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Estudo Dirigido de Clínica Integrada 1 Perio e Dentística

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Estudo Dirigido de Clínica Integrada 1: Perio e Dentística 1
 
1. Diferencie: sistema adesivo convencional e autocondicionante. 
R: A eficiência dos sistemas adesivos se dá por meio de microrretenções. Apesar de ser 
um grande avanço para a odontologia restauradora, ainda existe muito o que melhorar. 
A técnica adesiva convencional (técnica úmida) utiliza o condicionamento com ácido 
fosfórico (35-37%) - o qual necessita de lavagem abundante, primer (composto por 
moléculas hidrofílica - HEMA, e solvente orgânico) e bond (compostos hidrofóbicos). 
Enquanto no sistema adesivo autocondicionante, em um mesmo frasco está contido os 
componentes hidrofílicos, hidrofóbicos e o ácido. Este difere dos convencionais, porque 
promovem o condicionamento ácido das superfícies dentinária e do esmalte e 
incorporam o polímero à estrutura dental desmineralizada (técnica seca). 
 
2. Quanto a smear layer: comente sobre a ação dos sistemas adesivos 
autocondicionantes e convencional. 
R: O sistema adesivo autocondicionante, não remove smear layer, ele a modifica e 
incorpora no polímero formado a estrutura dentária desmineralizada. Já o sistema 
adesivo convencional, possui o ácido fosfórico separado do primer e bond, com sua 
aplicação e lavagem, promove a remoção da “lama dentinária” e de outros resíduos, 
expondo as fibras colágenas da dentina. 
 
3. Onde ocorre melhor adesão: dentina ou esmalte? Porque? 
R: Em esmalte, por embricamento mecânico nos prismas e microrregiões 
desmineralizadas e expostas pelo condicionamento ácido. 
 
4. Dentina intertubular x Dentina peritubular: qual a influência sobre os sistemas 
adesivos? 
R: A dentina intertubular tem maior quantidade de fibras colágenas o que favorece a 
adesão, por isso em região onde tem maior quantidade da dentina intertubular, melhor 
será a adesão, ou seja, mais longe da polpa (quanto mais próximo da polpa, maior o 
número e diâmetro dos túbulos dentinários). 
 
5. Qual a função do ácido fosfórico a 37%? 
R: Promover a desmineralização, expondo microrregiões favorecendo a adesão. Ele 
promove a limpeza da cavidade instrumentada mecanicamente (remoção de smear 
layer), expondo as fibras colágenas em dentina. E também promove a desmineralização 
da camada de esmalte aprismático, na qual a adesão não é tão satisfatória. 
 
6. Qual a função do primer? Qual composição? 
1 Carolina Palmito - Adorodonto 
R: O primer é composto por compostos hidrofílicos (HEMA) e solventes orgânicos. Tem 
como objetivo a formação da camada híbrida, ou seja, embricamento entre os 
monômeros resinosos (HEMA) e fibras colágenas dentinárias. O solvente tem como 
função de facilitar a interação entre as fibras e os monômeros, eles também deslocam a 
água da superfície dentinária e das fibras colágenas umedecidas. 
 
7. Qual função do bond e sua composição? 
R: Sua composição é de compostos hidrófobos. Propicia o melhor relacionamento com o 
material inserido na cavidade posteriormente. 
 
8. Discorra sobre tensão superficial e energia de superfície. 
R: A tensão superficial é um efeito físico decorrente da coesão entre moléculas 
semelhantes, que ocorre na superfície de um líquido. Enquanto a energia de superfície é 
a capacidade de fazer ligações. Portanto, para que ocorra um correto molhamento do 
da superfície, é necessário que a tensão superficial do adesivo líquido seja igual ou 
menor que a tensão superficial do aderente sólido. E quanto maior a energia de 
superfície, maior a capacidade de fazer ligações. 
 
9. Quais tipos de resina composta? 
R: Existem Resinas Compostas microparticuladas, macroparticuladas, híbridas, 
microhíbridas, nanoparticuladas e nanohíbridas. As macroparticuladas apresentam 
maior resistência, porém menor menor lisura, estabilidade e integridade de cor. Com 
isso, está em desuso por não apresentar resultados clínicos satisfatórios. O contrário 
disso, se dá pelas microparticuladas. Essas são utilizadas em áreas de grande 
necessidade estética com baixa carga mastigatória. As hibrídas e nanoparticuladas 
apresentam melhores características, sendo resistentes e possuindo lisura, estabilidade e 
integridade de cor. Essas são de uso universal. 
 
10. Discorra sobre fator cavitário e como evitá-lo. 
R: corresponde ao número de paredes aderidas pelo número de paredes livres. O fator 
C favorece a ocorrência de desadaptações, gaps, microinfiltração, cárie secundária e 
perda da restauração. A técnica incremental contribui para a não ocorrência desse 
estresse provocado pela contração de polimerização. 
 
11. Diferencie cárie ativa de cárie inativa. 
R: A lesão de cárie ativa pode ser diagnosticada pelos seguintes sinais: superfície 
rugosa, pigmentada ou não, presença de halo esbranquiçado (desmineralização), 
consistência amolecida, pode haver cavitação ou não. Já a lesão de cárie inativa, se dá 
pelo aspecto brilhante, translucidez normal, superfície lisa, consistência dura. 
12. Lesão de mancha branca cárie ativa e inativa. 
R: A lesão de mancha branca ativa apresenta superfície fosca ou opaca, rugosidade, 
pode estar associada a gengivite (próximo da porção cérvico-gengival). E a lesão de 
mancha branca inativa se dá por uma superfície lisa e brilhante, e não se observa 
rugosidade, está mais afastada da região mais cérvico-gengival. 
13. Cite 05 procedimentos que o CD pode aplicar a um paciente que lesão de cárie e 
mancha branca. 
R: Controle de fatores etiológicos: instrução de higiene bucal, orientação sobre dieta e 
estímulo a hábitos saudáveis, profilaxia básica, informar sobre a importância do flúor 
na água e dentifrícios, fluorterapia, eliminação de nichos retentivos de placa​. 
 
14. O que compreende o espaço biológico? 
R: Compreende o epitélio juncional e a inserção conjuntiva. No total alcança 2,04 mm. 
 
15. O que é NIC e PIC? 
R: NIC é nível de inserção clínica, a qual é determinada a partir da distância entre um 
ponto fixo (junção cemento-esmalte) até onde a sonda para. E PIC corresponde a perda 
de inserção clínica. 
 
16. Quais os graus de mobilidade? 
R: Grau 1: movimento de 1mm, grau 2 é o movimento de 2mm e grau 3 é o movimento 
vestíbulo-lingual associado ao movimento de intrusão e extrusão. 
 
17. Quais os graus de lesão de furca? 
R: Grau 1 até antes da metade do dente, grau 2 até mais da metade do dente, e grau 3 
quando ultrapassa dente​. 
 
18. Como diagnosticar a recessão gengival? 
R: É a distância entre a junção cemento-esmalte até o epitélio juncional. 
 
19. Qual a pegada dos instrumentos? 
R: Pegada de caneta modificada. 
 
20. Sobre os instrumentos de raspagem: comente quais suas indicações. 
R: As curetas Gracey promovem movimento de tração e possuem tem parte de trabalho 
em formato de colher, sendo um lado cortante e o outro cego, por conta disso, pode ser 
usado supra e subgengivalmente. Essas são classificadas conforme sua indicação, sendo 
as de numeração ½ e ¾ indicadas para todas as faces dos dentes anteriores. As ⅚ são 
indicadas para todas as faces dos pré-molares (na clínica-escola da UESB, são 
adaptadas para todas as faces dos dentes anteriores). As ⅞ e 9/10 são indicadas para as 
faces livres dos dentes posteriores. As 11/12 sãoindicadas para as faces mesiais dos 
dentes posteriores e furca. As 13/14 são indicadas para as faces distais dos dentes 
posteriores e furca. 
As foices apresentam das faces cortantes, por isso só podem ser usadas em 
supragengival de dentes anteriores. As enxadas podem ser usadas em sub e 
supragengival. A lima tem vários bordas cortantes podendo ser utilizada para remoção 
de cálculos volumosos e antigos. O cinzel é o único instrumento que faz impulsão para 
horizontal. 
 
21. Diferencie: gengiva inserida e gengiva alveolar. 
R: A gengiva inserida é imóvel, rosa, tem maior quantidade de fibras colágenas e é 
inserida, enquanto a gengiva alveolar é vermelha, móvel, não inserida e tem maior 
quantidade de fibras elásticas. 
22. Faça o planejamento de RAR dos sextantes: 1, 2 e 3. 
R: 
Sextante 1: Deve-se posicionar o paciente em cadeira com angulação de 180º. O 
operador deve sentar-se em posição de 9 horas e às vezes 11 horas para manipulação de 
pré-molares. Com auxílio das curetas ⅞ e/ou 9/10 procede-se a raspagem das faces 
livres, em movimento de tração horizontal de distal para mesial. Sendo que em 
momento de raspagem da face vestibular, a cabeça do paciente deve estar voltada 
contra o operador, e o contrário quando realizar a manipulação da face palatina. O 
apoio deve ser extraoral. 
Sextante 2: Ainda em angulação de 180º, o operador deve se sentar em posição de 7 
horas e com a cabeça do paciente voltada para frente. Com apoio intraoral, o operador 
deve traçar uma linha imaginária na qual secciona o dente em duas metades em longo 
eixo do dente. E então, com auxílio das curetas gracey ½ e/ou ¾ e/ou ⅚ realiza a metade 
esquerda do dente em relação ao operador, tanto a face vestibular quanto a face lingual. 
Após isso, o operador muda para a posição de 11 horas e faz a raspagem das faces 
vestibular e lingual da outra metade do dente. 
Sextante 3: Ainda em angulação de 180º, o operador procede à raspagem, em posição de 
9 horas e 11 horas (para pré-molares), com auxílio das curetas gracey ⅞ para as faces 
vestibulares (cabeça do paciente voltada para operador) e faces linguais (cabeça do 
paciente voltada contra o operador), em movimento de tração horizontal. O apoio deve 
ser extraoral. 
23. Faça o planejamento de RAR dos sextantes 4,5 e 6. 
R: 
Sextante 4: Deve-se posicionar o paciente em cadeira com angulação de 180º. O 
operador deve sentar-se em posição de 9 horas e às vezes 11 horas para manipulação de 
pré-molares. Com auxílio das curetas ⅞ e/ou 9/10 procede-se a raspagem das faces 
livres, em movimento de tração horizontal de distal para mesial. Sendo que em 
momento de raspagem da face vestibular, a cabeça do paciente deve estar voltada para 
o operador, e o contrário quando realizar a manipulação da face palatina. O apoio deve 
ser extraoral. 
Sextante 5: Ainda em angulação de 120º, o operador deve se sentar em posição de 7 
horas e com a cabeça do paciente voltada para frente. Com apoio intraoral, o operador 
deve traçar uma linha imaginária na qual secciona o dente em duas metades em longo 
eixo do dente. E então, com auxílio das curetas gracey ½ e/ou ¾ e/ou ⅚ realiza a metade 
esquerda do dente em relação ao operador, tanto a face vestibular quanto a face lingual. 
Após isso, o operador muda para a posição de 11 horas e faz a raspagem das faces 
vestibular e lingual da outra metade do dente. 
Sextante 6: Ainda em angulação de 120º, o operador procede à raspagem, em posição de 
9 horas e 11 horas (para pré-molares), com auxílio das curetas gracey ⅞ para as faces 
vestibulares (cabeça do paciente voltada contra operador) e faces linguais (cabeça do 
paciente voltada para o operador), em movimento de tração horizontal. O apoio deve 
ser extraoral. 
 
24. Faça o planejamento de uma restauração classe 1 de RC em dente posterior com lesão 
de cárie. 
25. Faça o planejamento de uma restauração classe 2 de RC em dente posterior com lesão 
de cárie. 
 
26. Quais os ângulos dos instrumentos? 
R: Curetas gracey: ângulos de afiação: 100º - 110º; ângulo de corte: 70º-80º; ângulo de 
conexão: 70º; ângulo de trabalho de 45º a 90º. 
Enxada: ângulo de corte: 99-100º, ângulo de corte com bisel: 45º; ângulo de conexão 
universal: 90º, ângulo de trabalho; 45-90º. 
Lima: ângulo de corte: 90-105º, ângulo de conexão universal: 90º.

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