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ANTIBIÓTICOS
Profa. Dra. Cristine Cysneiros
2018
I. O QUE SÃO 
ANTIBIÓTICOS?
I. Substâncias químicas
produzidas por microrganismos
(bactérias, fungos e actinomicetos)ou sintetizadas 
em laboratório
II. FINALIDADE DO USO DE 
ANTIBIÓTICOS
II. Destruir ou iNIBIR o 
crescimento de 
microrganismos patogênicos
III. Bactérias Gram+ e 
Gram-
coram de rosa avermelhado 
*fucsina
coram de azul
*coloração de Gram
antigenicidade, toxicidade
e patogenicidade
IV. DROGAS BACTERICIDAS E
BACTERIOSTÁTICAS 
BACTERICIDAS
 Provocam a MORTE e eliminação
do patógeno, independe do estado 
imunológico do organismo
Exemplos 
 Aminoglicosídeos
 Quinolonas
 Penicilinas
 Cefalosporinas
 Bacitracina
 Rinfamicina
 Polimixinas
• Inibem o crescimento do 
microrganismo
• Não eliminam o agente etiológico 
(depende do estado imunológico) 
BACTERIOSTÁTICAS
Exemplos 
 Sulfonamidas, macrolídeo, trimetoprim, 
cloranfenicol, clindamicina, tetraciclina, etc.
V. CLASSIFICAÇÃO DAS 
DROGAS
MECANISMO DE
AÇÃO
DROGA
PAREDE 
CELULAR
LISE 
OSMÓTICA
MORTE 
BACTERIANA
INIBEM A SÍNTESE DA 
PAREDE BACTERIANA
Inibe a síntese
Exemplos:
 Beta lactâmicos 
 Penicilinas, cefalosporinas
 Não Beta lactâmicos: 
 Bacitracina, vancomicina, cicloserina
BACTERICIDAS
V. CLASSIFICAÇÃO 
DAS DROGAS
MECANISMO DE
AÇÃO
Droga
membrana celular
alteração da sua 
permeabilidade
entrada e saída de 
substâncias vitais -
comprometidas
ATUAM NA MEMBRANA 
CELULAR
Atuam 
Exemplos:
 Polimixina, colistina 
(bactericidas)
V. CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
MECANISMO DE AÇÃO
INTERFEREM NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
REVERSÍVEL
 Bacteriostáticas
 Interferem numa das fases da
síntese proteica
IRREVERSIVEL
 Bactericidas 
 Codificação proteica anormal
Exemplos:
 Estreptomicina, gentamicina, 
neomicina, rifocina, etc.
Exemplos:
 Cloranfenicol, tetraciclinas, eritromicina, etc.
V. CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
MECANISMO DE AÇÃO
INTERFEREM NA DUPLICAÇÃO DO 
CROMOSSOMO (DNA)
Exemplos: quinolonas, novobiocina
VI. PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS
VI.1. BETA LACTÂMICOS
V.1.1. PENICILINA 
 Primeiro antibiótico a ser usado
 Obtido do fungo Penicilium
 Excelente antimicrobiano
 Série de derivados (penicilinas semissintéticas)
 Interferem na síntese da parede celular
VI.1. BETA LACTÂMICOS
VI.1.1. PENICILINA 
• Bactericidas
• Excreção: 90% secreção tubular e 10% filtração glomerular
• Microrganismos Gram+ são mais sensíveis
• Toxicidade baixa para células animais
• Cães e cavalos: podem surgir reações alérgicas e anafiláticas
VI.1. BETA LACTÂMICOS
V.1.1. Penicilina 
• Penicilina G cristalina
• Penicilina G procaína
• Penicilina G benzatinica
• Penicilina semissintética
• Penicilina V
PENICILINA G CRISTALINA
 Latência 30 min
 Níveis séricos (terapêuticos): 4-6 h
 Uso: doenças graves (doses altas e uso
contínuo)
 Mastites bovinas estafilocócicas e
estreptocócicas
 Cistites e pielonefrites (Corynebacterium renale),
etc.
Via IM: não é aconselhável (fortemente dolorosa)
Administração: Via endovenosa
VI.1. BETA LACTÂMICOS
Penicilina G procaína
 Latência 1-3 h; níveis séricos 12-24 h
 Via SC, IM
 Infecções moderadas ou pequena
gravidade
 (actinomicose, listeriose, pneumonias,
faringites, difteria, otites, abcessos, profilaxia
do tétano)
Penicilina G benzatinica
 Exclusivamente IM
 Latência: 8 horas; níveis séricos 3-
30 dias
 Faringites, broncopneumonias, etc.
VI.1. BETA LACTÂMICOS
PENICILINAS 
SEMISSINTÉTICAS Penicilina antiestafilocócicas
 Infecções por estafilococus produtores
de penicilinase
 (oxacilina, cloxacilina, dicloxacilina)
1. PENICILINA 
ANTIESTAFILOCÓCICAS
2. PENICILINAS DE AMPLO 
ESPECTRO
3. PENICILINA V 
(fenoximetil penicilina)
VI.1. BETA LACTÂMICOS
PENICILINAS 
SEMISSINTÉTICAS
Penicilina amplo espectro
 (ampicilina, amoxicilina, hetacilina)
 Distribuição por todo organismo (inclusive 
placenta, feto e cérebro)
 Excreção: urina
Penicilina V
 Resistente ao pH estomacal
 Ativa: Gram+, Cocos gram- , Espiroquetas
 Via Oral 
2. PENICILINAS DE AMPLO 
ESPECTRO
3. PENICILINA V 
(fenoximetil penicilina)
Penicilinas
VI.1. BETA LACTÂMICOS
V.I.2. CEFALOSPORINAS
VI.1. BETA LACTÂMICOS
V.I.2. CEFALOSPORINAS
 Resistentes à penicilinase 
 Eficazes contra Staphylococcus aureus
 Classificadas: 1ª, 2ª ou 3ª geração 
PRIMEIRA GERAÇÃO (cefalotina, cefazolina, cefapirina)
 Eficazes contra bactérias Gram+
 Moderada ação contra Gram -
VI.1. BETA LACTÂMICOS
V.I.2. CEFALOSPORINAS
2ª e 3ª GERAÇÃO (cefalotina, cefazolina, cefapirina, cefoxitina, ceftiofur)
Maior atividade contra bactérias Gram- do que as de 1ª
geração
 Cefoxitina (2ª geração), Ceftiofur (3ª geração)
Cefalosporinas 
VII. TETRACICLINAS
VII. TETRACICLINAS
 LARGO ESPECTRO DE AÇÃO
 Atuam sobre clamídias, riquétsias, bactérias Gram- e Gram+ e até 
sobre alguns protozoários
 Bacteriostáticos de amplo espectro
 Inibem a síntese proteica (ligam-se aos ribossomos, impedindo a fixação do 
RNA transportador)
VII. TETRACICLINAS
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: oral e vias parenterais
(injeção intramuscular provoca dor local, necrose e
inflamação)
EXCREÇÃO: urina (exceto minociclina e doxiciclina;
menor proporção bile)
VII. TETRACICLINAS
EFEITOS ADVERSOS
• Nefrotoxicidade
• Hepatotoxicidade
• Diarréia grave
• Descoloração dentária
• Inibição da calcificação afetando estrutura óssea
• Efeitos cardiovascular - arritmias
Não deve ser utilizada durante a gestação e lactação
Tetraciclinas 
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA
Pasteurella haemolytica Aminoglicosídeos Trimetoprim-sulfametoxazol
Pasteurella multocida Penicilina G Trimetoprim-sulfametoxazol
Proteus mirabilis Ampicilina Cefalexina
Pseudomonas aeruginosa Aminoglicosídeos Carbenicilina, Ticarcilina
Salmonela sp Trimetoprim-sulfametoxazol Cloranfenicol
Yersinia enterecolitica Trimetoprim-sulfametoxazol Ampicilina
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA 
ESCOLHA
SEGUNDA 
ESCOLHA
Leptospira interrogans Ampicilina, Penicilina G Minociclina, doxiciclina 
Borrelia burgdorferi Tetraciclinas Penicilina 
Treponema hyodysenteriae Tiamulin Metronizadol
Campylobacter jejuni Eritromicina Furazolidona
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA 
ESCOLHA
SEGUNDA 
ESCOLHA
BACTÉRIAS ANAERÓBICAS GRAM POSITIVAS
Clostridium perfringes Penicilina G Cloranfenicol
Bacteroides fragilis Clindamicina Metronizadol
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA 
ESCOLHA
SEGUNDA 
ESCOLHA
BACTÉRIAS ANAERÓBICAS GRAM NEGATIVAS
Mycoplasma Tetraciclinas Tiamulim
Clamydia psitacca Tetraciclinas Eritromicina
Rickettsia, Ehrlichia sp Tetraciclinas Cloranfenicol
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA
Cocos Gram+ aeróbicos
Estreptococus Penicilina G Cefalosporinas de 
1ªgeração, eritromicina
Estreptococus β-hemolíticos Penicilina G Trimetoprim-
sulfametoxazol
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA
Bastonetes Gram+ aeróbicosActinomyces sp Penicilina G Tetraciclinas
Bacillus anthracis Penicilina G Cefalosporinas de 1ªgeração
Baccilus cereus Penicilina G Cefalosporinas de 1ªgeração
Corynebacterium sp Penicilina G Entromicina
Erysipelothrix rhusiopathiae Penicilina G Tetraciclinas
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA
Bastonetes Gram- aeróbicos
Actinobacillus equuli Aminoglicosídeos Trimetoprim-sulfametoxazol
Bordetella bronchiseptica Trimetoprim-sulfametoxazol Tetraciclinas
Brucella canis Minociclina-estreptomicina Trimetoprim-sulfametoxazol
Escherichia coli
Aminoglicosídeos 
Cefalosporinas de 3ª geração
Trimetoprim-sulfametoxazol
Aminoglicosídeos, 
Cefalosporinas de 1ª geração
VIII. AGENTES INFECCIOSOS E SUGESTÕES DE 
ANTIMICROBIANOS NA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA
MICRORGANISMO PRIMEIRA ESCOLHA SEGUNDA ESCOLHA
Bastonetes Gram- aeróbicos
Haemophilus pleuropneumoniae Trimetoprim-sulfametoxazol Penicilina G
Haemophilus somnus Penicilina G Tetraciclinas
Haemophilus suis Penicilina G Trimetoprim-sulfametoxazol
Klebsiella pneumoniae Idem Escherichia coli
IX. ASSOCIAÇÕES
DE ANTIBIÓTICOS
IX. ASSOCIAÇÕES
DE ANTIBIÓTICOS
BACTERICIDA + BACTERICIDA
Penicilina + aminoglicosídeo Sinergismo
Cefalosporinas + aminoglicosídeo Sinergismo
Quinolona + aminoglicosídeo Sinergismo
Penicilina + quinolona Sinergismo
Cefalosporinas + quinolona Sinergismo
Aminopenicilina potencializada+aminoglicosídeo Sinergismo
Aminopenicilina potencializada +quinolona Sinergismo
Penicilina + cefalosporina Sinergismo
Metronizadol +
penicilina/cefalosporina/quinolona/aminoglicosídeo
Sinergismo
Penicilina+ penicilina
EVITARCefalosporina + cefalosporina
Quinolona + quinolona 
IX. ASSOCIAÇÕES
DE ANTIBIÓTICOS
BACTERIOSTÁTICO + BACTERIOSTÁTICO
Sulfonamida + trimetoprim Sinergismo
Lincosamida + macrolídeo Antagonismo
Macrolídeo+ Cloranfenicol Antagonismo
Lincosamida + Cloranfenicol Antagonismo
Macrolídeo+ tetraciclina Antagonismo
NA DÚVIDA, NÃO ASSOCIAR!
IX. ASSOCIAÇÕES
DE ANTIBIÓTICOS
BACTERICIDA + BACTERIOSTÁTICO
Aminoglicosídeo + Tetraciclina Sinergismo
Cloranfenicol + polimixina Sinergismo
Quinolona + lincosamida Sinergismo
Penicilina + tetraciclina Antagonismo
Penicilina + cloranfenicol Antagonismo
Cefalosporina + cloranfenicol Antagonismo
Penicilina + lincosamida Antagonismo
Cefalosporina + lincosamida Antagonismo
Penicilina + macrolídeo Antagonismo
Cefalosporina + macrolídeo Antagonismo
Quinolona+ cloranfenicol Antagonismo
Cefalosporina + tetraciclina Antagonismo
Quinolona + tetraciclina Antagonismo
X. Critérios na escolha de um antibiótico
 Ação microbiana seletiva e potente
 Ser preferencialmente bactericida e não somente bacteriostático
 Não deve desenvolver resistência por parte dos microrganismos
 Não ser destruído por enzimas teciduais e/ou bacteriana
 Não ser imunodepressor e atóxico para o animal
 Apresentar preços razoáveis
X. Critérios na escolha de um antibiótico
• Apresentar bom índice terapêutico com maior dose máxima tolerada e 
menor dose mínimo curativa
• Apresentar pequenos efeitos colaterais.
• Atingir rapidamente níveis bactericidas ou bacteriostáticos no meio interno e 
mantê-los por bom período
• Ser administrado por todas as vias 
ATÉ A PRÓXIMA 
AULA!

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