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Cabo Para raios

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DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO – DE 
 
 SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE 
TRANSMISSÃO – SPT 
 
 DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DE LINHAS 
DE TRANSMISSÃO – DLT 
 
 DIVISÃO DE PROJETO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - DEPL 
 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
CABOS PÁRA-RAIOS OPGW 
PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO 
 
 
ET- DLT – 039/2005 – Rev. 1 
 2 
 
 
 
Cabos Pára-raios OPGW para Linhas de Transmissão 
 
ET-DLT-039/2005 – rev. 1 
 
Revisão Data Alterações 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
Í N D I C E 
 
 
1.0 PROJETO, FABRICAÇÃO, ENTREGA E INSTALAÇÃO........................................4 
1.1 ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS ........................................................................4 
1.2 REQUISITOS GERAIS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO ..........................................4 
1.3 NORMAS............................................................................................................................5 
1.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO ..............................10 
1.5 ENTREGA ........................................................................................................................13 
1.6 INSTALAÇÃO .................................................................................................................15 
 
2.0 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM FORNECIDOS..............19 
2.1 GENERALIDADES..........................................................................................................19 
2.2 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS COM A PROPOSTA...19 
2.3 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS APÓS A ASSINATURA 
DO INSTRUMENTO CONTRATUAL ....................................................................................28 
 
3.0 REQUISITOS DE ENSAIOS DE TIPO E DE TESTES NA INSTALAÇÃO...........29 
3.1 GENERALIDADES..........................................................................................................29 
3.2 RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO.............................................................................29 
3.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO .........................................................................30 
3.4 TESTES NA INSTALAÇÃO ...........................................................................................41 
 
4.0 TREINAMENTO ............................................................................................................42 
 
5.0 REQUISITOS COMPLEMENTARES REFERENTES À SUBMISSÃO DE 
PROPOSTA E ÀS ETAPAS SEGUINTES...............................................................................44 
5.1 ABREVIATURAS, UNIDADES E IDIOMA ..................................................................44 
5.2 REUNIÕES E ACOMPANHAMENTO DE PROJETO ..................................................46 
5.3 DESENHOS ......................................................................................................................47 
5.4 MANUAIS ........................................................................................................................48 
5.5 CRONOGRAMA ..............................................................................................................51 
5.6 FABRICAÇÃO .................................................................................................................51 
5.7 ENSAIOS DE TIPO..........................................................................................................52 
5.8 VARIAÇÕES ÀS ESPECIFICAÇÕES ............................................................................54 
5.9 ORDEM DE PRECEDÊNCIA..........................................................................................54 
5.10 PROPRIEDADE DOS DOCUMENTOS......................................................................55 
 4 
 
1.0 PROJETO, FABRICAÇÃO, ENTREGA E INSTALAÇÃO 
 
 
1.1 ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS 
 
 O Fornecedor deverá desenvolver as atividades descritas nas Condições Específicas do 
Fornecimento. 
 
 
1.2 REQUISITOS GERAIS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO 
 
1.2.1 Generalidades 
 
1.2.1.1 O projeto e a fabricação dos cabos pára-raios compostos com fibras ópticas (OPGW) 
para enlace óptico, deverão ser realizados de acordo com os requisitos destas 
Especificações e das Condições Específicas do Fornecimento. 
 
1.2.1.2 Todos os materiais fornecidos de acordo com estas Especificações deverão satisfazer 
os mais altos padrões de engenharia, projeto e qualidade de fabricação requeridos para 
materiais de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica e de Telecomunicações. 
 
1.2.1.3 Todo os produtos não fabricados pelo Fornecedor, deverão ser produzidos por 
fabricantes idôneos e de renome. O Proponente deverá apresentar à CHESF os nomes 
dos fabricantes e dados de todos os produtos a serem fornecidos e utilizados no 
fornecimento. 
 
1.2.1.4 No caso de falhas, omissões ou erros nestas Especificações Técnicas, o Proponente 
deverá alertar a CHESF antes de iniciar a fabricação do material ou componente 
afetado. A CHESF poderá, por meio de instruções escritas e adequadas, corrigir falhas 
e erros e sanar omissões, ficando o Fornecedor obrigado a seguir tais instruções como 
parte integrante destas Especificações ou das Condições Específicas do Fornecimento. 
 
1.2.2 Relação Qualitativa dos Materiais a Serem Fornecidos 
 
 Os materiais a serem fornecidos estão relacionados nas Condições Específicas do 
Fornecimento. 
 
1.2.3 Requisitos 
 
1.2.3.1 Características Gerais da Rota Óptica 
 
• Conforme descrito nas Condições Específicas do Fornecimento. 
 
1.2.3.2 Considerações Para o Cálculo de Atenuação dos Enlaces 
 
• Conforme descrito nas Condições Específicas do Fornecimento. 
 
 
 
1.2.3.3 Cabos OPGW 
 5 
 
 
a) Todos os cabos OPGW deverão ter variações de atenuação menores que 0,01dB/km 
na faixa de -30 ºC a +60 ºC. 
 
b) Todos os cabos OPGW deverão ser resistentes aos esforços mecânicos de 
puxamento, torção, compressão e impacto decorrentes do tipo de instalação 
empregado, de acordo com o especificado. 
 
c) Todos os cabos OPGW deverão manter as características de transmissão das suas 
fibras e do seu material constitutivo durante a sua vida útil estimada. 
 
1.2.3.4 Exigências Ambientais 
 
a) Todos os materiais deverão ser compatíveis com as condições ambientais do Brasil. 
Todas as informações necessárias deverão ser fornecidas de forma a garantir que o 
projeto incorpore uma margem adequada para o atendimento de todas as 
especificações ambientais. 
 
 Todos os cabos OPGW deverão ser capazes de operar com o desempenho 
especificado na faixa de temperatura entre -30 ºC e +60 ºC. 
 
b) Durante as condições de não operação, transporte e armazenagem dos materiais, 
estes deverão ser capazes de suportar, sem danos às características elétricas, 
variações de temperatura entre -40 ºC e +70 ºC. 
 
c) Durante as condições de operação e não operação, os cabos OPGW e seus 
acessórios ópticos deverão atender ao desempenho especificado, para variações da 
umidade relativa do ar entre 10% e 95%. 
 
d) Todos os cabos OPGW deverão ser projetados para suportar, sem dano visível ou 
mensurável, nas condições de não operação, choques e vibrações que possam 
ocorrer durante o seu transporte. 
 
e) Todos os materiais deverão ser capazes de operar, com o desempenho especificado, 
nas altitudes reais da instalação. Durante as condições de não operação, deverão ser 
capazes de suportar altitudes de até 1200 metros sem apresentar dano elétrico ou 
visível. 
 
f) Todos os materiais deverão ser projetados para suportar, sem degradações, 
atmosferas salinas dos locais de instalação. 
 
 
1.3 NORMAS 
 
 Deverão ser aplicadas as edições mais recentes das seguintes Normas,incluindo as 
Normas complementares e Práticas Telebrás: 
 
 
 
TELEBRÁS - Telecomunicações Brasileiras S.A 
 6 
 
 
235.350.502 - Métodos de Testes para Inspeção em Fábrica de Cabos de Fibras 
Ópticas. 
 
235.350.507 - Metodologia de Ensaio para Inspeção de Cabos de Fibras Ópticas 
Revestida em Acrilato. 
 
240.600.703 - Especificações Gerais das Condições Ambientais Aplicáveis a 
Equipamentos, Dispositivos e Acessórios de Telecomunicações. 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
NBR 5118 - Fios de Alumínio Nus de Seção Circular para Fins Elétricos. 
 
NBR 5285 - Fios de Alumínio-Liga, Nus de Seção Circular para Fins Elétricos. 
 
NBR 5422 - Projeto de Linhas Aérea de Transmissão de Energia Elétrica. 
 
NBR 5908 - Cordoalha de Sete Fios de Aço Zincado para Cabos Pára-Raios. 
 
NBR 6223 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a 
Quente. 
 
NBR 6814 - Fios e Cabos Elétricos – Ensaio. 
 
NBR 6815 - Fios e Cabos Elétricos – Ensaios de Determinação da Resistividade 
em Componentes Metálicos. 
 
NBR 7270 - Cabos de Alumínio com Alma de Aço para Linhas Aéreas. 
 
NBR 7272 - Condutor Elétrico de Alumínio – Ruptura e Característica 
Dimensional. 
 
NBR 7302 - Condutores Elétricos de Alumínio – Tensão-Deformação em 
Condutores de Alumínio. 
 
NBR 7303 - Condutores Elétricos de Alumínio - Fluência em Condutores de 
Alumínio. 
 
NBR 7310 - Transporte, Armazenamento e Utilização de Bobinas de Condutores 
Elétricos em Madeira. 
 
NBR 8094 - Materiais Metálicos Revestidos e Não-Revestidos – Corrosão por 
Exposição à Névoa Salina. 
 
NBR 9136 - Fios e Cabos Telefônicos – Ensaio de Penetração de Umidade. 
 
NBR 9149 - Cabos Telefônicos – Ensaio de Escoamento do Composto de 
Enchimento – Método de Ensaio. 
 
NBR 10711 - Fios de Aço-Alumínio Nus, Encruados, de Seção Circular para Fins 
Elétricos. 
 7 
 
 
NBR 11137 - Carretel de Madeira para Acondicionamento de Fios e Cabos Elétricos 
– Dimensões e Estruturas. 
 
NBR 13491 - Fibras Ópticas – Determinação da Atenuação Óptica – Método de 
Ensaio. 
 
NBR 13502 - Fibras Ópticas – Verificação da Uniformidade da Atenuação Óptica – 
Método de Ensaio 
 
NBR 13507 - Cabos Ópticos – Ensaio de Compressão. 
 
NBR 13508 - Cabos Ópticos – Ensaio de Curvatura. 
 
NBR 13509 - Cabos Ópticos – Ensaio de Impacto. 
 
NBR 13510 - Cabos Ópticos - Ensaio de Ciclo Térmico. 
 
NBR 13512 - Cabos Ópticos – Ensaio de Tração em Cabos Ópticos e Determinação 
da Deformação da Fibra Óptica. 
 
NBR 13520 - Fibras Ópticas – Determinação da Variação da Atenuação Óptica – 
Método de Ensaio. 
 
NBR 13975 - Fibras Ópticas – Determinação da Força de Extração do Revestimento 
– Método de Ensaio. 
 
NBR 13979 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Tração do Elemento Metálico (Tubo e/ou 
Elemento Ranhurado) – Método de Ensaio. 
 
NBR 13980 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Verificação de Protuberâncias Internas no 
Tubo Metálico. 
 
NBR 13981 - Cabos Pára-Raios com Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Curto-Circuito – Método de Ensaio. 
 
NBR 13982 - Cabos Pára-Raios com Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Vibração Eólica – Método de Ensaio. 
 
NBR 13983 - Cabos Pára-Raios com Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Puxamento pela Polia – Método de Ensaio. 
 
NBR 13984 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão – Raio Mínimo de Curvatura – Método de Ensaio. 
 
NBR 13985 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Tensão-Deformação – Método de Ensaio. 
NBR 13986 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Deformação na Fibra Óptica por Tração no 
Cabo. 
 8 
 
 
NBR 13987 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Torção – Método de Ensaio. 
 
NBR 13988 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Pressurização do Tubo Metálico de Proteção 
– Método de Ensaio. 
 
NBR 13991 - Cabos Pára-Raios com Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Determinação do Desempenho Térmico. 
 
NBR 14074 - Cabos Pára-Raios com Fibras Ópticas (OPGW), para Linhas Aéreas 
de Transmissão. 
 
NBR 14076 - Cabos Ópticos – Determinação do Comprimento de Onda de Corte em 
Fibras Monomodo Cabeada – Método de Ensaio. 
 
NBR 14586 - Cabos Pára-Raios em Fibras Ópticas para Linhas Aéreas de 
Transmissão (OPGW) – Determinação dos Efeitos da Descarga 
Atmosférica – Método de Ensaio. 
 
Observação: Nos casos de desenhos técnicos, deverão ser aplicadas as Normas NBR 
8196, NBR 8402, NBR 8403, NBR 8993, NBR 10067, NBR 10068, 
NBR 10126, NBR 10582 e NBR 12298. 
 
ASTM - American Society for Testing and Materials 
 
A 6 - Standard Specification for General Requeriments for Rolled Structural 
Steel Bars, Plates, Shapes and Sheet Piling. 
 
A 123 - Standard Specification for Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coatings on 
Iron Products. 
 
A 143 - Standard Practice for Safeguarding Against Embrittlement of Hot 
Galvanized Structural Steel Products and Procedures for Detecting 
Embrittlement. 
 
A 239 - Locating the Thinnest Spot in a Zinc (Galvanized) Coating on Iron or 
Steel Parts by the Preece Test (Copper Sulphte Dip). 
 
A 283 - Standard Specification for Low and Intermediate Tensile Strenght 
Carbon Steel Plates. 
 
A 370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of 
Steel Products. 
 
A 475 - Standard Specification for Zinc Coated Steel Wire Strand. 
 
B 6 - Standard Specification for Zinc. 
 
B 85 - Standard Specification for Aluminum-Alloy Die Castings. 
 
 9 
 
B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus. 
 
B 193 - Standard Test Methods for Resistivity of Electrical Conductor 
Materials. 
 
B 210 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Draw 
Seamless Tubes. 
 
B 211 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Bar, Rod 
and Wire. 
 
B 221 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Extruded 
Bars, Rods, Wire, Profiles and Tubes. 
 
B 230 - Standard Specification for Aluminium 1350 – H19 Wire for Electrical 
Purposes. 
 
B 233 - Standard Specification for Aluminium 1350 Drawing Stock for 
Electrical Purposes. 
 
B 263 - Standard Test Method for Determination of Cross-Sectional Area of 
Stranded Conductors. 
 
B 341 - Standard Specification for Aluminum - Coated (Aluminized) Steel 
Core Wire for Aluminum Conductors Steel Reinforced (ACSR/AZ). 
 
B 398 - Standard Specification for Aluminum Alloy 6201 – T81 Wire of 
Electrical Purposes. 
 
B 399 - Standard Specification for Concentric – Lay – Stranded Aluminum-
Alloy 6201 – T81 Conductors. 
 
B 415 - Standard Specification for Hard-Draw Aluminum – Clad Steel Wire. 
 
B 416 - Standard Specification for Concentric – Lay – Stranded Aluminum – 
Clad Steel Conductors. 
 
B 487 - Standard Test Method for Measurement of Metal and Oxide Coating 
Thickness by Microscopical Examination of Cross Section. 
 
B 500 - Standard Specification for Metallic Coated Strand Steel Core for 
Aluminum Conductors, Steel Reinforced (ACSR). 
 
D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open 
Cup Tester. 
 
D 1248 - Standard Specification for Polyethylene Plastics Extrusion Materials 
for Wire and Cable. 
 
D 3359 - Standard Test Method for Measuring Adhesion by Tape Test. 
 
E 8 - Standard Test Method for Tension Testing of Mettalic Materials. 
 10 
 
 
E 94 - Standard Guide for Radiographic Examination.G 151 - Standard Practice for Exposing Nonmetallic Materials in Accelerated 
Test Devices That Use Laboratory Light Sources. 
 
IEC - International Electrotechnical Commission 
 
60794-1 - Optical Fibers Cables. 
 
61073-1 - Splices for Optical Fibres and Cables. 
 
61232 - Aluminum-Clad Steel Wires for Electrical Purposes. 
 
IEEE - Institute of Electrical and Eletronics Engineers 
 
DRAFT P1138 - Standard Construction of Composit Fiber Optic Ground Wire for Use 
on Electric Utility Power Lines. 
 
 
1.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO 
 
1.4.1 Generalidades 
 
a) O cabo OPGW será utilizado em Linhas de Transmissão de Energia Elétrica 
existentes no trecho entre as Subestações/Instalações informadas nas Condições 
Específicas de Fornecimento. O cabo OPGW, além de atender às necessidades de 
proteção elétrica (surtos atmosféricos e de manobra e curto-circuito) nas LT's, 
deverá ser o suporte para telecomunicações. 
 
b) O cabo OPGW deverá ter as características mecânicas o mais próximo possível dos 
cabos pára-raios convencionais de LT’s garantindo a integridade física e óptica das 
fibras no seu interior, conforme as Condições Específicas do Fornecimento. 
 
1.4.2 Características Básicas do Cabo OPGW 
 
1.4.2.1 Cabo Completo 
 
a) O cabo OPGW, além de atender às exigências elétricas e mecânicas de projeto, 
deverá ser dimensionado de forma a proteger as fibras ópticas localizadas no seu 
interior, não devendo ter seu desempenho óptico alterado, quando submetido às 
diversas solicitações mecânicas e elétricas presentes na instalação do cabo e na 
operação da LT. 
 
b) O cabo OPGW deverá evitar o contato das fibras ópticas com água e umidade. 
 
c) O cabo OPGW deverá ser constituído, no mínimo, dos seguintes componentes: 
 
• Fibras ópticas; 
• Unidade óptica; 
• Elemento de proteção; 
 11 
 
• Fios metálicos externos. 
 
d) O cabo OPGW deverá ter propriedades físicas e diâmetro uniformes e estar livre de 
fissuras, dobras, torceduras, escórias, impurezas e outras imperfeições que 
comprometam seu desempenho. 
 
e) O raio mínimo de curvatura permissível para o cabo OPGW não deverá ser superior 
a 15 vezes o diâmetro externo do cabo, quando este não estiver sujeito a esforços 
mecânicos. 
 
f) A carga de ruptura mecânica do cabo OPGW deverá ser calculada tomando-se 90% 
da soma dos valores da carga de ruptura dos fios individuais, calculada com base 
em seus diâmetros nominais e em suas resistências à tração mínimas especificadas. 
 
1.4.2.2 Fibras Ópticas 
 
• Conforme ET-DOES-027-MAI/07 REV.0. 
 
1.4.2.3 Unidade Óptica 
 
• Conforme ET-DOES-027-MAI/07 REV.0. 
 
1.4.2.4 Elemento de Proteção 
 
a) O elemento de proteção da unidade óptica deverá ser adequado para atender às 
condições de operação elétrica, mecânica e óptica da LT, podendo ser metálico ou 
polimérico. 
 
b) O elemento de proteção deverá ser projetado para abrigar e proteger as fibras 
ópticas contra danos de: 
 
• esmagamento; 
• dobramento; 
• torção; 
• tração; 
• umidade; 
• elevação de temperatura; 
• raios ultravioleta; 
• poluição industrial. 
 
c) O elemento de proteção não deverá apresentar quaisquer soldas transversais para 
obtenção de um comprimento contínuo. 
d) Os elementos metálicos com função estrutural não deverão trabalhar 
mecanicamente na região plástica durante a instalação e operação do cabo, exceto o 
alongamento plástico devido a fluência. 
 
e) O elemento de proteção deverá apresentar um acabamento industrial limpo, isento 
de limalhas, inclusões, porosidades, protuberâncias ou reentrâncias visíveis a olho 
nu ou perceptíveis ao tato, em sua superfície. 
 
 12 
 
f) As dimensões do elemento de proteção deverão ser uniformes na sua seção 
transversal e ao longo de todo o seu comprimento. 
 
g) Caso o elemento de proteção seja formado por um tubo metálico, este poderá ser 
extrudado ou construído a partir de uma chapa metálica com solda longitudinal. 
Neste caso, a solda deverá ser controlada continuamente durante a sua manufatura, 
para detectar eventuais porosidades na mesma. O tubo deverá possuir um 
acabamento limpo, sem protuberâncias na superfície externa. 
 
h) Eventuais protuberâncias na superfície interna do tubo, provenientes do processo de 
soldagem, não podem exceder 5% do diâmetro interno do tubo, limitado a um valor 
máximo de 0,2 mm. 
 
i) A solda deverá ser executada antes que o tubo esteja com o seu diâmetro final. 
 
j) O tubo de proteção, além de dar proteção mecânica, deverá impedir a entrada de 
umidade na unidade óptica. 
 
k) O raio mínimo de curvatura permissível não deverá ser superior a 15 vezes o 
diâmetro do tubo. 
 
 l) Caso o elemento de proteção seja do tipo ranhurado ou espiralado (sem tubo 
metálico), este elemento deverá ser fabricado por processo contínuo, não sendo 
permitido nenhum tipo de emenda ou solda. Eventuais protuberâncias nas 
superfícies do elemento ranhurado ou espiralado não podem exceder 0,2 mm. 
 
m) O elemento ranhurado, sem tubo metálico, deverá ser protegido por meio de 
enfaixamento metálico aplicado com sobreposição, de forma a garantir a não 
degradação dos componentes poliméricos, sob a incidência de raios ultravioleta. 
 
n) Caso o elemento de proteção seja formado por um tubo polimérico, este deverá ser 
extrudado, sem protuberâncias e resistente o suficiente para dar proteção mecânica 
às fibras e evitar o engaiolamento do cabo. 
 
1.4.2.5 Fios Metálicos Externos 
 
a) Os fios metálicos externos deverão ser constituídos de liga de alumínio 6201, de 
acordo com a Norma ABNT NBR 5285, e aço-alumínio, de acordo com a Norma 
ABNT NBR 10711, ou a combinação de ambos. 
 
b) Os fios de aço-alumínio que forem especificados com espessuras de revestimento 
diferentes daquelas previstas na Norma ABNT NBR 10711, deverão estar de 
acordo com a Norma IEC 61232. 
c) O diâmetro nominal dos fios metálicos da camada externa do cabo deverá atender 
ao especificado na CEF para qualquer condutividade especificada. Quando os fios 
não forem circulares, deverão possuir uma área mínima igual à do fio de seção 
circular especificado na CEF. 
 
d) Os fios de aço-alumínio deverão apresentar uma condutividade elétrica mínima de 
20,3% IACS a 20 ºC. 
 
e) Todos os fios de um mesmo tipo deverão ser provenientes do mesmo fabricante. 
 13 
 
 
f) Para os fios de aço-alumínio, a espessura da camada de alumínio deverá ser 
uniforme e, para os fios de seção circular, a espessura não deverá ser inferior a 10% 
do raio do fio. Para os fios de seção não circular, em nenhum ponto a espessura da 
camada deverá ser inferior a 10% do raio de um fio de seção circular de mesma 
área. 
 
g) Os fios de aço-alumínio, antes do encordoamento, deverão suportar sem fratura, no 
mínimo 20 torções em um comprimento equivalente a 100 vezes o seu diâmetro. 
 
h) Os fios metálicos deverão ser pré-formados antes de serem encordoados em 
camadas concêntricas, sendo a camada externa encordoada com sentido anti-
horário. Os sentidos de encordoamento deverão ser invertidos entre camadas 
sucessivas. 
 
i) O passo de encordoamento das camadas de fio deverá estar compreendido entre 10 
e 16 vezes o diâmetro da camada correspondente. 
 
j) Os fios encordoados deverão estar livres de partículas de metal, poeira ou outros 
elementos que possam afetar o desempenho do cabo. 
 
k) O encordoamento deverá ser de tal forma que, quando o cabo for cortado, os fios 
individuais possam ser imediatamente reagrupados e mantidos em posição pelo uso 
de uma só mão. 
 
l) Os fios metálicos não deverão possuir emendas ou conexões efetuadas durante o 
processo de encordoamento ou quando já estiverem em seu diâmetro final. 
 
1.4.3 Características das Ferragens e Acessórios e Sistema de Amortecimentodo Cabo OPGW 
 
• Conforme ET-DLT-034 – Ferragens e Acessórios de Cabos Condutores e Pára-
Raios e Fios Contrapesos para Linhas de Transmissão e ET-DLT-032 – Sistema de 
Amortecimento para Cabos Condutores e Pára-Raios de Linhas de Transmissão. 
 
 
1.5 ENTREGA 
 
1.5.1 Embalagem 
 
1.5.1.1 Os produtos deverão ser preparados e acondicionados em embalagens adequadas, de 
maneira a protegê-los contra danos e corrosão durante o transporte, manuseio e 
armazenamento. O Fornecedor será responsável e compensará todas e quaisquer 
avarias e perdas ocorridas no carregamento e transporte resultantes de embalagem 
defeituosa. 
 
1.5.1.2 Os cabos OPGW deverão ser acondicionados em bobinas ou carretéis apropriados, 
com proteção interna. 
 
1.5.1.3 As bobinas dos lances-reserva de cabos deverão ser de aço zincado a quente ou 
alumínio. 
 14 
 
 
1.5.1.4 Todas as bobinas deverão ser fornecidas com uma folga de 0,3% sobre o valor 
estimado de cada lance, para os ensaios em fábrica, além de uma sobra para 
possibilitar testes ópticos, a serem realizados durante os testes de campo, assim como 
prever as perdas por emenda. Não serão aceitas bobinas com variações de 
comprimento superiores a 1%. 
 
1.5.1.5 As extremidades do cabo OPGW em cada bobina deverão ser acessíveis para testes 
ópticos e deverão possuir um comprimento livre de no mínimo 2 m. Estas 
extremidades deverão possuir capa de proteção contra umidade e outros agentes 
externos e deverão permitir a fácil colocação da cabeça de puxamento para sua 
instalação. Ambas as extremidades deverão ser solidamente presas ao carretel, de 
modo a não permitir que o cabo OPGW se solte ou se desenrole durante o seu 
transporte e/ou armazenamento. 
 
1.5.1.6 As bobinas e o revestimento deverão ser de material e construção tais que assegurem a 
entrega do cabo, no local da construção da LT, livre de deformações e danos devidos 
ao manuseio. Elas deverão também suportar quaisquer esforços decorrentes das 
operações de lançamento e proteger o cabo contra danos, quando as práticas de 
construção e equipamentos forem normais e adequados. Para assegurar boa resistência 
mecânica, as buchas deverão ser presas às flanges através de placas metálicas. O 
interior da bobina deverá ser isento de projeções afiadas que possam danificar o cabo. 
 
1.5.1.7 As embalagens deverão ser adequadas para as condições tropicais de alta temperatura, 
umidade, chuvas torrenciais e ambientes propícios à formação de fungos. Os processos 
de tropicalização deverão estar de acordo com a melhor prática do gênero. As 
embalagens não deverão permitir acúmulo de água no interior das mesmas. 
 
1.5.1.8 As embalagens transportadas por avião ou navio deverão propiciar proteção adequada 
contra aspersão de água salgada, avaria por produtos químicos e fumaça (ambiente 
classificado como A1, segundo a Prática Telebrás 240.600.703). 
 
1.5.1.9 Estopas ou outros materiais absorventes não deverão ser utilizados em nenhuma 
embalagem a ser transportada por via marítima. 
 
1.5.1.10 As embalagens também deverão ser apropriadas para transporte por caminhão através 
de estradas não pavimentadas e terrenos acidentados. 
 
1.5.2 Identificação da Embalagem 
 
1.5.2.1 Todas as bobinas e carretéis dos cabos OPGW deverão ser identificadas com etiquetas 
plastificadas fixadas sobre placa de alumínio e grampeadas firmemente na superfície 
externa das flanges da bobina, contendo as informações adiante, na seguinte ordem: 
 
 • Nome CHESF; 
 • Nome do Fornecedor; 
 • Número do Instrumento Contratual; 
 • Porto ou aeroporto de embarque; 
 • Destino (Cidade – Estado – Almoxarifado); 
 • Número da bobina; 
 • Peso bruto, em kg; 
 15 
 
 • Peso líquido, em kg; 
 • Ano de fabricação da bobina; 
 • Dimensões externas da bobina, em metros; 
 • Tipo do cabo OPGW; 
 • Número de fibras do cabo OPGW; 
 • Comprimento do cabo OPGW na bobina, em metros. 
 
1.5.2.2 Poderão ser requeridas indicações adicionais para material importado. As indicações 
adicionais constarão no Instrumento Contratual ou em comunicação separada. 
 
 
1.6 INSTALAÇÃO 
 
1.6.1 Generalidades 
 
1.6.1.1 A prática de construção deverá seguir as regras das melhores práticas em vigor. 
 
1.6.1.2 Especial ênfase deverá ser dada à segurança do pessoal contra os danos causados por 
alta tensão. 
 
1.6.2 Projeto Executivo 
 
a) O projeto executivo de instalação do cabo OPGW em Linhas de Transmissão 
existentes, deverá levar em consideração: 
 
• Que os esforços transmitidos às estruturas e fundações atendam às solicitações 
máximas permissíveis nas mesmas, incluindo eventuais reforços; 
 
• Que o cabo OPGW a ser instalado forneça a proteção elétrica adequada contra 
descargas atmosféricas aos cabos condutores, atendendo às condições de flechas 
especificadas; 
 
• Que o cabo OPGW permita a circulação de correntes de curto-circuito sem 
ultrapassar a temperatura máxima de cabo garantida na Proposta; 
 
• Que mantenha a integridade dos elementos ópticos no seu interior, considerando 
a vida útil do cabo; 
 
• Que as técnicas para lançamento do cabo OPGW, instalação das ferragens, 
acessórios e sistema de amortecimento e execução de emendas assegurem, na 
pior das hipóteses, a atenuação máxima especificada e não comprometa o 
desempenho do Sistema, nem das fibras ópticas. 
 
b) Deverá fazer parte do projeto executivo, o detalhamento das entradas do cabo 
OPGW no pátio das subestações, até a caixa de emenda com o cabo dielétrico. 
 
c) Os comprimentos dos lances de cabo OPGW devem ser definidos de acordo com o 
projeto específico de cada LT. Cada lance deverá coincidir com as estruturas onde 
se localizam as caixas de emenda. 
 
 16 
 
Deverá ser previsto um acréscimo nos comprimentos dos lances de cabos OPGW, 
devido a flechas, serviços de instalação do cabo (puxamento), extensão até a caixa 
de emenda e sobra de 10 m. Estes acréscimos devem ser cuidadosamente 
calculados pelo Fornecedor, a fim de evitar desperdícios de cabos OPGW e custos 
desnecessários, devendo o comprimento médio ser o maior possível. 
 
O Fornecedor será responsável pela verificação do comprimento das LT’s no 
campo, não cabendo reclamações posteriores devido a diferenças entre os 
comprimentos de vãos eventuais existentes e os indicados na documentação 
fornecida. 
 
1.6.3 Critérios de Instalação 
 
a) Os procedimentos para instalação do cabo OPGW são praticamente os mesmos que 
aqueles usados para o cabo pára-raios convencional. Entretanto, devido ao fato de 
fibras ópticas estarem presentes no interior do cabo OPGW, algumas precauções 
adicionais deverão ser tomadas, as quais deverão ser da exclusiva responsabilidade 
do Fornecedor como parte dos serviços de instalação. Entre outras, essas 
precauções são as seguintes: 
 
• Controlar a tração de puxamento durante todo o lançamento do cabo, devendo a 
mesma não ultrapassar 20% da RMC do cabo; 
 
• Instalar as ferragens e acessórios e sistema de amortecimento de forma 
adequada, não ultrapassando suas respectivas forças radiais de compressão; 
 
• Controlar a torção do cabo durante o lançamento; 
 
• Observar sempre o raio de curvatura permitido; 
 
• As ferragens e acessórios de ancoragem, passagem e suspensão não deverão 
concentrar tensões e danificar o cabo. 
 
b) Se o cabo OPGW for torcido durante o lançamento, a fibra óptica ficará sujeita à 
tração, resultando num acréscimo de atenuação e até mesmo na quebra. Deve-se, 
portanto, torcer o mínimo possível o cabo durante a instalação, utilizando um 
grampo de puxamento com mecanismo que contenha distorcedores e contrapesos 
convenientes. 
 
c) Algumas recomendações deverão ser observadas quanto ao raio de curvatura, quais 
sejam: 
 
• O raio mínimo de curvatura do cabo, de 15 vezes o seu diâmetro, deverá serobedecido; 
 
• A roldana de puxamento, colocada na estrutura, deverá ter um diâmetro de, no 
mínimo, 40 vezes o diâmetro do cabo; 
 
• O ângulo máximo que o cabo OPGW poderá fazer com a horizontal durante o 
puxamento é de 30º; 
 
 17 
 
• O tambor do tensionador deverá ter um diâmetro de, no mínimo, 100 vezes o 
diâmetro do cabo. 
 
d) O Fornecedor deverá levar em consideração as Normas de segurança, exigindo, por 
exemplo, o uso obrigatório de capacete, cinto de segurança, luvas, botas, etc, bem 
como procedimentos adequados para evitar acidentes de trabalho. No interior das 
dependências da CHESF, deverão ser obedecidas as Normas internas de segurança. 
 
e) A CHESF poderá suspender temporariamente os serviços, caso seja constatado o 
uso impróprio de equipamentos, acessórios e ferramentas. 
 
f) O Fornecedor deverá obter junto aos órgãos ou empresas responsáveis, a 
autorização para execução das obras em locais de cruzamento com rodovias, linhas 
de transmissão ou de telecomunicação, etc. 
 
g) O Fornecedor deverá levar em consideração, quando aplicável, que será 
responsável pela desmontagem dos cabos pára-raios a serem substituídos, pelo 
rebobinamento dos mesmos e pelo transporte até os locais indicados pela CHESF, 
garantindo que não provocará qualquer tipo de dano às instalações existentes. O 
mesmo se aplica a grampos, acessórios e eventuais peças de estruturas 
desmontadas. 
 
h) O cabo pára-raios existente eventualmente e a critério do Fornecedor, poderá ser 
utilizado como cabo piloto para o lançamento do cabo OPGW. Neste caso, caberá 
ao Fornecedor verificar se as condições do cabo pára-raios existente estão 
adequadas para este fim. O cabo piloto deverá ser constituído de lance único, sem 
emendas. 
 
i) Os cabos OPGW a serem emendados deverão descer pela parte interna do pórtico 
ou estrutura até a caixa de emenda e será prevista uma sobra de, no mínimo, 10 
metros para as estruturas e de 4 metros para os pórticos, como segue: 
 
• 2 metros de fibras a partir da extremidade do cabo, de forma que as fibras 
ópticas possam ser acondicionadas na caixa de emenda, onde serão efetuadas as 
emendas fibra por fibra; 
 
• 8 metros ou 2 metros restantes deverão ser enrolados e fixados, respectivamente 
nas estruturas ou nos pórticos, com raio de curvatura que não prejudique o 
desempenho do cabo OPGW. Essa sobra do cabo deverá permitir que os serviços 
necessários na caixa de emenda sejam efetuados no solo. 
 
j) A estrutura ou o pórtico não deverá sofrer perfurações para instalação das 
braçadeiras ou grampos de fixação. 
 
1.6.4 Procedimentos para Substituição de Cabo Pára-Raios Existente 
 
a) Em todas as LT’s, a substituição dos cabos pára-raios convencionais por cabos 
OPGW deverá ser realizada com desligamentos das LT’s, conforme indicado nas 
Condições Específicas do Fornecimento. 
 
 18 
 
b) Para garantir uma melhor estabilidade no controle de freqüência do sistema de 
transmissão da CHESF, a instalação dos cabos OPGW em LT’s existentes deverá 
ocorrer, preferencialmente, nos meses de janeiro a setembro. 
 
c) Em caso de necessidade operacional, por parte da CHESF, de reenergização 
emergencial da LT, a mesma deverá ser liberada num prazo máximo de 30 minutos, 
contados a partir do momento da solicitação da CHESF. 
 
d) Todos os serviços de substituição dos cabos pára-raios serão supervisionados e 
acompanhados por equipes da CHESF, não eximindo, entretanto, o instalador de 
suas responsabilidades. 
 19 
 
2.0 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM 
FORNECIDOS 
 
 
2.1 GENERALIDADES 
 
 Os desenhos a serem fornecidos à CHESF deverão ser elaborados de acordo com os 
requisitos do item 5.3. 
 
 
2.2 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS COM 
A PROPOSTA 
 
2.2.1 O Proponente deverá incluir na Proposta, desenhos e dados técnicos certificando que o 
material satisfaz os requisitos destas Especificações e das Condições Específicas do 
Fornecimento. 
 
2.2.2 Em adição aos desenhos e dados requeridos abaixo, o Proponente deverá apresentar 
qualquer outro dado que considere necessário para assegurar à CHESF que o material 
atende aos requisitos para os quais se destina. 
 
2.2.3 O Proponente poderá ofertar produtos projetados ou fabricados com base em Normas 
diferentes das especificadas. Serão consideradas as Propostas baseadas em tais 
Normas, quando elas forem iguais ou melhores que as Normas indicadas no item 1.3, 
sendo necessário que duas cópias de cada Norma sejam anexadas à Proposta e, no caso 
de Normas estrangeiras, traduzidas oficialmente para o idioma português. O 
Proponente será responsável pela tradução apresentada e nenhuma queixa por 
equívoco de tradução será aceita. Uma lista comparativa deverá ser anexada, 
indicando claramente as divergências entre as Normas utilizadas e aquelas 
especificadas. Propostas baseadas em Normas julgadas inferiores ou que conflitem 
com as Normas especificadas, poderão ser rejeitadas. 
 
2.2.4 O Proponente deverá apresentar: 
 
a) Desenho do carretel ou bobina para os cabos OPGW, em escala, indicando 
dimensões principais, peso, volume, detalhamento dos materiais, posicionamento e 
quantidade de pregos nas flanges e cobertura, detalhe de fixação dos terminais do 
cabo, proteção do cabo no carretel, tipo de acabamento da madeira, tratamento 
químico aplicado, etc; 
 
b) Desenhos da seção transversal dos cabos propostos; 
 
c) Lista contendo os comprimentos de cabos por bobina, com indicação dos 
respectivos trechos onde serão instalados e memória de cálculo; 
 
d) Curvas tensão x deformação e de “creep”, para 1 hora, 6 meses, 1 ano e 10 anos, 
bem como as equações correspondentes para o cabo OPGW (conforme “The 
Aluminum Association”); 
 
 20 
 
e) Gráfico e memória de cálculo da corrente suportável (admissível) em Ampères pelo 
cabo OPGW em função do tempo de duração do curto circuito, para o intervalo de 
0,1 a 1 s, com variação de 0,1 s, para temperatura inicial de 50 ºC, para cada LT; 
 
f) Determinação das condições de governo do cabo OPGW, conforme Condições 
Específicas do Fornecimento, com gráficos, coeficientes de segurança e memória 
de cálculo; 
 
g) Justificativa da confiabilidade do cabo OPGW, para uma taxa de falha de 0,1 
falhas/km, para 1000 km de fibra e um alongamento no “proof test” de 1%, nas 
seguintes condições do cabo OPGW: 
 
• Vida mínima de 40 anos na tração EDS; 
• Permanência de 48 horas na tração máxima de aplicação; 
• Na condição de curto-circuito, com duração de 0,5 s, 40 vezes. 
 
h) Cronogramas de desenvolvimento, ensaios de tipo e fabricação compatíveis com o 
cronograma do empreendimento, contendo para cada tipo de ensaio especificado, 
os laboratórios, as datas e duração prováveis dos mesmos; 
 
i) Plano de trabalho, contendo o método de desmontagem do cabo pára-raios 
eventualmente existente e de lançamento do cabo OPGW, além dos seguintes 
pontos, sem se limitar a estes: 
 
• Equipe de trabalho e “curriculum vitae” de todos os engenheiros e técnicos 
envolvidos; 
 
• Relação dos equipamentos a serem utilizados durante os serviços; 
 
• Técnicas de desmontagem do cabo pára-raios existente e de lançamento do cabo 
OPGW; 
 
• Técnicas de montagem e desmontagem de estruturas de Linhas de Transmissão 
(se exigidas nas Condições Específicas do Fornecimento); 
 
• Plano de segurança a ser adotado durante a execução dos serviços; 
 
• Cronograma físico de desmontagem do cabo pára-raios eventualmente existente 
e de lançamento do cabo OPGW, considerando preferencialmente os meses de 
janeiro a setembro como o período para execução dos serviços. 
 
j) Técnicas de instalação do cabo, apresentando os critérios de instalação, de controle 
de deformação e atenuação das fibras durante a instalação,métodos, equipamentos 
e ferramentas de controle das características ópticas; 
 
k) Proposta de Treinamento, conforme item 4; 
 
l) Catálogos e/ou descritivos técnicos dos materiais; 
 
 
 
 21 
 
m) Duas amostras de cada cabo, com comprimento mínimo de 30 centímetros, 
conforme as Condições Específicas do Fornecimento, fabricadas com a mesma 
configuração e tecnologia a serem empregadas nos cabos propostos; 
 
n) Justificativa técnica do cabo OPGW escolhido para substituição do cabo pára-raios 
eventualmente existente, considerando os mesmos critérios e parâmetros adotados 
no projeto original, apresentando as respectivas memórias de cálculo e novas 
árvores de carregamento, indicando os programas computacionais utilizados, 
incluindo os seguintes itens: 
 
• Carregamento mecânico das estruturas (silhuetas de esforços atuantes nas 
mesmas); 
 
• Análise estrutural, verificando todas as barras, ligações (parafusadas ou 
soldadas), ferragens (grampos, cavalotes e manilhas), stubs, grelhas, e demais 
componentes da estrutura, para que suportem o novo carregamento, quando o 
cabo OPGW tiver diâmetro e/ou peso maiores que os do cabo pára-raios 
convencional considerado no dimensionamento original das estruturas; 
 
• Carregamento das fundações, verificando o dimensionamento estrutural e 
geotécnico das fundações, segundo os tipos informados nas Condições 
Específicas do Fornecimento. Entende-se como dimensionamento geotécnico, a 
capacidade do solo de absorver os novos carregamentos gerados pelo cabo 
OPGW quando este tiver diâmetro e/ou peso maior que o cabo pára-raios 
convencional considerado no dimensionamento original das estruturas; 
 
• Análise comparativa de desempenho de cada LT quanto a descarga atmosférica, 
considerando o cabo existente e o cabo OPGW; 
 
• Análise de desempenho do cabo OPGW considerando o acréscimo de 
temperatura devido à corrente de curto-circuito e da distribuição da mesma entre 
o cabo OPGW e o convencional, indicando alternativas que limitem o valor da 
corrente de curto-circuito no cabo OPGW; 
 
• Nos cálculos das flechas e trações, o Proponente deverá considerar que para a 
condição de carregamento EDS, a flecha do cabo OPGW poderá ser, no 
máximo, igual a 90% da flecha do cabo condutor; 
 
• Cópia de toda bibliografia (inclusive acompanhada das equações 
correspondentes) utilizada pelo Proponente na execução dos trabalhos acima 
descritos; 
 
OBS.: Caso o futuro Fornecedor verifique posteriormente a necessidade de reforço de 
estrutura e/ou fundações além das previstas em sua Proposta, deverá absorver 
integralmente todos os custos adicionais. 
 
o) Memória de cálculo com o valor da atenuação total calculada para cada um dos 
lances, contendo o comprimento real do cabo a ser instalado e o número de 
emendas; 
 
 22 
 
p) Descrição completa do programa computacional e da formulação matemática 
empregados no cálculo de flechas e trações, correção no grampeamento, 
comprimento do cabo OPGW e da verificação dimensional das estruturas; 
 
q) Catálogos e/ou prospectos dos instrumentos de testes e ferramentas especiais, 
contendo os seguintes itens: 
 
• Descrição geral de funcionamento; 
• Vista frontal; 
• Instrução de operação. 
 
r) Características Técnicas Garantidas 
 
 O Proponente deverá preencher as Tabelas 1 a 5 adiante, com as características 
técnicas garantidas. Poderão ser acrescentadas quaisquer outras características que 
o mesmo julgue necessárias para demonstrar que o material proposto está de acordo 
com o especificado. 
 
 23 
 
T A B E L A 1 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C O N F I G U R A Ç Ã O 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Área nominal (mm²) 
Material dos fios condutores 
Material do espaçador 
Material do tubo metálico / elemento ranhurado 
Fios condutores: quantidade / diâmetro (mm) 
Tubo metálico: diâmetros externo e interno (mm) 
Elemento ranhurado: diâmetros externo e interno (mm) 
Área seccional (mm²) 
Diâmetro externo (mm) 
Peso (kg/m) 
Sentido de encordoamento dos fios condutores externos 
Raio Médio Geométrico (mm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T A B E L A 2 
 24 
 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C A R A C T E R Í S T I C A S M E C Â N I C A S 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Raio mínimo de curvatura (mm) 
Durante a instalação Tração máxima admissível sem 
causar danos (daN) Durante a operação 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Carga de ruptura mecânica 
 (daN) 
Espaçador 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Módulo de elasticidade inicial 
 (daN/mm²) 
Espaçador 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Módulo de elasticidade final 
 (daN/mm²) 
Espaçador 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Densidade (g/cm3) 
Espaçador 
 
 
 
 
 
 
 
T A B E L A 2 
 25 
 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C A R A C T E R Í S T I C A S M E C Â N I C A S (CONTINUAÇÃO) 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Nos fios condutotres 
No tubo metálico 
Tensão mecânica (daN/mm²) 
dos componentes do cabo 
OPGW sujeito à tração EDS 
No elemento ranhurado 
Dos fios condutores 
Do tubo metálico 
Deformação (mm/m) dos 
componentes do cabo OPGW 
sujeito à tração EDS 
Do elemento ranhurado 
No estado inicial (a ser informadas em Tabelas anexas) 
Trações (daN) e flechas (m) 
do cabo OPGW em todos os 
vãos, conforme parâmetros 
definidos nas Condições 
Específicas do Fornecimento 
No estado final (a ser informadas em Tabelas anexas) 
Entre placas Compressão máxima 
(daN/10cm) Entre cilindros 
 
T A B E L A 3 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C A R A C T E R Í S T I C A S E L É T R I C A S 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Capacidade de corrente de curto-circuito (kA²/seg) 
Reatância indutiva do cabo OPGW (Ohm/km) 
Resistência elétrica em corrente contínua (Ohm/km) 
Temperatura máxima para corrente de curto-circuito 
especificada (ºC) 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Resistividade elétrica a 20 ºC 
(Ohm.mm2/m) 
Espaçador 
T A B E L A 4 
 26 
 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C A R A C T E R Í S T I C A S T É R M I C A S 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Coeficiente de expansão linear 
inicial (ºC-1) 
Espaçador 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Coeficiente de expansão linear 
final (ºC-1) 
Espaçador 
Cabo OPGW completo 
Fios condutores 
Tubo metálico 
Elemento ranhurado 
Calor específico (J/g.ºC) 
Espaçador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T A B E L A 5 
 27 
 
 
CABO PÁRA-RAIOS COM FIBRA ÓPTICA - OPGW 
 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS 
 
C O N F I A B I L I D A D E E “P R O O F T E S T” 
 
ITEM CARACTERÍSTICA 
Lp = 1000km 
Np = 0,1 falha/km 
Fr = 0,1 % 
N = 25 
Confiabilidade do cabo 
OPGW de acordo com a 
equação de Mitsunaga e 
conforme parâmetros ao lado 
M = 3 
Vida de 40 anos sob EDS 
Curto-circuito (40 vezes; 0,5 s) 
Nível de “Proof Test” 
(Alongamento%) 
conforme condições ao lado Carga máxima (48 horas) sob 
pressão de vento de 66 daN/m² 
 
 
s) Indicação dos itens principais que serão total ou parcialmente fabricados por si 
próprio ou por Subfornecedor, com seus respectivos nomes; 
 
t) Apresentação e cotação dos serviços necessários nas estruturas e fundações das 
mesmas para a implantação do cabo OPGW, conforme as Condições Específicas do 
Fornecimento. 
 
OBS.: O Fornecedor assumirá todos os custos adicionais, caso seja verificada a 
necessidade de novos reforços de estrutura além dos previstos em sua Proposta, 
considerando as informações fornecidas para a preparação da Proposta. 
 
u) Garantia Técnica do Cabo OPGW 
 
 O Proponente deverá enviar um Certificado de Garantia Técnica, garantindo, após o 
término do Período de Funcionamento Experimental definido nas Condições 
Específicas do Fornecimento, o atendimento aos seguintes requisitos: 
 
• Vida de Projeto - vida útil mínima de 40 anos para as partes elétricas e 
mecânicas do cabo OPGW, e 25 anos para as partes ópticas do cabo OPGW; 
 
• Fornecimento de peças e/ou materiais de reserva técnica necessários para 10 
anos de operação contínua; 
 
• Período de garantia de no mínimo 8 anos para o cabo OPGW contra defeitos de 
qualquer natureza; 
 
• Reposição, livre de quaisquer despesas para CHESF, do cabo OPGW defeituoso 
devido a eventuais deficiências em seu projeto, matéria prima, fabricação ou 
instalação. 
 28 
 
 
 O Certificado de Garantia Técnica cobrirá todas as imperfeições no projeto e 
fabricação do produto, quando submetido a utilização normal. 
 
 Caso seja constatado defeito em quaisquer partes do produto dentro deste período 
de garantia em virtude do projeto, da mão-de-obra ou material, o Fornecedor deverá 
substituir ou reparar às suas expensas as partes que a CHESF exigir, incluindo-se o 
custo da mão-de-obra de troca, se necessário. 
 
 À CHESF reserva-se o direito de utilizar tais partes até que elas possam ser 
substituídas ou reparadas. 
 
 A mesma garantia aqui estabelecida deverá aplicar-se a cada parte do produto 
substituído ou reparado durante o período de garantia, ressalvando-se que a data de 
reinício dessa garantia deverá ser a data em que a CHESF, expressar por escrito, 
sua satisfação com a substituição ou reparo. 
 
 
2.3 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS APÓS 
A ASSINATURA DO INSTRUMENTO CONTRATUAL 
 
 Após a assinatura do Instrumento Contratual, deverão ser fornecidos: 
 
a) Desenhos e informações técnicas descritos no item 2.2, revisados de acordo com as 
observações da CHESF; 
 
b) Desenhos e dados necessários para complementar as informações fornecidas junto 
com a Proposta; 
 
c) Cronograma detalhado para a realização dos ensaios de tipo; 
 
d) Todos os manuais especificados, conforme item 5.4; 
 
e) Quaisquer outros desenhos e dados técnicos referentes ao fornecimento, exigidos 
pela CHESF; 
 
f) Projeto típico de instalação, contendo os seguintes itens, entre outros: 
 
• Procedimentos de instalação dos cabos ópticos; 
• Fixação do cabo OPGW nos diversos tipos de estruturas; 
• Instalação das caixas de emenda entre OPGW – OPGW; 
• Instalação das caixas de emenda entre OPGW – dielétrico; 
• Descida do cabo OPGW para eventuais caixas de derivação ao longo da rota; 
• Passagem do cabo OPGW nos pátios das Subestações. 
 29 
 
3.0 REQUISITOS DE ENSAIOS DE TIPO E DE TESTES NA 
INSTALAÇÃO 
 
 
3.1 GENERALIDADES 
 
3.1.1 Os ensaios de tipo são definidos como aqueles a serem executados para comprovar a 
adequação do projeto dos materiais quanto aos requisitos ópticos, elétricos e 
mecânicos. Deverão ser realizados em amostras pré-fabricadas para o fornecimento 
(protótipos), antes que o produto seja programado para fabricação em série. 
 
3.1.2 Nenhum material será liberado para fabricação em série sem que tenha sido submetido 
com sucesso aos ensaios de tipo previstos nestas Especificações e os desenhos tenham 
sido aprovados pela CHESF. 
 
3.1.3 A aceitação dos materiais pela CHESF, com base nos ensaios realizados, não eximirá 
o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os mesmos em plena concordância 
com o Instrumento Contratual e com estas Especificações, nem invalidará ou 
comprometerá qualquer reclamação que a CHESF venha a fazer, baseada na exigência 
de produtos inadequados ou defeituosos por defeito de fabricação ou instalação. 
 
OBS.: Os ensaios de controle de qualidade, de rotina e de aceitação serão realizados 
conforme as Normas Brasileiras. Complementarmente, se necessário, serão utilizadas 
Normas internacionais. 
 
 
3.2 RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO 
 
3.2.1 Fibras Ópticas 
 
• Conforme ET-DOES-027-MAI/07 REV.0. 
 
3.2.2 Cabo OPGW 
 
• Acréscimo de atenuação; 
• Uniformidade de atenuação; 
• Descontinuidade óptica localizada; 
• Comprimento de onda de corte; 
• Curto-circuito; 
• Descarga atmosférica; 
• Vibração eólica; 
• Puxamento pela polia; 
• Compressão; 
• Impacto; 
• Carga de ruptura do cabo; 
• Curvatura; 
• Raio mínimo de curvatura; 
• Tensão - deformação; 
• Tração no cabo; 
 30 
 
• Extração do revestimento da fibra óptica; 
• Fluência; 
• Torção; 
• Pressurização; 
• Tração no elemento metálico ou polimérico (tubo e/ou elemento ranhurado); 
• Protuberância no tubo e/ou elemento ranhurado; 
• Ciclo térmico; 
• Escoamento do composto de enchimento; 
• Penetração de umidade; 
• Ciclo térmico na fibra óptica tingida 
• Ataque químico à fibra óptica tingida 
• Estabilidade hidrolítica; 
• Estabilidade térmica; 
• Massa; 
• Construção do cabo e tolerância dimensional; 
• Resistência elétrica em corrente contínua. 
 
3.2.3 Ferragens e Acessórios e Sistema de Amortecimento do Cabo OPGW 
 
• Conforme ET-DLT 34 – Ferragens e Acessórios para Linhas de Transmissão e ET-
DLT 032 – Sistema de Amortecimento para Cabos Condutores e Pára-Raios de 
Linhas de Transmissão. 
 
3.2.4 Caixa de Emenda 
 
• Conforme ET-DOES-027-MAI/07 REV.0. 
 
 
3.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO 
 
3.3.1 Fibras Ópticas 
 
• Conforme ET-DOES-027-MAI/07 REV.0. 
 
3.3.2 Cabo OPGW 
 
3.3.2.1 Acréscimo de atenuação 
 
Após o processo de fabricação do cabo, não deverá haver variação de atenuação 
superior a 0,05 dB/km em relação ao valor original para fibras ópticas monomodo 
operando em 1.550 nm. O método de ensaio deverá ser de acordo com a Norma 
ABNT NBR 13491. 
 
3.3.2.2 Uniformidade da Atenuação 
 
A diferença das atenuações medidas a cada 500 m de cabo não deverá ser superior a 
0,05 dB/km para fibras ópticas monomodo operando em 1.550 nm. O método de 
ensaio deverá ser de acordo a Norma ABNT NBR 13502. 
 
 31 
 
3.3.2.3 Descontinuidade Óptica Localizada 
 
Não deverá ser observada descontinuidade óptica (degrau) maiores que 0,05 dB para 
cabos com fibras ópticas monomodo, verificada através da curva de 
retroespalhamento. O método de ensaio deverá ser de acordo com a Norma ABNT 
NBR 13502. 
 
3.3.2.4 Comprimento de Onda de Corte 
 
O comprimento e onda de corte das fibras ópticas monomodo operando em 1550 nm 
deverá ser no máximo 1270 nm, após encabeada de acordo com a Norma ABNT NBR 
14076. 
 
3.3.2.5 Curto-Circuito 
 
a) Este ensaio tem por finalidade verificar o comportamento do cabo quando sujeito à 
passagem de corrente de curto-circuito e o conseqüente aumento da temperatura. 
 
b) Definições 
 
• Campo de ensaio é qualquer parte do cabo, ferragens, dispositivos de medidas 
ou quaisquer outros equipamentos associados que estejam sujeitos à corrente de 
defeito, aumento de temperatura ou tensões mecânicas direta ou indiretamente 
causadas pela corrente de defeito. 
 
• Campo de corrente é qualquer parte do cabo, ferragens, dispositivos de medidas 
ou quaisquer outros equipamentosassociados nos quais a corrente de defeito 
circula. 
 
• Fibras de ensaio são aquelas fibras ópticas conectadas por emendas de fusão de 
topo para formar um comprimento contínuo. A fonte deverá ser conectada a uma 
extremidade deste comprimento, enquanto o receptor óptico será conectado na 
outra extremidade. 
 
• Comprimento de ensaio é o comprimento acumulado das fibras de ensaio dentro 
do campo de corrente. Como exemplo, se há 6 fibras de ensaio e o campo de 
corrente tem 40 m de comprimento, então o comprimento de ensaio é 6 x 40 m = 
240 m. 
 
c) Comprimento da Amostra do Cabo OPGW e Configuração 
 
• O ensaio de curto-circuito deverá ser realizado em uma amostra de cabo OPGW 
de comprimento suficiente para assegurar que o campo de corrente tenha, no 
mínimo, 10 m de comprimento. O cabo deverá possuir, nas extremidades, 
ferragens, e acessórios que serão os fornecidos com os cabos adequados. Uma 
tração de pelo menos 25 ± 2% de sua RMC, ou conforme Condições Específicas 
do Fornecimento, deverá ser aplicada. 
 
• Pelo menos metade das fibras ópticas no interior do cabo deverá ser de fibras de 
ensaio. Estas fibras deverão ser conectadas entre si por meio de emenda por 
fusão de topo. O comprimento de ensaio das fibras ópticas deverá ser, no 
 32 
 
mínimo, de 100 m. 
 
 As emendas deverão ser confeccionadas e dispostas de modo que não estejam 
dentro do campo de ensaio, nem que fiquem sujeitas a vibração, trações 
repentinas ou mudanças de temperatura provocadas por pulsos de corrente de 
defeito, condições ambientais ou manuseio. 
 
• Devido a trações significativas dentro do cabo resultantes da corrente de defeito, 
a posição do núcleo em relação aos fios encordoados deverá ser monitorada em 
cada extremidade do cabo. 
 
• Dispositivos deverão ser conectados para evitar movimento do núcleo em 
relação aos fios encordoados. Além disso, o cabo deverá possuir garra e o núcleo 
ser trazido para fora dos fios encordoados, pelo menos 5 m além do campo de 
corrente. 
 
d) Equipamento Óptico 
 
• Uma fonte “laser” a 1550 nm deverá ser conectada a uma extremidade da fibra 
por meio de um acoplador óptico. O acoplador deverá dividir o sinal óptico em 
duas partes: uma deverá ser conectada ao medidor de potência óptica e outra à 
extremidade da fibra, por meio de uma emenda de fusão a topo. 
 
• Um segundo medidor de potência óptica deverá ser conectado à extremidade da 
fibra de retorno, de tal modo que o sinal óptico percorra as fibras no campo de 
ensaio e, então, seja lido neste segundo medidor. 
 
• As fontes de alimentação para estes equipamentos, ou qualquer outro utilizado 
nos ensaios, não deverão ser a mesma que estará fornecendo a corrente de curto-
circuito. 
 
• A saída dos medidores do sinal óptico deverá ser monitorada por pelo menos 
dois métodos diferentes. Pelo menos um desses métodos deverá estar 
continuamente funcionando a partir de uma hora antes de iniciar o ensaio e até 
duas horas após a aplicação do último pulso, e deverá ser capaz de detectar 
variações da ordem de 0,1 segundos. 
 
• Medições por meio de OTDR deverão ser efetuadas antes e após o ensaio, para 
verificação da localização de qualquer acréscimo de atenuação. As medições 
com OTDR deverão ser efetuadas com uma largura de pulso menor ou igual a 5 
ns para assegurar a localização exata das irregularidades na atenuação. A 
precisão do OTDR em estabelecer a localização da irregularidade não deverá ser 
confundida com a resolução de distância especificada para o OTDR. Deverão 
também ser tomadas precauções para garantir que as fibras de ensaio estejam 
fora da zona morta do OTDR. 
 
e) Pulsos de Corrente de Defeito 
 
• Deverão ser aplicados 3 pulsos de corrente de 60Hz, cada pulso com corrente 
assimétrica plena, conforme quadro abaixo, permitindo-se que o cabo possa 
resfriar a até 5 ºC acima da temperatura ambiente, entre cada dois pulsos. 
 33 
 
 
CORRENTES PARA OS ENSAIOS DE CURTO-CIRCUITO 
 COM ALIMENTAÇÃO E RETORNO ASSIMÉTRICOS 
 
APLICAÇÃO V A L O R (kA) DURAÇÃO (ms) 
1ª 25 100 
2ª e 3ª 17,25 200 
 
• A atenuação óptica das fibras ópticas deverá ser continuamente monitorada, 
durante todo o ensaio. Dois métodos diferentes de medição de atenuação 
deverão ser utilizados. 
 
• O ensaio deverá ser realizado à temperatura ambiente de 50 ºC (+5 ºC, -0 ºC). Se 
não for possível se realizar sob condições controladas, o cabo deverá ser 
aquecido pela passagem contínua de corrente até que sua temperatura atinja pelo 
menos 50 ºC. Esta corrente poderá ser desligada 15 segundos antes da aplicação 
de cada pulso de corrente, e deverá ser reaplicada num tempo máximo de 30 
segundos após o pulso de corrente ter sido removido. A temperatura do cabo 
deve ser medida por meio de termopares de resposta rápida, apropriadamente 
isolados. 
 
• Após o último pulso da corrente de defeito, o cabo deverá ser resfriado 
naturalmente. Atingida a temperatura ambiente, uma amostra do cabo, com 
comprimento adequado, deverá ser removida e submetida ao ensaio de tensão 
mecânica de ruptura, com aplicação de carga de 80% da carga de ruptura 
 
• O cabo deverá ser dissecado após o último pulso da corrente de defeito, em 
particular próximo às ferragens e/ou no meio do vão, e deverá ser examinado 
quanto à deformação, descoloração ou outros sinais de danificação. 
 
f) Aceitação e Rejeição 
 
• Durante o ensaio elétrico, será considerado falha um aumento do coeficiente de 
atenuação óptica medido superior a 0,2 dB/km de fibra testada a 1550 nm. 
Estufamentos “birdcasing” ou quebra dos fios condutores deverão também ser 
considerados falha. 
 
• Engaiolamento ou quebra de qualquer fio externo, ou ainda, após a 
desmontagem do cabo ensaiado, distorção de qualquer de seus elementos 
componentes, incluindo as fibras ópticas, tubo metálico, tubo polimérico e fios 
externos que possa ser atribuída ao ensaio em si e não somente à montagem ou 
acessórios utilizados e que possa provocar alteração do bom desempenho do 
produto, serão considerados falha. 
 
• Será considerado falha se a temperatura medida sobre o cabo OPGW exceder a 
temperatura máxima garantida pelo Fornecedor, calculada em função do nível de 
curto-circuito fornecido para cada LT. 
 
• Será considerado falha se os componentes poliméricos apresentarem, em 
desacordo com a Norma ABNT NBR 13991: 
 34 
 
 
- Tempo de indução oxidativa inferior a 10 minutos para o composto do 
enchimento; 
 
- Temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210 ºC, para 
o composto de enchimento, tubetes e elementos de proteção; 
 
- Temperatura de fusão inferior a 180 ºC, para os tubetes e elementos de 
proteção; 
 
- Trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor. 
 
• O cabo deverá suportar a carga de 80% da carga de ruptura, após a aplicação dos 
pulsos. Caso contrário, será considerado falha. 
 
3.3.2.6 Descarga Atmosférica 
 
 Este ensaio tem por finalidade verificar a integridade do sinal óptico, quando o 
cabo é submetido a descarga estática de curta duração (ms). 
 
a) Montagem do Ensaio 
 
• O ensaio deverá ser efetuado em uma amostra de cabo sob carga de 15 ± 1% da 
RMC, com comprimento livre aproximado de 7,5 m e com as extremidades 
conectadas aos grampos de ancoragem que serão fornecidos com o cabo OPGW. 
Os dispositivos de ancoragem, de tracionamento e dinamômetro ou célula de 
carga não deverão provocar danos às partes do cabo e em especial às fibras 
ópticas. 
 
• O corpo-de-prova e acessórios deverão ser fixados em um vão (campo de 
corrente) de no mínimo 1 m, evitando a transferência da corrente para fora do 
campo do circuito de ensaio. A região de ensaio e demais equipamentos poderão 
estar à temperatura ambiente, livres de correntesde ar. 
 
• Os cabos para o retorno da corrente deverão ser instalados de forma que os 
conectores fiquem em posição simétrica em relação ao ponto de aplicação da 
descarga, de tal forma que esses conectores e cabos mantenham uma distância 
mínima de 50 cm do eletrodo de descarga. 
 
• A monitoração do sinal óptico durante o ensaio deverá ser realizada da seguinte 
forma: 
 
- Serão conectadas entre si, no mínimo, 2 fibras ópticas de cada grupo de fibras 
ópticas, por meio de emendas para formar um enlace óptico contínuo, de tal 
maneira que o comprimento mínimo de 100 m das fibras ópticas sob ensaio 
seja compatível com a incerteza máxima dos equipamentos de medição da 
variação de atenuação do sinal óptico; 
 
- As emendas deverão ser confeccionadas e dispostas de modo que não estejam 
dentro do vão de cabo sob ensaio (vão de corrente), nem fiquem sujeitas a 
 35 
 
vibrações, tração ou mudança de temperatura, provocadas pela montagem do 
corpo-de-prova ou pela aplicação de corrente de descarga; 
 
- Será realizado um “loop” com as unidades ópticas nas extremidades do cabo 
sob ensaio, de modo a obter-se o travamento das unidades e das fibras ópticas 
individualmente; 
 
- Serão conectadas as fibras ópticas do corpo-de-prova aos equipamenos, da 
seguinte maneira: o sinal da fonte de luz deve ser dividido em dois, através de 
um divisor óptico. Uma saída deve ser conectada a um medidor de potência 
óptica e a outra saída a uma extremidade da fibra. O segundo medidor de 
potência óptica percorrerá as fibras no campo de ensaio. Ambos os medidores 
devem ser conectados ao registrador gráfico; 
 
- Os equipamentos de medição óptica deverão estar acondicionados em 
ambientes cuja temperatura não varie de ± 2 ºC durante a execução do ensaio, 
dentro da faixa de temperatura de operação dos equipamentos. 
 
• A instalação do eletrodo de descarga deverá ser sem a aplicação de camisa de 
teflon protetor, mesmo com utilização de eletrodos revestidos de tungstênio ou 
de grafite para alta temperatura de fusão com sistema de ignição por impulso de 
tensão, com espaçamento (“gap”) de 6 cm, de tal forma que o mesmo fique 
posicionado em um plano perpendicular ao eixo longitudinal do cabo ou, quando 
da não utilização, com eletrodo aplicado com fio ingnitor de cobre, com o 
diâmetro máximo de 0,25 mm, formando um ângulo de 45º com a horizontal, a 
fim de evitar depósito do fio de cobre sobre o corpo de prova. 
 
b) Procedimento de Ensaio 
 
• Deverão ser aplicadas à amostra sob ensaio 5 descargas de corrente em pontos 
distintos da amostra escolhidos pelo inspetor e da seguinte forma: 
 
- ± 25% para o valor médio da corrente de continuidade de 200 A; 
 
- ± 25% para o valor da carga elétrica de 100 C; 
 
- ± 10% para o valor do tempo de descarga 500 ms; 
 
- ± 20% para a variação dos valores instantâneos da corrente (“ripple”), sendo 
no mínimo 80% do tempo de descarga, visando a obtenção de uma forma de 
onda retangular; 
 
- Após a aplicação de cada descarga, o corpo-de-prova deverá submeter-se à 
tração a uma taxa de 2500 N/min, até o valor da carga máxima do projeto 
especificado, pelo tempo de 3 minutos; 
 
- Para as descargas seguintes deverão ser tomados cuidados para que o corpo 
de prova que já recebeu descarga, não fique submetido à tração. Para isto, 
deverá ser instalado um novo segmento do corpo de prova ou um novo corpo 
de prova entre os dispositivos de ancoragem; 
 
 36 
 
- O cabo deverá ser inspecionado após a aplicação de cada descarga, para 
detectar possíveis danos no mesmo; 
 
- A temperatura no cabo deverá ser continuamente monitorada em pontos da 
seção do mesmo através de termopares; 
 
- A atenuação do sinal óptico a 1500 nm deverá ser continuamente monitorada 
durante a realização do ensaio. 
 
c) Aceitação ou Rejeição 
 
 Será motivo de rejeição o não atendimento de qualquer dos seguintes itens: 
 
• Durante a realização do ensaio, a atenuação óptica não deverá apresentar 
alterações no seu valor superior a 0,1 dB; 
 
• A tração residual dos corpo-de-prova não deverá ser menor do que 60% da RMC 
ou menor do que a carga máxima de projeto, igual a 3 vezes a máxima tração 
calculada a que o cabo poderá estar submetido na LT, quando da ocorrência de 
vento máximo de projeto associado à temperatura mais provável de sua 
ocorrência, ou de menor temperatura de projeto, sem a ocorrência de vento, 
conforme informado nas Condições Específicas do Fornecimento, prevalecendo 
a que for menor; 
 
• A unidade óptica dos corpos de prova não deverá ser atingida após a aplicação 
das descargas, não sendo aceito o rompimento de mais de 5 fios por cabo. 
 
3.3.2.7 Vibração Eólica do Cabo 
 
a) Este ensaio tem por objetivo verificar o comportamento à fadiga do cabo OPGW e 
as características ópticas garantidas das fibras, sob condições de vibração eólicas 
que podem ocorrer durante a operação devido à presença de ventos. 
 
b) O ensaio consiste em se tracionar uma amostra de 30 m de cada tipo de cabo, com 
uma carga no mínimo igual a 25 ± 1% de sua RMC. O cabo deverá sofrer uma 
vibração com uma freqüência de ensaio igual a 830 dividido pelo diâmetro do cabo 
em mm, e mantida o mais próximo possível da freqüência de ressonância do vão do 
ensaio, conforme Norma ABNT NBR 13982. A duração do ensaio deverá atingir 
100.000.000 de ciclos. 
 
c) Não deverá haver alteração nos valores de atenuação superior a 0,21 dB por 
quilômetro de fibra testada, nem tampouco dano significativo no cabo ou em 
qualquer componente do circuito sob ensaio. 
 
d) Deverá ser utilizado um grampo de suspensão do mesmo tipo previsto para a 
instalação na LT, localizado a 2/3 de comprimento da amostra do cabo sob ensaio. 
O ângulo estático com a horizontal deverá ser de 7,5 ± 2,5 graus. O comprimento 
da fibra em ensaio (entre os conjuntos de ancoragem) deverá ter no mínimo 100 m 
(n° de fibras x comprimento da amostra). 
 
 37 
 
e) Dados mecânicos e ópticos deverão ser lidos e registrados no mínimo a cada 
150.000 ciclos. 
 
f) A potência óptica deverá ser continuamente monitorada, iniciando uma hora antes 
do ensaio e terminando duas horas após o ensaio. 
 
g) Não poderá haver qualquer dano físico no cabo ou componente do circuito sob 
ensaio, após o término do mesmo. 
 
3.3.2.8 Puxamento pela Polia 
 
a) O objetivo deste teste é analisar o desempenho mecânico e óptico dos cabos OPGW 
quando submetido à tração em ciclos de passagem por uma polia. 
 
b) A amostra de 2 m de cabo tensionada com 25% de sua RMC (amostra total com 15 
m de comprimento mínimo) deverá passar 70 vezes para a frente e para trás sobre 
uma roldana de diâmetro igual ou menor a 40 vezes o diâmetro do cabo e fazendo 
um ângulo de 30 graus com a direção do restante do cabo. Além da atenuação das 
fibras ser monitorada, o cabo deverá passar por uma inspeção visual após o ensaio, 
conforme Norma ABNT NBR 13983. 
 
c) Comprimento da fibra em ensaio deverá ser no mínimo de 100 m. 
 
d) Não deverá haver variação na atenuação da fibra óptica superior a 0,2 dB/km de 
fibra, nem tampouco danos ou alteração de dimensões (diâmetro e passo) nos 
outros componentes do cabo (fios, tubos, etc). 
 
3.3.2.9 Compressão 
 
a) Este ensaio tem como finalidade determinar a força transversal máxima de 
compressão que pode ser aplicada aos cabos OPGW sem que se altere o valor da 
atenuação das fibras ópticas, ou seja, variação de atenuação superior a 0,1 dB. 
 
b) O valor da carga encontrada deverá ser superior a 10000 N. Com este valor é 
possível estimar a resistência do cabo OPGW às forças de compressão presentes no 
seu lançamento e nos grampos de sustentação. 
 
c) O ensaio deverá ser aplicado em uma amostra com comprimento mínimo de 5 m. O 
comprimento da fibra em ensaio deverá terno mínimo 30 m (n° de fibras x 
comprimento da amostra). A carga de compressão deverá ser aplicada a uma 
velocidade de 5 mm/min. Deve ser verificada a carga máxima que não provoque 
variação de atenuação superior a 0,1 dB. 
 
d) O ensaio deverá ser realizado de duas formas: 
 
• Aplica-se uma carga através de 2 placas metálicas planas, paralelas, de 100 mm 
de comprimento. Neste caso, será avaliada a resistência do cabo às roldanas 
durante o seu lançamento; 
 
• Aplica-se dois dispositivos cilíndricos de 100 mm de comprimento envolvendo o 
cabo. Neste caso, será avaliada a resistência do cabo aos grampos de 
sustentação. 
 38 
 
 
3.3.2.10 Impacto 
 
a) O ensaio de impacto deverá ser realizado em uma amostra de comprimento 
aproximado de 1 m e submetida a 25 impactos contínuos, conforme Norma ABNT 
NBR 13509. 
 
b) Deverá ser informada a massa de impacto em que não é observada variação de 
atenuação superior a 0,1 dB nos comprimentos de onda de 1310 e 1550 nm, 
conforme Projeto de Norma ABNT-3:086-02-048. 
 
3.3.2.11 Carga de Ruptura do Cabo 
 
A carga de ruptura não deverá ser menor que a RMC do cabo, conforme Norma 
ABNT NBR 14074, desde que a ruptura ocorra em um ponto a mais de 25 mm dos 
terminais de fixação. Se a ruptura se verificar nos terminais de fixação ou a uma 
distância menor ou igual 25 mm destes, a carga de ruptura não deve ser menor que 
95% da RMC do cabo. 
 
O ensaio deverá ser realizado conforme Norma ABNT NBR 7272. Deverão ser 
utilizados os grampos de ancoragem que serão fornecidos com os cabos OPGW. 
 
3.3.2.12 Curvatura 
 
Este ensaio tem por finalidade verificar se os cabos OPGW com uma curvatura de raio 
igual ao mínimo especificado, não tem variação no valor da atenuação das fibras 
ópticas superior a 0,1 dB, conforme Projeto de Norma ABNT-3:086.02-048. 
 
O cabo deverá dar cinco voltas completas em torno de um mandril com raio de 
curvatura igual a 40 vezes o diâmetro externo do cabo, conforme Projeto de Norma 
ABNT-3:086.02-021. 
 
3.3.2.13 Raio Mínimo de Curvatura 
 
O cabo, quando instalado com raio de 15 vezes o seu diâmetro externo, conforme 
Norma ABNT NBR 13984, não deverá apresentar: 
 
• Variação na atenuação maior que 0,1 dB; 
• Danos físicos e estruturais no cabo. 
 
3.3.2.14 Tensão - Deformação 
 
O objetivo deste ensaio é verificar o compartimento óptico e mecânico do cabo quando 
submetido a força de tração, conforme Norma ABNT NBR 13985. 
 
Não deverá haver variação na atenuação óptica superior a 0,1 dB para carga de até 
30% da RMC do cabo. 
 
3.3.2.15 Tração no Cabo 
 
Quando submetido a tração de até 80% de sua RMC, não deverá apresentar 
rompimento de nenhuma de suas fibras, conforme Norma ABNT NBR 13986. Deve-
 39 
 
se registrar a tração a partir da qual haja aumento da atenuação óptica, conforme 
Norma ABNT NBR 14074. 
 
3.3.2.16 Extração do Revestimento da Fibra Óptica 
 
Na retirada de 30 mm do revestimento da fibra óptica utilizada no cabo, com 
velocidade de puxamento de 500 mm/minutos, a força de extração deve estar entre 1,5 
N e 10 N. O método de ensaio deve ser de acordo com a Norma ABNT NBR 13975. 
 
3.3.2.17 Fluência 
 
Os ensaios de fluência deverão ser realizados em laboratórios oficiais, com amostras 
dos cabos OPGW, de modo semelhante ao descrito na Norma ABNT NBR 7303. 
 
O gráfico a ser obtido deverá mostrar o alongamento relativo em função do tempo, 
para a condição de 25% da RMC mantida constante no intervalo de 0 a 1000 horas. 
 
 O ensaio deverá ser executado em uma amostra de cabo OPGW com 
aproximadamente 8 m de comprimento. 
 
3.3.2.18 Torção 
 
Este ensaio tem por finalidade determinar as características quanto ao acabamento do 
cabo. Deverá ser torcido em ambas as direções nas condições de carga com 2% e 20% 
da RMC, 2,5 voltas, velocidade de 2 voltas por minuto, com 2 ciclos cada, conforme 
Norma ABNT NBR 13987. A extremidade da amostra do cabo, onde as fibras estão 
emendadas e conectadas aos equipamentos para medição da atenuação, deverá 
permanecer fixa, enquanto que a outra extremidade deve ser torcida. 
 
Não deverá haver variação no valor da atenuação superior a 0,1 dB, conforme Projeto 
de Norma ABNT NBR 13.520. 
 
Após o ensaio não deverá haver evidência de danos estruturais no cabo. 
 
3.3.2.19 Pressurização 
 
Para os cabos que possuam tubo metálico ou polimérico de proteção do núcleo óptico, 
este deverá ser submetido ao ensaio de pressurização, conforme Norma ABNT NBR 
13988, devendo suportar a pressão de 3 kg/cm², durante 3 horas, imerso em água. 
 
3.3.2.20 Tração no Elemento Metálico ou Polimérico 
 
O objetivo deste ensaio é verificar o comportamento mecânico dos elementos 
metálicos (tubo e/ou elemento ranhurado) ou poliméricos do cabo, quando submetido 
aos esforços de tração de até 33% da RMC; deverá ser executado conforme Norma 
ABNT NBR 13979. 
 
3.3.2.21 Protuberância no Tubo e/ou Elemento Ranhurado 
 
Eventuais protuberâncias na superfície interna do tubo, provenientes do processo de 
soldagem, não poderão exceder 5% do diâmetro interno do tubo, limitado a um valor 
máximo de 0,2 mm, conforme Norma ABNT NBR 13980. 
 40 
 
 
3.3.2.22 Ciclo Térmico 
 
Este ensaio tem como objetivo verificar a variação da atenuação da fibra óptica 
quando submetida a variações de temperatura. Uma bobina com comprimento mínimo 
de 1000 m de cabo e 24.000 m de fibra deverá ser submetida a quatro ciclos térmicos, 
com temperatura variando de -10 ºC a +65 ºC, conforme Norma ABNT NBR 13510 
 
As fibras não deverão apresentar variação na atenuação maior que 0,02 dB/km de fibra 
ensaiada. 
 
3.2.2.23 Escoamento do Composto de Enchimento 
 
Para os cabos OPGW com composto de enchimento, um ensaio de escoamento ou 
gotejamento do composto deverá ser realizado, conforme Norma ABNT NBR 9149. 
 
Não deverá ocorrer o escoamento ou gotejamento do material de preenchimento 
quando testado a 65 ± 2 ºC durante 24 horas. 
 
3.2.2.24 Penetração de Umidade 
 
O cabo, quando submetido a uma coluna de água de 1 m em uma das extremidades, no 
sentido longitudinal, pelo período de 1 hora, não deverá apresentar vazamento de água 
na extremidade oposta, conforme Norma ABNT NBR 9136, aplicável nas partes do 
cabo que possuam bloqueio de umidade. 
 
3.2.2.25 Estabilidade Hidrolítica 
 
 Com o cabo completo submerso em água a 90 ºC pelo período de 500 h, conforme 
Norma ABNT NBR 13991, seus componentes poliméricos não devem apresentar: 
 
a) Tempo de indução oxidativa inferior a 10 minutos para o composto de enchimento; 
 
b) Temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210 ºC, para 
compostos de enchimento, tubetes e elementos de proteção; 
 
c) Temperatura de fusão inferior a 180 ºC, para os tubetes e elementos de proteção; 
 
d) Trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor. 
 
 
 
3.2.2.26 Estabilidade Térmica 
 
 Com o cabo completo mantido em estufa a 180 ºC com circulação de ar, durante 24 h, 
conforme Norma ABNT NBR 13991, seus componentes poliméricos não deverão 
apresentar: 
 
a) Tempo de indução oxidativa inferior a 10 minutos para o composto de enchimento; 
 
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b) Temperatura de início de decomposição, após a fusão, inferior a 210 ºC, para 
compostos de enchimento, tubetes e elementos de proteção; 
 
c) Temperatura de fusão inferior a 180 ºC, para os tubetes e elementos de proteção; 
 
d) Trincas, fissuras, bolhas, rugas ou alteração visual significativa da cor. 
 
3.3.2.27 Massa 
 
 A tolerância de massa do cabo completo em relação ao nominal é de mais ou menos 
2%. 
 
3.3.2.28 Construção do Cabo e Tolerância Dimensional 
 
 Deverá ser verificada a construção do cabo a partir dos seus componentes, além dos 
demais requisitos dimensionais especificados.

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