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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA - CESUPI
FACULDADE DE ITAITUBA - FAI
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM
Portaria/Mec. n. 251 de 07/07/2001
ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DISCIPLINA DE CENTRO CIRURGICO: 
Cuidados de Enfermagem no Pré, Trans e Pós Operatório
ITAITUBA – PA
2018
ELIZIANE CRISTINA BARBOSA CAETANO
ESTUDO DE CASO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DISCIPLINA DE CENTRO CIRURGICO: 
Cuidados de Enfermagem no Pré, Trans e Pós Operatório
Estudo de Caso do estágio supervisionado da disciplina de Centro Cirúrgico apresentado como requisito para obtenção de nota da disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Bacharel em Enfermagem sob a supervisão da Enf. Elaine no campo de estágio Hospitalar (Hospital Municipal de Itaituba).
ITAITUBA – PA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
REVISÃO DE LITERATURA	5
ESTUDO DE CASO/ DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM	13
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM	18
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Entende-se que o principal objetivo da enfermagem e, na medida do possível, contribuir para proporcionar um atendimento seguro e eficiente, com resultado eficaz para a equipe e para o próprio paciente.
As fases operatórias, como processo invasivo, é uma das mais importantes e complicadas experiência de um indivíduo, tanto para o cliente, familiares e equipe de enfermagem, isso ocorre pela complexidade cirúrgica. Sendo assim, a Enfermagem tem um grande papel nesse processo, devendo estar preparado para realizar das ações sistematizadamente, para a superação da meta estabelecida e consecutivamente, gerando uma melhoria na atenção ao paciente pré, intra e pós-operatório (BRUNNER e SUNDDARTH, 2005). 
 O Diagnóstico de Enfermagem nesse processo a avaliação do real estado de saúde de um cliente, podendo ser individual ou familiar, possibilitando que o enfermeiro crie suas opiniões e considerações e assim contribua para evolução do mesmo (SARMENTO, et al., 2004). 
 O profissional Enfermeiro deve agir de forma terapêutica para orientação operatória, minimizando os anseios do cliente cirúrgico, esclarecendo suas dúvidas e reforçando as informações quando necessário (SOUZA, SOUZA ZC e FENILI, 2005). Sendo que, cada paciente deve ser considerado individualmente, buscando suas necessidades ou preocupações próprias, sendo necessário antes à avaliação de sua capacidade de entendimento e aprendizado (LIMAL, SILVA e GENTILE, 2007).
REVISÃO DE LITERATURA 
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO PRÉ-OPERATÓRIO
O pré-operatório é o inicia no momento em que se reconhece a necessidade da cirurgia, e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação. O período pré-operatório subdivide-se em: Mediato - desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela; Imediato - corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia; 
Quando o paciente necessita de uma cirurgia e esta é agendada, diz-se que ele se encontra no período Peri operatório, que compreende as fases: pré-operatório mediato e imediato, transoperatório, recuperação anestésica e pós-operatório (SOBECC, 2005). A equipe de enfermagem é responsável pelo preparo do paciente, estabelecendo e desenvolvendo intervenções de enfermagem, de acordo com a especificidade da cirurgia; 
Estes cuidados incluem orientação, preparo físico e emocional, avaliação e encaminhamento ao centro cirúrgico, visando à recuperação segura no pós-operatório (BLACK; MATASSARIN-JACOBS, 1996). Em todas as etapas, o bem estar do paciente constitui o principal objetivo dos profissionais que o assistem.
Essa Assistência é importante pois por ela é possível realizar uma avaliação global do histórico, e estado de saúde do paciente, com o fim de obter a identificação de possíveis anormalidades, que poderiam aumentar o risco operatório, ou influenciar de forma adversa na recuperação do paciente. Assim através da anamnese e exame físico o enfermeiro passa os cuidados e orientações necessárias e específicas para o paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ OPERATÓRIO 
MEDIATO
Os procedimentos cirúrgicos, são realizados há muitos séculos, tornando-se mais específicos e eficazes, em razão do avanço da tecnologia e aperfeiçoamento profissional. A assistência de enfermagem também evoluiu, modificando- se para melhor, dando espaço e intensificando a segurança do paciente. 
Atualmente a assistência de enfermagem, preocupa-se em realizar um cuidado integral ao seu paciente, em todos os períodos cirúrgicos, realizando sempre, a prevenção de possíveis complicações. O Enfermeiro sempre terá de vigiar sua assistência, pois ele é o principal protagonista do sucesso do pré-operatório.
Orientar quanto ao procedimento cirúrgico e se prontificar a retirar todas as possíveis dúvidas;
Oferecer uma assistência humanizada, holística e integral de maneira que forneça a segurança do paciente;
Orientar paciente e família, estimulando a inserção dos mesmos em todos as fases do processo que puderem participar;
Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar movimentos ativos e passivos dos MMII (adução e abdução);
Suspender medicações com anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, hipoglicemiantes e diuréticos;
Suspensão do tabagismo ou etilismo de 4 a 8 semanas;
Garantir que os exames pré-operatórios sejam realizados e anexados ao prontuário;
Preparo do intestino quando há indicação;
Avaliar SSVV, analisando alterações hemodinâmicas;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO
Instalar jejum, conforme prescrição médica;
Verificar se o consentimento livre informado está devidamente assinado;
Realizar ou encaminhar ao banho;
Realizar tricotomia no máximo 2 horas antes do procedimento com método menos agressivo, evitando abertura de porta de entrada para infecção;
Pesar paciente antes do encaminhamento ao centro cirúrgico;
Esvaziamento vesical (quando necessário, realizar introdução de cateter vesical de demora);
Realizar esvaziamento intestinal;
Incentivar apoio e presença familiar.
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO TRANS-OPERATÓRIO
O período transoperatório, compreende todos os momentos da cirurgia. Esta fase tem início quando paciente entra na unidade do CC até sua admissão na sala de RPA, e atuação do enfermeiro nesse período, necessariamente requer conhecimento sobre os o procedimento, alterações hemodinâmicas e saber lidar com a situação. As atividades desenvolvidas pelos enfermeiros na S.O, tem como objetivos principais: 
Oferecer condições funcionais e técnicas adequadas, ao paciente e toda a equipe envolvida no procedimento cirúrgico.
O enfermeiro deve avaliar todo o ato cirúrgico, detectando problemas e traçar intervenções para que não ocorra complicações no pós- operatório;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRANS-OPERATÓRIO
Na recepção operatória, o profissional de enfermagem deverá:
Certificar-se sobre os dados de identificação do paciente e sobre a cirurgia que será submetido;
Verificar o termo e a autorização da cirurgia, o estado geral do paciente, a presença do prontuário, de exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem e as intervenções de enfermagem, vindas do setor de origem do paciente;
Certificar-se sobre os cuidados pré-cirúrgicos foram realizados, como a administração de medicamentos pré-anestésicos, tricotomia, jejum, suspensão de medicamentos;
Monitorar os SSVV, avaliando alterações importantes, comunicando a equipe se tiver alteração; 
Propiciar momento anestésico em ambiente seguro e calmo para o paciente;
Certifica-se, se paciente retirou adornos, próteses, esmaltes, unhas artificiais, objetos pessoais;
Manter uma recepção calma, tranquila que traga segurança ao paciente;
Observar o comportamento emocional do paciente e tentar amenizar possíveis angústias;
Dentro da S.O, alguns cuidados de enfermagem são de extrema relevância:
Transferir o paciente da maca para a mesa cirúrgica com segurança para evitar queda;
Monitorizar o paciente;
Avaliar permeabilidade de acesso venoso;
Anexar Placa Dispersiva na pele no paciente, sempre próximo ao sítiocirúrgico e sem deixar formação de bolhas, não anexar em proeminências ósseas;
Posicionar paciente em posição cirúrgica;
Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; Observar e zelar pela manutenção da assepsia;
Anotar e registrar o consumo de materiais e medicamentos em impresso próprio;
Auxiliar as equipes cirúrgicas e de anestesia no que for necessário;
Identificação, registro de peças cirúrgicas, secreções; 
Registrar a hora da entrada e saída da SO do paciente;
Os cuidados de enfermagem não se restringem somente à prestação de cuidados diretos ao paciente, mas também na supervisão da organização da SO.
Conferir material para anestesia e cirurgia, deixando-os em local de fácil acesso; Testar equipamentos; Verificar condições de limpeza da sala; Posicionar equipamentos móveis; Observar segurança da sala, como posicionamento de fios e chão molhado;
É papel do enfermeiro supervisionar juntamente com o circulante e instrumentador, as condições da sala e os materiais cirúrgicos.
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO PÓS-OPERATÓRIO
É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de operação para a sala de recuperação anestésica e perdura até a sua total recuperação. O processo de enfermagem nesta fase está voltado para o restabelecimento do equilíbrio fisiológico, para o alívio da dor e para prevenção de complicações.
SUBDIVISÃO DO PÓS-OPERATÓRIO
O pós-operatório subdivide-se em 3 momentos: 
Recuperação anestésica: desde a chegada do paciente na RA até sua alta para a unidade de origem.
Pós-operatório imediato: primeiras 24 horas após a intervenção. A permanência na RA ou na UTI está aqui incorporada, assim como a recuperação em casa em pacientes de procedimento em nível ambulatorial;
Pós-operatório mediato: inicia-se após as primeiras 24 horas que se seguem à cirurgia, e estende-se até a alta do paciente ou mesmo após seu retorno ao domicílio.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS- OPERATÓRIO
Transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando conexões;
Observar o nível de consciência;
Avaliar drenagens e soroterapia;
Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres se possível;
Monitorizar paciente;
Realizar exame físico;
Avaliar características das secreções da ferida cirúrgica, do dreno, tubos e cateteres;
Avaliar integridade cutânea, observação da pele no local do uso da placa dispersiva;
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES NO PÓS- OPERATÓRIO
Respiratórias: hipóxia, obstrução das VAS, alteração do padrão respiratório, pneumotórax, hemotórax, broncoespasmo.
Cardiovasculares: hipotensão arterial, hipertensão arterial sistêmica, taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, choque hipovolêmico;
Renais: oliguria, poliguria, anúria, infecção;
Térmicas: hipotermia, hipertermia;
Gastrointestinais: náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede;
Da ferida operatória: hemorragia, infecção e deiscência;
ESTUDO DE CASO (PRÉ-OPERATÓRIO)
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
R.C.L., sexo masculino, 24 anos, brasileiro, residente na cidade de Itaituba. Foi admitido na Unidade de Clínicas Cirúrgicas devido à fratura exposta em MIE por acidente automobilístico, para procedimento cirúrgico de urgência, encaminhado pelo Pronto Atendimento. Chegou acompanhado pela enfermeira. Ao levantar a queixa principal de dor na perna, foi analisada sua proporção, evidenciando o grau 8 na escala analógica de dor e incapacidade em andar. Além disso, foi informado pelo cliente, internações anteriores devido à fratura em membro inferior direito, negando qualquer tipo de vícios, uso ou alergias a medicamentos. Ao levantar seus antecedentes familiares verificou a presença de Diabetes, Hipertensão Arterial Sistólica, Cardiopatias, Etilismo, Tabagismo e Depressão.
Exame físico: Diante da análise das alterações o cliente, o mesmo apresentou-se orientado, corado, tenso, amedrontado e restrito ao leito, foi auscultado: BCNF em 2T, MV+, presença de 8 ruídos hidroaéreos; e inspecionado: fratura exposta MIE com presença de sujidade, secção muscular e do tendão patelar com perda tecidual, fragmentação da epífise fibular e hemorragia de média intensidade, além de pressão arterial de 90/60 mmHg, P: 36bpm, R: 12 mpm, T: 36,5ºC.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Dor aguda relacionado a gente lesivo evidenciado por relato verbal de dor;
Deambulação prejudicada relacionado a dor evidenciado por capacidade prejudicada em andar;
Enfrentamento ineficaz relacionado a crise situacional evidenciado por resolução do problema inadequado;
Risco de infecção evidenciado por defesa primária inadequada;
Medo relacionado a estímulos fóbicos relacionado por relato de pânico Débito cardíaco relacionado a frequência cardíaca alterada evidenciado por bradicardia.
Contaminação relacionado a fratura evidenciado por efeito dermatológico da exposição a agentes biológicos.
Integralidade da pele prejudicada relacionado a fatores mecânicos evidenciado por destruição da camada da pele.
Mobilidade prejudicada relacionado a perda da integridade de estrutura óssea evidenciado por dificuldade em movimentar-se.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM - FASE INTRA-OPERATÓRIA 
Exame físico: No momento do procedimento cirúrgico o cliente apresentou-se desorientado devido a anestesia, corado, normotenso e restrito ao leito. Foi auscultado: BMF2T, MV+ e 10 RHA; e inspecionado: cicatriz em MIE devido à reconstituição de fratura e imobilização completa do membro com tala e gesso e enfaixamento. Após a cirurgia foi analisada a recuperação pós anestésica por uma escala específica, obtendo score de 9 (nove). Os sinais vitais se mantinham estáveis: PA: 13/80 mmHg, P: 80 bpm, R: 16 rpm, T: 37,2ºC.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Deambulação prejudicada relacionado a prejuízo neuromuscular evidenciado por capacidade prejudicada em andar. 
Risco de infecção evidenciado por defesa primária inadequada 
Mobilidade física prejudicada relacionado a uso de medicamentos evidenciado por capacidade limitada em movimentar-se. 
Confusão aguda relacionado a flutuação do ciclo sono-vigília evidenciado por flutuação nos níveis de consciência.
 
ESTUDO DE CASO (PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO)
Na fase pós-operatória o cliente iniciou o tratamento profilático de antibióticoterapia com amicacina e mantinha acesso venoso periférico (AVP). Queixava de dor na perna esquerda e apresentando-se COTE, hipercorado, normotenso e restrito ao leito. Ao exame físico: BMF em 2T, MV+ e 6 RHA. Imobilização em MIE com tala de gesso devido reconstituição de fratura. EVI: presentes com aspecto e coloração suigeneres, porém, as intestinais estavam ausentes. Foi evidenciado ainda, presença de emese com coloração esverdeada, compatível com a última alimentação, devido que o mesmo relatou ter ingerido verduras horas anteriores ao momento do acidente. Os sinais vitais apresentavam estáveis, PA: 13/80 mmHg, P: 84 bpm, R: 15 rpm, no entanto a quanto a temperatura estava hipertérmico, T: 37,9ºC.
DIAGNÓSTICOS NO PÓS-OPERATÓRIO
Náusea relacionado a uso de fármaco evidenciado por relato de náusea e sensação de vômito.
Recuperação cirúrgica relacionado a expectativa pós-operatória evidenciado por dificuldade para movimentar-se.
Hipertermia relacionado a trauma evidenciado por aumento da temperatura corporal acima dos parâmetros normais.
Disposição para eliminação urinária melhorada evidenciado por densidade urinária dentro dos parâmetros normais.
Deambulação prejudicada relacionado a prejuízo neuromuscular evidenciado por capacidade prejudicada em andar. 
Risco de infecção evidenciado por defesa primária inadequada. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Devem estar centradas tanto na assistência direta ao paciente como no controle do ambiente cirúrgico e dos materiais.
Informar o paciente sobre o procedimento a ser realizado e o orienta-lo sobre a anestesia e suas reações.
Execução com técnica asséptica dos procedimentos invasivos (por exemplo: venopunção, sondagem vesical de demora).
Administração de antibiótico para profilaxia, de acordo com prescrição médica.
Realizar controle de sinais vitais e agir quandonecessário.
Realizar anotações sobre o estado de saúde do paciente durante o procedimento assim como informações do próprio procedimento.
Intervenções centradas no ambiente cirúrgico e materiais: 
Verificação de matérias necessários para a realização do procedimento.
Montagem da sala de operação com técnica asséptica; 
Manuseio adequado do material estéril (principalmente os implantes) e checagem das condições de esterilização/desinfecção; 
Realização da limpeza operatória e manutenção do controle de contaminação ambiental (portas fechadas, ar condicionado ligado, controle do tráfego de pessoal). 
Uso de paramentação cirúrgica adequada.
Risco para lesão por posicionamento perioperatório
Avaliar as condições neuromusculares e articulares (presença de dor e deformidades) antes de posicionar o paciente e da anestesia (parâmetros de comparação).
Posicionamento adequado do paciente na mesa cirúrgica (princípios da mecânica corporal; extremidades não deverão ficar pendentes ao lado da mesa cirúrgica; mãos, braços e dedos não deverão ficar sob o corpo).
Proteção das áreas de proeminências ósseas (calcâneo, região sacral) com acomodadores produzidos com polímeros de viscoelástico. 
Utilizar almofadas ou coxins especiais que possam contribuir com uma posição mais confortável possível.
Ao reposicionar ou transferir o paciente, fazer a mudança lentamente para evitar lesão neuromuscular e hipotensão grave;
Cuidado na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca;
Uso de macas com proteção lateral para transporte do paciente.
REFERÊNCIAS 
NANDA. Diagnóstico de Enfermagem: definições e classificações 2007-2008. North American Nursing Diagnosis Assiciation, Artmed. Porto Alegre, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Brasília: PROFAE, 2003. 96 p.
SARMENTO A, GUARDIANO M, SILVA CS, TEIXEIRA EM e VALENTE CAP. Diagnóstico de Enfermagem no Intra-operatório. Revista do Hospital de Crianças Maria Pia ano 2004, vol. XIII, n.º 1 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO. Práticas Recomendadas da SOBECC. São Paulo: SOBECC, 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Cuidados de Enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pós-operatório. Disponível em: <http://www.ppgenf.ufpr.br/Disserta%C3%A7%C3%A3oBerendinaChristoforo.pdf> Acesso em: 24 de setembro de 2018

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