Buscar

2012_09_28 a 2012_10_25 - Doenças obstrutivas

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Doenças Obstrutivas
5º semestre – Fisioterapia
Kátia Machado
*
A DOENÇA PULMONAR CRÔNICA é uma entidade clínica que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação ao fluxo aéreo apresentando progressão lenta e irreversível, associada a resposta inflamatória pulmonar anormal a partiulas ou gases nocivos. 
 DEFINIÇÃO
*
 DEFINIÇÃO
A origem destas alterações é a combinação de dois componentes
Bronquite crônica
Enfisema pulmonar
*
É caracterizada pela produção excessiva de muco na árvore brônquica, suficiente para causar expectoração excessiva de escarro (durante pelo menos 3 meses no ano e pelo menos 2 anos sucessivos). A marca característica é a hipertrofia das glândulas mucosas nos grandes brônquios e evidência de alterações inflamatórias crônicas nas pequenas vias aéreas, que estão estreitadas e mostram infiltração celular e edema das paredes; tecido de granulação está presente e fibrose peribrônquica pode desenvolver-se. Quantidades excessivas de muco são encontradas nas vias aéreas e tampões semi-sólidos de muco podem ocluir pequenos brônquios. O muco mais espesso dificulta ainda o movimento ciliar 
 DEFINIÇÃO
Bronquite crônica
*
Bronquite crônica
 DEFINIÇÃO
(A): luz parcialmente ocluída por secreções excessivas 
(B): hipertrofia de glândulas mucosas
*
Bronquite crônica
 DEFINIÇÃO
 
*
Enfisema pulmonar
 DEFINIÇÃO
Este é caracterizado pelo aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com perda de paredes alveolares com conseqüente destruição de partes do leito capilar; filamentos de parênquima que contém vasos sangüíneos podem às vezes ser vistos correndo através de grandes espaços aéreos dilatados. As pequenas vias aéreas (com menos de 2 mm de diâmetro) estão estreitadas, tortuosas e reduzidas em número, além de possuírem paredes finas, atrofiadas (WEST, 1996). 
*
Enfisema pulmonar
 DEFINIÇÃO
(C):destruição do parênquima pulmonar, que pode causar perda da tração radial com conseqüente estreitamento
*
Enfisema pulmonar
 DEFINIÇÃO
Alvéolos normais
*
 DEFINIÇÃO
 - Enfisema centroacinoso: a destruição é limitada à parte central do ácino ou lóbulo primário (parênquima distal ao bronquíolo terminal) e os ductos alveolares periféricos e alvéolos podem estar íntegros. O enfisema centroacinoso é tipicamente mais acentuado no ápice do lobo superior, mas espalha-se pelo pulmão abaixo à medida que a doença progride. Esta predileção pelo ápice poderia refletir os maiores esforços mecânicos que predispõem a falha estrutural das paredes alveolares. As alterações inflamatórias quase sempre estão presentes, sendo considerado como o enfisema dos fumantes (WEST; TARANTINO e SOBREIRO). 
*
- Enfisema panacinoso: distensão e destruição do ácino inteiro. Nos casos iniciais ou de média gravidade, o aumento dos espaços aéreos resulta mais da hiperinsuflação do que da destruição, e os fenômenos obstrutivos ocorrem mais tardiamente e não tem grande significado. Histologicamente, torna-se impossível distinguir os alvéolos das demais estruturas; estando o ácino totalmente destruído; em certos casos pode ser a conseqüência evolutiva do enfisema centroacinoso. Os brônquios segmentares e lobares, devido ao processo crônico, estão dilatados e deformados. O volume pulmonar, ao contrário do centroacinoso, está nitidamente aumentado. O enfisema panacinoso não tem nenhuma preferência regional, ou, possivelmente, é mais comum nos lobos inferiores. Nos casos avançados, o enfisema panacinoso associa-se ao centroacinoso, sendo impossível distingui-los (WEST; TARANTINO e SOBREIRO; 1996, 1997). 
*
Enfisema pulmonar
 DEFINIÇÃO
*
Enfisema pulmonar
 DEFINIÇÃO
 - Enfisema bolhoso: indivíduos com formas avançadas de enfisema podem apresentar-se com bolhas de volume variado, únicas ou múltiplas, distribuídas pelos pulmões intercaladas por maior ou menor quantidade de parênquima íntegro. 
*
 EPIDEMIOLOGIA
Estimativas recentes sugerem que 16 milhões de americanos são afetados (cerca de 14 milhões com bronquite crônica e 2 milhões com enfisema) e, atualmente, a DPOC é a quarta maior causa de morte nos Estados Unidos, onde o número de óbitos por bronquite e enfisema dobrou em 15 anos e nos últimos 10 anos a mortalidade aumentou em 600% (TARANTINO e SOBREIRO; DWEIK e STOLLER; 1997, 2001).
*
 ETIOLOGIA
Poluição atmosférica
Profissão e fatores sócio-econômicos
Constituição
Alergia
Infecção
Clima
Sexo
Idade
Álcool
Raça
TABAGISMO
deficiência de alfa1-antitripsina 
*
CARACTERIZADA CLINICAMENTE PELA PRESENÇA DE TOSSE, FREQÜENTEMENTE PRODUTIVA, DISPNEÍA AO ESFORÇO, DE INTENSIDADE VARIÁVEL, BAQUETEAMENTO DIGITAL.
 DIAGNÓSTICO
*
*
História
Tabagismo
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Exposição
 DIAGNÓSTICO
*
História
Exame físico
Normal / quase Hiperinsuflação
Murmúrio vesicular diminuído
Sinais de cor pulmonale
Tabagismo
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Exposição
 DIAGNÓSTICO
*
 DIAGNÓSTICO
*
História
Exame físico
Normal / quase Hiperinsuflação
Murmúrio vesicular diminuído
Sinais de cor pulmonale
Radiografia de tórax
Excluir outras doenças
Bolhas
Hiperinsuflação
Tabagismo
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Exposição
 DIAGNÓSTICO
*
 DIAGNÓSTICO
*
 DIAGNÓSTICO
*
*
História
Exame físico
Normal / quase
Hiperinsuflação
Murmúrio vesicular diminuído
Sinais de cor pulmonale
Radiografia de tórax
Excluir outras doenças
Bolhas
Hiperinsuflação
Espirometria
VEF1 / CVF < 70% 
VEF1, CVF
Tabagismo
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Exposição
 DIAGNÓSTICO
*
Gasometria arterial 
(se SpO2  90%)
Hipoxemia
Hipercapnia 
História
Exame físico
Normal / quase
Hiperinsuflação
Murmúrio vesicular diminuído
Sinais de cor pulmonale
Radiografia de tórax
Excluir outras doenças
Bolhas
Hiperinsuflação
Espirometria
VEF1 / CVF < 70% 
VEF1, CVF
Tabagismo
Tosse
Dispnéia
Sibilos
Exposição
 DIAGNÓSTICO
*
 DIAGNÓSTICO
Tomografia Tórax
*
Fletcher C et al. 1977
25
50
75
Idade (anos)
VEF1 (% à idade de 25)
100
Nunca fumou ou não suscetível à fumaça
Parou aos 65
Parou aos 45
Incapacidade
Fumou
regularmente e
suscetível aos seus
efeitos
Morte
0
25
50
75
Modificação do curso da doença
Marcador tradicional
*
Espirometria: Normal e DPOC
0
5
1
4
2
3
Litros
1
6
5
4
3
2
CVF
CVF
VEF1
VEF1
Normal
DPOC
3.900
5.200
2.350
4.150
Normal
DPOC
CVF
VEF1
CVF
VEF1/
Segundos
*
Padrões espirométricos na DPOC
*
*
 AGUDIZAÇÃO
Pulmonares
Extrapulmonares
*
 TRATAMENTO
 Medicamentoso ( ABT, broncodilatadores e CE)
 Oxigenioterapia
 VMI e VNI
 Nutrição
 Fisioterapia e reabilitação
 Cirurgias
*
 TRATAMENTO
Oxigenioterapia
 Efeitos benéficos:
 Aumenta a sobrevida
 Reverte a policitemia causada pela hipoxemia
 Ação sobre o estimulo respiratório
*
Fisioterapia
O plano fisioterapeutico visa oferecer o melhor comportamento funcional do paciente, sendo útil o seu início o mais precocemente possível. Consta de exercícios respiratórios, exercícios de tosse, drenagem postural, técnicas de percussão torácica, prática de exercícios destinados a coordenar a atividade física com a respiração, movimentação ativa e passiva de membros superiores e inferiores, inclusive em pacientes hospitalizados, associação com a terapêutica inalatória, podendo as sessões de fisioterapia ser realizadas, após nebulizações de broncodilatadores ou simultaneamente à inalação de oxigênio
 TRATAMENTO
*
 TRATAMENTO
 Tratamento Fisioterapeutico
MHB
flutter 
MDP
padrões ventilatórios
exercícios respiratórios
AFE
*
 TRATAMENTO
Reabilitação Pulmonar
Objetivos:
Redução dos dias de hospitalização
Melhora da qualidade de vida
Redução dos sintomas respiratórios
Melhora dos sintomas psicossociais
Aumento da tolerância e
do desempenho no exercício
Retorno ao trabalho para alguns pacientes
Aumento do conhecimento sobre a doença e conduta
Aumento da sobrevida
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando