CLT AS REGRAS SOBRE O ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO NO QUAL ESTIPULA EXAMES ADMISSIONAIS.
O CÓDIGO DE ÉTICA MÉDIA DE 1957 EM SEU ART.67, ALTERADO PELA RESOLUÇÃO DE 2009 DIZ QUE: “ É VEDADO AO MÉDICO DESRESPEITAR O DIREITO DO PACIENTE DE DECIDIR LIVREMENTE SOBRE O MÉTODO CONTRACEPTIVO OU CONCEPTIVO, DEVENDO SEMPRE ESCLARECER SOBRE A INDIAÇÃO, A SEGURANÇA, A REVERSIBILIDADE PELO RISCO DE CADA MÉTODO.”
LIBERDADE SEXUAL E ESCOLHAS DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS E SEUS EFEITOS SECUNDÁRIOS
CAMISINHA MASCULINA OU FEMININA.
DIAFRAGMA É UMA CÚPULA FLEXÍVEL DE SILICONE NÃO DESCARTÁVEL. É O MÉTODO ANTICONCEPCIONAL HORMONAL, SE BASEIAM NA UTILIZAÇÃO DE HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS NOMEADAMENTE A PROGESTERONA E O ESTROGÊNIO, PARA MANIPULAR O CICLO MENSTRUAL, SÃO COMPRIMIDOS, INJEÇÕES, ETC. ; IMPEDEM A GRAVIDEZ, MAS NÃO PROTEGEM CONTRA DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
PDS – PÍLULA DO DIA SEGUINTE. PELA DOSE MUITO ELEVADA DE HORMÔNIOS, SÓ DEVE SER USADA DE FORMA PONTUAL E EMERGENCIAL, EFICAZ NO LIMITE DE 72 HORAS APÓS O ATO SEXUAL PARA IMPEDIR A GRAVIDEZ.
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL – PODE SER UTILIZADO EM INTERVALOS DE 30 OU 90 DIAS, É INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA NO MÁXIMO PODE-SE USAR 4 VEZES NO ANO, MAS EXISTE ALGUNS QUE SÃO MENSAIS. 
ADESIVO ANTICONCEPCIONAL – APLICADO NA PELE, NAS COSTAS, NAS NÁDEGAS OU BARRIGA. SUBSTITUÍDO A CADA 7 DIAS. DEPOIS DE 3 SEMANAS A MULHER DEVE DAR UMA PAUSA DE UMA SEMANA PARA MENSTRUAR.
IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL FEITO PELO GINICOLOGISTA – APRESENTA A MAIOR TAXA DE EFICÁCIA 99,95%. CONSISTE NA IMPLANTAÇÃO SUBCUTÂNEA DE UM FINO BASTÃO DE PLÁSTICO COM ETONOJESTREL (FORMA SINTÉTICA DE PROGESTERONA EM SEU INTERIOR). CUSTA R$ 700,00E DURABILIDADE DE 3 EM 3 ANOS.
DIU – DISPOSITIVO INTRAUTERINO – É UM IMPLANTE FEITO PELO GINECOLOGISTA DENTRO DO ÚTERO DA MULHER, EXISTE O DIU REVESTIDO DE COBRE CUJA DURAÇÃO É DE DEZ ANOS E O DIU REVESTIDO POR HORMÔNIO PROGESTERONA “DIR MIRENA” CUJA VALIDADE É DE 5 ANOS.
MÉTEODOS ANTICONCEPCIONAIS PERMANENTES – ESTERELIZAÇÃO HUMANA ARTIFICIAL DO HOMEM E DA MULHER;
CIRURGIA – NO QUAL PESSOAS MAIS VELHAS OU COM TRÊS OU QUATRO FILHOS. NÃO HÁ PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
VASECTOMIA – ESTERILIZAÇÃO PERMANENTE DO HOMEM, FEITO PELO UROLOGISTA. DURA DE 15 A 20 MINUTOS COM ANESTESIA LOCAL. NA PELE DA BOLSA ESCROTAL É FEITO UM CORTE QUE IMPEDE O TRANSPORTE DO ESPERMATOZÓIDE.
LIGADURA TUBÁRIA – OU DAS TROMPAS É A ESTERILIZAÇÃO DA MULHER QUE IMPEDE O ESPERMATOZÓIDE DE CHEGAR AO ÓVULO. NÃO IMPEDE A OVULAÇÃO NEM INTERFERE NO CICLO HORMONAL E NEM ALTERA O CICLO MENSTRUAL.
28/03/2016
ESTERILIZAÇÃO
Eugênica (dos anormais e de criminosos por desvio de sexualidade). 
Maria Helena Diniz a define: “É a que se opera para impedir a transmissão de moléstias hereditárias, evitando prole inválida ou inútil, e para prevenir a reincidência de delinquentes portadores de desvio social”.
Iniciou-se nos EUA em 1907, prevista em lei. Em 1942, a Suprema Corte Norte Americana, declarou esta lei como inconstitucional.
Terapêutica 
Excludente de antijuridicidade por ser feita para salvar a vida da mulher portadora de cardiopatia, câncer, diabetes, tuberculose severa, etc.
Portaria 144/97 da Secretaria de Assistência à Saúde e Lei 9263/96, art. 10, II.
Cosmetológica (Antônio Chaves)
Pode ser por motivo econômico, social e voluntário para fins de planejamento familiar. Dá-se com o intuito de evitar a gravidez para atender a alguma finalidade estética, sem que haja qualquer fundamento terapêutico. É feita a pedido da paciente e não deve ser admitida juridicamente.
Voluntária
A Lei 9263, em seu art. 10, I, e a Portaria 144/97 da Secretaria de Assistência á Saúde, permitem esterilização para homens e mulheres que sejam capazes civilmente e maiores de 25 anos e que tenham pelo menos 2 filhos vivos. Com prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade até o dia da cirurgia. Deve haver laudo e aconselhamento de uma equipe multidisciplinar. 
AIDS E O DIREITO
Necessário se faz o controle da higidez do sangue, por clínicas e médicos hematologistas, que respondem civilmente se não fizerem testes de sangue para detecção do vírus da hepatite B, da AIDS, febre amarela, sífilis, doença de Chagas, etc.
A responsabilidade do Estado está prevista no art. 123, II e 197 da CRFB, no art. 22 do CDC.
Exemplo: João acidentou-se no trabalho e recebeu sangue contaminado com HIV. Por força do seguro, deverá haver responsabilidade estatal com indenização da vítima pela Previdência Social.
Questões ético-jurídicas suscitadas pela AIDS:
É a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pela qual o sistema imunológico do seu portador não consegue proteger seu corpo, facilitando o desenvolvimento de inúmeras moléstias, sendo causada pelo vírus do HIV, transmitido por transfusão de sangue contaminado, prática de sexo não seguro com pessoa infectada, uso de drogas endovenosas com agulhas.
Proteção jurídica da dignidade dos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e dos doentes da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS):
Devem-se evitar quaisquer medidas discriminatórias e garantir o sigilo do resultado do teste a que se submeteu o indivíduo, direitos estes assegurados como direitos humanos e de dignidade dessas pessoas. Pela Lei 7670/88, estende-se aos portadores da SIDA para AIDS os seguintes benefícios:
- Livre escolha do emprego (arts. 5º, XIII, 6º, 7º e 8º da CRFB): assegura a proteção contra despedida em razão da contaminação;
- Não podem ser prejudicados nos direitos trabalhistas, previdenciários e acidentários (arts. 3º e 5º da CRFB);
- Não se pode exigir exame anti-HIV para admissão no emprego ou impedi-lo de continuar trabalhando; também não é obrigado a informar ao empregador sobre a situação relativa ao HIV;
- Assistência domiciliar terapêutica no âmbito do SUS ao atendimento médico hospitalar (informações sobre o diagnóstico, prognóstico e riscos).
(pegar o final da matéria).
04/04/2016
FALTEI
APENAS REVISÃO.
2º BIMESTRE
18/04/2016 - FALTEI – VISTA DE PROVA
MATÉRIA?
25/04/2016 - 
02/05/2016
09/05/2016
16/05/2016
23/052016 – Semana de prova
30/05/2106 – PROVA B2
Trabalho para a B2, manuscrito.
Fazer um relatório explicando a um leigo os seguintes institutos:
- Crise ambiental e ecodesenvolvimento;
- O constitucionalismo ecológico e o direito ambiental;
- Flora e fauna, uma visão de biodireito;
- Biodiversidade e preservação de ecossistemas;
- Estrutura dos sistemas de sobrevivência da espécie humana;
- Meio ambiente e preservação da biodiversidade dos ecossistemas.
25/04/2016
TRANFUSÃO DE SANGUE
A responsabilidade civil na coleta e na transfusão de sangue será assegurada a todos os cidadãos que dela precisarem para salvar sua vida ou para tratamento de hemorragia aguda intensa.
A resolução da ANVISA 343/2002 é responsável e responsabiliza a obtenção, testagem, processamento e controle de sangue e hemocomponentes.
A doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, direta ou indiretamente. Todo candidato a doação de sangue deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido, no qual declara expressamente consentir em doar o seu sangue para utilização em qualquer paciente que dele necessitar e consentir, também, na realização de todos os testes de laboratório exigidos por lei e normas técnicas vigentes.
A CRFB em seu art. 199, §4º, estabelece que a doação de sangue voluntária tem que ser sob a direção de um médico hemoterapeuta, cuidadoso e que o material usado para a coleta deve ser estéril e descartável.
O órgão responsável pela fiscalização é a SNVS (Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária). Ela determina que o serviço de hemoterapia deva possuir uma equipe profissional constituída por pessoal técnico e administrativo, suficiente e competente, sob a supervisão de um responsável técnico.
Todos os registros e documentos referentes às atividades desenvolvidas pelo serviço de hemoterapia devem possibilitar a identificação do responsável e serem guardados por 20 anos.
- A recusa na aceitação da transfusão de sangue e o princípio da autonomia da vontade no biodireito:
O grande conflito na área jurídica é de como solucionar o conflito entre a ética médica e o respeito à crença religiosa. Como conciliar o direito do paciente de recusar a transfusão de sangue com o dever médico de salvar sua vida? 
Se o paciente for adulto e capaz, estaria, ao recusar o sangue, exercendo seu direito de escolha de tratamento médico, fundado no art. 5º, IV, VI, VIII, X e art. 19, I, da CRFB, e no art. 48 do Código de Ética Médica?
(... PEGAR O RESTANTE DA MATÉRIA).

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