Prévia do material em texto
Prof. Dra. Adriana de Paula Lacerda Santos email: adrianapls1@gmail.com Telefone: 3361 3609 LOCALIZAÇÃO Introdução à Prática ProfissionalProfissional Horário(s): 2ª feira – 11h30min as 13h10min e 6°feira – 11h30m in as 13h10min Professor responsável: Prof. Dra. Adriana de Paula Lacerda Santos Página da Disciplina https://www.sites.google.com/site/ufprgesit PLANO DE ENSINO EMENTA: • Histórico de Engenharia de Produção. As áreas da Engenharia de produção: Engenharia de operações e processos da produção. Logística, Engenharia da Qualidade, Engenharia Organizacional, Pesquisa Operacional, Engenharia de Produtos, Engenharia Econômica, Engenharia do trabalho, Engenharia da Sustentabilidade, Educação em Engenharia de produção. Atribuição profissional do Engenheiro de Produção. Matriz de conhecimento da Engenharia de Engenheiro de Produção. Matriz de conhecimento da Engenharia de Produção. Estudo de Caso. PROGRAMA • A origem da Engenharia de Produção • Os sistemas atuais de produção • As áreas de atuação do Engenheiro de Produção • Atribuição profissional do Engenheiro de Produção. • Matriz de conhecimento da Engenharia de Produção. ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 1. GESTÃO DA PRODUÇÃO 2. GESTÃO DA QUALIDADE 3. GESTÃO ECONÔMICA 4. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO 5. GESTÃO DO PRODUTO5. GESTÃO DO PRODUTO 6. PESQUISA OPERACIONAL 7. GESTÃO ESTRATÉGICA E ORGANIZACIONAL 8. GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL 9. GESTÃO AMBIENTAL 10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS • Aulas teóricas expositivas e debates em relação aos aspectos teóricos. Pretende-se que o curso assuma um caráter essencialmente prático, com exemplos e estudos de casos que mostrem a situação efetiva de aplicação de conceitos e técnicas utilizadas pelo engenheiro de de conceitos e técnicas utilizadas pelo engenheiro de produção. • O material de apoio para o estudo individual constará de exercícios, atividades e textos complementares combinados com outros recursos (reportagens de jornais, artigos, Internet, TV, vídeo, etc.), de forma que favoreça as diferenças individuais e condições espaço- temporal do aluno. AVALIAÇÃO Durante o curso, o processo de avaliação de aprendizagem considera os seguintes critérios: • obtenção de conhecimentos adquiridos individualmente pela participação, interesse e freqüência nas aulas (Freqüência obrigatória de 75%.) – atividades individuais; • nas apresentações das atividades em grupo, se considera desenvolvimento e utilização adequada dos recursos didáticos, desenvolvimento e utilização adequada dos recursos didáticos, qualidade dos recursos produzidos, criatividade na correlação teoria com a prática, desenvoltura, domínio do tema; • o tratamento do texto, nas atividades em grupo e individuais, deverá seguir todas as normas de trabalho científico e ter: coerência de objetivos com o tema solicitado; desenvolvimento e discussão do tema; e indicativo de bibliografia (considerada atual – últimos 5 anos). • a avaliação escrita será pré-marcada, mas poderá acontecer em qualquer encontro e solicitará conhecimentos já explicados anteriormente. BIBLIOGRAFIAS BÁSICA • Santos. A.P.L. Introdução à Engenharia de Produção. Curitiba: UFPR. 1°edição, 2011. • CREA-PR. Série de fascículos monográficos sobre ética, responsabilidade, legislação, valorização e exercício das profissões da Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná. 2010.da Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná. 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • Corrêa, H. L., Corrêa, C. A Administração da Produção e operações manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. • Laugeni, F. P., Martins, P. G.. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva. 2ª. Ed., 2005. • Oliveira Neto, A. A. de. Introdução à Engenharia de Produção: Estrutura – Organização - Legislação. Florianópolis: Visual Books, 2006. Cronograma 23 Semana do Calouro 27 Semana do Calouro 2 apresentação da disciplina - Capítulo 1: Revolução agricola e artesanal 6 Capítulo 1: Sistemas de produção, produtividade, Revolução industrial 9 Capítulo 1: Sistemas de produção, produtividade, Revolução industrial 13 Capítulo 1: Sistemas de produção em massa 16 Capítulo 1: just-in-case - simulacao 20 Capítulo 1: Just in time 23 Capítulo 1: just-in-time - simulacao 27 Capítulo 1: PCP 30 Capítulo 1: Layout 6 Capítulo 2: Pesquisa Operacional - análise de demanda 10 Capítulo 3: Logística - Gestão da Cadeia de Suprimentos - MRP, ERP prova PROGRAMAÇÃO DAS AULAS DE INTRODUÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL - 2015 fevereiro março 13 prova 17 Capítulo 4: Engenharia da Qualidade 24 Capítulo 4: Engenharia da Qualidade 27 Visita técnica 4 Capítulo 5: Gerência de projetos (diferença entre projeto, programa e operações) MS project - tempo 8 MS project - custo 11 Controle de custos do projeto 15 Capítulo 6: Engenharia do Produto e Capítulo 9: Sustentabilidade 18 Capítulo 7: Engenharia Econômica 22 Capítulo 8: Engenharia do Trabalho / Capítulo 10: Empreendedorismo 25 prova 29 Entrega do trabalho / Apresentação 1 Apresentação 8 Visita ao Crea 12 as entidades de classe 15 LEI Nº 5.194 19 Resolução 1002 22 Resolução 218 26 prova julho 6 exame final junho abril maio Capítulo 1 O surgimento da Engenharia de Produção GESTÃO DA PRODUÇÃO 1. GESTÃO DA PRODUÇÃO 2. GESTÃO DA QUALIDADE 3. GESTÃO ECONÔMICA 4. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO As áreas da Engenharia de Produção 5. GESTÃO DO PRODUTO 6. PESQUISA OPERACIONAL 7. GESTÃO ESTRATÉGICA E ORGANIZACIONAL 8. GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL 9. GESTÃO AMBIENTAL 10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DA PRODUÇÃO • Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa. • Gestão de Sistemas de Produção e Operações • Planejamento, Programação e Controle da Produção • Gestão da Manutenção • Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, • Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico • Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e seqüências • Engenharia de Métodos /00 13 A ORIGEM DA FUNÇÃO PRODUÇÃO A FUNÇÃO PRODUÇÃO SAÍDAENTRADA Processo SAÍDAENTRADA Processo A Função Produção Empresa Funções de transformação A m b i e n t e A m b i e n t e Empresa I n p u t O u t p u t Fronteira do Sistema Mão de Obra Capital Energia Outros insumos Produtos Serviços Figura 1.2 Evolução Histórica século XII8000 aC século XVIII século XX século XXI A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA • Os nômades que viviam da caça e de alimentos vegetais, seguiam sazonalmente bandos de animais selvagens e colhiam os cereais que encontravam pelo caminho. • Mais tarde, começaram a se fixar em regiões férteis. Com o tempo, aprenderam a cultivar seus próprios cereais: limpavam o terreno, plantavam sementes e realizavam ao colheitas. • Havia terra de sobra e, por isso, eles cultivavam cada área até que o solo se esgotasse. • Pelos conhecimentos atuais supõe-se que a primeira atividade agrícola tenha ocorrido na região de Jericó, na Cisjordânia (hoje sob a tutela de Israel), num grande oásis junto ao mar Morto, há cerca de 10 mil anos. – Índia (há 8 mil anos), – na China (7 mil), – na Europa (6.500), A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA – na Europa (6.500), – na África Tropical (5 mil) – nas Américas (4.500). Os produtos cultivados variavam de região para região, com a natural predominância de espécies nativas, como os cereais (trigo e cevada), o milho, raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz.Uma vez iniciada a atividade, o homem foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a semeadura e a promover o enxerto de variedades, de modo a produzir grãos maiores e mais nutritivos do que os selvagens. Por que Revolução Agrícola? • Porque o impacto da nova atividade na história do homem foi enorme! • Contribuiu para o aumento do número de • Contribuiu para o aumento do número de seres humanos na Terra. Evolução Histórica século XII8000 aC século XVIII século XX século XXI MANUFATURA ARTESANAL O ARTESANATO • O artesanato, foi a forma de produção característica da Baixa Idade Média (século XII), durante o renascimento urbano e comercial • Caracterizada por uma produção de caráter familiar, na qual o • Caracterizada por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final. • Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante (aprendiz), porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma "taxa" pela utilização das ferramentas Neste período a produção artesanal estava sob o controle das corporações de ofício e o comércio também encontrava-se sob o controle das associações limitando o desenvolvimento da produção.da produção. Cada corporação agregava pessoas que exerciam o mesmo ofício. Eram responsáveis por determinar preços, qualidade, quantidades da produção, margem de lucro, o aprendizado e a hierarquia de trabalho. AS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO • Unidades de produção artesanal marcadas pela hierarquia e pelo controle da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. As Corporações de Ofício foram associações que surgiram para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes.contavam com mais de 10 mil habitantes. • Suas origens são controvertidas, mas as razões para o agrupamento são claras: – Religiosas: Havia desde o século X as confrarias que são associações profissionais de pessoas para o culto do santo patrono e para a caridade recíproca entre seus membros. – Econômicas: Procuravam garantir o monopólio de determinada atividade. – Político-sociais: Com a plebe de artesãos tentando se organizar diante do patriciado mercador que detinha o poder na cidade. • Todos aqueles que desejavam entrar na corporação deveriam ser aceitos para a função de aprendiz (não recebia salário) por um mestre, aquele que detinha as ferramentas e fornecia a matéria- prima. • As corporações de ofício delimitavam suas áreas de atuações de AS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO • As corporações de ofício delimitavam suas áreas de atuações de modo que não existia sobreposição de competências Uma alfaiataria não poderia consertar roupas, assim como uma oficina de conserto não tinha permissão de confeccionar peças novas. • As Corporações de Ofício basicamente eram compostas de três classes: • Os mestres eram os donos da oficina, que acolhiam os jornaleiros ou companheiros, e eram, também, AS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO jornaleiros ou companheiros, e eram, também, responsáveis pelo adestramento dos aprendizes. • Os aprendizes não recebiam salários, o período de costume do aprendizado, porém, variava entre dois e sete anos; após o término do aprendizado o aprendiz tornava-se jornaleiro e depois mestre. CARACTERÍSTICAS DA MANUFATURA ARTESANAL • Trabalho Personalizado • Baixa Taxa de Produção • Altos Custos• Altos Custos • Mão de Obra (talento) valorizada • Demora na entrega