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Comércio Exterior Aulas Slides

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Prof. Osmani Almeida Alves dos Santos
Matéria: Comércio Exterior 
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA 
1-INTRODUÇÃO
O que são Relações internacionais.
O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais.
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2 - PRECURSORES DO ESTUDO DO COMÉRCIO ENTRE PAÍSES
Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA 
Histórico.
Adam Smith,Davi Ricardo,Ohlin e Hecksher.
O histórico da Globalização ou mundialização.
A importância do Comércio Exterior para um País.
O Comércio exterior e a Globalização.
A importância do Comércio exterior para as empresas.
O Brasil no contexto dos Negócios Internacionais.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
3 - A LOGÍSTICA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
Passos para se alcançar o Mercado externo.
O risco País.
A negociação e os procedimentos administrativos. 
As modalidades de venda - INCOTERMS.
As formas de pagamento.
O câmbio.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
4 - O MARKETING INTERNACIONAL
Conhecimento prévio.
A prospecção do mercado.
A estrutura funcional.
O perfil do profissional.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA 
5 - O B RASIL E ASUA ESTRUTURA PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
Principais Órgãos Gestores e anuentes.
O SISCOMEX.
A Classificação Fiscal de Mercadorias.
A Legislação Brasileira de Comércio Exterior.
O Balanço de Pagamentos.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA 
 PREMISSAS
 Vantagens e desvantagens.
 Composição do preço de exportação.
 Casos especiais de exportação.
6 - A ATIVIDADE DE EXPORTAÇÃO
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
 PREMISSAS
 Vantagens e desvantagens.
 O custo da importação.
 A classificação das importações.
 Os regimes aduaneiros especiais.
7- A ATIVIDADE DE IMPORTAÇÃO 
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
8- Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação
 Entreposto Aduaneiro
 Exportação/Importação temporária
 Trânsito Aduaneiro
 Zona Franca de Manaus
“Drawback”
Deposito Especial Alfandegado ( DEA)
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
 Depósito Afiançado( DA)
 Depósito Franco (DF)
8- Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
9 - OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS
A Organização Mundial do Comércio e suas funções.
Princípios de sistema de comércio.
O MERCOSUL.
Os Acordos Bilaterais.
Os Acordos Internacionais de Comércio.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
10 - INCENTIVOS À EXPORTAÇÃO 
Subsídio. 
Benefício Fiscal.
Corredores de Exportação.
Zona Franca.
ZPEs.(Zona de Processamento de Exportações).
EADI.(Estação Aduaneira do Interior).
“Drawback”.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
11 - O DRAWBACK 
Definição.
Modalidades.
Tipos.
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Matéria: Comércio Exterior
PROGRAMA DA MATÉRIA
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
Vásquez, José Lopes - “Comércio Exterior Brasileiro” - Ed. Atlas.
Oliveira , Jayr Figueiredo de - “Manual Prático de Comércio Exterior” - Ed. Saraiva.
COMPLEMENTAR:
Segre, German - “ Manual Prático de Comércio Exterior” – Ed. Atlas.
Racy, Joaquim Carlos - “Introdução à Gestão dos Negócios Internacionais”– Ed. Thompson.
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Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.1. O que são Relações Internacionais
São as relações desenvolvidas entre Nações em todo o tipo de atividade.
Os tipos de relações desenvolvidas são: 
Diplomáticas: que dizem respeito à questões de soberania (governança), poder (domínio),política (direito internacional).
Comerciais: que dizem respeito aos negócios (exportação e importação) e aos regulamentos (acordos internacionais e os organismos internacionais).
1.2. Políticas Externas
São medidas adotadas pelos países para salvaguardarem os direitos dos países (disputas comerciais).
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Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais
1.2.1. Direitos comerciais- (competitividade)
Maior abertura de mercado aos produtos brasileiros.
Eliminação de subsídios internos dados pelos países aos produtores locais.
Normas anti-dumping.
Salvaguardas comerciais.
Medidas compensatórias.
Normas técnicas, sanitárias e fitossanitárias.
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Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais 
1.3. Os Negócios Internacionais
O Comércio internacional é caracterizado pelo intercâmbio de mercadoria, serviços e pessoas além de capitais, entre as Nações.
Neste caso, por intercâmbio entende-se como comércio exterior regulado por termos e normas nacionais, por relações de negócios, por transações e estudos realizados no comércio internacional.
Logo o Comércio Exterior diz respeito às relações de negócios de exportação e de importação concomitantes,desenvolvidas entre si pelas Nações. 
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Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais 
1.4. A liberalização comercial internacional
Concessão de maior abertura dos mercados nacionais ao comércio com outros países, objetivo fundamental da OMC.
Criação de áreas de livre comércio.
Acordos bilaterais com a finalidade de dinamizar as exportações e importações através do estabelecimento de uma lista de produtos dos setores que sejam de interesse de ambas as partes.
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Matéria: Comércio Exterior
1- Introdução: As Relações Internacionais 
1.5. Motivação para haver comércio Internacional
Produção em grande escala (tecnologia,capacitação e especialização).
Mão de obra barata.
Insumos abundantes.
Clima;(entressafra, sazonalidade e intempéries).
Vantagens de entrada (concessões).
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.1 Os Precursores dos estudos sobre o comércio entre Países 
MERCANTILISMO: “Uma Nação seria tanto mais rica quanto maiores fossem sua população e seu estoque de metais preciosos.
Caberia portanto ao Estado, para obter mais riqueza, estimular as exportações e restringir as importações.
Depreende-se que: quanto maior as exportações mais acúmulo de ouro e prata e quanto menor as importações, menor a saída dessas riquezas.
Como conseqüência:
 Só se importaria o essencial daquilo que não fosse produzido no mercado interno.
As exportações seriam também reduzidas pois não haveria o dinamismo das trocas internacionais entre os países. 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.2. ADAM SMITH
Em seu livro “ A riqueza das Nações” de 1776, ele mostrou uma visão econômica sobre o comércio entre as Nações.
Adam Smith disse que a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deveria beneficiar as duas partes envolvidas no negócio sem que se registrasse necessariamente um déficit para uma das Nações envolvidas.
Ele disse que a riqueza de uma Nação é mais adequadamente medida em termos de produção e consumo de sua população e não em função da quantidade de metais preciosos em seu poder.
Ele defendeu o argumento da teoria da “Vantagem absoluta” ou seja, um País que conseguisse produzir alguma mercadoria a um custo mais baixo que outros iria tirar proveito da especialização e das trocas.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.2. ADAM SMITH
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.2. ADAM SMITH - TEORIA Vantagem Absoluta - NÚMEROS
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.2. ADAM SMITH - TEORIA Vantagem Absoluta - NÚMEROS
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.3. DAVI RICARDO
Em seu livro “ Os Princípios de Economia Política e Tributação” de 1817, ele apresentava a teoria da “Vantagem Comparativa” que explicava o comércio mesmo entre as Nações sem vantagem absoluta na produção de nenhum bem.Segundo a teoria da “Vantagem Comparativa” é possível haver comércio entre um país desenvolvido e um sub-desenvolvido de forma vantajosa para ambos desde que os custos relativos de produção de mercadorias sejam diferentes.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.3. DAVI RICARDO teoria da vantagem comparativa - Números
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.3. DAVI RICARDO
Na concepção dos custos comparativos de Davi Ricardo o País B tem uma relação camisa\sapato (50%) melhor que o País A( 25%). 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.4. BERTIL OHLIN e ELI HECKSHER 
“A TEORIA DOS FATORES ABUNDANTES POR FATORES ESCASSOS”
Estes economistas suecos dizem que haverá comércio entre as Nações considerando-se a troca de fatores abundantes por fatores escassos. 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.5. A Importância do Comércio Exterior para um País
Quando um País exporta uma mercadoria para um outro parceiro comercial o que está implicitamente entendido é:
Exporta mão de obra.
Recebe mais divisas.
Melhora a qualidade dos produtos.
Torna-se parceiro internacional; porque participa ativamente das atividades do comércio internacional.
Atrai mais investimentos externos e internos.
Possibilita a estabilização dos preços internos com a importação de produtos.
Participa do processo de globalização da produção.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
1450
Globalização
Primária
1750
Era Mercantilista: Navegações e Cidades Estado.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
Globalização
Secundária
1975
1750
Era Revolução Industrial: Produção em massa.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
Globalização
Terciária
1995
1975
Era Capital: mais importante que a produção. 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.6. O Histórico da Globalização ou Mundialização
FLUXOS:
Globalização
---------
2.......
1995
Era da Revolução tecnológica: a informação é a base da produção. 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.7. Conseqüências da Globalização
Tendência a um único mercado global em detrimento de mercados internos.
Risco à governabilidade das Nações.
Concentração da riqueza junto aos países ricos.
A partir de 1990 a globalização uniu:
Mercados (fluxo comercial).
Povos (comercialmente unidos pelo mesmo idioma).
Informação (todos conectados “on line” por sistemas integrados de gestão).
A globalização é o ambiente propício para: o produto mundial, um mercado único e para a despolarização dos negócios.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
1450
Globalização
Primária
1750
Era Mercantilista: o descobrimento e o saque colonial.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
Globalização
Secundária
1975
1750
De 1808 Até 1850: saque colonial\corte portuguesa.
1888: libertação dos escravos.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
Globalização
Terciária
1995
1975
1889: fim do império colonial português.
De 1900 a 1950: exportação de produtos primários(1930). 
1950: criação da política de substituição de importações.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.8. O Histórico da Globalização e o Brasil
FLUXOS:
Globalização
---------
2.......
1995
Até 1990: política de substituição de importações; abertura dos mercados; redução da alíquota de importação.
1995: criação do Mercosul. 
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.9. A importância do Comércio Exterior para as empresas
FACILIDADES:
Acesso aos incentivos governamentais.
Melhor aproveitamento da capacidade ociosa de produção
Redução dos custos fixos.
Melhoria do processo produtivo com a importação de tecnologia.
Diversificação de mercados.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.9. A importância do Comércio Exterior para as empresas
DIFICULDADES:
Concorrência muito maior.
Desconhecimento do mercado internacional.
Mão de obra qualificada.
Preço competitivo.
Atender um novo cliente com um produto sujeito à novas regras de consumo.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.10. O Comércio externo x Comércio interno
Comércio interno: (tudo igual) Comércio Externo: (tudo diferente)
Leis. + organismos internacionais. 
Idioma. + modalidade de venda (Incoterms). 
Cultura. + formas de pagamento.
Moeda. + acordos internacionais.
Economia. + logística. 
Clientes. + pessoas.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.11. O Brasil no contexto dos Negócios Internacionais
País emergente.
Altíssima taxa de juros (investimento externo indireto).
Mercado aberto (investimento externo direto).
Taxa de câmbio valorizada.
Balança comercial superavitária.
Credor do FMI.
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.12. A Participação Brasileira nas transações Mundiais
Para o Brasil obter maior participação nos negócios mundiais é necessário:
Aumentar a participação de produtos manufaturados (agregam tecnologia) hoje em torno de 35%.
Das 20408 empresas efetivamente exportadoras,apenas 260 foram responsáveis por 75% das exportações. 
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Matéria: Comércio Exterior
Em 2011, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 482,3 bilhões,com ampliação de 25,7% sobre 2010, quando atingiu US$ 383,7 bilhões. As exportações encerraram o período com valor de US$ 256 bilhões e as importações de US$ 226,2 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a 2010, as exportações apresentaram crescimento de 26,8% e as importações de 24,5%. Estes crescimentos significativos indicam a retomada das vendas externas brasileiras e a recuperação da economia nacional, após a crise econômica global de 2009.O saldo comercial atingiu US$ 29,8 bilhões em 2011, significando uma ampliação de 47,9% sobre o consignado em 2010, de US$ 20,1 bilhões, motivado por um maior aumento das importações em relação às exportações.Na comparação com 2010, as vendas de produtos básicos cresceram 36,1%, e os semi-manufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 27,7% e 16,0%. O grupo de produtos industrializados respondeu por metade do total exportado pelo Brasil no ano de 2011.
Dados MDIC
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais – (Panorama do Comércio Exterior Brasileiro 2011)
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Matéria: Comércio Exterior
Dolado da importação, as compras de matérias primas e intermediários em 2011 representaram 45,1% da pauta total, e as de bens de capital, 21,2%,demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade produtiva. As importações de bens de consumo representaram 17,7% e as de combustíveis e lubrificantes, 16,0%. Sobre 2010, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 42,8%, seguida de bens de consumo (+27,5%), matérias-primas e intermediários (+21,6%) e bens de capital (+16,8%).Por mercados de destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram 36,5%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador de produtos brasileiros em 2011.Destaque também para o crescimento ds vendas para os E.U.A.(+33,3%), África(+32,0%), U.E(.+22,7%) e América Latina e Caribe (+19,1%).
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais (Panorama do Comércio Exterior Brasileiro 2011)
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2.1. - Evolução das exportações\importações - em USD - Bilhões
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2.2. - Evolução das exportações\importações - em USD - Bilhões
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2.3. – Desempenho das Exportações - USD – Bilhões - 2011 
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2.4. – Desempenho das Importações - USD – Bilhões - 2011 
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2.5. – Principais produtos exportados USD – Bilhões - 2011 
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2.6. – Principais produtos importados USD - Bilhões - 2011 
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2.7. - Principais mercados de destino das exportações em USD - Bilhões
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2.8. - Principais Países Compradores em USD – Bilhões - 2011
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2.9. - Principais Países Compradores em USD – Bilhões - 2011
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2.10. - Principais Mercados Fornecedores ao Brasil em USD - Bilhões
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2.11. - Principais Países Fornecedores ao Brasil em USD - Bilhões
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2.12. - Exportação por Fator Agregado em USD - Bilhões
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2.13. - Importação por Categoria de Uso em USD - Bilhões
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2.14. Exportação - Porte de Empresa - % s\ valor FOB - 2010
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2.15. Exportação - Porte de Empresa - % s\ Nro. de empresas 2010
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2.16. – Número de Empresas Exportadoras - 2002-2011 
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2.17. – Número de Empresas Importadoras - 2002-2011
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2.18. - Participação % das Exportações no PIB do Brasil - 2002-2011
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2.19. - Participação % das Importações no PIB do Brasil -2001 -2011
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2.20. - Participação % da Corrente de Comércio no PIB do Brasil - 2002-2011
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2.21. - Participação % das Exportações por Bloco Econômico - 2011
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2.22. - Participação % das Importações por Bloco Econômico - 2011
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2.23. - % das Exportações Brasileiras nas Exportações Mundiais
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2.24. - % das Importações Brasileiras nas Importações Mundiais
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2.25. - Evolução % das Exportações Brasileiras e Mundiais
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2.26. - Principais Exportadores Mundiais – USD Trilhões - 2010
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2.27. - Principais Exportadores Mundiais – USD Trilhões - 2010
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2.28. - Principais Exportadores Mundiais – USD Trilhões - 2009
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2.29. - Principais Importadores Mundiais – USD Trilhões - 2010
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2.30. - Principais Importadores Mundiais – USD Trilhões - 2010
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2.31. - Principais Importadores Mundiais – USD Trilhões - 2010
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.30. A Participação Brasileira nas transações Mundiais
Aumentar a importação de alta tecnologia.
Aumentar o número de empresas brasileiras multinacionais, hoje em torno de 70.
Diminuir a carga tributária (imposto em cascata).
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Matéria: Comércio Exterior
2 - O ambiente do Comércio Exterior e dos Negócios Internacionais
2.30.1. A Participação Brasileira nas transações Mundiais- (entraves )
Infra-estrutura insuficiente e onerosa, com reflexos na estrutura de custos logísticos: 
Melhorar a dragagem nos portos brasileiros que dificulta a atracação dos navios.
Expandir e melhorar as vias de escoamento das riquezas dos locais de produção aos locais de embarque das mercadorias.
A taxa de câmbio defasada que beneficia as importações e prejudica as exportações.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.1. Passos para alcançar o Mercado Externo
ESTUDO DE MERCADO: (Considerações)
Concorrência.
Canal de distribuição.
Legislação.
Economia.
Cultura (hábitos e costumes).
Cliente.
Logística.
Geografia. 
Informações acessórias.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Transações Correntes: (balança comercial,balança de serviços e transferências unilaterais).
Turbulência do mercado internacional (a crise americana de 2008).
Parceiros internacionais (Irã), os negócios com Árabes e Israelenses.
Sobre-taxação de capital estrangeiro.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Agências privadas internacionais de avaliação de risco. (Moody’s\Fitch Ratings\Standard&Poors). Elas atribuem notas de classificação de riscos de país ou de empresa de acordo som sua capacidade de pagar uma dívida. O grau de risco é estabelecido em função de 3 níveis a saber: país seguro de investir, risco de inadimplência e “default”.
As agências acima levam em conta indicadores, tais como:
Gastos do governo.
Dívida externa.
Política monetária.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Análise de risco é uma nota(rating)que as agências internacionais de classificação de risco de crédito atribuem a um emissor (país ou empresa de acordo com sua capacidade de pagar dívida.A nota serve para que investidores saibam o grau de risco dos títulos que estão adquirindo.Muitos fundos e investidores tem por regra só aplicar papéis com o chamado grau de investimento(investment grade), a classificação dada a países seguros para se investir.Abaixo deste nível está o grau especulativo, onde se enquadram os emissores de papéis com risco de calote.Os papéis mais seguros,com risco zero, são os que tem nota AAA.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus de investimento são:
AAA – emissores de melhor qualidade, confiáveis e estáveis.
Ex: Alemanha,Holanda e Finlândia. 
AA+ – emissores de qualidade, mas com um pouco mais de risco. Ex: E.U.A. França e Áustria.
A+ - situação econômica poder afetar finanças.Ex: Chile
A - situação econômica pode afetar finanças. Ex: Espanha
BBB + emissores de posição satisfatória no momento.Ex:Itália
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus especulativos são:
BBB- mais suscetíveis a mudanças na economia.Ex:Índia
BB+ altamente vulneráveis.Ex: Chipre 
BB - ainda mais vulneráveis.Ex: Portugal
B – situação financeira varia muito. Ex: Argentina
CCC – vulnerável e dependente de condições favoráveis econômicas e financeiras para honrar compromissos.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE CONJUNTURAL:
Os graus especulativos são:
CC - altamente vulneráveis.Ex: Grécia
C – ainda mais vulneráveis.
D – calote.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.2. O Risco País
A VULNERABILIDADE ESTRUTURAL:
Logística (vias de escoamento dos produtos exportáveis, infra-estrutura de portos e aeroportos).
Protecionismo (defesa do mercado interno - tarifárias e não tarifárias).
Cambial (taxa de câmbio).
Turbulência do mercado internacional (a crise americana de 2008).
Litígios comerciais entre parceiros do mesmo bloco (lista de exceções). 
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
BUROCRÁTICA:
Habilitação juntoao órgão – DECEX - via sistema SISCOMEX.
NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: (fechamento do negócio). 
Fatura Proforma.
Pedido do cliente importador.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
a) Previamente ao Embarque:
Produção.
Reserva de praça de navio(ETA\ETD).
Preparação inicial da documentação:fatura comercial, “packing-list”, certificados (origem,qualidade,especiais).
Informar ao importador.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
b) Durante o Embarque:
Emissão da nota fiscal.
Contratação de transporte interno.
Aviso ao despachante aduaneiro (preparação da exportação junto ao Siscomex).
Informação dos dados de embarque ao importador.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.3. A Habilitação para Exportação
PREPARAÇÃO DA EXPORTAÇÃO:
c) Posterior ao Embarque:
Conhecimento de embarque (cia. Marítima).
Jogo de documentos para o banco.
Fechar o câmbio.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.4. As Modalidades de Venda – International commercial Terms-“INCOTERMS”
DEFINIÇÃO: Servem para definir o entendimento comum entre o exportador e o importador um conjunto padrão de definições internacionais onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete,quem é o responsável pela contratação do seguro até o seu destino final.
Os termos de vendas ou modalidades de vendas estabelecidas pela ICC são: Ex-WORKS\F.C.A.\F.A.S.\C&F\C&I\C.I.F. C.P.T.\C.I.P.\D.A.F.\D.E.S.\D.E.Q.\D.A.P.\D.D.P.\D.D.U.
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Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.4. As Modalidades de Venda – International commercial Terms-“INCOTERMS”
Os INCOTERMS são fixados pela Câmara de Comércio Internacional (International Commercial Chamber) que foi criada em 23 de outubro de 1967 em Paris.
Objetivo: Criar regras para administrar conflitos oriundos da interpretação de contratos internacionais firmados entre exportadores e importadores concernente às transferências de mercadorias , as despesas decorrentes das transações comerciais e a responsabilidades sobre as perdas.
Em 1936 a CCI criou os Incoterms que são regras internacionalmente reconhecidas, uniformes e imparciais que servem de base para a negociação entre países. A sua última atualização foi feita no ano 2000, assim conhecida como Incoterms -2000.
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INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
 INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS	
 REGRAS OFICIAIS DA CCI PARA 
INTERPRETAÇÃO DE TERMOS COMERCIAIS
 1936 – PRIMEIRA PUBLICAÇÃO
 1967 – 1976 – 1980 – 1990 -2000 - REVISÕES
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INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
 OBJETIVOS DOS INCOTERMS 
 DEFINIR COM PRECISÃO AS CONDIÇÕES DE ENTREGA DOS BENS E O MOMENTO DA TRANSFERÊNCIA DOS RISCOS E DAS RESPONSABILIDADES.
 REGULAR AS CONDIÇÕES DE COMPRA E VENDA E PADRONIZAR NOMENCLATURAS E PROCEDIMENTOS.
DEFINIR QUAIS OS CUSTOS EXATOS CONTIDOS EM CADA UM DOS TÊRMOS.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
 OBJETIVOS DOS INCOTERMS 
 PROMOVER A HARMONIA NOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO PRECISA DOS TERMOS.
 VIABILIZAR CONTRATOS REALIZADOS ENTRE PARTES DOMICILIADAS EM PAÍSES DIFERENTES, COM LEGISLAÇÕES, USOS E COSTUMES DIVERSOS.
 DEFINIR RESPONSABILIDADES E RISCOS, EVITANDO CONFLITOS E DISPUTAS.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
 4 GRUPOS – 13 TERMOS
1.E - PARTIDA
	EXW
2.F - TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO
	FCA - FAS – FOB
3.C - TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO
	CFR - CIF - CPT – CIP
4.D – CHEGADA (DELIVERY)
	DAF - DES - DEQ - DDU - DDP
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
EXW – EX-WORKS
*
INCOTERMS
EXW – (Ex-works - Na origem)
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador na sua fábrica ou outro lugar 
acordado previamente com mesmo dentro do território do exportador
sem o pagamento do transporte interno.
Todos os riscos e custos desde a retirada da mercadoria até o seu
destino final são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser utilizado em qualquer meio de transporte.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
FCA – NO TERMINAL
*
INCOTERMS
 FCA( Free Carrier) - livre no transportador
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador já liberada para a exportação
aos cuidados do transportador internacional por indicação do 
comprador/importador.
Todos os riscos e custos para o desloque da mercadoria até o seu 
destino final são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser utilizado em qualquer meio de transporte.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
FAS – FREE ALONGSIDE SHIP
*
INCOTERMS
 FAS( Free Alongside Ship) - livre no lado do navio
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador já liberada para a exportação,
 no costado do navio, no porto de partida .
Todos os riscos e custos para a colocação da mercadoria dentro do 
navio e o desloque da mesma, até o seu destino final ,são de 
responsabilidade do importador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo .
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
FOB – FREE ON BOARD
*
INCOTERMS
 FOB( Free on Board) - livre dentro do navio
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a 
mercadoria ao comprador\importador já liberada para a exportação
dentro do navio no porto de partida .
Todas os riscos e custos para a o desloque da mesma, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
CFR – COST AND FREIGHT
*
INCOTERMS
 CFR( Cost and Freight) – custo e frete 
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador já liberada para a exportação
 e com o pagamento do frete marítimo pago, no porto de partida .
Todos os riscos e custos para com desloque e o seguro da
mercadoria, até o seu destino final, são de responsabilidade do 
importador.
Este termo de venda é usado somente no transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
CIF – COST INSURANCE AND FREIGHT
*
INCOTERMS
 CIF( Cost Insurance and Freight) – custo, seguro e frete 
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador já liberada para a exportação,
 e com os pagamento do frete marítimo e do seguro pagos, no porto
de partida .
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu
destino final, são de responsabilidade do exportador.
Este termo de venda é utilizado somente no transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
CPT – CARRIAGE PAID TO
*
INCOTERMS
 CPT( Carriage Paid To) – no lugar de destino 
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador, com o frete interno e o frete 
marítimo pagos, já liberada para a exportação. Muito utilizado no 
transporte aéreo.
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o 
seu destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para meio de transporte aéreo.*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
CIP – CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO 
*
INCOTERMS
 CIP(Carriage and Insurance Paid to) – no lugar de destino 
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador, já liberada para a exportação,
com o frete interno,o frete marítimo e o seguro pagos. 
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o 
seu destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para rmeio de transporte aéreo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
DAF – DELIVERED AT FRONTIER 
*
INCOTERMS
 DAF ( Delivered at Frotier ) – entregue na fronteira
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador, na fronteira indicada por este
no lado do exportador, já liberada para a exportação.
A entrega é feita a bordo do veículo transportador sem descarregá-lo. 
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode ser usado para qualquer meio de transporte.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
DES – DELIVERED EX-SHIP
*
INCOTERMS
 DES ( Delivered Ex Ship) – no porto de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega
a mercadoria ao comprador\importador, no porto de destino, com o 
frete marítimo e o seguro pagos, porém, com a liberação alfandegária 
não paga. 
Todos os riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
DEQ – DELIVERED EX-QUAY
*
INCOTERMS
 DEQ ( Delivered Ex Quay) – no cais de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a 
mercadoria ao comprador\importador, no porto de destino, com o frete 
marítimo e a liberação alfandegária pagos.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
DDU – DELIVERED DUTIES UNPAID
*
INCOTERMS
 DDU (Delivered Duty Unpaid) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a 
mercadoria ao comprador\importador, no porto de destino, com o frete 
Marítimo, o seguro e a liberação alfandegária pagos.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
*
INCOTERMS
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DAF
DES
DEQ
DDU
DDP
DDP – DELIVERED DUTIES PAID
*
INCOTERMS
 DDP (Delivered Duty Paid) – no lugar de destino
O vendedor /exportador cumpre a sua obrigação quando entrega a 
mercadoria ao comprador\importador, no porto de destino, com o frete 
Marítimo, o seguro e com a liberação alfandegária não paga.
Todos os e riscos e custos para com desloque da mercadoria, até o seu 
destino final, são de responsabilidade do importador.
Este termo de venda pode é usado no meio de transporte marítimo.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
DEFINIÇÕES:
É o preço em moeda nacional para uma unidade monetária estrangeira.
É a conversão que se dá entre a moeda nacional e uma moeda estrangeira segundo uma taxa de câmbio diária estabelecida pelo mercado.
É a transferência de valores de uma moeda conversível para o exterior (no caso de uma importação) e de um recebimento de uma moeda. conversível do exterior (no caso de uma exportação).
Quando há uma troca da moeda nacional pela estrangeira.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
DEFINIÇÕES:
DIVISAS : São as disponibilidades que um país possui, em moedas estrangeiras, obtidas pelas exportações, pelos empréstimos de capitais, vendas de tecnologias, direitos de patentes etc. O termo divisas compreende as próprias moedas estrangeiras, letras de câmbio, ordens de pagamentos, cheques, cartas de crédito.
MOEDAS : É a unidade de valor aceita como instrumento de troca numa comunidade. 
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
CONVERSIBILIDADE: Como natural decorrência da aceitabilidade no âmbito internacional, tem-se a característica da conversibilidade da moeda. As moedas, sob o aspecto cambial, classificam-se em : 
Conversíveis: Aquelas que são livremente aceitas por outros países, sem qualquer restrição e em qualquer mercado, conhecida como Moeda forte. 
Ex.: Dólar americano – USD / Dólar canadense – CAD / Dólar australiano / Libra esterlina – / Franco suíço / Iene japonês / Euro. 
Inconversíveis: Aquelas que não tem fácil curso internacional ou que não são aceitas por outros países nas transações cambiais.0
Ex.: Guarani ( Paraguai ) / Rúpia ( Índia ) / Peso ( Argentina ) e o Real
( Brasil ). O intercâmbio comercial entre países de moeda inconversível é, como regra geral, conduzido em moeda conversível de terceiro país.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
Escriturais ou de Convênio: São aquelas decorrentes de acordos bilaterais ou multilaterais de pagamentos, geralmente firmados com o objetivo de desenvolver ou regular o intercâmbio comercial entre países de moedas inconversíveis. A moeda geralmente utilizada nos convênios é o Dólar Americano.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
Participantes do mercado cambial brasileiro:
Banco Central.
Bancos autorizados a operar em câmbio.
Corretoras de câmbio.
Instituições bancárias ou não autorizadas a operar com câmbio.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil ontem:
Em 1994, com o plano Real, o Brasil optou por algumas políticas cambiais:
Taxa de câmbio fixa: Paridade Dólar/ Real, ou seja, 1USD = 1 R$ Real.
Taxa de câmbio chamada de banda cambial: em que o dólar real poderia flutuar entre uma faixa mínima e máxima que era determinada pelo governo.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil hoje:
O câmbio no Brasil é dividido em 2 segmentos:
O de taxa comercial ou livre.
O de taxa flutuante ou turismo.
Há também o câmbio negro - o “black-market” que é negociado por agentes fora do sistema oficial de negociação da moeda forte.
As empresas podem negociar as divisas das operações de exportação para financiar momentaneamente as suas exportações:
ACC(Adiantamento sobre Contrato de Câmbio).
ACE(Adiantamento sobre Cambiais Entregues).
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio no Brasil
Adiantamento sobre Contrato de Câmbio: possibilita ao exportador a obtenção antecipada de recursos para cobrir os custos de produção da exportação de uma exportação que ainda ocorrerá.
Adiantamento sobre Cambiais Entregues: trata-se de um adiantamento feito por um banco ao exportador após o efetivo embarque da mercadoria.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio
O que é uma operação de câmbio na exportação?
Toda vez que uma empresa realiza uma operação comercial com uma outra localizada no exterior é necessário uma operação comercial. Isto é, há troca entre a moeda nacional e a estrangeira.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio(tipos)
É uminstrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, no qual se registram todas as características da operação bem como condições pactuadas entre as partes.
Sem cobertura cambial.( quando não há o recebimento de divisas do exterior.
Com cobertura cambial.(quando há o recebimento de divisas do exterior)
Fechamento do câmbio.(prévia ou posteriormente ao embarque)
Liquidação do câmbio.(quando houver o pagamento por parte do importador no exterior)
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. As Formas de Pagamento
Pagamento Antecipado (remessa antecipada do dinheiro).- quando a totalidade do pagamento é feita antes do embarque das mercadorias, sendo a documentação enviada diretamente ao Importador.
Cobrança Bancária (pagamento vinculado ao banco). quando o Exportador remete as mercadorias e, em seguida, entrega a documentação a uma Instituição Financeira que se encarregará de entregá-las ao Importador.
Carta de Crédito (pagamento sujeito às clausulas estabelecidas no crédito documental - segundo brochura 500 de padronização).
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. As Formas de Pagamento
Remessa bancária (sem vinculação bancária). – quando o Exportador envia a documentação ao Importador diretamente, para posterior recebimento do pagamento. ( esta modalidade representa risco para o vendedor, já que não há título representativo do crédito do exportador contra o importador ( letra de câmbio ou saque ) 
*
( 1 2 ) Importador contata o Exportador e fecha negócio;
( 2 3 ) Exportador embarca a mercadoria;
( 3 4 ) Exportador entrega documentos ao Banco de seu País;
( 4 5 ) Banco do Exportador remete documentos ao Banco do Importador;
( 5 6 ) Banqueiro do Importador chama o cliente;
( 6 7 ) Importador vai ao Banco, retira os documentos e efetua o pagamento;
( 7 7a) De posse dos documentos, o importador vai à Alfândega e retira a mercadoria;
( 7 8) Banco do Importador remete o valor da transação ao Banco do Exportador;
( 8 9 ) Banco do Exportador efetua o pagamento ao Exportador.
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Cobrança bancária
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Cobrança bancária
*
( 1 2 ) O Exportador entra em contato com o Importador;
( 2 3 ) O Importador dirigi-se ao seu Banco para abrir a Carta de Crédito;
( 3 4 ) O Banco Importador pede ao Banco do Exportador para avisar a Carta de Crédito;
( 4 5 ) O Banco do Exportador entrega ao Exportador a Carta de Crédito;
( 5 6 ) O Exportador embarca a mercadoria;
( 6 7) O Exportador entrega os documentos de embarque ao seu Banco. Nessa ocasião recebe o valor da exportação;
( 7 8) O Banco do Exportador remete os documentos ao Banco do Importador;
( 8 9) O Banco do Importador entrega ao Importador os documentos (fatura,conhecimento de embarque,apólice de seguro);
( 9 10) De posse dos documentos, o Importador retira a mercadoria.
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
Roteiro da Carta de Crédito
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. O Câmbio: (A câmara internacional de comércio(CIC) estabeleceu normas para a emissão e utilização de créditos documentários (brochura 500) que são aceitas internacionalmente. A Carta de Crédito é a modalidade de pagamento que mais segurança oferece, tanto ao Exportador quanto ao Importador, ainda que custe mais a este último; à figura do Emitente ou Instituidor, normalmente um Banco no País do Importador que institui o crédito documentário. 
Carta de Crédito/”Letter of Credit”: Documento aberto pelo banco do importador, à pedido deste, em favor do exportador no qual constam todos os itens acordados entre ambos e mais algumas condições:
A carta de crédito tem prazo de validade.
Consta na carta de crédito a data máxima para embarque.
Consta na carta de crédito a data máxima para entrega dos documentos ao banco.
As emendas à carta de crédito devem ser pedidas pelo exportador ao importador.
*
Matéria: Comércio Exterior
3 – A Logística do Comércio Internacional
3.5. Características da Carta de Crédito:
Irrevogável: não permite cancelamento unilateral.( protege o exportador).
Intransferível: não permite que o exportador(beneficiário) transfira o valor para terceiros.(protege o importador).
Confirmada: O banco do importador pagará ao exportador da mercadoria caso o importador não o faça por qualquer motivo.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Visão Geral 
DEFINIÇÃO:
O marketing internacional deve trabalhar as diferenças apresentadas nos diversos países com os quais o Brasil negocia. Logo os produtos exportados são diferentes dos vendidos no mercado interno. Cada produto exportado é único pois atende exclusivamente às necessidades de uma determinada sociedade, e porque ele pode atender à uma finalidade totalmente diferente daquela para a qual é consumido no mercado local.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio 
GEOGRÁFIA: Permite identificar qual será a melhor logística a ser colocada em prática afim de atingir o mercado que se quer alcançar.
O porto de destino mais adequado.
O transporte interno mais conveniente. 
A temperatura local na época do desembarque da mercadoria.
O tipo de embalagem do produto se está condizente com a temperatura local à época do desembarque.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio 
POLÍTICA: Permite identificar a estabilidade das instituições, da economia, da legislação do comércio exterior, e em função disto determinar se o País tem o seu mercado aberto ou fechado para os produtos estrangeiros.
Quanto à legislação para o seu mercado externo alguns aspectos devem ser considerados previamente tais como:
Política tarifária (alíquotas ad valorem).
Quotas de importação.
Barreiras não tarifárias.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio 
Cultura (Hábitos e Costumes): Permite identificar situações que podem dificultar,limitar ou prejudicar um negócio de exportação quais sejam,quais sejam: 
Religião.
A semelhança linguística entre os idiomas dos países. 
Desconhecer os costumes locais.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.1. Conhecimento Prévio 
Logística: Permite identificar o ambiente estrutural que podem dificultar,limitar ou prejudicar o deslocamento físico da mercadoria no território do importador. 
Zona portuária.
Meio de transporte.
Vias de escoamento. 
Armazenagem no local de destino.
Canal de distribuição local.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.2. A Estrutura Operacional da Empresa Exportadora 
Uma empresa pode optar por ter um setor de exportação e administrar todas as atividades diárias diretamente, se responsabilizando por toda operacionalidade da exportação(exportação direta) 
Estrutura Funcional: (organograma).
Profissional capacitado (perfil) e habilitação.
“Expertise na área”. 
Ser multi-cultural.
Ferramentas utilizadas.
*
Matéria: Comércio Exterior
4 - O Marketing Internacional
4.2. A Estrutura Operacional da Empresa Exportadora 
Ou entregar todas as atividades de comércio exterior a uma empresa exportadora que fará a exortação da mercadoria.(exportação indireta)
Usar o rótulo do efetivo exportador.
A programação de produção será feita em função das entregas da empresa exportadora.
O efetivo exportador da mercadoria ,para fins de comprovação junto ao governo,será da empresa exportadora e não da empresa produtora.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 - O Brasil e a sua estrutura para o Comércio Exterior
5.1. PrincipaisÓrgãos Gestores 
5.1.1. MINISTÉRIO do DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA e COMÉRCIO EXTERIOR
SECEX (Secretaria do Comércio Exterior – (Normas Administrativas)
Tem a incumbência de formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua implementação
Os departamentos que fazem parte do Secex são:
Decex (Departamento de Comércio Exterior) 
É responsável pelas operações de comércio exterior (emissão dos documentos das operações de comércio exterior) – DE|DI|RE|RI.
Decom (Departamento de Operações de Comercio Exterior) - que é responsável pelas políticas de operacionalidade do comércio exterior -acordos internacionais já instalados.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores 
Deint (Departamento de Negociações Internacionais)
É responsável pela negociações dos termos dos acordos internacionais a serem instalados. 
Depla (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior) 
É responsável pelo incremento da atividade industrial de interesse para a exportação. 
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores 
5.1.2. MINISTÉRIO da FAZENDA- (Normas Cambiais)
BANCO CENTRAL: É responsável pelas políticas cambiais do comércio exterior. 
Taxas de câmbio. 
Contratos de câmbio.
Regula o fluxo de divisas( entrada e saída de capital externo).
Depositário das moedas estrangeiras no País.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.1. Principais Órgãos Gestores 
5.1.2. MINISTÉRIO da FAZENDA – (Normas Cambiais)
SECRETARIA da RECEITA FEDERAL: É responsável pelo controle alfandegário dos produtos de exportação e de importação.
Verificação dos documentos.
Verificação física da mercadoria. 
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.2. Principais Órgãos Anuentes 
5.2.2. BANCO do BRASIL 
Por delegação da SECEX.
Emissor do FORM A. (* Sistema Geral de Preferências).
5.2.3. Min.Saúde.
5.2.4. Min.Defesa.
5.2.5. Min.Agricultura.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.2. Principais Órgãos Anuentes 
* O SGP foi instituído em 1970 no âmbito da UNCTAD(conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).Trata-se de um acordo pelo qual os países desenvolvidos participantes concedem aos países em desenvolvimento redução ou eliminação do imposto de importação(II) incidente sobre determinados produtos procedentes e originários destes.
Lista de produtos.
Originário do País Exportador.
Transporte direto do País Exportador para o País Importador.origem e procedência)
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.3. Países outorgantes/concedentes
E.U.A
 Os 27 Estados da União Européia.
Rússia.
Japão.
Canadá.
Nova Zelândia
Austrália ( não beneficia o Brasil)
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.4. “FORM A” 
Órgão emissor: Banco do Brasil
 Documentação exigida: 
Conhecimento de embarque
Fatura Comercial
“Form A” em 3 vias preenchidas
Quadro demonstrativo de preço.( FOB ou Ex-works)
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.5. “FORM A” 
Não exigem o certificado de origem – “FORM A”:
 EUA/CANADÁ/NOVA ZELÃNDIA.
 Declaração da fatura comercial
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) 
Criado pelo Decreto 660 de 25.09.1992. 
Módulo Exportação: Início de janeiro de 1993. 
Módulo Importação: início de 1997.
Ferramenta administrativa de integração setorial das operações de Comércio Exterior.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) 
Definição: É um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único, computadorizado, de informações, integrando as atividades da SECEX/BACEN e SRF.
Habilitação: O acesso pode ser efetuado a partir de qualquer ponto conectado e a habilitação de empresas pode ser feita ao Siscomex mediante cadastro junto à SRF.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX como um sistema
 
SISCOMEX
Órgãos 
Gestores
Órgãos
anuentes
Órgãos
Intervenientes
 Banco Central
 Sec.Rec.Fed.
 Secex
 Min.Rel.Ext.
Banco do Brasil 
Min. Saúde
Min. Defesa
Min. Agricultura
 Empresas
 Bancos
 Despachantes
 aduaneiros
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.6. O SISCOMEX - PROCEDIMENTOS
 
EXPORTAÇÃO
RE= Registro Exportação(10%)
DE= Declaração Exportação(90%)
DDE= Declaração Despacho Exportação
CE= Comprovante Exportação
RV= Registro Venda 
IMPORTAÇÃO
LI= Licença Importação(10%)
DI= Declaração Importação(90%)
CI= Comprovante Importação
ROF= Registro Operação Financeira
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA 
PREMISSAS: 
Atribuir um código numérico a um produto segundo as suas características específicas .
Reunir produtos segundo critério de agrupamento. 
PRINCÍPIO: Tem como base a nomenclatura comum do Mercosul (NCM\TEC). A NCM é baseada no sistema harmonizado (SH) de classificação internacional de mercadorias
CRITÉRIO: Dos menos elaborados aos mais elaborados pelo ser humano.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA 
SH ( Sistema Harmonizado): classificação internacional de mercadorias para fins aduaneiros e estatísticos dos países: 
Nomenclatura criada em 1983 pela ONU.
O SH dispõe de 1241 posições, 96 capítulos e ordenados em 21 seções 
A classificação tarifária no Brasil:
NBM – nomenclatura brasileira de mercadorias -1966
NBM/SH - adotava as regras do SH a partir de 1986.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.7. CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA 
Tratado de Assunção (criação do Mercosul): foi criada a Nomemclatura comum do Mercosul – NCM e a TEC (Tarifa Externa Comum) – 01/01/1995.
Hoje, o Brasil dispõe 2 tabelas: 
TIPI( tarifa de incidência dos produtos industrializados)
TEC( tarifa externa comum do Mercosul)
A classificação tarifária no Brasil:
Podemos então dizer que: SH=NBM=NCM=TIPI que é subordinada à receita Federal.
*
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
5.8. O BALANÇO DE PAGAMENTOS
DEFINIÇÕES: O FMI define com Balanço de Pagamentos como o registro sistemático das transações econômicas entre residentes e não residentes em um determinado período de tempo. 
É o fechamento contábil das contas de um país, anualmente.
*
Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o Comércio Exterior
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Matéria: Comércio Exterior
5 – O Brasil e a sua Estrutura para o ComércioExterior
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Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.1.Conceito: É a saída de mercadoria do território de um país do exportador para o território de um país do importador, tendo como contrapartida uma entrada de divisas(moedas).
Ampliação e diversificação do mercado.
Produzir para exportação.
Diminuição dos custos de produção. (custos fixos)
Melhoria na qualidade dos produtos.
Melhoria da saúde financeira das empresas.
14\05
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação: (Regimes de Exportação)
Suspensas
Não é autorizada por 
determinação normativa, 
de caráter temporário. 
Livres
Operação normal 
sem restrições.
Contingenciadas
Limite quantitativo e
 tarifário.
Proibidas
Não é permitida.
Sujeitas a procedimentos especiais
Anuência de outros órgãos, estão sujeitas
as normas de padronização, etc.
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.2. VANTAGENS E DESVANTAGENS:
VANTAGENS
Capacitação de pessoal
Recebimento de moeda forte
Contato novas tecnologias
Internacionalização da empresa
Diminuir riscos do mercado interno
*Recebimento de crédito tributário.
DESVANTAGENS
Fazer exportação esporádica
Desconhecimento de mercado específico
Desconhecimento da logística
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação: procedimentos - Siscomex
RE para análise
Análise órgãos anuentes
Indeferido
Em Exigência
Exportador 
cumpre 
exigência
Deferimento
Registro de Exportação 
Despacho Aduaneiro
Embarque
Averbação do embarque
Deferimento automático
via sistema
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.3. *Recebimento de crédito tributário.
Quem produz bens manufaturados no Brasil tem de pagar ICMS,PIS e COFINS em cada uma das etapas da cadeia produtiva.
Mas quem produz com o objetivo de exportar tem direito a receber, por lei, um crédito no valor dos tributos recolhidos que poderá ser compensado em outros impostos.Os créditos acabam sendo maiores do que os impostos a serem pagos,sendo assim os exportadores teriam dinheiro a receber.
As consequências disso são:
O governo brasileiro deve ao setor exportador cerca de R$ 35 bilhões.(R$ 25 bilhões de ICMS e R$ 10 bilhões em PIS\XCOFINS).
Os exportadores preferem então exportar produtos “in natura” para serem transformados no exterior.
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.4. Minimização dos Riscos da Exportação
Seguro de crédito à exportação.
Fazer exportação indireta(empresa comercial exportadora) “trading”.
O exportador e o importador são a mesma pessoa jurídica.
fazer exportação em “counter-trade”.
*
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6 – A Atividade de Exportação
6.5. Componentes do Custo do Produto para Exportação
Custo de produção: fabricação e embalagem para exportação.
Custo de transporte: interno e frete marítimo\aéreo.
Custo administrativo: empresa (pessoal, marketing, despachante aduaneiro). 
Custos operacionais: portuários (armazenagem, capatazia, “handling”).
Custos fiscais: Imposto de renda, pis\cofins, imposto de exportação.
Custos financeiros: adiantamento sobre contrato de câmbio.
Custo comercial: comissão de agente ou representante comercial.
*
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6 – A Atividade de Exportação
Produto X Qualquer
6.6. Composição de Preço para Exportação – Planilha Exemplo em Reais
Preço Produto M.I. com IPI 14% incluso: 5.700,00
- IPI (14%) sobre o preço acima: 700,00 
 Preço sem IPI 5.000,00
- ICMS (18%) sobre o preço sem IPI: 900,00
- COFINS (3%) sobre o preço sem IPI: 150,00
- PIS (0,65%) sobre o preço sem IPI: 32,50
- Lucro: (10%) sobre o preço sem IPI: 500,00
- Embalagem mercado interno: 40,00
 Preço produto M.interno com deduções: 3.377,50
*
Matéria: Comércio Exterior
6 – A Atividade de Exportação
6.6. Composição de Preço para Exportação – Planilha Exemplo em Reais
Preço produto M. interno com deduções: 3.377,50
+ Embalagem para Exportação: 55,00
+ Frete\Seguro internos: 100,00
+ Sub-total\ FOB: 3.532,50
+ Margem de lucro 10%: * 392,50
Preço final para Exportação: 3.925,00
Taxa cambial: USD 1,00 = Real 1,67: USD 2,350.30
* 3.532,50 x 100:90 = 392,50
*
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6 – A Atividade de Exportação
6.7. Casos Especiais de Exportação
Em consignação: O exportador se compromete a ingressar no país com o valor das vendas efetuadas no exterior dentro de um período de 180 dias contados a partir da data de embarque.
Feiras e Exposições: O Exportador pode enviar seu produto ao exterior para fins de promoção do mesmo, porém deverá comprovar o seu retorno ao País da mercadoria enviada; ou que apresente o valor respectivos das divisas relativas às vendas efetuadas durante o período da exposição. 
Sem cobertura cambial: geralmente ocorre quando há o envio de amostras para o exterior à pedido do importador.
*
Matéria: Comércio Exterior
6.8. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito alfandegado Certificado: (DAC)
Recinto alfandegado para a armazenagem de mercadoria exportada já liberada para a exportação. Este regime só é admitido para mercadorias negociadas sob contrato: “Delivered under customs bond”	
6 – A Atividade de Exportação
*
Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação
7.1 Conceito: É a operação de entrada de uma mercadoria em um país, proveniente de outro, tendo como contrapartida uma saída de divisas.(moeda) 
7.2. PREMISSAS:
Controladora do mercado interno.
Alternativa de fornecimento.
Disponibilidade à novas tecnologias.
Abastecimento de épocas especiais no mercado interno. (sazonalidade, entressafra)
Possibilita utilização do programa “drawback”.
15\05
*
Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação: (Regimes de importação)
Suspensas
Não é autorizada por 
determinação normativa, 
de caráter temporário. 
Permitidas
Com Declaração de Importação. 
Com Licença Importação
automática.
Contingenciadas
Com Licença Importação não-automática
(tarifária e não-tarifária)
Proibidas
Não é permitida.
Sujeitas a procedimentos especiais
Anuência de outros órgãos, estão sujeitas
as normas de padronização, etc.
*
Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação
7.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS:
VANTAGENS
Cria estratégia de produção - drawback
Cria estratégia de integração regional - Mercosul
Contato novas tecnologias
Internacionalização da empresa
DESVANTAGENS
Reduz produção interna
Dependência política cambial
Desembolso moeda estrangeira
*
Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação
7.4. Minimização dos riscos da importação
Manter estoque de segurança.
Ter fornecimento alternativo.
O importador e o exportador são a mesma pessoa jurídica.
Fazer importação em consignação.
*
Matéria: Comércio Exterior
7 – A Atividade de Importação
7.5. Componentes do custo do produto para importação
Custo de produção: não tem. 
Custo de transporte: dependerá da modalidade de venda (incoterms).
Custo administrativo: empresa (pessoal, marketing, despachante aduaneiro). 
Custos operacionais: portuários (armazenagem,capatazia,“handling”).
Custos fiscais: Imposto de Importação(I.I.),Imposto de produtos industrializados(IPI), imposto decirculação de mercadorias e serviço(ICMS).
Custos financeiros: abertura de carta de crédito. (1% a 3¨sobre valor FOB)
*
Matéria: Comércio Exterior
7 - A Atividade de Importação
Produto X Qualquer
7.6. Composição de preço para Importação – Planilha Exemplo em USD
Preço Produto valor CIF: 10,000.00
- I.I. (10%) sobre preço CIF: 1,000.00
- IPI (5%) sobre preço CIF+II: 550.00
- Desp.Alf. (1%) sobre preço CIF: 100,00
* ICMS: 2,837.00
**PIS: 227,00
***COFINS: 1,049.00
Custo Total Importação: 15,713.00
Incidência Impostos sobre preço CIF: 56%
*
Matéria: Comércio Exterior
7 - A Atividade de Importação
Produto X Qualquer
7.6. Composição de preço para Importação – Planilha Exemplo em USD
Demonstração cálculos do ICMS: (18%) : 2,837.00
CIF: 10,000.00 +
II: 1,000.00 +
IPI: 550.00 +
Desp.alf.: 100.00 +
PIS: 227.00 +
COFINS: 1,049.00 
= 12,926.00 x 18% = 2,326.00\0,82 = 2,837.00
*
Matéria: Comércio Exterior
7 - A Atividade de Importação
Produto X Qualquer
7.6. Composição de preço para Importação – Planilha Exemplo em USD
Demonstração cálculos do ICMS: (18%) : 2,837.00
ICMS18% (CIF+II+IPI+Desp.Alf.+PIS+COFINS)\0,82 =
10,000
1,000
550
100
227
1049
 12926
x 18%= 2,326\ 0,82= 2,837
*
Matéria: Comércio Exterior
7 - A Atividade de Importação
Produto X Qualquer
7.6. Composição de preço para Importação – Planilha Exemplo em USD
Demonstração cálculo do PIS\COFINS: 227.00 + 1,049.00
CIF:{10,000.00+[(CIF:10,000.00+II:1,000.00+IPI:550.00):0,82]}\0,9075
CIF{ 10,000.00 +[14,085.00]x 18%]}
CIF{ 10,000.00+2,535.00}
CIF: {12,535.00\ 0,9075}=13,813.00
PIS: 13,813.00 x 1,65% = 227.00
COFINS: 13,813.00 x 7,6% = 1,049.00
*
Matéria: Comércio Exterior
7.7. Regimes Aduaneiros Especiais de Importação
Modalidades:
Admissão Temporária: Permite a importação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial.
Condições de admissibilidade:
Importação temporária e sem cobertura cambial.
Adequado ao uso a que se destina(feiras,exposições e eventos).
A mesma mercadoria que entra terá que retornar ao exterior.
Extinção desta modalidade:
Reexportação,nacionalização, destruição ou doação.
7 - A Atividade de Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
7.7. Regimes Aduaneiros Especiais de Importação
Modalidades:
Depósito Especial: Permite a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento de tributos,para veículos,máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros nacionalizados ou não.
7 - A Atividade de Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8– Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação 
8.1 Regimes Aduaneiros Especiais
Modalidades:
Entreposto aduaneiro: Permite a exportação/importação de mercadorias, em consignação,em recinto alfandegário de uso público num prazo de permanência de 1 a 3 anos máximo, com a suspensão de pagamento dos impostos. 
Condições de admissibilidade: prazo de permanência (1 a 3 anos)
Extinção desta modalidade:consumo, reexportação ou nacionalização. 
21\05
*
Matéria: Comércio Exterior
8 – Regimes Aduaneiros - Exportação e Importação
8.1. Regimes Aduaneiros Especiais
Modalidades:
Exportação/Importação Temporárias: Permite a saída/entrada de mercadoria nacional ou nacionalizada condicionada à re-importação/re-exportação em prazo determinado, no mesmo estado ou se submetida a processo de conservação, reparo ou restauração. 
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Especiais 
Modalidades:
Trânsito Aduaneiro: Permite o transporte da mercadoria importada/exportada de um ponto ao outro do território nacional com suspensão dos tributos. 
No corpo da documentação deve constar a seguinte expressão: “Mercadoria destinada ao entreposto aduaneiro de importação/exportação”. 
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Especiais 
Modalidades:
“DRAWDACK”: Permite a importação de matérias-primas, insumos, componentes, partes e peças, bens manufaturados ou semi-manufaturados, caso estes bens sejam destinados à fabricação, complementação, beneficiamento ou acondicionamento de produtos a serem exportados. É portanto um incentivo à exportação e compreende a suspensão, isenção ou a restituição de tributos de produtos importados utilizados na industrialização de produto exportado ou a exportar.(ato concessório).
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos 
Modalidades:
Zona Franca de Manaus: Permite que produtos estrangeiros que entram na ZFM gozem de benefícios fiscais dedes que sejam destinados:
 Ao consumo interno da região.
 Industrialização de qualquer grau, inclusive beneficiamento.
 À pesca e a agropecuária.
 A estocagem para re-exportação. 
 A instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza. 
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito Especial Alfandegado : (DEA)
De uso exclusivo do importador para estocar partes, peças e materiais de reposição e de manutenção. 
Para exportação e ou prestação de serviço ao usuário estrangeiro.
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito Afiançado: (DA)
Local alfandegado destinado, mediante autorização da autoridade aduaneira, à guarda de materiais de manutenção e reparos de embarcações e aeronaves utilizadas no transporte comercial internacional. 
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
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Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito Franco: (DF)
Recinto alfandegado instalado em porto brasileiro para atender ao fluxo comercial de países limítrofes mediante acordo internacional com terceiros países. 
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Depósito Alfandegado Certificado: (DAC)
Recinto alfandegado para a armazenagem de mercadoria exportada já liberada para a exportação. Este regime só é admitido para mercadorias negociadas sob contrato: 
“ Delivered under customs bond”. 
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
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Matéria: Comércio Exterior
8.1. Regimes Aduaneiros Atípicos
Modalidades: Regime sobre controle informatizado (RECOF)
Permite o desembaraço automático de mercadorias importadas a serem submetidas a operações de industrialização com dispensa de conferência física e documental nas alfândegas.
Habilitação: empresa fabricantes de produtos nas empresas: automotiva, informática, telecomunicações e semi-condutores.
8 – Regimes Aduaneiros – Exportação e Importação
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. Definição: São instituições voltadas à organização das atividades de intercâmbio comercial para:
Maior agilidade e transparência ao comércio.
Eliminar ou reduzir entraves.
Conceder assistência e econômica.
Vamos tratar de dois organismos:
 OMC(Organização Mundial do Comércio).
FMI(Fundo Monetário Internacional).
28\05
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (OrganizaçãoMundial do Comércio)
 Definição: Substituta do GATT,criado em 1995 com a rodada Uruguai.
Maior agilidade e transparência ao comércio.
Funções da OMC:
Atuar como um “forum” para negociações multilaterais de comércio.
Procurar resolver disputas sobre negociações entre países (litígios comerciais).
Tratar das políticas de comércio entre as nações (regulamentação).
Cooperar com as instituições internacionais envolvidas nas políticas de comércio na economia global.
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (Organização Mundial do Comércio) 
Princípios do Sistema Comércio:
Comércio sem discriminação. (barreiras tarifárias e não tarifárias).
Livre acesso e crescimento dos mercados.(defesa dos mercados - tarifas e adoção de quotas de importação).
Promoção da competição justa: (práticas de *Dumping e subsídio são ilegais).
Encorajamento do desenvolvimento de reformas econômicas. (concessões de redução de tarifas dos países desenvolvidos para ajudar aos países sub- desenvolvidos).
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (Organização Mundial do Comércio) 
A prática do *Dumping.
O “Dumping’ é uma prática desleal de comércio em que um país exporta seus produtos a preços mais baixos do que aqueles praticados dentro do seu próprio mercado interno. Neste caso o país prejudicado calcula a margem do “dumping”,ou seja, a diferença entre os preços e adota uma tarifa adicional na importação daquele país para equilibrar a concorrência.
O país que se sente prejudicado o país faz uma investigação por 2 meses antes de aplicar um “antidumping” provisório”.No caso do “antidumping” tradicional as investigações levam de 8 a 12 meses. A proteção vale por 5 anos podendo ser renovada.
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (Organização Mundial do Comércio) 
A prática do *Dumping (alguns casos).
Pneus provenientes da China ao mercado brasileiro: Aplicação de um adicional de USD 0,75 durante 5 anos.
Calçados provenientes da China ao mercado brasileiro: USD 12,47 por cada par importado.
Fio de viscose proveniente da China ao mercado brasileiro: de USD 0,10 USD 1,29 por kg importado.
Frango proveniente dos EUA ao mercado chinês: tarifa de importação de 105%. 
Etanol proveniente do Brasil ao mercado americano:tarifa de USD 0,54 por galão de 3,17 litros.
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (Organização Mundial do Comércio) 
A questão do Protecionismo.
O protecionismo é uma doutrina que prega um conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas de um país, reduzindo e dificultando a importação de produtos e a concorrência estrangeira.
Algumas medidas protecionista desenvolvidas pelos países:
Criação de altas tarifas de importação.(barreiras tarifárias)
Criação de normas técnicas de qualidade de produtos.(barreiras não-tarifárias),ou, o estabelecimento de exigência de licença prévia para a importação de produtos. Um outro caso de barreira não tarifária é a obrigatoriedade de visto consular antes do embarque da mercadoria.
*
Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.1. OMC (Organização Mundial do Comércio) 
A questão do Protecionismo.
Criação de subsídios à indústria nacional incentivando o desenvolvimento interno.
Criação de quotas de importação para produtos estrangeiros.
A criação de blocos regionais como forma de salvaguardar os seus mercados internos da invasão de produtos de outros mercados.
Necessidade do estabelecimento de subsídios à exportação de produtos não competitivos internacionalmente por parte de alguns países.Por exemplo, a exportação de algodão americano entre 1999 e 2002.
*
Matéria: Comércio Exterior
9– Organismos Internacionais
9.2. FMI (Fundo monetário Internacional)
 Definição: Nasceu a partir da conferência de “Bretton woods” em 1944 coma finalidade de ajudar a reconstrução das economias dos países do pós-guerra.
Princípios do FMI:
Facilitar a expansão do comércio mundial
Expandir a estabilidade monetária internacional.
Promover o monitoramento das taxas de câmbio.
Prover o financiamento de curto prazo.
Atender o ajustamento do balanço de pagamento dos países membros.
Criar um “forum” de discussões sobre os problemas monetários internacionais. (29\05)
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Matéria: Comércio Exterior
9 – Organismos Internacionais
9.3. Acordos Internacionais: São parcerias específicas feitas entre países para:
Ampliar acesso ao mercado externo.
Reduzir ou eliminar alíquotas de importação de produtos de interesse de ambas as partes.
Podem ser atendidas como parcerias:
Blocos comerciais.
Acordos bilaterais.
SGP - Sistema Geral de Preferência.
SGPC – Sistema Global de Preferências Comerciais) – entre países em desenvolvimento (1988) e implementado em 1991 é composto de 77 países.
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Matéria: Comércio Exterior
10 – Incentivos à Exportação
Subsídio: financia a competitividade de um determinado setor.
Benefício fiscal: isenta uma determinada empresa de impostos desde que se localize em determinada região.
Corredores de exportação: o governo cria uma infra-estrutura para o escoamento da riqueza do país para o exterior.
Zona Franca: O governo autoriza a criação de uma zona franca para criar o desenvolvimento de uma região.
EADI( estação aduaneira do interior): Também chamado de porto seco é o local onde podem ser estocadas mercadorias destinadas à exportação e de mercadorias de importação a um custo inferior àqueles localizados em zona portuária.
ZPE(zona de processamento de exportação): Local destinado à produção exclusiva de mercadorias destinadas à exportação.
Drawback. 04\06
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Matéria: Comércio Exterior
11 – “DRAWBACK”
Definição: É um incentivo fiscal concedido pelo governo isentando ou suspendendo de impostos matérias primas, componentes, e ou partes e peças importadas a serem utilizadas em um produto final a ser exportado.
Portanto o “drawback” é uma desoneração tributária autorizado por um ato concessório do governo federal com a condição da empresa apresentar um projeto de importação e exportação.
O “drawback” pode ser concedido nas seguintes modalidades:
Suspensão de tributos: A empresa primeiro prepara o “drawback” e a concessão do mesmo pelo governo a empresa autoriza faz a importação..
Isenção de tributos: A empresa, enquanto está preparando o “drawback” autoriza a importação e após concedido o “drawback” pelo governo pede a ressarcimento dos valores pagos em futuras importações.
Restituição: A empresa faz uma importação normal pagando os tributos e após a concessão do ‘drawback” pelo governo pede o ressarcimento se creditando dos impostos pagos anteriormente.
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Matéria: Comércio Exterior
11 – “DRAWBACK”
Formas alternativas de ‘drawback”: 
Genérico: É vinculado não ao produto ,peso ou quantidade,mas ao valor total da importação.
Solidário: Ocorre quando algum fabricante intermediário prove estar utilizando determinado produto importado na confecção de um material que irá compor o produto final do exportador. Neste caso o exportador final ao comprovar a exportação dirá que parte do produto exportado continha material importado feito pelo fabricante nacional.
Intermediário: A exportação do produto fina não será feita diretamente pelo exportador mas sim a entrega a uma empresa exportadora.
Mercado interno: Foi criado para facilitar as empresas brasileiras em processo de licitação internacional.
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Matéria: Comércio Exterior
Critérios para a correção Prova Final.
Critério nro: 1: Errou um item do BP, nota zero. Ajudarei na correção das multiplas-escolha.
Critério nro: 2: Errou alguma conta, porém se o exercício estiver todo pronto( não pode deixar de completar um item sequer), eu faço a correção item à item do exercício,ou seja, só tirarei ponto daqueles itens errados sem zerar o exercício.
Critério nro 3: Se os grupos escolherem, por maioria simples, o segundo critério de correção,

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