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crenças caminhos para saúde e bem estar robert dilts

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1 Introdução 
Crenças 
Caminhos para saúde e o bem-estar 
Robert Dilts – Tim Hallbom e Suzi Smith 
Introdução 
 A mudança é um processo em vários níveis: ambiente em que vivemos, comportamentos, interação com o ambiente; como dirigimos 
e guiamos nosso comportamento. Fazemos mudanças e nossas crenças e sistemas de valores com que nos motivamos e reforçamos nossos 
sistemas e mapas de orientação; em nossa identidade com a qual selecionamos valores e crenças que orientam nossas vidas; também com as 
coisas maiores que nós – espirituais. Aqui a mudança será no nível das crenças, fornecendo ferramentas conceituais e interativas para a 
compreensão e obtenção de mais escolhas dentre do sistema de crenças que orienta nosso comportamento no mundo. 
 Os efeitos das crenças incidem sobre a saúde e outros níveis de mudanças necessárias para que uma mudanças comportamental seja 
completa e duradoura. 
 O Objetivo é fornecer a maneira de criar uma mudança. 
1- Crenças: identificação e mudança 
 (Trabalhos de PNL bem sucedidos e não funcionam) A causa de trabalhos bem sucedidos e não funcionando tem por causa crenças 
que de certa forma nega a mudança que se deseja obter, a pessoa pode depreciar sua nova capacidade, fazendo com que se anule todos os 
indícios do que pode realmente fazer. 
 Os sistemas de crenças são a grande moldura de qualquer trabalho de mudança. Se a pessoa está viva e pode assimilar informações, 
ela pode fazer; no entanto, se acreditarem que não pode fazer alguma coisa, vão descobrir uma maneira inconsciente de evitar que a mudança 
ocorra. Vão encontrar uma forma de interpretar os resultados de modo que possa conformá-los às suas crenças. Assim, é preciso trabalhar as 
crenças limitadoras. 
 Ao trabalhar com qualquer crença limitadora, o objetivo é, partindo do estado atual, 
chegar ao resultado. 
 Os passos: o Primeiro e mais importante é identificar o estado desejado, ter representação clara do objetivo final. Ex.: com fumante, 
fazer com que pense no que fará com seus amigos e conhecidos, trabalho e lazer, etc., quando parar de fumar. No estabelecer objetivo, se inicia 
a mudança, fazendo o cérebro organizar o comportamento inconsciente para poder atingi-la. A pessoa começará automaticamente a obter 
informações autocorretivas, que a manterão no caminho rumo ao objetivo desejado. 
 Após identificar o que se deseja, é necessário reunir informações obre o estado atual em que a pessoa se encontra. Comparado o 
estado atual com o desejado, é possível determinar que habilidades e recursos são necessários para atingir o estado desejado. 
Fórmula da mudança 
 Estado atual (problema)+ Recursos = Estado Desejado 
 Este é basicamente o processo usado em PNL. 
Às vezes se tem dificuldade em acrescentar recursos ao estado atual. Algo no pensamento da pessoa interfere. Temos então: 
 
2 1- Crenças: identificação e mudança 
 
 
 
Reconhecer e trabalhar com as interferências 
 As interferências são “terroristas internos” que sabotam nossos melhores esforços. Contudo, não é possível prender esse “terrorista”, 
por que ele é um lado da pessoa que precisa ser desenvolvido e incorporado e não destruído. Consideramos como uma mensagem de que outro 
conjunto de recursos é necessário antes de ir par ao estado desejado. 
 Uma típica é aquela dentro do indivíduo. A pessoa tenta chegar a um estado sem perceber que tem benefícios do problema que tenta 
superar. Ex.: 1. Mulher tenta perder peso, mas não quer se sentir seu por não saber lidar om a situação. 2. Homem doente, e por isso recebe 
atenção. Pergunta: “Algum lado teu se opõe à recuperação?” qualquer hesitação deve ser percebida; deve-se lidar com essa interferência antes 
de acrescentar recursos. 
3 tipos de interferências: 
1. Algum lado da pessoa não deseja a mudança. Em geral ela tem consciência desse lado. Pode ser qualquer motivo em um tempo, 
lugar. Para criar a mudança, deve-se desejar mudar de maneira congruente; 
2. Não saber como criar uma representação da mudança ou como agiria se mudasse. É preciso saber como passar do estado atual 
ao desejado. Ter familiaridade com a coisa, processo; 
3. Não se dar a chance de usar o que acabou de aprender. Existem muitas maneiras de não se dar a chance. É preciso geralmente 
de tempo e espaço para que aconteça. Tentada uma estratégia, não se percebe resultado do em pouco tempo, dê mais tempo, 
assim se dará a oportunidade que se necessita. 
Resumo: criar mudanças 
1. Identificar o estado atual; 
2. Identificar o estado desejado; 
3. Identificar os recursos adequados (estados internos, fisiologia, informações ou habilidades) necessários para passar do estado atual ao 
estado desejado; 
4. Eliminar quaisquer interferências por meio do uso desses recursos. 
É preciso querer mudar, saber como mudar e se dar a chance de mudar. 
Outros elementos que influenciam as mudanças 
 Além dos 3 elementos anteriores existem 4 elementos relacionados à eles: 1. Fisiologia; 2. Estratégias; 3.Congruência; 4. Sistema de 
Crenças. Dividimos assim: 
 A fisiologia e as estratégias tem a ver com o “saber como fazer a mudança”. Como a pessoa executa um comportamento específico? 
 A congruência e as crenças tem a ver com o “querer fazer”; “se dar a chance” de fazer. A pessoa tem de assumir um compromisso 
pessoal pleno, sem lugar contra si mesmo ou outras pessoas. Tem de acreditar que é possível conseguir o que quer. 
1 – Fisiologia ... 
 São os estados corporais corretos (acessá-los), atingir os estados corporais corretos, os processos fisiológicos na modalidade adequada 
(visão, audição, tato) para fazer uma determinada coisa. Ex.: para fazer leitura dinâmica: abre o livro, se aproxima, afasta, respira, aproxima, vira o 
livro, estala os dedos, olha para o livro, pega e lê. Depois de passar pelo processo, impossível ler devagar, parece um terremoto. 
 Ao ensinar alguém a fazer visualizações, mais que criar imagens, necessita adotar a fisiologia adequada. Olhos para cima, para criar 
imagens; para baixo, sons e sentimentos. A metáfora é a do canal de TV, que cada canal (ex. 7) pega determinada frequência. 
 Imagens internas: olhar para cima e direita, respiração superficial e corpo reto. 
Estado Desejado Recursos Estado Desejado 
Interferências (crenças limitadoras, etc.) 
 
3 1- Crenças: identificação e mudança 
Pode ser que haja interferência de outros canais: enquanto se quer criar uma imagem, há uma voz que diz: “não posso, não consigo”. 
Se usarmos a fisiologia correta, podemos nos comportar como queremos e chegar ao resultado desejado. 
2 – Estratégias 
 Em PNL esse termo é usado para descrever como se coloca em sequência as imagens internas e externas, sons, sensações, paladar e 
olfato, a fim de produzir uma crença, um comportamento, um padrão mental. Nos referimos aos 5 sentidos como representações ou 
modalidades. Nunca vivenciamos o mundo de maneira direta – nós o “representamos” para nós mesmos através dos sentidos. Uma estratégia 
eficiente, usa as representações mais adequada na sequencia mais apropriada para atingir um objetivo. 
 Para escrever corretamente, e uma boa ortografia, é bom, ajuda, criar uma imagem lembrada da palavra e verificar as sensações 
para certificar-se de que está correta. 
 Para leitura dinâmica, não se repete as palavras em voz baixa ou na mente, mas visualizar as palavras e formar imagens diretas do 
seu significado. 
 Um elemento que faz um bom atleta é observar o desempenho da outra pessoa e “entrar” nos movimentos dela. O que lhes permitem 
ter uma boa coordenação é o mapa mental que utilizam – a sequência de representações e submodalidades que usam (sentidos e qualidades ou 
pequenos elementos dentro de cada modalidade). Mudando as submodalidades ou sequência das representações, muda-se a experiência 
subjetivade qualquer acontecimento, muitas vezes de maneira profunda. 
 Todos temos “talentos”, não há maior Inteligência ou melhores genes, mas há construção de representações fortes de uma habilidade 
ou de um comportamento rápida e eficientemente. Pense numa matéria ou algo que aprendeu rapidamente e outro que não; verá que as 
estratégias são diferentes, representados diferentes. A diferença de “talento” está na estratégia utilizada. 
3 – Congruência ... 
 Ocorre quando assumimos um compromisso plenamente consciente e inconscientemente para atingir um objetivo ou 
comportamento específico. Ex.: Comer de maneira correta e manter o peso será fácil se “todos” os nossos “lados” assim o desejarem, se 
usarmos a fisiologia adequada e tivermos boas estratégias para selecionar e ingerir os alimentos. Contudo, se diante disso pensar que estarei 
eliminando um prazer de nossa vida, será difícil. É preciso congruência. 
A incongruência muito explica a dificuldade de mudar o comportamento (fumar, beber, emagrecer, etc.) enquanto um lado quer mudar, outro 
(geralmente inconscientemente) obtém um ganho positivo daquele comportamento. Um comportamento não é atingível por causa de algo 
ligado à ele e, pode estar relacionado a algo no passado, ou crença ou algo no futuro. 
 Enquanto colocamos recursos e energia num objetivo sem termos congruência, haverá sempre um lado que evitará essa mudança, 
lutará contra: “terrorista interno”. 
 Num sistema amplo, como uma empresa, se houve algum tipo de incongruência entre objetivos e valores dos colegas de trabalho, 
qualquer projeto que se tente implantar criará possibilidade de conflito. 
 Sem congruência teremos tudo de melhor (pessoal, maquinário, recursos) mas não os resultados desejados. Os conflitos 
internos podem assumir várias formas: entre o que se deve fazer e o que se deseja. Ex.: Uma pessoa (deve) querer parar de fumar, mas fuma 
(deseja) por ser a única coisa que faz por si mesma. O que se pode ou não fazer, Ex.: podemos pedir um aumento de salário, mas não 
conseguimos pedir. 
 É mais difícil identificar as crenças sobre o “não poder” pois a pessoa diz: “Sim, quero fazer, mas não posso”. Ela parece estar sendo 
congruente, ainda mais para ela, mas algo a impede disso. Parece estar sendo sabotada. Essas crenças “não poder” geralmente vem de 
impressões inconscientes. 
Crenças e sistemas de crenças 
 As crenças são estruturas importantes do comportamento. Crer em algo nos faz ser congruente com essa crença. Existem várias 
crenças que tem que estar no seu lugar para se atingir o objetivo desejado: 
 
4 1- Crenças: identificação e mudança 
1 – Uma é a expectativa de algo desejado. Isto é, acreditamos que o objetivo é alcançável. Na saúde, se acredita ser possível uma pessoa 
curar-se de um câncer. Se não acredita, a pessoa está sem esperança e assim, não faz o necessário para se curar. 
Nenhuma expectativa do objetivo = Desesperança. 
2 – Outra é a expectativa da auto eficácia, isto é, acredita no possível e tem o que é preciso para atingir. Na saúde, acreditar ter recursos para 
a cura (mesmo sabendo que é necessário reorganizar esses recursos). 
Nenhuma expectativa de auto eficácia = Desamparo, que leva à inação (sem ação). 
 Desesperança e desamparo leva à apatia e, isto é um grave problema tendo que trabalhar com o cliente com uma ou ambas 
crenças. 
 Quando pedimos a uma pessoa que determine sua expectativa de objetivo e/ou auto eficácia, com frequência verificamos uma 
incongruência: “você acredita que vai se curar?”, “claro”, abanando negativamente com a cabeça. Não se baseie só no que a pessoa diz, pois aí 
estará somente metade da mensagem. 
 Na incongruência é interessante trabalhar com as partes conflitantes usando a “Estrutura da Negociação” para estabelecer crenças 
adequadas de expectativa e auto eficácia. 
3 – Uma interessante é a Expectativa da reação. É o que esperamos que aconteça, tanto positiva quanto negativamente, como resultado das 
atitudes que tomamos em determinada situação. Um exemplo é o efeito placebo. E, na média, funciona muito bem. Os que tem alta expectativa 
de reação para algo, tem aquilo que esperam. Essa expectativa é a que mais influência nos resultados. Assim, a expectativa da pessoa é um 
componente importante de comportamento e mudança e, muitas crenças tem a ver com expectativa. 
 Em resumo, se não acreditamos que somos capazes de resolver nosso problema, ou que temos o necessário para atingir nosso 
objetivo, não faremos o que é necessário para atingi-lo. 
Como mudamos nossa crença? 
 As crenças não se baseiam numa estrutura lógica, não se pode esperar que coincidam com a realidade, a “verdade”. Como não 
sabemos o que é real, temos de formar uma crença – uma questão de fé. É importante saber disso ante crenças limitadoras. Ex.: O que há em 
comum nos indivíduos de câncer terminal que ainda vivem? Todos acreditaram que o método de tratamento que estavam recebendo iria dar 
bons resultados. A crença não o tratamento foi fundamental. 
Tipos de crença 
1 – Crenças sobre Causas 
 Crença sobre a causa de alguma coisa. O que causa o câncer? O que faz um negócio ser bem sucedido? O que faz com que uma 
pessoa fume? Toda resposta (implícita ou explícita) geralmente indica uma crença sobre a causa. Crenças sobre a causa passam pelos filtros da 
nossa vivência. Se acreditamos que “x” é causa de algo, nosso comportamento se direciona para que “x” aconteça ou não, no caso de 
consequências negativas. 
 2 – Crenças sobre significado 
 O que determinado acontecimento significa, ou, ou o que é importante ou necessário. O que significa ter um câncer? Pessoa ruim, 
punição ou mudar estilo de vida? O que significa para de fumar? Pessoa fraca, não integrou lados da personalidade? As crenças de 
significado causam comportamentos congruentes com a crença. Se acreditamos em algo, faremos tudo por aquilo: integrar os lados da 
personalidade, por exemplo. Se acreditamos que somos fracos, não faremos nenhum esforço por integrá-los. 
3 – Crenças sobre identidade 
 Essa crença inclui causa, significado e limites. Qual é a causa de você fazer alguma coisa? O que significa o teu comportamento? Quais 
são teus limites pessoais? Ao mudar a crença de identidade a pessoa muda de algum modo. Ex.: “Não valho nada”, “Não mereço isso ou aquilo”, 
“Se conseguir isso, perderei aquilo”. 
 
5 1- Crenças: identificação e mudança 
 Crenças de identidade podem nos impedir de mudar, sobretudo por não estarmos conscientes delas. A identidade é algo que se quer 
mudar (fobia, etc.) podem estar impregnado uma na outra: ou fora da identidade, ou ser parte da pessoa. “Não posso fazer isso, pois deixarei de 
ser eu mesmo”. Às vezes é necessário uma mudança maior em sua identidade profissional, pessoal, comunitária, espiritual, etc. Em sua 
maioria são padrões inconscientes. 
 Existem 3 armadilhas em que se deve estar atento quanto tentamos identificar as crenças ou sistemas de crença de alguém. 
1 – “Sonhar com Peixes”. O primeiro é que o terapeuta tende a encontrar substanciação para suas próprias crenças no paciente. Tem algo 
em si e tenta encontrar isso nos outros: abuso sexual, experiência qualquer, etc. E pode ser que sempre encontre mesmo se o problema exista 
ou não. 
2 – Tentativa de mudar de assunto. Quando se fala das próprias crenças, pode-se criar, inventar argumentos lógicos para tentar entender 
os comportamentos que tem, mesmo não tendo nada a ver com o sentimento: “ansiedade, medo, depressão, angústia, etc.” os sentimentos 
resultam de conflitos internos inconscientes. 
3 – Cortina de Fumaça. Está presente sobretudo na crença sobre identidade da pessoa (ou problema dolorosa). Identificamos quando a 
pessoa tem “brancos” ou fala coisas irrelevantes; é como entrar em confusão. Isso acontece quando chegamos a um pontorealmente 
importante. Ela pode ter medo, que não quer admitir nem para si mesma. 
 Se usarmos um sentimento para ir buscar no tempo uma experiência gravada na mente, ela pode lembrar e dizer que não tem nada 
a ver com o problema. Ou fala de uma experiência sem relação ao que se está tratando. Ou fica confusa e não consegue responder. 
Resumo: 
1. Ver no outro o reflexo de nossas próprias crenças; 
2. Criar explicação sobre nossos sentimentos por não termos certeza do que os está causando; 
3. A estrutura da crença é bloqueada ou dissociada, a fim de nos proteger da confrontação. 
Identificação de crenças 
 Não perguntamos: “Que crença o está limitando?”. Pois ela não saberá responder. Geralmente é difícil definir as crenças porque elas 
fazem parte da experiência cotidiana das pessoas. Difícil dar um passo atrás e identifica-las claramente. 
 Podemos descobri-la através da “cortina de fumaça”: “Não sei” ... “tive um branco”, “isso não faz sentido”. 
As crenças limitadoras geralmente são expressas para violar o metamodelo. 
 Os padrões comuns de linguagem que indicam crenças são os operadores de modo e nominalizações. Podem estar relacionados ao 
que a pessoa pode ou não fazer; deve ou não deve fazer; tem ou não tem a fazer. “Não sou bom em ortografia”; “sou uma pessoa gorda”. São 
declarações de crença de identidade que limitam o pensamento da pessoa sobre si mesma e o que pode fazer para mudar. 
 Também podem ser expressas como “causa e efeito” → “Se isso ... então aquilo”. “Se não rezar, serei punida”. “Assim que começo a ter 
sucesso, tudo vira”. 
 Por fim, identificadas em situações que a pessoa vem tentando mudar sem sucesso, mediante variedade de métodos (inclusive PNL).
 Quando pergunta: “O que significa para você o fato de não ter conseguido modificar esta situação?” a resposta vem expressa em 
crença de identidade. Podemos perguntar: “O que você deseja em lugar disso? E o que o impede de conseguir o que deseja?”. Podemos 
ancorar a resposta obtida (uma sensação ruim, branco ou o que quer que seja) e tentar encontrar na experiência passada a base daquela 
crença. 
 Para mudar uma crença de identidade ou limitante: 
1. Preciso saber como proceder; 
2. Ser congruente sobre o objetivo desejado; 
3. É preciso acreditar que é possível mudar. 
 
6 2- Estratégias da Realidade 
Se um desses elementos faltar, a mudança não será completa. 
A estrutura das crenças e a realidade 
 Como saber como uma pessoa acredita em algo? Será que ela acredita por meio de sensações? Se for o caso, como ela 
obtém essas sensações: uma sensação seria o resultado de algo que ela vê ou ouve? Qual é a orientação básica de sua estratégia: 
 A pessoa diz: “Já disse que não vou fazer isso, me sentir assim, pensar aquilo, mas quando estou com aquela pessoa ou situação, 
acabo fazendo, sentindo”. O fato de prometer não funciona porque sua estratégia para obter a sensação nada tem a ver com o que 
ela diz a si mesma. Tem a ver com a sua autoimagem e com a sensação, ou uma comparação entre 2 imagens ou qualquer outra estratégia. 
Se soubermos observar e escutar essas ligações internas, saberemos como a pessoa estruturou suas crenças limitadoras. 
 Muitas vezes as pessoas obtém sensações a partir de imagens internas que criam. É útil saber que tipo de imagem obtida criam. Às 
vezes, há uma “diferença que faz a diferença”, muito sutil nas submodalidades que determina se ela vai ter uma sensação forte a respeito 
de algo ou não. É importante reunir informações de alta qualidade (comportamentais) para saber exatamente como intervir. 
 Muitos instrutores de PNL acreditam que a mudança tem que ser muito rápida, mas às vezes vale a pena gastar algum tempo 
descobrindo os elementos mais críticos de uma crença limitadora. Não há nada necessariamente importante como 
acrescentar recursos. E o processo de acrescentar recursos, a respeito da técnica usada, é menos importante do que saber o que mudar. 
 A HABILIDADE DE IDENTIFICAR A ESTRUTURA DO PENSAMENTO DE UMA PESSOA PERMITE SABER EXATAMENTE COMO 
INTERVIR DE MANEIRA EFICIENTE. 
2- Estratégias da Realidade 
 Muitos adultos não sabem se uma experiência quando pequenas, se foi real ou imaginária (fantasia). Às vezes achamos que dissemos 
ou fizemos algo e, depois descobrimos que só ensaiamos mentalmente. Nós humanos não sabemos de verdade a diferença entre imaginação e 
lembrança. Por causa disso temos que ter uma estratégia que nos indique que a informação foi recebida pelos sentidos, ou, imaginada. 
Para isso, a informação recebida passa por certos testes no qual a imaginação não passa. Compare 2 experiências – uma que você fez 
(conversar com alguém) e outra que não fez (fazer compras) –, mentalmente. Como pode saber que não fez uma e fez a outra? A diferença 
pode ser sutil, mas as qualidades (das imagens internas, sons, sensações) serão diferentes. No comparar, elas estão localizadas no mesmo local, 
dentro do campo de visão? Uma mais clara que a outra? Filme, instantâneo? Som, vozes? A qualidade é mais específica no caso da experiência 
verdadeira – isto faz a diferença. 
 Muitos tentam se programar se imaginando com sucesso, para quem tem essa estratégia, dá certo, mas para quem escuta uma voz 
“isso vai dar certo”, não funciona. Para convencer alguém de algo ou tornar algo real, tenho que adaptar aos seus critérios de estratégia da 
realidade. Tornar isso consciente com as qualidades das suas imagens, sons, sensações internas (submodalidades). Então, para mudar o 
comportamento de uma pessoa tenho que ter certeza que essa mudança se adaptará a ela. Identificada a estratégia da realidade a pessoa 
determina de que maneira pensará para se convencer de que algo é legítimo o suficiente para ser feito. 
Como proceder 
 O que queremos descobrir na pessoa é uma sequência de representações ou verificações internas que ela atravessa para determinar o 
que é verdadeiro. Para isso algumas regras gerais: 
1. Manter a pessoa no aqui e agora enquanto extrai a estratégia, para manter associado à experiência; 
2. Comparação. Comparar uma experiência que sabe ser verdadeira com outra que sabe imaginada. 
Usando comparação, posso identificar o que é diferente no seu processo mental – não me preocupo com o que é igual. E para saber se 
temos sua estratégia de realidade, e não outra, podemos testar as diferenças. Pode começar por algo simples sem conteúdo emocional, 
Ex.: De Joe que tomou sorvete com cobertura de granola, ou, chocolate... 
 Na estratégia, pouco importa o conteúdo: colocar calda quente no sorvete ou brigar com alguém, depois de verificada a estratégia, não 
tem nenhuma diferença. O processo será o mesmo. → Usar termos como: “Como sabe que passou por esse processo, aqui, agora?” – 
 
7 2- Estratégias da Realidade 
identificar pistas oculares de acesso, depois apontar para a imagem lembrada e pedir o que vê. Haverá um pontoem que a pessoa terá 
confusão momentânea. Frases como “eu já te disse; você não vê?”; etc. enquanto se afirma o que ela fez é estratégia da realidade. 
Observar qualquer coisa na fisiologia da pessoa. {Pode-se usar de repetição com a pessoa; repetir o que a pessoa fez, e falar aquilo que 
imaginou fazer}. 
 A única coisa que a pessoa precisa confiar para determinar a realidade, são as representações (imagens, sons, sensações) 
que estão armazenadas na mente. E as submodalidades são muito importantes. 
Exercício de estratégia de realidade 
Parte I 
a) Escolher algo que podiam ter feito mas não fizeram. É bom que já tenham feito as duas coisas alguma vez e uma que realmente 
fizeram ontem; 
b) Determine como sabe a diferença entre o que foi feito e o que pode ter sido feito. A primeira coisa é uma verificação bastante óbvia, 
depois de criar outra imagem, observará que há diferenças (submodalidades, etc.). 
ParteII 
c) Escolher 2 coisas que aconteceram durante a infância e determinem como sabem que são verdadeiras 
d) Comece a tornar o acontecimento que não aconteceu igual ao que realmente aconteceu. Depois de tornar as imagens parecidas, 
mudar para o sistema auditivo ou sinestésico. Cuidado com isso, pois estamos extraindo uma realidade e não tentando destruí-la. A 
pessoa poderá interromper a hora que desejar. Se começar a ficar assustador, escutar zumbido ou ficar tonta (qualquer sinal). Verificar 
desconforto. 
Um processo 
 Fazer escolher uma série de experiências (bem sucedidas ou não) de um determinado dia e localizar o ponto em que a decisão foi 
tomada. Depois, escolher 3 comportamentos de recursos que poderíamos ter tido em cada uma das experiências e os passamos pelas nossas 
estratégias da realidade, tornando a escolha comportamental plena, radiante e emocionante (usando as mesmas submodalidades) quanto as 
estratégias de realidade Desenvolvemos assim mais escolhas comportamentais. Se foi algo negativo descobre-se que uma coisa simples 
poderia ter dado mais recursos. Rever a experiência negativa, do início ao fim, fazendo com que tudo ocorra de maneira positiva. Da 
próxima vez que se encontrar uma situação semelhante, haverá um ponto de decisão que engloba novas escolhas. Reação diferente. 
Pessoa deprimida → Uma pessoa terrivelmente deprimida te procura (diz que faz qualquer coisa para se sentir melhor). Você diz: “Primeiro, 
quero que mude seu estado. Vamos descobrir se você tem boas lembranças”. A maioria diz que não tem, mas é pedido uma decisão e não 
lembrança. Em essência é dito: “Procure nas suas lembranças e descubra uma que você acha que é positiva e me conte como foi”. É uma 
pergunta complexa e nada tem a ver com a falta de memória. Implica julgar e tomar decisões sobre o que é positivo. Pode-se mudar o estado 
da pessoa dizendo: “O que acha de respirar de maneira diferente, sentar-se, olhar para cima e para a direita e imaginar algo positivo?”. 
 Se ela parar de fazê-lo, pode-se perguntar: “O que aconteceu? Algo surgiu?”; pode ser que não seja algo, familiar a ela, então pode 
fazer 1, 2, 5, 10 vezes até ser familiar (a repetição torna algo familiar – é convincente). 
 Quando alguém diz que não pode fazer algo e, já tenta há muito tempo, ela simplesmente tenta de maneira errada. A repetição da 
experiência é muito importante. O limite pode ser aplicado a crenças, estratégias da realidade ou de aprendizado. 
 No Gerador de Novos Comportamentos, a pessoa se vê fazendo algo com novos recursos e depois entra dentro da imagem 
visualizada. Se não filtrar a nova experiência através da sua própria estratégia da realidade, a pessoa estará apenas fingindo. Por outro lado, 
qual a diferença entre fingir e Mudar de Verdade? Se fingirmos por bastante tempo, ficaremos convencidos de que é tão verdadeira quanto 
qualquer outra. 
 O objetivo não é se confundir; se quiser modificar a sua estratégia, podemos voltar ao momento em que duvidou da realidade e fazer 
com que você reviva aquela experiência com os recursos adequados. 
 Muitas crenças vem dos 5 anos de idade, pelos pais, mídia, etc. Grande parte de nossas crenças instalam-se no cérebro antes de ter 
estratégias de realidade. 
 
8 3- Estratégias de crença 
 Embora a maioria das pessoas tenha certeza sobre a realidade, você ficaria surpreso ao ver quanto da realidade elas próprias 
constroem. Às vezes, as pessoas tem estratégia de realidade tão fortes que isso as impede de usar sua imaginação como um recurso. É um 
equilíbrio delicado, mesmo quando sabemos o que estamos fazendo. Quando uma pessoa tomou uma decisão que direcionou toda a 
vida dela há 20, 30 anos, é preciso trabalhar com a crença dela “perdi 20, 30 anos da minha vida...” “por causa de minhas crenças da época, etc.”
 “O que seria bom fazer em vez de ...” quando a pessoa perde o sentido e parte interna ... Quando fazemos um bom trabalho e 
ajudamos a criar uma mudança profunda, essa questão da finalidade de vida provavelmente surgirá. E nem sempre se prevê o que será. 
 Se trabalharmos com essa possibilidade antes de estudar outras questões, fazendo ponte ao futuro com novas possibilidades, o 
trabalho facilitará. 
 Muitas pessoas lutam contra a estratégia de realidade e depois não sabem o que fazer quando tentam mudar o seu comportamento? 
“Daria tudo para ser diferente, mas não quero me enganar”, elas estão dizendo: “Se eu filtrar essa nova crença pela minha estratégia de 
realidade de forma a se tornar tão real, estarei me enganando”. Cria-se um vínculo duplo: mesmo verificando algo muito comum (o que comi 
ontem), a pessoa estará confrontando crenças ou conflitos realmente importantes. 
 A importância de compreendermos as estratégias de realidade não está em determinar o que realmente aconteceu em nossa vida. Ao 
contrário, isso permite configurar uma série de verificações (exames) decisão ou de comportamento antes de acreditar que algo novo é 
verdadeiro, antes de querer realmente agir. A pessoa não agem, a menos que seja muito claro, se coadunando com a visão geral que ela tem da 
sua identidade. 
3- Estratégias de crença 
 Estratégias e crenças são as maneiras pelas quais mantemos nossas crenças e nos agarramos a elas. Como as estratégias da realidade, 
elas revelam um padrão consistente de imagens, sons e sensações que atuam basicamente inconsciente. São um conjunto de indícios que 
dizem se vale a pena ou não acreditar em algo. Eles vem geralmente sob forma de submodalidades – qualidades de sons, imagens, etc. Observe 
as diferenças na qualidade das imagens, sons e sensações sinestésicas. Como o cérebro codifica as diferenças? Uma diz respeito à localização 
das imagens, mas existem outras. 
 São diferentes das estratégias da realidade, pois não podemos testá-las do ponto de vista sensorial, a partir da realidade. Como são 
padronizadas, podem durar a vida inteira. Isso é bom, pois se não a nossa compreensão de nós mesmos e do mundo não seria estável. 
As estratégias de crença funcionam de forma automática, tanto para crenças limitantes quanto potencializadoras. Felizmente têm uma 
estrutura que pode ser eliciada, e modifica-las em seus níveis profundos por meio de intervenção consciente. 
Demonstração de estratégia de crença 
 Pensar em algo que gostaria de acreditar sobre si mesmo, mas não consegue. 
“O que pensa atualmente sobre isso?” 
Depois que ela falar: “diga algo que consegue fazer”. 
Fazer uma comparação básica, encontrando todas as informações a partir de uma comparação. 
Fazer pensar sobre aquilo que ela crê não poder fazer (perceber tudo o que ela faz: relaxar, respirar, olhar, etc. 
Fazer pensar que está fazendo aquela coisa que consegue fazer bem e tem sucesso, uma lembrança quem sabe (perceber o 
comportamento: ombros, tensão, posição do rosto, direção do olhar, etc. 
 Há uma diferença na fisiologia e pistas de acesso da pessoa. Nisto se quer saber se ela modificou ou não sua crença sobre a 
capacidade daquilo que ela não pode fazer, com base no que vemos. Não observamos a primeira fisiologia, mas a segunda. A diferença entre 
elas proporcionam um teste inconsciente apurado. Depois, também se percebe a diferença entre o estado presente e o desejado identificando 
a diferença. Continuando... 
Pedir para fazer algumas comparações internas: “quando pensa nisso que não pode fazer, de que forma pensa?”. A resposta pode ser 
qualquer coisa, ela pode repetir o contraste visto na fisiologia anteriormente, as pessoas são sistemáticas em seus padrões. 
O que faz com que seja assim? (Observar fisiologia) – “algo que você repete?” 
Repetir o que a pessoa fala para verificar se é isso mesmo 
 
9 4- Reimpressão 
 Quando a pessoa falar, é importante também notar a assimetria, por exemplo, ela falar que não pode e gesticular comum dos braços e 
não com os dois. Isso geralmente é sinal de conflito interno, ou seja, um lado da pessoa quer e outro não. Faça perguntas onde ela não tem 
conflitos e perceba (calibrar) na conversa se ela será simétrica nos seus gestos. Isso não é regra, mas é bom usar verificação cruzada. Se não há 
simetria continuo verificando enquanto ela fala do seu problema. 
 Perceba na pessoa as representações que fazem parte da experiência dela enquanto você pergunta sobre certas experiências que ela 
faz bem. Perceba a simetria e se há um padrão nela. Perceber sua postura no caso em que ela sabe que faz muito bem e na que ela crê não 
fazer bem. Estamos atrás dos padrões comportamentais da pessoa presentes em cada crença. Neste ponto onde se reúne informações, é útil 
perguntar algo mais que ela crê ser capaz. Simultaneamente prestar atenção à sua fisiologia, movimento ocular, postura, imagens, vozes, 
sensações internas para ter uma confirmação do que foi observado até então. Descubra quais padrões são idênticos, no que diz respeito a essas 
qualidades, das duas coisas que ela é capaz de fazer. 
 É importante notar que quem faz a mudança é o cliente; o terapeuta apenas torna a coisa mais fácil. Algo muda dentro da pessoa e 
ela se sente diferente. Uma das coisas que se aprende na PNL é fazer as coisas de modo intuitivo. Imagina pensar em tudo antes de se fazer. Os 
métodos da PNL dão validade à intuição e ajudam mais as pessoas. O que realmente se quer fazer não é que encontre solução neste momento, 
mas que acredite que é capaz de encontrar a solução. Quando se está no processo de mudança de crença, não se passa a uma próxima etapa 
para ajudar a resolver o problema (emagrecer, parar de fumar, etc.) até que não se observe uma mudança clara na fisiologia da pessoa. Você 
pode observar que há uma estratégia e uma fisiologia bem diferentes associadas ao que a pessoa tem como “não consigo”. 
 Exercício para identificar estratégias de crença 
 Pense em algo que acha que pode fazer e compare isso com algo que acha que não pode fazer. Especifique a diferença. Então, pegue 
a crença limitante e a torne igual à crença de que é capaz de fazer algo. Se algo o impedir, descubra o que é. 
 O objetivo é fazer com que a limitação se torne igual a uma crença de recursos. Use todos os processos de mudança que achar 
necessário. 
 Quando uma pessoa é perfeccionista se observará que ela dirá que ela fez, mas não tão bem quanto deveria. Ela pode ter feito 
perfeitamente mil coisas, mas julgará não tê-lo feito. O problema com essa crença é que os critérios para definição de sucesso são inadequados. 
 Esse processo demonstrado acima é útil para reunir informações. Esse procedimento de análise por contraste indica o lugar exato em 
que o trabalho de mudança precisa ser aplicado, o que pode economizar e frustração ao trabalharmos com outras pessoas. 
4- Reimpressão 
Quando temos um medo, algo que impeça uma pessoa de fazer algo e por mais que ela já tenha buscado ajuda não conseguia 
melhora, observamos o exemplo a seguir: medo de viajar de avião. Antes se pode fazer com que a pessoa tenha acesso as sensações associadas 
ao ato de voar e estabeleça uma ancora sinestésica, tocando o ombro da pessoa. Sugira que a sensação ancorada o leve numa “viagem no 
tempo”, a outros incidentes que lhe tivessem proporcionado a mesma sensação. A pessoa pode-se queixar de um “branco”, ou algo parecido. 
Pacientemente se mantém a ancora e acompanha o ritmo da pessoa, afirmando que aquele branco ou coisa parecida é muito importante e 
recomende que ele relaxe e se concentre no branco. Quando ele relaxar, conte uma estória, uma metáfora terapêutica sobre uma ocasião em 
que, numa noite de forte nevoeiro, eles saíram pelas ruas da vizinhança à procura de um cachorro. Embora o nevoeiro fosse tão denso que não 
permitia ver mais que 3 metros à frente, eles intuitivamente sabiam onde as coisas estavam localizadas e conseguiram achar o que estavam 
procurando. Pode ser que dali a pouco tempo a pessoa veja imagens, escute algo ou sinta algo que direcione à alguma coisa que aconteceu 
para que tudo tomasse aquela forma, aquele medo. Depois que se conseguiu ir além do branco, se pode fazer a reimpressão. (Exemplo de Tim 
e Suzi no livro). 
O que é e como ocorreu uma impressão 
 Uma impressão é um incidente significativo ocorrido no passado, durante o qual se tornou uma crença ou um grupo de crenças. 
Todos os métodos de cura física ou psicológica aceitam o fato de que os comportamentos atuais são criados ou moldados por 
comportamentos ou incidentes passados. Para os especialistas em PNL, o que é importante na experiência passada não é o conteúdo, mas a 
 
10 4- Reimpressão 
impressão ou crenças que a pessoa passou a ter a partir da experiência. A noção de impressão vem de Konrad Lorenz, que estudou o 
comportamento de filhotes de pato no momento em que saíam do ovo. Eles tornavam mãe qualquer coisa que se movesse quando saíam do 
ovo. Eles “imprimem” uma mãe. Konrad e seus colegas acreditavam que impressões eram gravadas em períodos neurológicos importantes e 
passado o período crítico o que foi “impresso” tornava-se permanente. Nos seres humanos, Timothy Leary descobriu que o sistema 
nervoso humano era mais sofisticado e que em condições adequadas, o conteúdo impresso podia ser acessado e reprogramado, “reimpresso”. 
 Há vários períodos críticos de desenvolvimentos nos seres humanos. E as impressões criadas nesses períodos produzem crenças básicas 
que moldam a personalidade e inteligência do indivíduo: sobrevivência biológica, ligações sentimentais, bem-estar, destreza intelectual, papel 
social, apreciação estética e “metacognição”, ou seja, percepção dos próprios processos mentais. Assim, problemas físicos de saúde parecem 
originar de crenças e comportamentos auxiliares em períodos de sobrevivência biológica. As fobias no período de bem estar emocional. As 
deficiências de aprendizagem em período crítico de destreza intelectual, e assim por diante. 
 Alguns episódios traumáticos são mais que experiências ruins tratadas com técnicas de integração, havendo aí impressões de crenças 
e de identidade que formam a base da personalidade da pessoa exigindo uma abordagem para influenciá-la de maneira duradoura e adequada. 
Na maioria das vezes essas crenças incluem pessoas consideradas importantes, que inconscientemente serviram como modelo. Se 
comprova que pessoas que imprimiram certos comportamentos que quando adultos tem a tendência de executá-los de uma forma, exemplo, 
sofrer maus tratos quando crianças repetem as experiências desagradáveis; homens e mulheres que apanharam quando criança tendem a 
repetir isso com seus filhos, etc. são comportamentos típicos de impressão de pais, mães, maridos, esposas. Ninguém pensa: 
“Nossa, que coisa mais estranha! Acho melhor descobrir o que está acontecendo por aqui.”, mas sim, “É assim que as coisas são.”. 
Modelagem e adoção do ponto de vista da outra pessoa 
 Pegue a sensação, o que a pessoa lhe disser que acontece e ancore. Peça que use a sensação para lembrar de uma 
experiência do passado. Perceba se ela vai trocar, inverter os papéis com algo ou alguém, também perceba a fisiologia, qualquer 
mudança corporal ou tonal. 
 Quando crianças temos relacionamentos muito intensos e constantes com nossos pais. Imprimimos (introjetamos) algumas de suas 
crenças e comportamentos, fazendo-os nossos. EX.: “em vez de sentir tristeza quando minha mãe me batia quando pequena, agora sinto a 
mesma raiva que ela sentia”. 
Uma impressão não é necessariamente lógica. É algo intuitivo, que acontece normalmente em períodos críticos de desenvolvimento.
 Na infância, a maioria das pessoas não tem uma percepção real da própria identidade, por isso fingem que são a outra pessoa, 
copiando um modelo – sem parar para pensar.Assim não escolhemos direito quem queremos ser ou sentir. O adulto é em 
muitos aspectos uma incorporação dos modelos de adultos com os quais cresceu e estes, tem características apoiadas em crenças e 
comportamentos que a pessoa incorporou precocemente, quando criança. Por isso, durante o processo de reimpressão, é importante lidar com 
outras pessoas envolvidas no processo e com a imagem infantil do paciente. 
Perceba durante o processo se há uma crença. Se há, note se há uma impressão ligada a algo específico. 
A identificação e o trabalho com impressões 
 A parte difícil da mudança de sistema de crença é o fato de que a impressão pode não estar no nível consciente. Os comportamentos 
mais importantes são geralmente os mais cotidianos. Quando usamos uma sensação como âncora para levar a lembranças 
passadas, as experiências que lembramos primeiro não são tão importantes quanto voltar ao ponto em que nos sentimos confusos e dizemos: 
“Não sei. Não sei por que faço isso”. Aqui há o impasse. Aí se sabe que estamos no “local correto”, em termos de identificação das 
circunstâncias nas quais criou a crença limitante. 
O “branco” – impasses 
 No caso de não conseguir descobrir uma impressão associada a um impasse, pode-se pedir ao cliente que invente alguma coisa para 
fazer tal associação. Exemplo: pode se dizer: “Imagine que esta sensação significa”. Isso dá um ponto de partida. Se o episódio inventado tiver a 
mesma intensidade no nível fisiológico que o estado problemático, é uma prova de que existe uma ligação. Na volta ao passado pela 
sensação, a pessoa pode ter um “branco”. É necessário ter paciência e ela quase sempre é recompensada. O paciente verá imagens, que poderá 
juntar para descobrir os detalhes da situação que causou a impressão. 
 
11 4- Reimpressão 
Quando uma pessoa chega a um impasse, uma técnica útil para identificar impressões é interrompê-la imediatamente e em seguida 
ancorar um forte estado de recursos. O recurso pode ser algo como coragem ou força – um recurso genérico que pode ser útil em 
diferentes situações. 
 É útil usar metáforas (histórias terapêuticas) quando se busca a integração. Quando se chega a um impasse no qual a mente 
consciente faz uma coisa e a mente inconsciente faz outra, é útil contar uma metáfora, ainda mais quando o cliente diz: “não faz o menor 
sentido.”. Pode-se colocar uma frase na parede ou figura ilustrativa para ser entendida e facilitadora no processo interno como metáfora e falar 
sobre aquilo quando ela entrar em um impasse. A metáfora é processada em ambos os hemisférios, de forma que preenchem lacunas de 
raciocínio. É compreendida em um nível diferente. 
Mudança da história pessoal sem o uso de modelos 
 Ocasionalmente, encontramos experiências de impressão nas quais não há uma introjeção evidente do modelo de alguém importante. 
Pode ser que há uma interferência em forma de imagem, um alguém que faz com que se sinta mal ou não deixe funcionar como deveria ou 
gostaria, sem ter impresso o que esta imagem ou alguém era (os sentimentos expressos). Aqui, pode-se examinar a intensão positiva que está 
por trás da imagem ou pessoa que vem à mente quando se quer fazer aquela coisa. A pessoa pode ver um incentivo a fazer melhor ainda o que 
poderia fazer muito bem. Isso pode modificar o relacionamento na mente. Ex., não conseguir escrever porque vem a imagem da professora 
falando na frente de que não estava bem; faz ver que há uma intenção positiva no comportamento da professora e a pessoa pode passar a 
processar diferente esse problema. 
 No trabalhar com alguém, enquanto a pessoa fala sobre como se sente preste atenção nas pistas de acesso ocular, fisiologia, 
aí estará a verdade do que acontece (processo, o “como” acontece). Se olhar para cima e esquerda (tua direita) peça para que olhe 
para lá, exagere a sensação, para que tornando-a mais forte provoque o aparecimento da imagem. Quando surgir aí estará a 
impressão (lembre-se do “Não vejo. Não sei.”. Conhecer a impressão não elimina o medo. Tem de levar em consideração que 
capacidades, informações, outros recursos precisam ser acrescentados àquela experiência antiga a fim de torná-la diferente. 
Ex.: mergulhador que não consegue faze-lo em aguas lamacentas por no passado ter pisado num cadáver enquanto procuravam por 
ele sendo que as aguas naquele contexto estavam lamacentas. 
Experiências de impressão com o uso de modelos 
 Uma experiência de impressão geralmente inclui a presença inconsciente de pessoas importantes que serviram como modelo. O 
objetivo da reimpressão é dar à pessoa novas escolhas na sua maneira de pensar sobre a antiga experiência que causou a impressão. Essas 
novas escolhas ajudam a pessoa a mudar as crenças sobre si mesma, sobre o mundo e sobre as outras pessoas que lhe serviram de modelo. 
 Para reimprimir é necessário acrescentar recursos que teriam sido necessários no momento da experiência, para que a pessoa tivesse 
mais escolhas sobre seu comportamento. Provavelmente, também será necessário acrescentar recursos para as outras pessoas envolvidas na 
experiência antiga. 
 Demonstração da impressão 
No processo com a pessoa, se pode usar o conteúdo de várias formas. Às vezes é útil para saber como as coisas se encaixam. Também 
para que se possa calibrar a tonalidade de voz, pistas de acesso, fisiologia, etc. quando se pede que conte sobre a experiência “x”, não se foca 
no conteúdo, mas na postura, tom e cadência da voz, gestos os padres de linguagem que ela adota. 
 Perguntas depois da colocação da pessoa podem ser feitas a partir do que ela coloca a nível de crença: “diante disso, o que seria um 
estado desejado para você?”. Se a resposta for muito ampla, se pode reduzir a noção para que o cérebro possa assimilar isso. Questione os 
acessos de pista ocular: “que vê?”. Surge uma sensação diante da imagem de como seria se estivesse bem? Qual é? Como poderia expandir 
essa sensação a outros contextos (relacionamentos, trabalho, etc.)? se for uma imagem se observará que ficará mais ampla e, esse é o objetivo. 
Se você se sente assim (bom) naquele contexto, como isso se estende para o resto da sua vida? 
 Precisa verificar as questões ecológicas de outras áreas de sua vida que talvez necessitem ser tratadas. Como ela considera a coisa? 
Pois é claro que existem outras questões além daquilo (ex. parar de fumar), por trás disso há um número imenso de implicações (muito mais 
que parar de fumar, ou, sentir-se bem numa academia, viver, etc.). 
 
12 4- Reimpressão 
 O que precisa ser mudado em seu corpo, em sua mente, etc., para lhe dar o que você quer? Imagine-se como está a situação agora e, 
também de que forma seria diferente se fosse saudável. Compare as duas imagens. Na resposta dada veja de ser específico: “de que maneira 
especificamente?”. É interessante saber algo sobre um problema de modo geral apresentado para que a pessoa faça uma imagem daquilo 
sendo o que realmente pode ser uma solução ou elucidação do problema e por ela mesma encontre algo que se pareça mais com a verdade. 
 Um bom indicador de crença limitadora: descubra algo que a pessoa vem tentando mudar há muito tempo sem sucesso. Quando a 
pessoa fala do que faz bem ou não, ela age diferente em uma e outra, com modos fisiológicos diferentes e pistas de acesso diferentes. 
Pergunta: “Quando pensa em si mesmo agora, em comparação com o que deseja ser, o que lhe cria obstáculo?” A entonação da voz na palavra 
é importante também: “Eu não sei” e “Eu não sei”. 
Quando queremos atingir um objetivo, não pegamos o primeiro segmento de informação e partimos daí. Estamos procurando um 
padrão. 
É isso que faz a PNL – descobrir padrões de comportamento. 
Uma das coisas que faz saber que estamos diante de um padrão é ter obtido 3 exemplos de alguma pista não verbal. Quando se vêe 
ouve a mesma resposta, começa-se a perceber que há um padrão. Se eu comparar a fisiologia de uma pessoa em 3 vezes que falhou 
com 3 vezes que foi bem sucedida e ver e ouvir a mesma coisa, sei que tenho um padrão. 
Outra coisa que indica padrão é a consistência comportamental ao redor das mesmas categorias de episódios internos. “Não sei o que 
está me impedindo”. Nesta resposta se percebe as pistas de acesso e faz o cliente voltar à elas. Acene naquela direção e pergunte 
sobre aqueles sentimentos, ou, imagens ou sons. Quem sabe ela levará a uma outra crença, a um outro algo que precisa ser mudado e 
que seja mais profundo. 
 
É importante observar que para atingir qualquer objetivo 3 coisas são necessárias: é preciso querer conseguir, saber como conseguir e 
se dar a chance de conseguir. A pessoa que acha difícil conseguir o que quer, dificilmente se dará a chance de consegui-lo – passar 
por tudo o que é preciso e manter-se firme até obter o que deseja. Às vezes, manter-se firme é a única coisa a fazer, mesmo diante de 
uma frustração. 
 Leve a pessoa de volta no tempo, ancora a sensação e peça para ela voltar e levar consigo a sensação. Talvez ouça algo sendo dito. 
Que se vê? Depois de a pessoa quem sabe falar a respeito e você descobrir algo mais profundo, faça ela voltar ao aqui e agora. Diga com tom 
de voz diferenciado: “eu estou aqui, você está aí”. “Agora chegou o momento de sair dessa situação. Volte para aqui neste lugar em que 
estamos. Faça o cliente voltar àquela experiência, mas ficar afastado, e completamente separado (gesticulando para a frente da pessoa). Agora 
observe o que há naquele ponto, longe de você, enquanto continua confortavelmente sentado aqui. 
 A pessoa poderá fazer uma crença e depois desse processo se descobrir uma diferente subjacente. Poderá haver um conjunto de 
crenças que explica porque a pessoa pode ter tido problema em conseguir o que quer. 
 Perceba: as crenças tendem a se realizar. Quando tentamos argumentar contra uma crença no presente, a pessoa passa a confrontar 
todos os dados reunidos ao longo do tempo que apoiam ou “provam” sua crença inicial. Quando voltamos ao ponto onde ela começou, em 
geral as questões são muito mais simples e claras. Não estão embaralhadas em decorrência de confirmações posteriores. Não me preocupa “o 
que” aconteceu, mas como afetou o seu sistema de crenças. Podemos pedir que entre dentro da impressão e a vivencie mais uma vez, para que 
se possa observar sua fisiologia. Perguntar: “Que tipo de crença você está criando?”, para poder identificar um padrão no seu tom de voz. Às 
vezes, quando pedissem que expresse sua crença, ela vai verbaliza-la pela primeira vez. Com isso, se começa a envolver o cérebro no processo, 
o que pode ajudar a encontrar uma solução. 
 Quando se pede para a pessoa olhar mais uma vez para a experiência de referência, é porque a experiência pode ter sido confusa ou, 
ao contrário, positiva no momento em que ocorreu. EX. abuso sexual quando criança. Ela fazia por que papai ou mamãe pedia, depois é que 
cria a crença de que “aquilo acabou com a vida dela”. As crenças podem ser construídas durante a experiência que causou a impressão ou 
depois dela. 
 As impressões podem ser experiências únicas ou uma série de experiências que se repetem. Portanto, a pessoa, a pessoa acredita que 
isso é a realidade. Pergunta: “a crença (...) surgiu apenas das suas experiências e do que sentiu que estava acontecendo? Ou foi formada por 
conceitos transmitidos pela pessoa que era importante para você?”. Uma coisa importante descoberta sobre as impressões é a de que as 
crenças das pessoas importantes para nós são tão importantes na criação das nossas crenças quanto a nossa própria experiência. Faça com que 
a pessoa encontre o recurso que naquele momento deveria ter e projete para aquele momento ou, na pessoa que precisa daquele recurso. 
 
13 4- Reimpressão 
Ancore o recurso. Repita o que ele disser a nível de resposta e faça com que sinta novamente a sensação no decorrer da lembrança. E peça 
como teria sido se essa sensação estivesse lá o tempo todo... que rumo teria tomado a vida dela. Não precisa dizer isso, somente se deixar levar 
e pensar nisso e permitir ao inconsciente rever cada experiência a partir dessa crença e desta situação (pressionar a âncora). E dizer que naquela 
época pode não ter tido aquele recurso, mas que o cliente o tem e pode viver a partir daquele ponto de vista, atualizando o aquele modelo. 
 Enquanto fala para a pessoa, faça o teu tom de voz ficar como o da respiração dela, toque nas ancoras enquanto fala com a pessoa. 
Se for necessário mais ancoras, se pode pedir para que a pessoa lembre uma experiência específica e se ancora ela. E depois que estiver com as 
duas ancoras ou mais ali presentes, pode-se falar em uma cadência e tons hipnóticos. E por fim, ao término, se pode falar cadenciado dizendo 
que a partir de agora ela pode ser quem queira ser e sentir o que deseja sentir e ser, etc. concluindo uma nova crença. Se ficar um 
“buraco” (lugar da antiga crença) em algum lugar, se pode pedir que coloque aí o que deseja como algo produtivo. E pedir: “você acha que 
merece ser assim?”. Observe a congruência. Vai se cuidar como conversamos? OK. 
 As crenças das pessoas mudam até mesmo o sistema imunológico, portanto as doenças que a pessoa tem, etc. se ela tiver múltiplas 
personalidades, poderá acontecer que uma tenha diabetes, ou outra doença enquanto a outra não tem. 
 Na reimpressão se modifica na lembrança todas as pessoas que fazem parte dela e depois ela mesma, com mais recursos, os 
necessários para efetuar um bom andamento da coisa. 
 Ter mais informações a partir de várias perspectivas cria uma mudança de ponto de 
vista. É um conjunto de ações poderoso. Ter vários pontos de vista é a vase da 
sabedoria par ase tomar decisões, resolver conflitos, fazer negociações e limpar a 
história pessoal. 
 O objetivo de dar a pessoas não bem vistas da sociedade (estupradores, bandidos, certos políticos, etc.) recursos através da 
reimpressão é fazer com que se dê conta de que recursos as pessoas, por piores que sejam, precisam para lidar com a situação ou evita-la. Não 
é fazer o crime parecer aceitável e não é. Se pode fazer a pessoa voltar até o incidente e fazer o filme voltar de trás para frente até o 
momento anterior do incidente e ali instalar recursos. É como trabalhar com fobia. É importante colocar a fobia entre dois períodos de 
segurança. É bom fazer isso com qualquer impressão traumática: Partir de um estado de recursos (ou ao menos neutro), passando pelo trauma 
e indo em direção ao estado de recursos. Isso ajuda a isolar o incidente e lhe dá um “final”. 
 A cura rápida de fobia pode curar muita coisa, contudo pode haver mais problemas, por exemplo, a menina que tinha medo de água. 
Na cura rápida de fobia, ela perde o medo de água, mas ela caiu dentro da piscina de agua por que a mãe dela queria dar uma surra nela. Então, 
há outros elementos aí presentes. 
 No tratar de casos de imaginação a respeito de coisas se pode entrar no que ela diz e “tratar” o que ela diz com pílulas de açúcar e 
ativando uma crença sobre outra coisa que esteja ligada ao que ela diz. Aí ela vai parar de pensar nas coisas primeiras. O amago da questão 
ainda é que depois de ajudar alguém a modificar uma crença limitadora, em geral seus antigos comportamentos não servem mais de é 
necessário oferecer-lhe novas estratégias. Uma das objeções a mudanças de crenças mais comuns é que as pessoas dirão que não serão 
quem acham que são, e por isso, não “querem” mudar se recusando a fazer um squash visual ou outra coisa pedida. O ponto é que não têm 
certeza de que estão prontas para aquilo. 
 Durante anos uma pessoa pode construir uma vida em torno de uma experiência que nem sabia se era verdadeiraou não. É por isso 
que, de certa maneira, o que aconteceu “de verdade” não tem tanta importância. O conteúdo pouco importa, o importante era que ela precisa de 
um recurso de que não dispunha no momento. 
 Depois da reimpressão, como saber o que realmente aconteceu? Acontece que estamos dando à pessoa a oportunidade de atualizar 
o que está dentro da sua cabeça. Não estamos tentando confundi-la a respeito da realidade. Estamos permitindo que revivencie as mesmas 
coisas sem as marcas e o impacto negativo. Quando se ganha novas crenças e novos recursos, a impressão passa a significar algo 
completamente diferente. Não queremos apagar o que realmente aconteceu, porque o conteúdo não faz a mínima diferença. O importante é o 
que se aprendeu com a experiência e o fato de saber que se tem agora os recursos necessários. 
 
14 Incongruências e crenças conflitantes 
Resumo do processo de reimpressão 
1. Identifique as sensações específicas (podem ser palavras ou uma imagem) associadas ao impasse (ancore-as). A maioria das pessoas 
querem evitar essas sensações porque se sentem desconfortáveis. Mas é importante lembrar que evitar essas sensações não vai 
resolver a limitação. Faça com que a pessoa mantenha a sensação (segurando a âncora) e se lembre da mais remota experiência 
associada ao impasse. 
a) Enquanto a pessoa ainda estiver no estado associado, de regressão, faça com que ela verbalize as generalizações ou crenças que 
se formaram a partir da experiência. 
2. Dissocie a pessoa da experiência. Faça com que ela veja a experiência como se tivesse assistindo um filme sobre si mesma. 
b. Peça à pessoa que verbalize quaisquer outras generalizações ou crenças que se formaram a partir da experiência que causou 
a impressão. (As crenças em geral formam-se “depois do incidente”.) 
3. Descubra a intenção positiva ou ganho secundário da sensação de impasse. Se houver outras pessoas importantes envolvidas na 
lembrança, descubra a intenção positiva do comportamento. Isso pode ser feito perguntando diretamente à pessoa que está na 
imagem. 
4. Identifique e ancore os recursos ou escolhas de que a pessoa e as outras pessoas importantes precisavam, individualmente, e não 
possuíam na época, mas que a pessoa possui atualmente. É bom lembrar que não é necessário limitar-se às capacidades que a pessoa 
ou as pessoas importantes tinham na época. Já que a pessoa (não as outras pessoas importantes) tem os recursos agora, é possível 
usar esses recursos para modificar a experiência. 
5. Faça cada umas das pessoas importantes da experiência que causou a impressão rever o filme inteiro, observando como a experiência 
teria sido diferente se elas tivessem os recursos necessários. Faça isso para cada recurso, certificando-se de que os recursos 
identificados sejam suficientes para modificar a experiência. Se não for o caso, volte às etapas 3 e 4 e identifique outra intenções ou 
recursos positivos que não tenham sido levados em consideração. 
a. Depois de adicionar os recursos, peça à pessoa que verbalize outras generalizações ou crenças que resultariam do acréscimo 
desses novos recursos. 
6. Utilizando as ancoras de recursos da etapa 4, faça com que a pessoa reviva a experiência que causou a impressão do ponto de vista de 
cada umas das pessoas importantes evolvidas (uma de cada vez). Faça que ela entre na pelo da outra pessoa e veja a experiência 
daquele ponto de vista. Peça que a pessoa entre na sua própria pele, mais jovem, e vivencie a situação estando associada ao seu eu 
mais jovem. Reveja a nova experiência tantas vezes quantas forem necessárias, até que ela seja tão forte quanto a experiência original 
que causou a impressão. 
a. Peça à pessoa que atualize ou modifique as generalizações que faria agora a partir da nova experiência. 
7. Segurando as âncoras de recursos usadas no processo, peça à pessoa que viaje no tempo, partindo do ponto da impressão original, 
até o presente. Sugira que, ao fazer essa viagem no tempo, a pessoa pense em outras ocasiões em que esses recursos agora 
disponíveis teriam sido úteis para modificar também essas outras experiências. 
 
Incongruências e crenças conflitantes 
 Em geral, as incongruências são vivenciadas como um conflito interno. Parece que existem dois lados dentro de nós. É como se 
tivéssemos dois “eus”. Um lado nosso quer fazer algo e outro se opõe. Essa contradição pode ocorrer entre dois comportamentos, dois sistemas 
de crença ou mesmo 2 aspectos da nossa identidade. EX.: querer levantar cedo e ficar um pouco mais na cama, etc. às vezes, enquanto lutamos 
com conflitos de crença e identidade, um lado nosso nem percebe que existe um outro lado. O resultado é uma confusão sobre quem somos. 
Ex.: “eu não sou assim como vocês dizem...”. É preciso integrar alguns aspectos. 
Causas de incongruência 
 A incongruência pode resultar de experiências de impressão, modelagem de outras pessoas importantes, conflitos na hierarquia de 
critérios ou transições de vida. 
 
15 Incongruências e crenças conflitantes 
Impressões 
 As impressões tem o poder de criar conflito interno. Mesmo depois de uma reimpressão com sucesso talvez possamos ter que 
resolver uma incongruência sobre as crenças na “nova pessoa” dali por diante. Sendo o problema não direcionado ao passado, mas ao presente 
e futuro. 
Modelagem 
 Podem ser crenças que entram em conflitos e que aprendemos em períodos diferentes de vida ou com pessoas com sistemas de 
crença diferentes: as pessoas vem em primeiro lugar; eu venho em primeiro lugar. Modeladas juntas vamos nos sentir mal em uma e em outra. 
Escolhemos os valores, critérios e estratégias diferentes de várias pessoas que modelamos para explicar a nossa maneira de pensar. 
Hierarquia de critérios 
 As transições de vida não dizem respeito apenas aos detalhes de uma mudança mas sim a quem somos e ao que somos. Quando se 
passa a fazer algo na vida que até então era tido como não certo ou, não bem visto, etc. Eles representam maneiras diferentes de ser. E podem 
revelar numa assimetria corporal, enquanto se fala de objetivos. Pode-se reimprimir nas outras pessoas, na mente dela, aquilo que ela faz quem 
sabe, se se trata de modelagem de alguém ou algo e não sei queira que a pessoa também seja assim. EX.: Pai que diz: “não quero que você seja 
assim como eu fui na minha juventude e vida inteira”. 
 Depois de reimprimir a história pessoal, ainda é necessário resolver certas incongruências. Isso porque a pessoa fica com dois lados 
depois da reimpressão, 2 crenças incompatíveis de sua identidade. Tem a ver com o presente e futuro. 
Identificação de conflitos 
 Nas crenças conflitantes observamos com frequência uma assimetria na postura corporal. Sabemos dos lados dissociados quando a 
pessoa gesticula com a mão esquerda quando fala de um aspecto do problema e direita sobre o aspecto conflitante. A mão direita (que está 
relacionado ao lado esquerdo do cérebro na maioria das pessoas destras, que tem pistas visuais de acesso normalmente organizadas) está 
ligada aos relacionamentos e ao desejo de sermos uma pessoa de bem, em contextos que incluem outras pessoas. A mão esquerda (relacionada 
ao lado direito do cérebro) tende a estar mais relacionada ao fato de a pessoa querer ser ela mesma, e ter uma vida rica e plena. 
 Podemos observar conflitos “excitantes” ou “inibidores”. É o caso de um lado ter grande ideias e querer coloca-las em prática, 
enquanto o outro lado quer esperar um pouco. Isto impede que a pessoa vá adiante. EX.: continuar no emprego por causa da segurança, ou, 
abrir o próprio negócio. Nesses conflitos, obtemos fisiologias diferentes associadas a cada um dos lados ou crenças da pessoa. Um modo de 
descobrir se há um conflito é observar como a pessoa descreve seu objetivo. Se não houver uma simetria corporal completaem termos 
gestuais (ambas as mãos movimentando-se ao mesmo tempo, da mesma forma), cuidado com possíveis crenças conflitantes. 
Como trabalhar com crenças conflitantes 
 O processo usado por muitos instrutores de PNL ao lidar com 2 partes conflitantes é o squash visual. O Squash visual típico, em que se 
integram 2 comportamentos ou se disparam duas âncoras, não funcionam quando os 2 lados são completamente diferentes, ou, se a pessoa 
estiver associada a um dos dois lados e julgar o outro de forma negativa. 
 Se há conflito, deve-se perceber a que estão associados, se são opostos. E nisto procurar as intenções comuns a ambos os lados. Em 
casos em que os lados estão ligados um com o outro (por exemplo, que quando fala de um já fala do outro de forma depreciativa e vice versa, 
ou que tenham ligação) quem sabe estão ligados e não se pode desintegrar as duas âncoras ou usar linguagem hipnótica para comprimir as 2 
imagens a fim de obter a integração de ambas, por causa das crenças de cada uma. Se pode: 
Separar cuidadosamente cada um dos lados, dissociando-se de cada um deles enquanto os visualiza na palma das mãos. À medida 
que se tornam mais definidos, se pode perceber que é necessário um novo sistema de crenças que incluí ambas as co-
identidades conflitantes através de uma “modelagem externa” da intenção de cada um dos lados na pergunta: “O que você 
ganha com isto?”, até encontrar as intenções comuns a ambos os lados. 
Então se integra esses lados em uma nova identidade, uma nova autoimagem, que quem sabe já exista em um nível lógico mais alto 
de pensamento. 
 
16 Incongruências e crenças conflitantes 
Importante descobrir as intenções comuns a ambos os aspectos da identidade antes 
de tentar integrá-los. Senão, corre-se o risco de provocar uma desintegração dos 
processos mentais da pessoa. 
 O objetivo da integração dos aspectos dissociados da identidade é criar uma nova autoimagem. No caso da mãe de Dilts quando ela 
reuniu os lados conflitantes (lado mãe e socialite) surgiu uma imagem espontânea que era um Mercúrio vibrante, brilhante e gigantesco, com 
asas na cabeça e grandes pés bem fincados no chão. 
Demonstração de conflito de crenças 
 No livro Robert faz uma reimpressão com Dee e ela sofreu crises de asma e alergia durante sua vida. Alergia a gatos. Robert fez com 
que Dee comparasse seu estado atual (alergia e asma) com seu estado desejado – sentir-se e comportar-se de maneira saudável quando diante de 
um gato. Quando foi pedido o que impedia de atingir seu objetivo de saúde, ela teve uma sensação que chamou de “desamparo e falta de 
amor”, associado a uma raiva. Ele ancorou essa sensação e pediu-lhe que deixasse que ela a guiasse até o passado, para descobrir sua origem. 
Descobriu uma série de lembranças da primeira infância, nas quais seus pais discutiam. É interessante ver como se pode ancorar uma 
sensação adulta conhecida e usá-la para guiar um cliente de volta a experiências pré-verbais. Em geral, é a maneira mais fácil e rápida de se 
obter uma regressão de idade, a fim de descobrir a origem de impressões problemáticas. Aí se pode usar o modelo de reimpressão 
adaptando-o ao caso específico da pessoa. 
 Muitas vezes, quando ajudamos uma pessoa a adicionar os recursos capazes de solucionar os problemas antigos que provocaram a 
crença limitadora, talvez ela ainda não possua todos os recursos organizados de forma que possa atingir o objetivo desejado. Geralmente esses 
recursos são organizados em “lados” ou aspectos separados da identidade e não estão disponíveis de maneira integrada. 
 A continuação do processo acima descrito, temos os “lados” separados ainda e é preciso integrá-los. Em cada passo em que a pessoa 
vê ou sente, etc. quando for se remeter à mesma sensação, ou visão, etc. gesticule para o mesmo lado em que ela vê. No que ela fala, você 
também fala a respeito daquilo dando oportunidades para ela construir os aspectos de maneira diferentes, Ex.: o meu lado “certo” não quer 
aceitar o lado “aventureiro”; “então quem sabe o lado aventureiro se preocupa com alguma coisa que o lado certo percebe e o outro não e que 
pode lhe fazer algum mal?” Ou outras coisas nesse sentido... Use exemplos, seja tranquilo e divertido, ancore, conduza o processo de forma 
sistemática. 
 Dados dentro de um processo: a cinestesia acontece quando a pessoa experimenta mais de um sistema representacional ao 
mesmo tempo. A pessoa acha mais difícil entender as experiências desagradáveis internamente – é como se a experiência ficasse menos nítida 
na sua mente. A pessoa apenas sente alguma coisa desagradável. Em geral é associada a um estado de recursos. Quando estamos 
lidando com crenças limitantes, é como se nossos pensamentos estivessem embaralhados em uma representação confusa, não qual não 
podemos ver ou ouvir claramente o que está acontecendo internamente. 
Vínculos duplos: enquanto a pessoa faz alguma coisa se sente de uma forma, quando faz outra se sente diferente. EX.: enquanto limpa a casa 
se sente chata. Quando está sendo criativa se sente frívola. É preciso fazer com que todos os “lados” trabalhem juntos. 
Separar os lados em lados distintos no campo de visão (nas palmas das mãos). E procurar uma estratégia para que eles trabalhem de forma 
conjunta formando um novo recurso. Se pode fazer isso procurando os ganhos comuns ou, identificando os lados positivos de cada um. E nisto, 
fazer com que se rode um filme onde um molde o filme que o outro fez de como poderia a pessoa trabalhar. Se há um lado que precisa 
analisar o filme de como seria o comportamento da pessoa, que faça e continue editando o filme até que os lados concordem com a forma que 
o filme é produzido. Se for preciso recursos, se procura o recurso em um lado ou outro e, se eles não tem disponível agora o recurso, se pede 
para a pessoa criar “como seria” esse recurso, “conhece” alguém que seja assim? Tem algum “exemplo” disso? Nunca será preciso rejeitar o 
filme, somente melhorá-lo. 
Resumo – 
 Começamos por esclarecer a história pessoal da pessoa, usando a reimpressão. Às vezes, depois disso, ainda restam lados em conflito. 
Assim, começamos por identificar esses lados em conflito, prestando atenção à assimetria, tanto no nível da fisiologia quanto na atitude. 
 Em seguida, pedimos à pessoa que crie uma representação completa de cada lado, vendo, ouvindo, e sentindo um deles em uma das 
mãos. Depois, cada um dos lados observa e analisa o outro. Em geral, os lados levantarão objeções importantes ou desconfiarão um do outro. 
 
17 Incongruências e crenças conflitantes 
 Depois, investigamos a intenção positiva ou o objetivo de cada um dos lados. Muitas vezes, cada um dos lados vai achar que o outro 
lado tem uma intenção negativa. É muito importante que o processo chegue ao ponte de determinar a intenção de cada um dos lados. Em 
geral, nenhum deles terá objeções em relação à intenção do outro. Na maioria das vezes, pode-se continuar a trabalhar com ambos os lados 
até que eles cheguem a uma intenção comum – Ex. ter uma vida plena e válida. 
 Por fim, cada lado deve olhar para o outro e descobrir que recursos ele possui. Nessa altura dos acontecimentos, pode-se pedir à 
pessoa que considere cada “lado” como um conjunto de recursos. O mais importante é ser congruente com o que se deseja. 
 Também é importante que a pessoa perceba que, se combinarem seus recursos, os lados serão muito mais poderosos, passando a ser 
um único todo integrado, que pode atingir seus propósitos mais elevados e objetivos comuns. 
 A intenção comum faz com que eles comecem a compartilhar seus recursos, e consigam trabalhar em conjunto em direção ao 
objetivo. Neste ponto, os lados se reúnem, a fim de que a pessoa torne-se inteira. É difícil descrever essa sensação de ser uma “pessoa inteira”, 
pois se trata, naverdade, “simplesmente da pessoa”. 
Perguntas – 
Como testar quando a integração for completada? 
 Quando as mãos se juntam, fazer uma série de perguntas de como ela faria as coisas de uma e outra parte e as respostas serem 
congruentes, gesticulando com ambas as mãos, de maneira harmoniosa. Peça para ela fazer atividades adequadas. Se for com cigarro, pede 
para pensar que está fumando e prestar atenção ao que acontece. Observe se há uma fisiologia integrada. Se a pessoa revelar uma verbalização 
que indica que o novo lado está integrado, mas vejo que o corpo não está, aceito a fisiologia e sei que o processo ainda não terminou.
 O melhor ainda é o teste comportamental, colocando a pessoa na situação que causava o problema e obtivermos uma resposta nova 
e congruente, teremos certeza que algo mudou. 
Às vezes, durante o processo a pessoa fica confusa. O que é? 
 Quando as pessoas ficam confusas, é porque a integração se completou. Outras vezes, é porque elas ficaram desintegradas. Em 
ambos os casos, seus pensamentos e sensações parecerão diferentes, estranhos. Há momentos em que temos impressão de sermos dilacerados 
entre lados internos e não sabemos para que lado ir. Este é o tipo de confusão que nos impede de ir adiante. 
Porque os lados são colocados nas mãos? 
 Porque quero usar algo que é apensar uma sensação e acrescenta representações visuais e auditivas. Quero que a pessoa tenha maior 
acesso ao cérebro, e isso acontece quando não se trata apenas de uma sensação. Também como um reforço natural do gestual assimétrico. 
 Também para que a pessoa observe aquele lado e a intenção do lado a partir de uma “metaposição”. Em vez de fica limitada, a pessoa 
fica de fora, examinando de um outro ponto de vista obtendo uma nova perspectiva da situação. 
Como saber o momento de fazer uma impressão, em vez de resolução de conflito? 
 Se o comportamento for orientado para a assimetria e passa da direita para a esquerda, sigo a incongruência. Se a pessoa for mais 
simétrica, mas tem uma intensa fisiologia associada ao comportamento, isto me permite saber que se trata de provavelmente de uma 
impressão. 
Existem outras pistas para fisiologia, fora assimetria, a serem observadas ou usadas? 
 Quando a pessoa está em conflito a pessoa terá dificuldade de movimentar os olhos, passando de uma posição de acesso visual a 
outra. Em geral, há sempre uma fisiologia diferente associada a cada um dos movimentos oculares. Quando ela descreve uma crença, poderá 
estar olhando para cima e à esquerda. Quando descreve crença conflitante, talvez olhe para baixo e à direita. Se sua fisiologia for muito 
diferente em cada um dos aspectos de sua identidade, pode-se apostar que ela também terá processos mentais diferentes. 
 Quando se trabalha com uma pessoa quase sempre pergunte: “O que a impede de atingir seu objetivo?” então preste atenção à reação 
fisiológica inconsciente imediata, que surge antes dela possa pensar conscientemente na resposta (chamada de regra do meio segundo). Estou 
mais interessado nas respostas não verbais que acontecem no primeiro meio segundo, que me fazem saber com precisão de que forma a 
pessoa está se sentindo tolhida. 
 
18 6- Critérios 
 Quando percebemos uma falta de continuidade nos movimentos visuais quando a pessoa movimenta os olhos de Vl2 (cima esquerda) 
para C3 (baixo direita) e notamos uma hesitação ou desvio na orientação, trata-se de um aviso de que algo não foi integrado adequadamente.
 Quando notamos uma falta de continuidade nos movimentos oculares, o primeiro passo é integrar as 2 fisiologias. O objetivo é ajudar 
a passar com facilidade de um quadrante ocular ao outro. Para isso, podemos pedira à pessoa que tenha o acesso e entre completamente 
dentro de um estado e, enquanto mantém este estado, fazer com que ela movimente os olhos para o quadrante onde se encontra o conflito. O 
objetivo é ajudá-la a criar literalmente um acesso entre os dois quadrantes. Isso abre um novo caminho de acesso aos seus recursos, dando à 
pessoa mais escolhas sobre suas crenças e comportamentos. Assim, uma forma de ir em direção à integração é criar um movimento suave 
entre as duas polaridades, e as pistas visuais de acesso abrirão um caminho para isso. 
 A integração pode ser atingida com tons de voz. Peça à pessoa que comece usando um tom de voz e depois, lentamente, modifique o 
tom ou cadência. A ideia neste caso é criar ligações entre os dois lados conflitantes. 
 O melhor momento para instalar este caminho suave (seja visual ou auditivamente) é quando a pessoa está quase dizendo: “Não sei o 
que fazer”. Isto demonstra um impasse, e a ligação dos dois quadrantes fará uma imensa diferença. 
Resumo do modelo de integração de conflito 
1. Identifique as crenças conflitante e calibre as fisiologias de cada um dos lados em conflito. (Preste atenção especial às 
assimetrias); 
2. Represente as crenças em todos os sistemas sensoriais, colocando as diferentes crenças em cada uma das mãos. Coloque o lado 
que tem a crença “X” na mão direita e o lado que tem a crença “Y” na mão esquerda. Descubra que imagens, vozes, sons e 
sensações estão associados a cada um dos lados. 
3. Peça a cada um dos lados que olhe para o outro e descreva o que vê. Nesse ponto, os lados diferentes em geral não aceitam 
nem confiam um no outro. Pode-se perceber as diferentes fisiologias no rosto da pessoa enquanto ela passa de um lado para 
outro, ao olhar das mãos. 
4. Descubra a intenção positiva e o objetivo de cada um dos lados. Cerifique-se de que cada um dos lados reconhece e aceita a 
intenção positiva do outro. Esclareça que o conflito entre ambos está impedindo a realização da intenção positiva de cada um 
dos lados. Se for necessário, passe para o nível superior da intenção de cada lado; 
5. Identifique o objetivo comum que ambos os lados compartilham; 
6. Faça com que cada um dos lados olhe par o outro e descubra que recursos, entre os que ele possui, lhe seriam úteis. Faça com 
que ambos os lados concordem congruentemente que vão combinar seus recursos para realizar plenamente suas intenções 
positivas. 
7. Se a imagem de um dos lados for metafórica, veja o lado como tendo a aparência da pessoa. 
8. Sugira que os lados se movimentem simultaneamente enquanto uma nova identidade está sendo criada. Obtenha em todos os 
sistemas sensoriais uma representação que integre plenamente os recursos de ambos os lados. Calibre uma integração/simetria 
das fisiologias que acompanham ambos os lados. 
9. Depois de as mãos se movimentarem em conjunto e a integração ter sido completada, faça um teste em contextos futuros, para 
ter certeza de que não existem mais problemas de ecologia. 
 
6- Critérios 
 Os critérios e valores formam uma categoria especial de crenças, que nos dizem porque algo é importante ou valioso para nós. São 
muito poderosos e individualizados. Para saber pode-se fazer uma pergunta simples: “O que deseja de um emprego?”; as primeiras coisas que 
lhe vierem na mente representam os critérios pessoais para um emprego e se não forem satisfeitos ela sentir-se-á infeliz no trabalho. 
 Se quisermos convencer alguém de algo, devemos usar seus próprios critérios, e não os nossos. 
 Às vezes as pessoas têm problemas na forma como pensam e representam internamente seus critérios. Esses problemas podem estar 
relacionados a: 1. Hierarquia; 2. Grau; 3. Tamanho do segmento; 4. Identidade; 5. Conflitos. 
 
19 6- Critérios 
Hierarquia de critérios 
 Cada um de nós coloca seus critérios numa certa hierarquia. EX.: Se divertir e ganhar a vida são algo importante para alguém, mas se 
ganhar a vida for mais importante ela não vai sair do trabalho para nadar na praia. Surgirão problemas quando a hierarquia interna não está 
classificada de uma maneira positiva para a pessoa. Ex.: se gostar