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Carlos Magno DINASTIA CAROLÍNGIA

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CURSO:HISTORIA
Disciplina: História Medieval I 
DOCENTE: Prof. Dra. Maria Dailza C. Fagundes
DISCENTE: LUIS CARLOS FELIX TAVARES 
DINASTIA CAROLÍNGIA
751 - 987
2
ASCENSÃO DOS CAROLÍNGIOS
A ascensão dos carolíngios aconteceu devido ao enfraquecimento dos reis merovíngios. 
Durante a dinastia merovíngia, na prática, o poder era exercido pelo chefe da administração: mordomo ou prefeito do palácio. 
Era um cargo hereditário.
Membros eram oriundos da família Pippinides, região de Liége (Atual Bélgica).
PREFEITOS DO PALÁCIO
Pepino de Herstal nasceu em 635 e morreu em 714. Foi prefeito do palácio de 680 a 714.
Carlos Martel (filho bastardo de Pepino) nasceu em 690 e faleceu em 741. Foi prefeito do palácio de 717 a 741.
*Vitória contra os mulçumanos na batalha de Poitiers em 732. 
*Defensor da cristandade diante do avanço do Islã.
*O prestígio após a vitória contra os mulçumanos foi passado para seus descendentes.
Pepino, o moço ou o breve, nasceu em 714 e faleceu em 768. Foi prefeito do palácio de 741 a 751 e rei dos francos de 751 a 768.
Em 751, Pepino destronou o último rei Merovíngio (Childerico).
Em 754, foi sagrado pelo papa Estevão II junto com os seus filhos Carlomano e Carlos.
A realeza bíblica sacraliza a pessoa do rei como chefe cristão.
Em 768 – o reino franco passa a ser governado por Carlomano e Carlos.
Em 771 Carlos Magno assumiu todo o reino e governou até 814.
CARLOS MAGNO
768 - 814
Carlos Magno - 1512
Albrecht Durer
A Coroação de Carlos Magno
Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa em frente do túmulo do bem aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos romanos o aclamou: “Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!” E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto. (ANNALES LAURISSENSES. In: PEDRERO-SANCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e documentos. São Paulo: UNESP, 2000, p. 45-46)
REINADO DE CARLOS MAGNO
Política de conquistas militar.
Campanhas de cristianização.
Aliança entre francos e o papado.
Batalhas e conquistas de territórios: venceu os lombardos na Itália, os saxões, os eslavos (Polônia), os avaros (Hungria). 
Entre 772 e 804 – campanhas violentas contra os saxões (norte).
Em 788 – incorpora a Baviera (leste)
A partir de 778 – batalhas contra os muçulmanos.
Reunificou a Gália, Itália, Renânia e Germânia.
Exército: 50 mil homens
BATALHA DE RONCESVALLES
Batalha travada em 778
O exército franco foi derrotado por forças bascas em Roncesvalles.
Cenas representadas na Canção de Rolando.
Marco comemorativo da Batalha de Roncesvalles
Antoine Vérard
CORTE
Estável na estrutura, mas itinerante nas deslocações. 
*Arquicapelão – assuntos religiosos.
*Chanceler – atividades legislativas.
*Condes platinos – atividades jurídicas.
RENASCIMENTO CAROLíNGIO
Corte – letrados e sábios - clérigos.
Alcuíno de York (735 – 804)
Paulo, o Diácono (720 – 799)
Para Carlos Magno, o saber e a instrução eram manifestação ou instrumentos de poder. 
*Aliança com os clérigos.
EGINHARDO
Cronista do imperador.
Escreveu a obra “Vita Karoli” – Vida de Carlos 
É uma crônica biográfica: uma narrativa histórica em que descreve a vida do monarca.
FUNDAÇÃO DE ESCOLAS
“E que se estabeleçam escolas onde as crianças aprendam a ler. Emendai cuidadosamente, em cada mosteiro ou bispado, os salmos, os sinais da escrita, os cantos, o cômputo, a gramática e os livros católicos; porque muitas vezes alguns desejam rezar a Deus corretamente, mas rezam mal por os livros não estarem corrigidos.” (LEGUM. In: PEDRERO-SANCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e documentos. São Paulo: UNESP, 2000, p. 71)
*Escolas destinadas aos filhos da aristocracia.
Catedral de Aachen
Carlos Magno praticava em toda a sua pureza e com o maior fervor a religião cristã, cujos princípios lhe tinham sido inculcados desde a infância. Foi por essa razão que mandou construir uma magnífica basílica que ornamentou de ouro e prata, de candelabros, de grades e de portas de bronze maciço, e para a qual mandou vir de Roma e de Ravena mármores e colunas que não podiam encontrar noutra parte. Frequentava assiduamente esta igreja, de manhã, á tarde e mesmo durante à noite, para assistir aos ofícios e ao santo sacrifício, enquanto a sua saúde permitia. (EGINHARDO. Vita Karoli. In: PEDRERO-SANCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e documentos. São Paulo: UNESP, 2000, p. 74)
Medidas administrativas
Unificação jurídica
Unificação da moeda
Aumento da prática comercial
Unificação monástica

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