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* Doenças Obstrutivas 5º semestre – Fisioterapia Kátia Machado * A DOENÇA PULMONAR CRÔNICA é uma entidade clínica que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação ao fluxo aéreo apresentando progressão lenta e irreversível, associada a resposta inflamatória pulmonar anormal a partiulas ou gases nocivos. DEFINIÇÃO * DEFINIÇÃO A origem destas alterações é a combinação de dois componentes Bronquite crônica Enfisema pulmonar * É caracterizada pela produção excessiva de muco na árvore brônquica, suficiente para causar expectoração excessiva de escarro (durante pelo menos 3 meses no ano e pelo menos 2 anos sucessivos). A marca característica é a hipertrofia das glândulas mucosas nos grandes brônquios e evidência de alterações inflamatórias crônicas nas pequenas vias aéreas, que estão estreitadas e mostram infiltração celular e edema das paredes; tecido de granulação está presente e fibrose peribrônquica pode desenvolver-se. Quantidades excessivas de muco são encontradas nas vias aéreas e tampões semi-sólidos de muco podem ocluir pequenos brônquios. O muco mais espesso dificulta ainda o movimento ciliar DEFINIÇÃO Bronquite crônica * Bronquite crônica DEFINIÇÃO (A): luz parcialmente ocluída por secreções excessivas (B): hipertrofia de glândulas mucosas * Bronquite crônica DEFINIÇÃO * Enfisema pulmonar DEFINIÇÃO Este é caracterizado pelo aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com perda de paredes alveolares com conseqüente destruição de partes do leito capilar; filamentos de parênquima que contém vasos sangüíneos podem às vezes ser vistos correndo através de grandes espaços aéreos dilatados. As pequenas vias aéreas (com menos de 2 mm de diâmetro) estão estreitadas, tortuosas e reduzidas em número, além de possuírem paredes finas, atrofiadas (WEST, 1996). * Enfisema pulmonar DEFINIÇÃO (C):destruição do parênquima pulmonar, que pode causar perda da tração radial com conseqüente estreitamento * Enfisema pulmonar DEFINIÇÃO Alvéolos normais * DEFINIÇÃO - Enfisema centroacinoso: a destruição é limitada à parte central do ácino ou lóbulo primário (parênquima distal ao bronquíolo terminal) e os ductos alveolares periféricos e alvéolos podem estar íntegros. O enfisema centroacinoso é tipicamente mais acentuado no ápice do lobo superior, mas espalha-se pelo pulmão abaixo à medida que a doença progride. Esta predileção pelo ápice poderia refletir os maiores esforços mecânicos que predispõem a falha estrutural das paredes alveolares. As alterações inflamatórias quase sempre estão presentes, sendo considerado como o enfisema dos fumantes (WEST; TARANTINO e SOBREIRO). * - Enfisema panacinoso: distensão e destruição do ácino inteiro. Nos casos iniciais ou de média gravidade, o aumento dos espaços aéreos resulta mais da hiperinsuflação do que da destruição, e os fenômenos obstrutivos ocorrem mais tardiamente e não tem grande significado. Histologicamente, torna-se impossível distinguir os alvéolos das demais estruturas; estando o ácino totalmente destruído; em certos casos pode ser a conseqüência evolutiva do enfisema centroacinoso. Os brônquios segmentares e lobares, devido ao processo crônico, estão dilatados e deformados. O volume pulmonar, ao contrário do centroacinoso, está nitidamente aumentado. O enfisema panacinoso não tem nenhuma preferência regional, ou, possivelmente, é mais comum nos lobos inferiores. Nos casos avançados, o enfisema panacinoso associa-se ao centroacinoso, sendo impossível distingui-los (WEST; TARANTINO e SOBREIRO; 1996, 1997). * Enfisema pulmonar DEFINIÇÃO * Enfisema pulmonar DEFINIÇÃO - Enfisema bolhoso: indivíduos com formas avançadas de enfisema podem apresentar-se com bolhas de volume variado, únicas ou múltiplas, distribuídas pelos pulmões intercaladas por maior ou menor quantidade de parênquima íntegro. * EPIDEMIOLOGIA Estimativas recentes sugerem que 16 milhões de americanos são afetados (cerca de 14 milhões com bronquite crônica e 2 milhões com enfisema) e, atualmente, a DPOC é a quarta maior causa de morte nos Estados Unidos, onde o número de óbitos por bronquite e enfisema dobrou em 15 anos e nos últimos 10 anos a mortalidade aumentou em 600% (TARANTINO e SOBREIRO; DWEIK e STOLLER; 1997, 2001). * ETIOLOGIA Poluição atmosférica Profissão e fatores sócio-econômicos Constituição Alergia Infecção Clima Sexo Idade Álcool Raça TABAGISMO deficiência de alfa1-antitripsina * CARACTERIZADA CLINICAMENTE PELA PRESENÇA DE TOSSE, FREQÜENTEMENTE PRODUTIVA, DISPNEÍA AO ESFORÇO, DE INTENSIDADE VARIÁVEL, BAQUETEAMENTO DIGITAL. DIAGNÓSTICO * * História Tabagismo Tosse Dispnéia Sibilos Exposição DIAGNÓSTICO * História Exame físico Normal / quase Hiperinsuflação Murmúrio vesicular diminuído Sinais de cor pulmonale Tabagismo Tosse Dispnéia Sibilos Exposição DIAGNÓSTICO * DIAGNÓSTICO * História Exame físico Normal / quase Hiperinsuflação Murmúrio vesicular diminuído Sinais de cor pulmonale Radiografia de tórax Excluir outras doenças Bolhas Hiperinsuflação Tabagismo Tosse Dispnéia Sibilos Exposição DIAGNÓSTICO * DIAGNÓSTICO * DIAGNÓSTICO * * História Exame físico Normal / quase Hiperinsuflação Murmúrio vesicular diminuído Sinais de cor pulmonale Radiografia de tórax Excluir outras doenças Bolhas Hiperinsuflação Espirometria VEF1 / CVF < 70% VEF1, CVF Tabagismo Tosse Dispnéia Sibilos Exposição DIAGNÓSTICO * Gasometria arterial (se SpO2 90%) Hipoxemia Hipercapnia História Exame físico Normal / quase Hiperinsuflação Murmúrio vesicular diminuído Sinais de cor pulmonale Radiografia de tórax Excluir outras doenças Bolhas Hiperinsuflação Espirometria VEF1 / CVF < 70% VEF1, CVF Tabagismo Tosse Dispnéia Sibilos Exposição DIAGNÓSTICO * DIAGNÓSTICO Tomografia Tórax * Fletcher C et al. 1977 25 50 75 Idade (anos) VEF1 (% à idade de 25) 100 Nunca fumou ou não suscetível à fumaça Parou aos 65 Parou aos 45 Incapacidade Fumou regularmente e suscetível aos seus efeitos Morte 0 25 50 75 Modificação do curso da doença Marcador tradicional * Espirometria: Normal e DPOC 0 5 1 4 2 3 Litros 1 6 5 4 3 2 CVF CVF VEF1 VEF1 Normal DPOC 3.900 5.200 2.350 4.150 Normal DPOC CVF VEF1 CVF VEF1/ Segundos * Padrões espirométricos na DPOC * * AGUDIZAÇÃO Pulmonares Extrapulmonares * TRATAMENTO Medicamentoso ( ABT, broncodilatadores e CE) Oxigenioterapia VMI e VNI Nutrição Fisioterapia e reabilitação Cirurgias * TRATAMENTO Oxigenioterapia Efeitos benéficos: Aumenta a sobrevida Reverte a policitemia causada pela hipoxemia Ação sobre o estimulo respiratório * Fisioterapia O plano fisioterapeutico visa oferecer o melhor comportamento funcional do paciente, sendo útil o seu início o mais precocemente possível. Consta de exercícios respiratórios, exercícios de tosse, drenagem postural, técnicas de percussão torácica, prática de exercícios destinados a coordenar a atividade física com a respiração, movimentação ativa e passiva de membros superiores e inferiores, inclusive em pacientes hospitalizados, associação com a terapêutica inalatória, podendo as sessões de fisioterapia ser realizadas, após nebulizações de broncodilatadores ou simultaneamente à inalação de oxigênio TRATAMENTO * TRATAMENTO Tratamento Fisioterapeutico MHB flutter MDP padrões ventilatórios exercícios respiratórios AFE * TRATAMENTO Reabilitação Pulmonar Objetivos: Redução dos dias de hospitalização Melhora da qualidade de vida Redução dos sintomas respiratórios Melhora dos sintomas psicossociais Aumento da tolerância e do desempenho no exercício Retorno ao trabalho para alguns pacientes Aumento do conhecimento sobre a doença e conduta Aumento da sobrevida * *
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