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E Book Sociologia e Antropologia Filosófica

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1 
 
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA 
FILOSÓFICA 
 
UNIDADE 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caro estudante, 
 
Queremos lhe dar as boas-vindas e 
cumprimentá-lo pela oportunidade de 
participar dessa modalidade de ensino-
aprendizagem presente no currículo do 
curso que escolhestes estudar. 
 
Você está participando de um 
momento importante na instituição e no 
nosso país, pois a Educação a Distância – 
EAD está se expandindo cada vez mais, por 
ser uma modalidade que busca atender as 
novas demandas educacionais decorrentes 
das mudanças na nova ordem econômica 
mundial. 
 
As características fundamentais da 
sociedade contemporânea que têm impacto 
sobre a educação são, pois, maior 
complexidade das relações sócio-produtivas, 
uso mais intenso de tecnologia, 
redimensionamento da compreensão das 
relações de espaço e tempo, trabalho mais 
responsabilizado, com maior mobilidade, 
exigindo um trabalhador multicompetente, 
multiqualificado, capaz de gerir situações de 
grupo, de se adaptar a situações novas e 
sempre pronto a aprender. 
 
Em suma, queremos que a partir do 
conhecimento das novas tecnologias de 
interação e do estudo independente, você, 
caro estudante, torne-se um profissional 
autônomo em termos de aprendizado e 
capaz de construir e reconstruir 
conhecimentos, afinal esse é o trabalhador 
que o mercado atualmente exige. 
 
Dessa forma, participe de todas as 
atividades e aproveite ao máximo esse novo 
tipo de relação com os seus colegas, tutores 
e professores, e nos ajude a construir uma 
FATE e uma sociedade cada vez melhor. 
3 
 
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA 
UNIDADE 01 
OBJETIVOS: 
 Identificar e analisar as causas do surgimento da Sociologia; 
 Identificar e analisar os diferentes objetos de estudo da Sociologia de acordo com 
seus principais pensadores; 
 Compreender a evolução histórica da Sociologia como disciplina e como ciência; 
 Relacionar o objeto de estudo da Sociologia com suas diferentes variáreis presentes 
nos dias atuais; 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Sociologia é uma das ciências que estuda as unidades que formam a 
sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos 
que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo, 
em sua singularidade, é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-
metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los, 
analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as 
diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. 
 
Essa disciplina marca uma mudança na maneira de se pensar a realidade 
social, desvinculando-se das preocupações transcendentais e diferenciando-se 
progressivamente das demais ciências enquanto forma racional e sistemática de 
compreensão da sociedade. 
 
A Sociologia, considerando o tipo de conhecimento que produz, pode servir a 
diferentes tipos de interesses. A produção sociológica pode estar voltada para conceber 
uma forma de conhecimento comprometida com emancipação humana. Ela pode ser um 
tipo de conhecimento orientado no sentido da promoção do melhor entendimento dos 
homens acerca de si mesmos, para alcançar maiores patamares de liberdade política e 
de bem-estar social. 
 
4 
 
Por outro lado, a Sociologia pode ser orientada como uma “ciência da ordem”, 
isto é, seus resultados podem ser utilizados com vistas à melhoria dos mecanismos de 
dominação por parte do Estado ou de grupos minoritários, sejam empresas privadas ou 
organismos de Inteligência, à revelia dos interesses e valores da comunidade democrática 
com vistas a manter o status quo. 
 
 
2. A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SOCIOLOGIA. 
 
A Sociologia (do latim socius, sócio, e do grego «λóγος» logos) é a ciência 
social que estuda os fenômenos coletivos produzidos pela atividade social dos seres 
humanos, dentro do contexto histórico-cultural no qual se encontram imersos. Tal 
disciplina surgiu como ciência durante os séculos XVIII, XIX e XX, a partir de três 
revoluções que ocorreram na Europa ao longo XVIII. Foram estas: (a) Revolução 
Industrial, que consolidou o capitalismo diante do feudalismo medieval; (b) Revolução 
Francesa, que em nome da igualdade, da liberdade e da fraternidade colocou no poder a 
burguesia, destronando a nobreza e o clero, e; (c) Revolução Cultural derivada do 
Iluminismo que, de resto, pela supervalorização da razão, da ciência e da técnica é, em 
última instância, responsável pelo modo de vida característico da modernidade. 
Por outro lado, a formação propriamente dita da sociologia como ciência deu-
se no século XIX com a definição de seu objeto de estudo e a metodologia a ser utilizada, 
a partir do posicionamento dos pensadores em relação ao contexto revolucionário no 
século anterior. Tais pensadores apresentavam três tendências distintas: 
 Os Conservadores. Buscavam reorganizar a sociedade com base nos valores da 
sociedade feudal: família, propriedade, autoridade e religião, a exemplo de Edmund 
Burke, Joseph de Maistre e Louis de Bonald; 
 Os Positivistas. Apesar da influência dos conservadores, eram otimistas em relação 
ao desenvolvimento do capitalismo industrial e que trabalharam para consolidar a 
ordem e o progresso, a exemplo de Saint Simon, Augusto Comte e Émile Durkheim, 
tendo este último definido o objeto de estudo da sociologia como o fato social; 
5 
 
 Os Socialistas. Pautaram as contradições do capitalismo e propuseram sua 
superação pelo socialismo científico a partir do trabalho de Karl Marx e F. Engels para 
os quais a luta de classes deveria ser o objeto de estudo da sociologia. 
Entretanto, os estudos acerca da sociedade surgiram muito antes do término 
ou delimitação do objeto de estudo e/ou técnicas de pesquisa. A diversidade dos usos e 
costumes entre as diferentes sociedades intrigou os pensadores de muitas partes do 
mundo. Por exemplo, Heródoto, no século V a.C., efetuou uma descrição de povos e seus 
costumes. Ibn Jaldún cunhou a palavra llm al Urman ‘A ciência da sociedade’, também 
criou teorias sobre a sociedade e descreveu as sociedades do Magreb. No entanto, ditos 
estudos ou relatos (com exceção de Ibn Jaldún) poderiam se caracterizar como uma 
mistura de história, antropologia, psicologia social e sociologia. 
Escritores como Voltaire, Montesquieu, Giambattista Vico se inteiravam em 
analisar as instituições sociais e políticas europeias. Lord Kames inicia a análise das 
causas das mudanças sociais e, depois dele, surge a corrente conservadora, muito 
interessada em saber as razões das mudanças e estabilidade existentes na sociedade, 
liderada por Joseph de Maistre e Edmund Burke. 
A vontade de criar uma ‘física social’, ou seja, um conhecimento indiscutível da 
sociedade da mesma forma que a Física, apareceu com o positivismo do século XIX. O 
primeiro a defender uma teoria e pesquisa científica dos fenômenos sociais foi Henri de 
Saint-Simon (1760-1825) em meados do século XIX. Auguste Comte, que foi secretário 
de Saint-Simon entre 1817 e 1823, desenvolveu suas teorias sob as premissas do 
positivismo. A primeira vez que apareceu a palavra ‘Sociologia’ impressa foi no ‘Curso de 
Filosofia Positiva’ em 1838. 
Quase simultaneamente, na Alemanha, Von Stein (1815-1890) introduziu o 
conceito de sociologia como ciência (Die Wissenschaft der Gesellschaft), incorporando ao 
seu estudo o que chamou ‘Movimentos Sociais’ e a dialética hegeliana. Desta maneira 
conseguiuentregar à disciplina uma visão dinâmica. Von Stein é considerado como 
fundador das ciências sociais da Administração Pública. 
Alexes de Tocqueville (1805-1859) é também reconhecido como um dos 
precursores da sociologia por seus estudos sobre a Revolução Francesa e sobre os 
Estados Unidos (A Democracia na América, publicado entre 1835-1840). Analisou as 
6 
 
sociedades em geral e fez uma comparação entre as sociedades americanas e as 
sociedades europeias. 
 
3. A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA 
A partir do Renascimento, e muito especialmente no período do Iluminismo, 
diversos autores europeus, assim como veremos ao longo deste capítulo, aproximaram-
se aos poucos e cada vez mais do pensamento propriamente sociológico, a partir de 
análises políticas, históricas ou de natureza jurídica ou econômica. As ciências 
experimentais começavam a progredir solidamente e nasceu a aspiração de introduzir a 
utilização do método científico nas ciências humanas. 
A sociologia continuou com um desenvolvimento intenso e regular no início do 
século XX. Émile Durkheim, que se inspirou em algumas teorias de Auguste Comte para 
renovar a sociologia, queria em particular ‘estudar os feitos sociais como se fossem 
coisas’. Um dos objetivos da sociologia era desenvolver-se como uma ciência autônoma. 
Durkheim procurou distinguir a sociologia da filosofia por um lado e da psicologia por 
outro. Considera-se Durkheim como um dos pais da sociologia. 
Durkheim postulou as bases de uma metodologia científica para a sociologia, 
em particular na obra ‘As Regras do Método Sociológico’ (1895), e em ‘A Divisão do 
Trabalho Social’ (1893), livro que, além disso, se trata de sua tese. Seu método repousa 
essencialmente na comparação de estatísticas e características quantitativas, buscando 
liberar-se de todo o subjetivismo ligado a toda interpretação qualitativa, e se desprender 
de todos os preconceitos morais ou moralizadores a priori para compreender os 
acontecimentos sociais, como em sua obra: ‘O Suicídio’. 
Karl Marx é outro pensador que teve uma profunda influência no pensamento 
social e crítico do século XIX. Foi primeiramente na Alemanha onde se desenvolveu a 
maior teoria da sociologia (que veremos mais adiante), influenciando outros, 
posteriormente, na Escola de Frankfurt. 
Percebe-se, assim, que desde seus primórdios, o saber sociológico progrediu 
em direções muito distintas e formaram-se escolas muito diversas. As tendências do 
pensamento humanístico geral se incorporaram às teorias sociológicas, impondo 
"modismos" científicos, como o evolucionismo e o psicologismo, que deram lugar a 
interpretações muitas vezes grosseiras, forçadas e parciais dos fatos sociais. Assim, por 
7 
 
exemplo, as teorias do evolucionismo, originalmente estabelecidas nas ciências 
biológicas, não tardaram a ser aplicadas às realidades sociais. Tais colaborações 
desfrutaram de certo prestígio, durante algum tempo, entre os indivíduos mais 
radicalmente tradicionalistas e sectários. 
 
As contribuições e progressos doutrinários e práticos adotados por escolas 
sociológicas se viram afetados profundamente pelas distintas concepções políticas, 
econômicas e filosóficas sobre o ser humano e suas construções sociais imperantes em 
cada época e lugar. 
 
Assim, Max Weber, contemporâneo de Durkheim, tomou um caminho diferente: 
empregou a Ciência Política, a Economia Política, a Filosofia da Cultura e do Direito, os 
estudos religiosos que são, segundo ele, como a sociologia, as ‘ciências da cultura’. De 
acordo com a tradição da filosofia alemã, estas ciências são diferentes das ciências 
naturais, uma vez que tem seu próprio método. Elas propõem uma compreensão dos 
fenômenos coletivos antes da busca de leis (se trata de um método compreensivo). 
 
Dessa forma, Weber acreditava que o objeto de estudo da sociologia é a ação 
social, contestando as teses de Marx e Engels, negando o determinismo econômico e 
afirmando que somente a investigação de cada caso poderá indicar qual é o determinante 
em cada situação social. 
 
Quanto ao desenvolvimento da sociologia no século XX pode-se dizer que 
antes da segunda guerra mundial ela se desenvolveu mais em sua tendência positivista 
na França com Durkheim e seus seguidores; na Alemanha com Max Scheller e Karl 
Mannheim e nos USA com William Thomas e Robert Park; e que em sua tendência 
socialista, ignorada no meio acadêmico e marginalizada pelos institutos de pesquisa, foi 
alimentada com os trabalhos de Lenin e Rosa Luxemburgo sobre o imperialismo. 
 
Depois da segunda guerra, graças à hegemonia dos USA, a sociologia aí se 
desenvolveu vertiginosamente, sobretudo pelo trabalho de autores como Robert Merton, 
George Lundeberg e Talcott Parsons que contemplaram mais o problema da ordem social 
do que a questão da historicidade da sociedade, portanto uma sociologia positivista e 
funcionalista. 
 
8 
 
O marxismo, naquele contexto, era estudado para combater o socialismo. A 
corrente crítica ligada aos socialistas clássicos, nesta fase, desenvolveu-se, sobretudo, 
pelos trabalhos de Korsh, Lukács, Adorno, Horkheimer e Marcuse, Gramsci, Althusser, 
Poulantzas, Bourdieu, dentre outros. Enfim, pode-se dizer que a história da sociologia 
como ciência está ligada à história do capitalismo não só naquele contexto de seu 
surgimento que coincide com a consolidação do capitalismo no século XVIII pela 
revolução industrial, mas também sua formação e seu desenvolvimento refletem as 
disputas que viriam no século XIX e XX entre os interesses do capital e do trabalho. 
Constatando-se que, não raro, a sociologia se prestou a ser instrumento de dominação 
nas mãos das elites. 
 
Cabe destacar, portanto, que no decorrer da história, os pensadores enfocaram 
o tema social em todas as épocas, a partir de pontos de vista muito diversos: analisando, 
recolhendo conhecimentos anteriores e reestudando-os à luz de novas interpretações ou 
teorizando sobre especificidades políticas, jurídicas, filosóficas, históricas e demográficas 
das diversas sociedades. 
 
4. OS PRINCIPAIS PENSADORES DA SOCIOLOGIA 
 
Com o objetivo de seguir o proposto para essa unidade didática e, também, 
diante do exposto até aqui sobre a evolução histórica da disciplina de sociológica como 
ciência, é conveniente abordar sobre seus principais pensadores. 
 
4.1. Auguste Comte e a Filosofia Positivista 
 
Auguste Comte, cujo o nome completo é Isidore Marie Auguste François Xavier 
Comte (nascido em Montpellier – França, em 19 de janeiro de 1978 e falecido em Paris, 5 
de setembro de 1857) é considerado criador do positivismo e da disciplina de sociologia. 
 
A filosofia de Comte consistiu na ascensão da razão e da ciência como únicas 
vias da humanidade capazes de instaurar a ordem social sem apelar para o subjetivismo 
teológico e metafísico. Era evidente intenção de reforma social de sua filosofia, apesar de 
uma postura conservadora e contrarrevolucionária em claro enfrentamento com as 
propostas ilustradas de Voltaire e Rousseau 
9 
 
 
Tomando como pano de fundo a Revolução Francesa, Comte acusa estes dois 
autores de gerar utopias metafísicas irresponsáveis e incapazes de outorgar uma ordem 
social e moral da humanidade. A ideia básica de Comte era que todas as ciências 
formavam uma hierarquia, de maneira que cada nível dessa hierarquia dependia do 
anterior, de acordo com a complexidade dos fenômenos estudados. Na base de tal 
hierarquia deveriam estar a matemática, seguida da mecânica, a física, a química, a 
biologia e, por último, encabeçando a pirâmide das ciências se encontrava a Ciência da 
Sociedade: A Sociologia. Comte viu nesta ciência as respostas dos problemasdo homem 
e da sociedade. A exaltação da sociologia o levou a considerá-la praticamente como uma 
nova religião laica da humanidade, formando-se o positivismo. 
 
Os problemas sociais e morais devem ser analisados a partir de uma 
perspectiva científica positivista que se fundamente na observação empírica dos 
fenômenos e que permita descobrir e explicar o comportamento das coisas nos términos 
de leis universais suscetíveis de ser utilizadas em proveito da humanidade. 
 
Comte afirmava que somente a ciência positivista poderia encontrar as leis que 
governam não somente a natureza, mas também nossa própria história social, entendida 
como a sucessão e o progresso de determinados momentos históricos chamados estados 
sociais. 
 
 
4.2. Émile Durkheim e o Fato Social 
 
Ao final do século XIX, no período de formação da Sociologia enquanto ciência, 
Émile Durkheim preocupava-se em criar regras para o método sociológico, garantindo-lhe 
um status de saber científico, assim como as demais áreas do conhecimento, a exemplo 
da biologia, da química, dentre outras. Contudo, tão importante quanto definir o método 
era determinar o objeto de estudo. Assim, segundo Durkheim, à sociologia caberia 
estudar somente os “fatos sociais”, e estes consistiriam em maneiras de agir, de pensar e 
de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo 
indivíduo. 
 
10 
 
O fato social é o objeto central da teoria sociológica de Émile Durkheim, 
constituindo-se em qualquer forma de indução sobre os indivíduos que é tida como uma 
coisa exterior a eles, tendo uma existência independente e estabelecida em toda a 
sociedade, que é considerada então como caracterizada pelo conjunto de fatos sociais 
estabelecidos. 
 
Para Durkheim, fato social consiste em maneiras de agir, pensar e sentir 
exteriores ao indivíduo, dotados de um poder coercitivo em virtude do qual se lhe impõem. 
Só há fatos sociais onde houver organização definida. Há, por exemplo, certas correntes 
de opinião que nos levam, com intensidades desiguais segundo o tempo e os países, ao 
casamento, ao suicídio ou a uma natalidade mais ou menos forte; estes são, 
evidentemente, fatos sociais. 
 
Também se define o fato social como uma norma coletiva com independência e 
poder de coerção sobre o indivíduo. 
As respostas para nossa organização social estariam nos fatos sociais e para 
isso seria necessária a aplicação de um método para os compreendermos melhor 
enquanto objeto sociológico, devendo ser vistos como se fossem “coisas”, como se 
fossem objetos passíveis de análise, assim como a biologia se debruça sobre uma planta. 
Para ele, o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam, 
mas não é por meio da criação de ideias que se chegará à realidade. Para Durkheim, 
deve-se propor a investigação dos fatos para buscar as verdadeiras leis naturais que 
regem o funcionamento e a existência destes, pois possuem existência própria e são 
externos em relação às consciências individuais. 
Em sua obra intitulada As regras do método sociológico, de 1895, Durkheim 
afirma que “espera ter definido exatamente o domínio da sociologia, domínio esse que só 
compreende um determinado grupo de fenômenos. Um fato social reconhece-se pelo seu 
poder de coação externa que exerce ou é suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a 
presença desse poder reconhece-se, por sua vez, pela existência de uma sanção 
determinada ou pela resistência que o fato opõe a qualquer iniciativa individual que tenda 
a violentá-lo [...]. É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de 
exercer sobre o indivíduo uma coação exterior, ou ainda, que é geral no conjunto de uma 
11 
 
dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas 
manifestações individuais”. Os fatos sociais dariam o tom da ordem social, sendo 
construídos pela soma das consciências individuais de todos os homens e, ao mesmo 
tempo, influenciam cada uma. 
 
Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objeto de estudo da 
Sociologia, pois decorrem da vida em sociedade. O sociólogo francês defende que estes 
têm três características: 
 Coercitividade – característica relacionada com a força dos padrões culturais do 
grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são fortes de tal 
maneira que obrigam os indivíduos a cumpri-los; 
 Exterioridade – esta característica transmite o fato desse padrões de cultura 
serem "exteriores aos indivíduos", ou seja, ao fato de virem do exterior e de 
serem independentes das suas consciências; 
 Generalidade – os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas 
para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das 
tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo. 
 
Como dito anteriormente, para Émile Durkheim, fatos sociais são "coisas". São 
maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder 
coercitivo. Não podem ser confundidos com os fenômenos orgânicos nem com os 
psíquicos, constituem uma espécie nova de fatos. São fatos sociais: regras jurídicas, 
morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, dentre 
outros. 
É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de 
exercer sobre o indivíduo uma coação exterior.”; ou ainda, “que é geral no 
conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência 
própria, independente das suas manifestações individuais.” Ou 
ainda:Todas as maneiras de ser, fazer, pensar, agir e sentir desde que 
compartilhadas coletivamente. Variam de cultura para cultura e tem como 
base a moral social, estabelecendo um conjunto de regras e determinando 
o que é certo ou errado, permitido ou proibido. 
 
Existem também as correntes sociais, como as grandes manifestações de 
entusiasmos, indignação, piedade, dentre outros. Chegam a cada um de nós do exterior e 
12 
 
não têm sua origem em nenhuma consciência particular. Têm grande poder de coação e 
são suscetíveis de nos arrastar, mesmo contra a vontade. Se um indivíduo experimentar 
opor-se a uma destas manifestações coletivas, os sentimentos que nega voltar-se-ão 
contra ele. Estamos então a ser vítimas de uma ilusão que nos faz acreditar termos sido 
nós quem elaborou aquilo que se nos impôs do exterior. Percebemos então que fomos 
sua presa, mais do que seus criadores. 
 
Analisando os fatos sociais chega-se à conclusão de que toda a educação 
dada às crianças consiste num esforço contínuo para impor à criança maneiras de ver, de 
sentir e de agir às quais ela não teria chegado espontaneamente. Segundo Hebert 
Spencer, uma educação racional deveria deixar a criança agir com toda a liberdade. Mas 
essa teoria pedagógica nunca foi praticada por nenhum povo conhecido, não passa então 
de um desejo pessoal. A educação tem justamente o objetivo de criar o ser social. 
 
Não é a generalidade que serve para caracterizar os fenômenos sociológicos. 
Um pensamento comum a todos ou um movimento por todos os indivíduos não são por 
isso fatos sociais. Isso são só suas encarnações individuais. 
 
Há certas correntes de opinião que nos levam ao casamento, ao suicídio ou a 
uma taxa de natalidade mais ou menos forte; estes são, evidentemente, fatos sociais. 
Somente as estatísticas podem nos fornecer meios de isolar os fatos sociais dos casos 
individuais. Por exemplo, a alta taxa de suicídio no Japão; não são somente fatos 
individuais e particulares que os levam a suicidar. Toda cultura e a educação deste país 
exerce grande diferença no pensamento do indivíduo na hora de se suicidar. O mesmo 
caso particular de frustração doindivíduo, em outra sociedade, poderia não o levar ao 
suicídio. Esse é um fato social, além de psicológico. 
 
O efeito de coação externa de um fato social é fácil de constatar quando se 
traduz por uma reação direta da sociedade, como é o caso do direito, das crenças, dos 
usos e até das modas. 
 
13 
 
Não podemos escolher a forma das nossas casas tal como não podemos 
escolher a forma do nosso vestuário sem sofrer algum tipo de coação externa. Os nossos 
gostos são quase obrigatórios visto que as vias de comunicação determinam de forma 
imperiosa os costumes, trocas, dentre outros. Isso, portanto, também é um fato social, 
visto que é geral. 
 
Contrariando Auguste Comte, não há um progresso, uma evolução da 
humanidade, o que existe são sociedades particulares que nascem, desenvolvem-se e 
morrem, independentemente umas das outras. Se, além disso, se considera que as 
sociedades mais recentes continuam as que precederam, então cada tipo superior poderá 
ser considerado como a simples repetição do tipo imediatamente inferior. Um povo que 
substitui um outro não é apenas um prolongamento deste último com alguns caracteres 
novos; é diferente, constitui uma individualidade nova. 
 
Spencer não aceita este conceito, como proposição afirma que “uma sociedade 
só existe a partir do momento em que à justaposição se junta uma cooperação.” “Há uma 
cooperação espontânea que se efetua sem premeditação quando se tenta atingir fins de 
interesse privado; e há uma cooperação conscientemente instituída que supõe fins de 
interesse públicos nitidamente reconhecidos.” Às primeiras Spencer dá o nome de 
sociedades industriais e, as segundas, o de sociedades militares. Para Spencer a 
sociedade não passa de realização de uma ideia, neste caso a ideia de cooperações. 
 
 
4.3. Max Weber, a Ação Social e a Burocracia 
 
 
Enquanto para Émile Durkheim a ênfase da análise recai na sociedade, para o 
sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) a análise deve centrar-se nos atores e suas 
ações. Para Weber a sociedade deve ser compreendida a partir do conjunto das ações 
individuais reciprocamente referidas. Por isso, ele define como objeto da Sociologia a 
Ação Social, ou seja, "qualquer ação que o indivíduo pratica orientando-se pela ação de 
outros”. 
 
14 
 
Assim, Weber dirá que toda vez que se estabelecer uma relação significativa, 
isto é, alguns tipos de sentido entre várias ações sociais terão relações sociais. Só existe 
ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de 
suas ações com os demais. Nem toda ação, desse ponto de vista, será ação social, mas 
apenas aquelas que impliquem alguma orientação significativa visando outros indivíduos. 
 
Weber dá um interessante exemplo. Imaginemos dois ciclistas que andam na 
mesma rodovia em sentidos opostos. O simples choque entre eles não é uma ação social. 
Mas a tentativa de se desviarem um do outro já pode ser considerada uma ação social, 
uma vez que o ato de desviar-se para um lado já indica para o outro a intenção de evitar o 
choque, esperando uma ação semelhante como resposta. Estabelece-se, assim, uma 
relação significativa entre ambos. 
 
A partir dessa definição, Weber afirma que podemos pensar em diferentes tipos 
de ação social, agrupando-os de acordo com o modo pelo qual os indivíduos orientam 
suas ações. Assim, ele estabelece quatro tipos/ características de ação social: 
 Tradicional – aquela determinada por um costume ou um hábito 
arraigado; 
 Afetiva - aqueles determinados por afetos ou estados emocionais; 
 Racional visando os fins - determinada pelo cálculo racional que 
estabelece fins e organiza os meios necessários; 
 Racional visando valores - determinada pela crença consciente num 
valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor 
na realidade. 
 
A Sociologia, na interpretação de Weber, é uma ciência que tem por objeto 
compreender claramente a conduta humana e fornecer explicação causal de sua origem e 
resultados. Se são as atitudes que explicam a conduta social, faz-se necessário pesquisar 
a natureza e a operação desses fatores, levando-se em consideração, principalmente, 
serem estas atitudes afetadas ou modificadas por motivos e ações de outros indivíduos. 
Padrões e categorias de validade sociológica revelar-se-iam por meio da atividade do 
indivíduo em suas relações com outras pessoas. 
 
15 
 
A conduta social seria o caminho para a compreensão da situação social e o 
entendimento das intenções. Portanto, a compreensão social deve envolver a análise dos 
efeitos que o ser humano procura conseguir. 
 
Weber sugeriu dois tipos de compreensão: 
 
a) a real, baseada no conhecimento da conduta visível dos outros, 
revelando a intenção imediata ou indireta; 
b) a explanatória, voltada para o campo mais amplos dos motivos. 
Assim, para a compreensão do social, deve o sociólogo ser um técnico no 
diagnóstico da significação ou das intenções que motivam a conduta do 
indivíduo. 
 
Para Weber, a ação é social à medida que, em função da significação subjetiva 
que o indivíduo ou os indivíduos que agem lhe atribuem, toma em consideração o 
comportamento dos outros e é por ele afetada no seu curso. 
 
Weber dá uma superior significação à religião como uma força humana e 
histórica, com sua consideração tipicamente germânica sobre a história, abordava a 
religião estudando suas formas históricas em grandes detalhes até alcançar o ponto onde 
pudesse ele começar a desenvolver a generalização sistematizante. 
 
Weber era profundamente intelectualizado e extremamente avesso a respostas 
simplistas acerca dos negócios humanos, voltava-se para a ordem moral como a fonte de 
toda à análise social, vendo a religião como a instituição chave para o entendimento da 
ordem. Era preocupado com as consequências especificamente políticas e econômicas 
das doutrinas religiosas. Conclui, no que é geralmente como sua obra mais influente que 
a prática econômica é o resultado das ideias contidas na doutrina da religião protestante. 
O desenvolvimento intelectual de Weber é tão complexo, como seu estranho caráter, do 
qual se contam estórias que mostram a complexidade de sua natureza. 
 
Weber viveu há um tempo e em uma religião dominadas pelas teorias de Karl 
Marx. Todas as pessoas de nível intelectual deveriam conhecer e reagir de uma certa 
maneira ao pensamento marxista. Weber, em grande parte, deixou fluir seu pensamento 
como reação aos escritos de Marx. É certo, como assinalam os seus mais ilustres 
16 
 
comentadores, que há um exagero de simplificação em ver o pensamento Weberiano de 
tal modo, entretanto como nota Turner, é um bom auxílio para o entendimento manter a 
noção de que os escritos de Weber constituíam uma tentativa de refutação à ênfase de 
Marx com relação aos aspectos econômicos e materiais da vida social. 
 
Onde Marx viu a igreja como desculpa para a exploração capitalista, Weber 
viu-a como "matriz" de ideias da qual o capitalismo envolveu. Marx clamava que sem o 
capitalismo a religião não seria mais necessária. Weber argumentava que sem uma 
espécie particular de religião o capitalismo não poderia ter existido. 
 
 
4.4. Marx e a Luta de Classes 
 
A luta de classes é um conceito ou uma teoria que explica a existência de 
conflitos sociais como resultado de um suposto conflito central ou antagonismo inerente a 
toda sociedade politicamente organizada entre os interesses de diferentes setores ou 
classes sociais. Para muitos, tal conflito resulta em mudança ou progresso político e 
social. 
 
Ainda que o conceito seja fundamental no Marxismo ou materialismo histórico,não é exclusivo desses dois. Segundo Karl Marx e Friedrich Engels, por meio da história, 
as pessoas trataram de se organizar em diferentes tipos de sociedades, sob a tensão 
causada por pobres e ricos, homens livres e escravos, nobres e plebeus, senhores 
feudais e servos, mestres de corporações e oficiais, capital e proletariado. Este conflito 
somente pode se resolver, segundo eles, quando se chegue a uma sociedade sem 
classes. 
 
Karl Marx foi, possivelmente, quem se manteve mais perto da concepção da 
luta entre classes na linha que segue de Maquiavel a Burke. No entanto, para Marx esse 
conflito não produz harmonia ou liberdade, mas sim mudança social ou progresso. 
 
Em outras palavras, o conflito entre classes sociais foi a base sobre a que se 
produziram os feitos que deram forma às sociedades. Esta luta se dá, principalmente, 
entre as duas classes sociais antagônicas que – em sua opinião – caracterizam cada 
modo de produção. 
17 
 
 
Entretanto, essa luta de classes se define não somente pelas características 
inerentes a cada setor social, mas também às reações que tais setores tenham ou 
estabeleçam entre si. Por exemplo: as características do sistema político ou de governo 
que exista em um momento histórico dado, as características das classes dominantes e 
as dominadas, junto às características de outros setores sociais e o tipo de 
desenvolvimento econômico social. 
 
De acordo com Marx, nossa época não eliminou o antagonismo das classes, 
mas a converteu em mais simples, já que a sociedade vai se separando em dois grandes 
campos inimigos: a burguesia e o proletariado. 
 
A burguesia é a classe dos modernos capitalistas. Esses são os proprietários 
dos meios de produção e os patrões dos assalariados, enquanto que o proletariado é a 
classe moderna dos assalariados. Por sua vez não são proprietários dos meios de 
produção e se veem obrigados a vender sua força laboral para sobreviver. 
 
Dessa forma, podemos concluir que as teorias de Marx sobre a sociedade, a 
economia e a política – conhecidas coletivamente como marxismo - afirmam que as 
sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre a classe 
burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece a mão de obra para a 
produção. Ele chamou o capitalismo de "a ditadura da burguesia", acreditando que seja 
executada pelas classes ricas para seu próprio benefício, Marx previu que, assim como os 
sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que 
conduziriam à sua autodestruição e substituição por um novo sistema: o socialismo. Ele 
argumentou que uma sociedade socialista seria governada pela classe trabalhadora a 
qual ele chamou de "ditadura do proletariado", o "estado dos trabalhadores" ou 
"democracia dos trabalhadores". Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a 
uma apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença 
na inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a 
implementação do primeiro, argumentando que os teóricos sociais e pessoas 
economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para 
derrubar o capitalismo e trazer a mudança socioeconômica. 
 
18 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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