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Principais tipos de desenhos de pesquisa - Quantitativos ou qualitativos 1. ESTUDOS QUALITATIVOS: Unidades de observação abordadas em profundidade (intensiva); Pré-estruturação mínima; Exemplo típico: Entrevistas abertas; Predomínio da expressão livre do respondente; Número reduzido de casos observados (unidades de observação). 2. ESTUDOS QUANTITATIVOS: Unidades de observação abordadas em extensão (extensiva); Pré-estruturação máxima; Exemplo típico: Questionários padronizados; Predomínio de respostas previamente estruturadas; Grande número de casos (unidades de observação). - Transversais ou longitudinais 1.ESTUDOS TRANSVERSAIS: Visam caracterizar um determinado aspecto de uma população num momento dado do tempo; Estudo experimental clássico: Grupo experimental é especialmente criado (submetido a um estímulo ou situação) para ser comparado a um grupo de controle (privado do estímulo). Grupos escolhidos aleatoriamente (ex.: placebos); Estudos quase-experimentais: Grupos similares (ou emparelhados) no ponto de partida que se diferenciam por participar (ou não) de uma dada ação; Estudos de indivíduos-típicos: unidades de observação escolhidas por serem representativas de uma situação/condição (ex.: demitidos, militantes). 2. ESTUDOS LONGITUDINAIS: Visam caracterizar as transformações de fenômenos no tempo; Estudos de séries temporais (estudos de tendências): Repetição de análises de tipo transversal em momentos distintos e significativos para o estudo (ex.: evolução da renda média dos assalariados); Estudo tipo painel: sucessivas enquetes realizam-se com uma mesma amostra de indivíduos em momentos significativos de tempo (ex.: formação de opinião política); Estudo de coorte: grupo definido por haver partilhado um mesmo tipo de experiência (ex.: coorte dos egressos de uma instituição ou ano). Pesquisa acompanha a coorte em momentos significativos de tempo. - Exploratórios, descritivos ou explicativos 1. ESTUDOS EXPLORATÓRIOS: a. voltados para formular um problema mais preciso de pesquisa ou para o desenvolvimento de novas hipóteses; b. planejamento flexível de pesquisa; c. máxima amplitude possível da observação; d. suas limitações: maior risco de erro e dificuldades de comparabilidade com outros estudos (dado o seu menor rigor e/ou sistematicidade). 2. ESTUDOS DESCRITIVOS: a. estão voltados para apresentar precisamente características de uma situação ou grupo (com hipóteses ainda pouco refinadas); b. são mais específicos e organizados que os estudos exploratórios; c. seus resultados com frequência são de tipo “diagnóstico” (verificam taxonomias); d. estudos comprometidos com a precisão das caracterizações (logo se requer elevada confiabilidade das medidas quantitativas) 3. ESTUDOS EXPLICATIVOS (OU QUE VERIFICAM HIPÓTESES CAUSAIS): a. supõem que as medidas sejam, além de precisas e confiáveis; b. construídas a partir de modelos que permitam demonstrar relações de causalidade; c. sendo por isto mesmo construídos com base na lógica das explicações científicas I. Requerimentos de verificação lógica (consistência entre as proposições que integram o modelo explicativo); II. Requerimentos de verificação empírica (correspondência das proposições do modelo com a realidade empírica).
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