LCNC PRONTO 2

C EN T R O U N I V ERSI TÁRI O DO TR I A N G U LO \u2013 U N I TR I G R A D U A ÇÃO EM O DONT O LO G I A D I S C I PL I N A D E SE MI O LO G I A E ES T O M A TOL O G IA 1 PR OFE S SO R MS. T H I A G O D E A M ORI M C A R VA L H O SE M I O L O GI A D A S L E S Õ E S C ER V IC A I S N Ã O C A RI O S A S D I S C E N TE S R E S P O N S Á V EIS: L ari s sa M arti ns L eal , Luc as List er B arbo sa de Sá G u i mar ães , Mat heu s Perf e it o Fr igo, Monal isa C arneir o Bo tel h o, R afael Dri go P ei xo t o, Wi l l iam Leão Ju nior PR OFE S S O R A COLA B ORADORA : Valér ia B isi n oto U berl ân dia 2018 C aracter i z aç ão teóri ca : LC N C é uma l esão car acte r i z ada pe l a perda d e est r ut u ra de n t á ri a n a cer v ica l de u m de n t e (j un çã o ce ment o -esm a lt e ), se m e nv ol v i me nt o bacter i a n o, te n d o como con se q u ê n ci a, a l g u mas v e z es, h i pe r sen si bi l i dad e den t i n ári a , se n d o a H D C é o p r i meiro si n tom a cl ín i co de u ma f u t u ra LC N C . A s LC N C s são um a con di ção m u l t i f ator i a l q u e e nv ol v e t rês meca n i smos, es tr e sse mecân i co ( te n são), bi oco r rosão (degradação q uí mica) e a tr i to ( f ricção ) , t odo s el es desempenh am um pa pel n a s u a e t i ol ogi a. A presentam v á ri as mor f ol ogi a s, como sulcos r asos, l esõ es e xten sas ou e x te n sos de f ei tos em for m a de c unh a. A geomet ri a e a p rof un d i dade dest as lesões pode m v ariar de acordo co m s u a et i ol ogi a . Já q u e em al g un s casos de LCNC pode aco n tecer a H D C , pa r a qu a n tificar o gra u de H D C f a z a apli cação d e j ato de ar . A t erapi a de e q u i l í brio ocl u sa l é u m m étodo para contr o l e de H D C , e v i ta n do , e m al g u n s casos, a n e cessi dad e de out ros t ra t a m e n tos. O s f a tor es e tio l óg i cos para LC N C é di v i di d a em: E st resse/Ten são ( A b fr a ção ) : É o r es u l tado de f orças a p l i cada s sobre a su p erfície ocl u sa l dese n cami nh a n do ac umul o de t e n são n a regi ão cer v i ca l -Br ux i smo/ A per t ame n to -O cl u sã o : co n ta t o prem a t u ro o u car ga e x cê n t r i ca -H á bi t os de m order u nh a s ou l ápi s -T ocar i n s t r u me n to de sopro ; se g u rar gram po o u pregos com os de n tes -Aparel h os de n t ário s: apa r el h os o r t odô n t i cos, g rampos de PP R Fri cçã o/ A t ri to (A b rasão ) : Esse m eca n i smo r efer e - se á p erda da est r ut u ra den t ária i n d u z i do por u m f l ux o sól i do, l í qu i do o u gasoso . O u so da esco v a den t a l e x cessi v a associ ada à a l i me n tos i n ger i do s p ode l e v ar à per de de camada de cem e n to -H i g i en e D e nt al : esco v açã o e x cessi v a, u so de pastas d e den t e s abrasi v a s, u so de past a s o u meca n i smos c l areadores caseiros. B i oco rr os ão ( E rosã o): A a ção de á ci dos com o p assar do t empo, pr o d uz a di ssol u ção da g l i coprot e í n a e o u tr os com po n en t e s q u e de al g u ma f or m a, obstr u e m os t ú b u los d entin ários. C on di ções or ai s de b i ocorr o são é a co n di ção do f l ux o sal i v ar r el aci on ad o ao env e l h eci mento, u so de fár macos pa ra co n t r ol e da depressão, h i pert e n são. Ref l ux o e t ambém q u a lq u e r out ra co n di çã o si st êmica qu e pode dimi nu i r o p H or a l. Q u a l q u e r co n d i ção qu e pr od uz a x eros t omia desen cad eará u m ri sco de h i p ersen si bi l i dade dentin ári a. -Bu limia o u out ras doe n ças gás t ricas -Con s u mo d e Fr u t as e s u co s/ b ebi da s á ci das R ecu rsos Semi otécn i c os: Ex ame v i s u a l g eral: cami nh ar, ol h os , bo ca, n ari z, simet ria, mãos , pés, p er n as. An a m n ese: q u e i x a pri n ci pa l , h i sto r i a da doen ça at u a l , q u ei x a de se n si bi l i dade , qu a n do com eço u , h o uv e t rat ame n to , h i stor i a medi cas ( con di çõ es si st êmica s como h i s tórico de di st ú rbio s gástr i cos) , u so de medi cament o s, h ábi tos (pal i t a r os den t es). Ex ame f í si co: gên ero , i dad e apa r e n te x ida de r ea l , h ar mon i a do rost o , deambu lação . (e x ame v i su a l gera l , porém , n o decor rer do at e n di ment o con t i nu a o bser v a n do ) a fer i ção de si n a i s v i t ai s (PA , FC , F R , T ) . Ex ame e xtr ab u cal : palpação da f ace, obser v ar a specto da p e l e, t i reoi de, ol h os , m ú sc ulos, cadei as gan g l i o n a r es, parót i da , a t m . Ex ame i n t rabu ca l : obser v ar l áb i os, v est íb u l o , asso al h o de b oca e f a ce i nter n a da m an d í b u la, líng u a, m u co sas j ul gai s, pa l atos, rebordos a l v eolar e s , úvu l a, t on si l a s , oro f arin ge . Ex ame de n ta l : dentes e t eci do s p eriod ont ai s. D ura n t e a r eal i z ação d esse ex a m e, de v e se ma n ter a s u pe r f í ci e de n ta l l i mpa, seca e sob boa i l umin açã o para faci l i tar n o dia gn ó st i cos das l esões. Ex ames co mpl eme n t a res: radi ograf i a s, t o mograf i a , j at o de ar p ara H D C . M étodo s de D i ag nó sti co : N a a n am n ese de v e se so l i ci tar ao paci en t e , em s u as pr ópria s p a l a v ras a descriçã o da su a q u ei x a pr i n ci pal e os si n t omas, caso e x i st em . Obser v ar se o paci en te fa l a por e x empl o \u201c si n t o dor q u a n d o bebo l í q u i do gel a do\u201d. Os r egi str os dev em i n c l u i r , d u ração, g r a v i dad e e car a c t er í s t i ca da q u ei x a . A v al i ar o est ado psi col ógi co d o paci e n te, es t resse e nív ei s de a n si e dade . É esse n ci a l a h i stó r i a m édi ca para deter mi n ar se h á a l gu m a i n di ca ção de p at ol ogi a s q u e possam con t ribu i r p ara L C N C , como as doe n ças gást r i cas, di eta á ci da e m edi ca ção. D esequ i l í b r i o das a t i v i dad es paraf un ci on ai s, d i st ú r bi os t emporo m a n d i bu la r es ( D T M) . Ap ós con cl u i r a a n am n ese , conh ec er se u est i l o de v i da , s u a rot i n a e su a h i stór i a m ed i ca. A an álise r adi o gráf i ca e o e x a m e or al são fe rr ame n t as bási cas a f i m d e est abe l ece r u m d i agn óstico m as r ec u rsos adici o n a i s, com o imagen s de r esson â n ci a mag n ét i ca, t o m ogra f i a com p u t ado r i z ada p odem se r i n d i cadas para est abe l ece r fat o r es da ar ticu l açã o t empo rom a n di b u l a r/ m u sc ul ar. N o e x a m e c l ín i co: -Ex t raoral: O s m ú sc ul os e xt r aora l de v e se real i z a do em primei ro l u gar , os m ú sc ulos mas t i gatór i os de v em se r pal pa dos par a det er mi n a r se e x i ste a l g u ma m u sc ulatu ra sen s ível n a prese n ça de sin t o m as decorr e ntes do e x ce sso de t rabal h o q u e pode in di car u m si n a l de b r u x i smo o u o u t ras f o rm as de paraf u n ça o - In t rao ral: A v al i ar co n d i ções de res ta u rações ( sa t i sf atór i a o u i n sa t i sfa t ória) bem como a id entificação de qu ai sq u e r lesã o de ca rie. D e pat i c u l a r impor tâ n ci a p ara o di ag n óstico de LCNC é a r u go si dade su per f i ci al do esm a lt e e d a de n ti n a , assi m como a co n di çã o n a r e gi ão da j un ção cem e n to - e sm al te pa r a det erm i n ar a presen ça de cá r i e o u de LC N C . -Ex ame peri odon ta l : A pr e se n ça de p l aca o u cá l c u lo p ode in di ca r a n e cessi dade de um t rat a mento pe r i odo n t al , a n t e s d a ter a pê u tica ocl u sa l . A s r ecessõ es gen gi v ai s dev e m se r obser v adas e sã o co n si de r ada s primei r a fase da LCNC, de v em se r inv es tig adas poi s p odem e st a r r e l aci o n adas a t ra u ma m ecân i co , po r i nter fer ê n ci as oclu sai s , ação de age nt es q uí m i cos bio corr osi v os, r estaur ação ma l a j u stada. -Ex ames compl e ment a r es: Para comp l e t a r o di a gn ó s t i co, u m pedi d o de t omogr afia com p u t a doriz ada pode m el h ora r a a n á l i se d as caract e r í s t i cas an at ômica s, i n c l u i n do a espessura do osso v estibu l ar , a a l t u ra do osso l i n g u a l ou poss ív e l e n v o l v i ment o da po l pa em l e sões mai s prof un das. U ma a n álise l a borat o r i al de co m po n e n t es sa l i v a res p ode ser real i z ada com o u m t e st e compl eme n tar par a a v a liar o p h. D i agn ós t i co Dif e renci al: T e n são \u2013 A bf ração C argas o cl u sai s i n te n sa s res u l ta em defor mação su pe ri or à do q u e o l i mi t e el ást i co das e st r u t u ras s u port a . E sse processo ocasi o n ara f rat u ras e o desen v ol v i m e n to de l esões de abf ração . A abf ração r e fer e -se ao pr o cesso patol ógi co de perda de t eci do dentár i o r í gi do e m áreas de co n centr ação de t en são decorr e n t es de co n tat os ocl u sai s e x cê n tr i cos. A ser erida de das l e sões de abf ração é p roporcion al ao ac u m ul o de te n sã o e depe n dem da di r eção i n te n si d ade, f requ ê n ci a e d u ração . A l esão em f or ma de c unh a é car a ct er íst i ca s comu m co n se qu e nte d e v a riaçõ es de cont atos oc l u sa i s. Aprese n ta m m orf o l og i as i rr eg ular e s, â n gu l o i n ter n o bem defi n i do e paredes p l a n as . E m deter mi n a das si t u açõ es a t e n sã o pode se r pro v o cada pe l a l ín g u a co n t r a os den t es , q u e é um h ab i t o p ara f un ci on al n orm a lm e n te por p aci ente q u e tem m ordi da abert a a n te r i or. A p ressão da l í n g u a co n t ra os de ntes e x erce f orça e associ ad a a agen tes b i ocorr o si v o s, a t u a n o dese n v ol v i me nto d a LC N C . Pa ci en t es pós or todônticos são co n si derados gr u po s de r i sco par a apr ese n tar LC N C , poi s, os m o v i me n t os or todônt i cos pr o m o v em con ce ntr ação de te n são ao ní vel da JA C . P aci en tes co m b rux i smo e aper tam e n t o tam bém f a z em part e deste gr u p o de r i sco con seq u e n t es do f a tor te n são. C r i a l esões em for m a de c un h a ( a n g u l ada s) . P r i meirame n te g era m i crof rat u ras n o e sm a lt e dei x a n d o -o a i n da m a i s f rági l , e ssas micro f ratu ras pode m se pr o paga r e f or mar a LC N C . Fricçã o \u2013 A brasão C omo u m meca n i smo p ara a s LC N C s a fr i cçã o pode ser cl assi ficad a e m en dóge n a (at r i ção) o u e x óge n a ( ab rasã o) . A a tr i ção pode ocor rer com o r esult ado do cont ato e nt re de ntes (por e x empl o d u ra n te a m as t i gaçã o), a abrasão é cau sad a por ob jet os e xt er n os o u a l g o q u e é con s ta n tem e nte i n tr o d uz i do n a boca, os pri n ci pai s f ator es q ue a f e t a m a abrasão den t ária a part i r d a esco v ação são: a t écn i ca pa rt i cul ar d a esco v açã o, o t i po d e esco v a de den t e , a d u ração e a i n t e n si da de da e sco v a ção. A ab rasi v i dad e da past a v aria , o desg ast e depen de da i nter a ção da p as ta com a esco v a. A s s u bsta n ci a s abrasi v as pr i márias, a s q u ai s são u sa das par a r e m o v er ma n c h a n os de ntes são: bi cab orn at o de sódi o , pe dra- po mes em pó m i st urada com o ut ros pó s como fosf a t o s, extr a t os de p l antas e com p o n entes a t i v o s co m açõ es prev e n ti v as. As past as de d e n t e desi g n adas para c lar e ame nt o de n tal co n t em mai ores qu a n tidad es de abrasi v os. A ex t e n sã o do desgaste d e n t á ri o por a brasão depe n de da d urez a , do t ama nh o, da f orm a e da co n ce n t ração das par t í c u l as abrasiv as pr ese n tes e a p r essão , i st o é, da f orça ut i l i z ad a dur a n t e a esco v ação . Algun s c l ín i cos v eem a abr asão de esco v a de d e n t e /dentifr í ci o co m o i m port ante cofa t or d urant e o desenv o l v i ment o d a LC N C , os a u t o res af i r mam qu e a bi ocorrosão e a co n ce n t ração de est resse ce r v i ca l sã o os p r i n ci p ai s f at ores e tiológi cos n a f or m ação e n a pr ogressão de L C N C . N o ent a n to a abrasão dos teci dos d u ros a u me nt a se o den t e t i v e r sido af e t ado por u m desafio b i ocorr o si v o, por e x empl o se o p aci en t e tem o h ab i t o d e tom a r su co s/ b ebi da s á ci das, associ a da a u ma esco v ação n ão adequ ad a, a c h a n ce de t er ab r asão é maio r . A f ri cção ca u sad a pela esco v a dent al / den t i f r ícios, de f orm a isolada, é o fa t or m en os p r epo n de r a n t e n a e t i ol ogi a das LC N C . N o e n ta nt o, esse f ato r tor n a-se acel erador asso ci ado a s u b st a n ci as ácid as. N ã o associ ad o a s u bsta n ci a s áci das, a esco v a ção de f orm a e x cessi v a pode l e v a r à uma p erda d e t eci do d u ro, mas esse d esgaste é i n si gn i f i ca n te . Bi o corr osã o \u2013 E rosão O meca n i smo de bio corr osã o ocor re po r m e i o de ação de áci dos de orige m ex ó ge n a e da ação bi oq uí mica de áci dos en dó ge n os. Fator es e x óge n os de ácid o: A di eta do paci en te , par t i cul arm e n t e o co n s u mo ex ce ssi v o de v á r i as fr u tas e s u cos áci dos, bebi das espor ti v as e m ol h o de sal ada cont e n do v i n ag re, todos estes sã o f a tor es associ ada à de gradação quím i ca das estr ut u ras de ntai s . A fr u tas q u e m a i s co n tr i b u e m par a acid ez é a l a r a n j a , maçã , u v a, dam asco e ki w i , caso se j a m co n s u mi das co m f requ ê n ci a, os áci do s n e ssas f r u tas a u me n tam a degradação q uí mica dent al . N o e n ta nt o, as f r u tas n ã o de v em se r e x c l u í das da d i et a por sere m font e de fib r as, v i t amin as e min erai s. E m v e z disso el as de v em fa z er part e de u ma di eta e qu i librada q u e i n cl u a a l i mentos n e u t ral i z a n t es e ri cos em cá l ci o, co mo o q u e i j o . Outr os al i m entos ácido s são os t o m ates , io gurt es , mo l h os de sa lada, ref rig era n tes , bebi d as en ergét i cas e as bebi das gasei ficada s, e essa aci de z de v e se r m i n i miz a da q u a n d o co mbi n a da com o u tr os al i me n tos . Ja a in gestão di ári a de r efr i g era n te ca u sa p e rda si gn i f i cati v a e i r r e vers ív e l tant o n o es mal t e com o n a den t i n a . R e come n da ções para paci en tes co m a l to risco de bi ocorr osão d e n t a l: -Sempr e q u e poss í v e l i n geri r beb i das ácid as com o u so do ca nu d i nh o -Ev i tar al i me n tos á ci dos tar d e da n oi te -Escov ar os de n tes i medi atam e n t e a pós a i n gestão de al i me n tos e b ebi da s áci das -Beber a gu a ao lo n go d o dia Além das coisa s j á ci t adas à ci ma , o u t ras coi sas q u e ca u sam a bi oco r rosão são: -U so d e d rogas -U so e x ce ssi v o d e e n x ag u a n t es b u cai s Fon tes e n dóge n as de á ci do: A pr i n ci pa l fo n te e n dó gen a de áci do é o est omago. A bi ocorr osão o co rr e q u a n do o co n t e ú do gást rico a l tam e nte áci do é t ra z i do par a a ca v i da de or a l v i ra ref l u x o o u r eg u rgi t a ção. A b u l i mia q u e é u m t ra n stor n o al i me n tar caract e riz ado co m comp ul são al i me n ta r associa do a v ômi t o s autoin d uz i d os, g rav i de z , tam bé m são ca u sa s d a bio corr osã o. B i oco rr os ão e Abrasão A associ ação e n tr e a bio corr osã o e a a brasão ocorr e sem p r e qu e as su p erfícies dos de n tes são r e cober t as por áci do s e , em se gu i d a, abr asi on ada s por fr i cçã o a par t i r de u ma f o n te e xt er n a, co m o a e scov a de de n tes com den t íf rico . B i oco rr os ão e T en são (A b f ração ) A t e n são -bi ocorr osão ocorr e d urant e o apert ame n t o o u t rat ame nto or t odôn t i co at i v o , d u ra n te o br ux i smo, at i v i d ades par af u n ci o n a i s e mas t i g ação. I n d epe n d e n t e do t i po de t en são , a ace l e r ação q uím i ca é acel e rada n a s u a presen ça. T e n são \u2013 B i ocorr o são: É a com bi n açã o q u e pode pr omo v e r m ai s da n o sdo q u e qu a n do os f ator e s at u am separ ada m ente. O m eca n i smo de t en são é in e v i t á v e l n a ca v i d ade oral e, em co nj un to co m o u t ros f a tor es modi ficado r es v ã o atu a r para d ef i n i r a o r i gem a pr o gressão da LCNC, e i sso p ode a t u a r em di fer e n t es m orf o l og i as. R e s ul t am e m LCN C q u e se est e n dem em p rof un di d ade em di reção api ca l at i n gi n do a de n ti n a , ul t r apa ssan d o a j un ção ce ment o - esma l t e . A tr ição ( fr icção/abrasão ) , Tensã o ( ab f raçã o) e Biocorrosão Esse processo pod e desen ca dear p erda d e est r u t u ra den t a l se v era, q u an do associ ad as, as su per f í ci es oc l u sa i s p odem m u d ar de apa r ê n ci a com arr e don dame nto e r edu ção das c ú sp i d es . Prop ed êuti c a C l í nica: As car acter í s ticas m or fol óg i cas das LC N C podem se r i de n tifica da por meio de doi s padrões d i st i n tos. U m a lesão pod e t er u ma for ma m ai s ar redon dada e a ou t ra u m ân g u l o i n ter n o acent u ad o. A mor fo l o gi a est a r el aci on ad as aos f ato r es et i ol ógi co s. Alg u n s de n t es pod em te r d u a s l e sões com di fer e nt es for mas . Por essas l esões aprese n ta r em d oi s o u mai s ân g u l os pr o f u n dos n a par ede p ul par, al gun s aut o r es à classifica m com o \u201cir regular e s\u201d . C ompr een der a f or m a das L C N C pode a ju d ar o clín i co a d i agn osticar e trat ar essas l esões. A pr of u n di d ade de u ma LC NC é o r es u l tado da exte n são d e perda de est r ut u ra d e n t á ri a. T e n são (Ab f ração) : O p rocedi men to rest a urador de LC N C é i n d i cado par a prot eg er a de ntin a de agen t e bi ocorr osi v o s , a lém de of e r ecer maio r r esi stên ci a ao den te e n f raq u e ci do. O ma t eria l rest a u rador d e v e a prese n tar m ód ul o de el ást i co similar ao da e st r u t u ra a ser rest a u rada para pro m ov e r u m compor t ame n to bi omecân i co simil ar ao de n te hígido . Q u a n do a L C N C é r estaur ada co m r e si n a compost a , a di st ribu i ção d e t e n são é mai s h o m ogê n ea al ém de r edu z i r a defo r mação da es t r u t u r a de n tár i a. A det erm i n a ção et i ológi ca é n ece ssária a n tes d a sel eção das est ra tégi as de t rat ame nto pa r a LCNC. As estrat égi a s d e ma n e j o pre v e n ti v o de v em co n si de r ar h á bi t os par a fun c i o n ai s, pre matu ri dades ocl u sai s, di e t as e o u t r os h áb i t os orai s. T erapi a ocl u sa l pod e mitiga r o de se nv ol v i me n t o de LC N C corr i g i n do o deseq u i l í b r i o oc l u sal e cor rigi n do qu a lq u e r p rematu rid ade desse tipo . O t rat a m e n t o q u an do j á h á u ma LC NC é rem o v e r o a ge n te e t i ol ógi co e r estaur ar . S e re m ov e r o age nte e t i ol ógi co o p rogn o s t i co ser á f av o rá v el . O primei r o passo é en co ntr ar o age n te etiológico e el i mi n ar, ao m es mo t empo qu e i sso r e t ardadar a s l esões, se t i v er espa ço para rest a u ra r , pe rda d e de n te , r estaur ar . Se j á passo u da JAC e foi p ara rai z , f a z er r ecobri m e n to (e nx ert o o u r ecob r i ment o). Se n ão te m espa ço e ap r esen t a h i persen si b i l i d ade, faz e r prot oco l o d e h i p erse n si bi liz a ção. R e f e r ê n ci as b i b l iog r á fi cas : \u25a0 h t tp: / / www . redal y c. org / h tm l /637 /6372789 2005 / \u25a0 h t t p : / /177. 101.17 .124/ i n d e x .p h p /biologi ca/ art i cl e/ v i ew /463/ 464 \u25a0 h t t p s: / /r ep osi t orio - abert o . u p. pt / b i t st r eam/ 1 0216/61107 / 2 / A r t i gode r ev i so bi bl i ogrf i ca Lese scer v i cai sn oca r i osasP au l oC ar v a l h o 5An o 2010.pdf \u25a0 Li vr o : LES Õ ES CERVIC A IS NÃO CAR IOSAS E HI P ERSE NSIBILID AD E DENTIN Á RI A CER VICA L \u2013 P a ul o V . So a re s / J o hn O. G ri p p o

LCNC PRONTO 2

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