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UTI
Organização e funcionamento:
RDC 7, de 24 de fev. De 2010: Rege os aspectos conceituais, recursos humanos e assistenciais, além dos equipamentos necessários para o funcionamento de uma UTI.
RDC 26 de 11 de março de 2012: Rege sobre o dimensionamento de enfermagem. 
RDC 50 de 21 de fev. De 2002: Rege sobre infraestrutura e determina, que a cada 10 leito precisa ter 1 leito de isolamento. 
RDC 26 de 2012 diz que é 1 enfer. Para cada 10 leitos e 1 téc. Para casa 2 leitos. (Versão atualizada)
RDC 7 de 2010 dizia que era 8 leitos para cada enfer e 1 técn para cada 2 leitos, além de 1 téc na UTI por turno, (versão antiga). 
Centro de tratamento intensivo (CTI): É o agrupamento de mais de uma UTI. 
Unidade de terapia intensiva (UTI): pode ser geral ou específica por especialidade ou idade (neonatal). 
CNESNet é o cadastro nacional dos estabelecimentos de saúde. Desta forma a UTI deve ser cadastrada, além de vinculada ao DATASUS. 
Gerenciamento de resíduos:
A: Biológico/infectado
B: Químico
C: Radiológico
D: Comum/domiciliar 
E: Perfurocortante 
Precações padrões:
Aquelas que devem ser usadas em TODOS os pacientes independente de sua condição clínica. 
Higienização das mãos;
Uso de luvas, avental, óculos e máscara;
Uso de caixa perfuro-cortante. 
	Gotículas: Maior que 5mc e atinge até 2 m; usar-se máscara comum para paciente e profissional. 
Aerossóis: Menor que 5mc e atinge mais de 2m de distância, além de sem mais leve podendo sair (ficar suspensa) facilmente do quarto por esse motivo deve-se ter cuidado com a abertura da porta no quarto privativo, que o paciente deve estar. Nessa condição clínica o profissional usa máscara N95 e o paciente usa máscara cirúrgica (comum) quando se descolar para fora do seu quarto. Ex.: paciente portador de TB. 
OBS.: Todo profissional de UTI deve ser imunizado contra tétano, difteria e hep. B, além de receber treinamento para atuar em UTI. 
Transferência de pacientes graves: médico e enfermeiro 
Crítico: téc., médico, enfer.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (AP3)
A cama hospitalar; deve permite todos os decúbitos, pode ser manual ou automatizada, ter opção de travar rodas, grades, além de balança (ideal). 
	EQUIPAMENTO PARA RESSUSCITAÇÃO MANUAL: Dispositivo por pressão positiva (AMBU- bolsa, válvula?) Que pode ser termossensível, a esterilização é feita com o VTBF ou PH, ou termoressitente e a esterilização será feita na autoclave.
- Conjunto para nebulização.
- KIT : Paciente intubado ou em TQT.
Chicote, corpo e máscara comum.
- Macronebulizador; para oxigenoterapia. 
- Oftalmoscópio; para observação, O2 em excesso causa retinopatia.
- Otoscópio; para observação da cavidade auditiva, (otite)
- Negatoscopio; para visualização de exames de imagem.
- Cuffômetro; para medi pressão do cuff internamente (20-30cm é o ideal), pode ser improvisado com um monômetro, um garrote, uma ponta do equipo e uma torneirinha de três vias. 
- Foco cirúrgico portátil: Usado como fonte de calor (se necessário) e para visualização em procedimentos. 
- Hemoglucoteste; 1 a cada 5 leitos.
- Aquecedor para o paciente.
- Gasômetro; pode estar na UTI ou no setor. 
- Ventilador mecânico; 
- Capnógrafo: verifica a quantia de CO2 que está sendo 
- Aspirador 
- Monitor multiparamétros
- Bomba de insufão de rotação ou de fluxo linear e equipo específico. (a BIC de rotação não é compatível para hemotransfusão. 
- Eletrocardiografo de 12 derivação
- Eletrocautério: bisturi elétrico
- DEA e desfibrilador
- Carro de emergência
CRITÉRIO DE ADMISSÃO E ALTA NA UTI:
Prioridade:
O paciente precisa de cuidados intensivos assim como monitorização, que não podem ser ofertadas fora da UTI.
O paciente necessita de monitoração intensiva com potencial de intervenção imediata.
Paciente crítico com probabilidade de sobrevida reduzida por doença de base ou aguda.
Paciente sem benefícios ofertados pela UTI
ESCALA DE COMA DE GLASGOW:
Idealizada para o paciente de trauma
TCE leve = 13-15
TCE moderado = 9-12
TCE grave = 3-8
Coma = menor que 8
Será verificado três parâmetros:
- Abertura ocular
- Resposta verbal
- Resposta motora
OBS.: Verifique, observe, estimule e pontue.
LOCAIS PARA ESTIMULAÇÃO FÍSICA:
Pressão nas extremidades do digitais
Movimento de do trapézio 
Pressão oclusiva no espaço supraorbitário 
OBS.: . Quando um dos parâmetros não puder ser pontuado a escala não será aplicável, ou seja, NT (não testável). 
Paciente sedado utiliza-se a ESCALA DE RAMSAY que vai pontuar de 1-6
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
É a monitorização do movimento sanguíneo considerado várias pressões permitindo diagnósticos, tratamentos e prognóstico.
Divide-se em:
NÃO INVASIVA (SSVV); 
Temperatura: VARIÁVEL DE SUMA IMPORTÂNCIA NA IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE COMPROMETIMENTO DA PERFUSÃO TECIDUAL; regulada pelo hipotálamo, que garante o equilíbrio da T, por meio da perda de T para o meio externo. Mensuração não-invasiva através do TERMÔMETRO; mais utilizado: termômetro de mercúrio em vidro; Via axilar, oral, retal ou canal auditivo; Tempo para medição: 3 a 5 minutos. 
Hipotermia/Causas: Traumas, exposição ambiental prolongada ao frio, administração IV de soluções cristaloides ou hemoderivados não aquecidos, uso de drogas (álcool). 
Complicações: Redução dos fluxos sanguíneos cerebral e renal e do débito cardíaco, arritmias cardíacas.
Hipertermia/Causas: Infecções, IAM, insuficiência suprarenal, hipertireoidismo, uso de drogas simpaticomiméticas ou anticolinérgicas, procedimentos invasivos.
Complicações: Diminuição do débito cardíaco, IRA, CIVD, lesão cerebral aguda, convulsões e morte.
A febre pode acontecer em sepse, convulsões, infecções, entre outros, porém existem pacientes que não apresentam nada clinicamente, (é decorrente de lesão no hipotálamo e/ou envenenamento exógeno) mas apresenta febre, a qual chamamos de febre hipotalâmica central neurogênica, esse tipo não responde a antitérmicos nem mostram alterações em exames clínicos. Pode ser usado como terapia:
- SNG com soro gelado;
- Irrigação visceral contínua com água destilada gelada por cateter de 3 vias. 
OBS.: A hipertermia maligna pode evoluir em minutos, sendo seus medicamentos antagonistas o DANTRON ou o DANTROZENE SÓDICO. 
Oximetria de pulso: Avaliar o funcionamento da função cardíaca, pulmonar e a perfusão. Mensuração em SPo2 (saturação parcial de oxigênio), valor de referência 95-100%, (inferior a isto, oferta oxigenoterapia). Aferido em extremidade distal da orelha, região digital do dedo, dedão do pé ou no leito do pé (em RN), é importante realizar rodizio dos dedos a cada 2 horas (cuidado básico de enfer.). Alguns fatores podem interferir o processo de mensuração tais como; fontes de luz, movimentação do paciente, baixa perfusão periférica, hipovolemia, hipotermia, anemia, hiperpigmentação da pele ou unhas pintadas. 
Pressão arterial não-invasiva (PNI): É a força exercida sobre as paredes das artérias, realizada com o Manguito + Bolsa Inflável + manômetro (pode ser aneroide; de Mercúrio ou Eletrônico) + bulbo. Pode ser aferida no Braço ou no antebraço, na coxa ou panturrilha desenvolvendo a técnica por método palpatório e auscultatório. Método automatizado, por monitor multiparâmetro. 
Nesta modalidade pode-se informar ao monitor os limites de alarmes e mantê-los ligados, além do intervalo para mensuração é importante alterar de local a cada 6hs. 
PA:
Sistólica o limite é entre 90-140 x Diastólica o limite é entre 60-90 
Toda variação destes valores para mais ou para menos é considerado fora da normalidade dentro do setor hospitalar (diferente da AB). Podendo ser apenas na pressão diastólica ou da sistólica como também em ambas. 
Ritmo eletrocardiográfico: É feita por meio dos eletrodos, que captam os impulsos cardíacos. O ECG contínuo serve para monitorizar o ritmo cardíacos e como guia de reanimação em uma RCP. Os valores de referências são entre 60-100bpm. Alguns fatores como, instalação do eletrodo; pele úmida ou oleosa; superfície pilosa; irritação cutânea;movimentos do paciente; INVERSÃO DOS CONECTORES DE ELETRODOS; fios soltos, descascados, podem interferir na leitura.
ECG DE 12 DERIVAÇÃO
Observa o coração por vários ângulos. Suas derivações são divididas por dois grandes grupos:
PLANO VERTICAL: O plano vertical bipolar (2 eletrodos interagem e fazem a leitura) é formado por D1(vermelho com amarelo), D2 (vermelho com verde) e D3 (amarelo com verde). O plano vertical unipolar (1 eletrodo faz a leitura). É formado por AVR (direito), AVL (esquerdo) e AVF (pé). ATENÇÃO o eletrodo preto e inativo, pois é o fio terra. 
PLANO HORIZONTAL: Todos são precordiais e unipolares, basicamente, para observar o ventrículo esquerdo, mas quando há suspeita de comprometimento de ventrículo direito pode realizar as derivações especiais, V3R, V4R, V7, V8 e V9.
INSTALAÇÃO DOS ELETRODOS PRECORDIAIS 
V1: 5º espaço intercostal direito 
V2: 5º espaço intercostal esquerdo
V3: Entre V2 e V3
V4: Linha média hemiclavicular 
V5: Linha axilar anterior 
V6: Linha média axilar 
OBS.: São 12 derivações e apenas 9 eletrodos. 
 A função do ECG é: 
-Medição da frequência cardíaca;
-Medição do ritmo cardíaco;
-Detectar arritmias;
-Função de marca-passo;
-Isquemia miocárdica.
Frequência Cardíaca e Respiratória
Diurese com ou sem sonda é um método não invasivo, pois faz parte do sistema excretor, a sonda é apenas uma condição. 
MINIMAMENTE INVASIVO: Melhor detalhado em especialização. 
INVASIVA (POR MEIO DE DISPOSITIVOS COMO CATETER):
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC): Medição da pressão sanguínea nas grandes veias de retorno ao ventrículo direito ou pressão de enchimento do ventrículo direito, ou seja, pressão do retorno venoso (grande circulação). Vai definir a volemia do paciente (euvolêmico (PVC normal), hipovolêmico ou desidratado (PVC diminuída), hipervolemico ou hiperhidratado (PVC aumentada)). O paciente precisa ter um acesso central que desemboque na veia cava superior ou inferior, acessos; supra e infra clavica e julgular ATENÇÃO: paciente em VM por pressão positiva pode dá falso aumento. É feito pelo transdutor eletrônico ou pelo método da coluna de água. Valores: COLUNA D`ÁGUA = 8 – 12; VM = 12 – 15: TRANSDUTOR ELETRÔNICO = 2 – 8.
Pressão Arterial Pulmonar (PAP): Importante para avaliar a nível de pequena circulação, ou seja, circulação pulmonar, (paciente de cirurgias cardíaca, EAP, cirurgia torácica), utiliza o cateter especifico de SWAN GANZ. 
Pressão Arterial (média) invasiva (PAI): Realizado pela artéria utilizando o cateter arterial, o enfermeiro punciona todo artéria (privativamente ao enfer.), exceto a carótida. Valor normal. 70- 100mmHg (aqui é a média da sistólica e da diastólica). Pode ser tida pela a Pressão artéria não invasiva por meio de fórmula: PS + 2xPD/3
Pressão Intra-abdominal (PIA): Nossas vísceras ficam em uma pressão que varia entre 3 – 5 mmHg, dentro do abdome. EX.: Algumas condições clínicas como um trauma abdominal fechado pode interferir nessa pressão, o que pode dificultar o retorno venoso podendo ocorrer isquemias. Existe uma técnica de punção direta e a por pressão intravesical, essa é privativo do enfer. a montagem e a aferição.
Pressão Intra-craniana (PIC): Dimensões de como estar a pressão nas três estruturas básicas da caixa craniana; Lei de Monro Kellie: 80% é massa encefálica (parênquima = tecido), 10% sangue, 10% é LCR, A PIC é o desequilibro dessa lei! A variação normal da PIC é entre 5 – 15 mmHg. 
 INDICAÇÃO PARA A MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA:
-Avaliação da gravidade do trauma (PA, FC, FR e Estado Mental);
-Instabilidade aparente;
-Trauma contuso ou penetrante;
-Cirurgias de alto risco;
-Injúrias cerebrais;
-Pacientes gravemente enfermos; 
	Euvolêmico: volume normal
Hipovolêmico: volume diminuído 
Hipervolêmico: volume aumentado Avaliado na PVC
Desidratado:
Hiper hidratado:
Resolução COFEN 390 de 2011 sobre a punção arterial 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUADA E CRÔNICA.
O centro respiratório encontra-se no bulbo sendo a quantidade de CO2 que determina o processo de ventilação (movimentação de entrada e saída do ar nos pulmões durante as inspirações e expirações), que pode ser espontânea ou assistida por VM. A respiração envolver hematose, ou seja, é a nível celular por um processo de difusão de troca entre o CO2 e o O2. A perfusão é a oxigenação das células/tecidos por meio das hemoglobinas contidas nas hemácias. Na respiração os músculos envolvidos são o diagrama 60% e os intercostais. 
Exemplo para diferenciar o processo de ventilação do de respiração: Em um caso de anemia por mais que a função de ventilação esteja conservada o paciente não desenvolve efetivamente o processo de respiração por um comprometimento em suas hemoglobinas e/ou hemácias. 
OXIGENAÇÃO
Fio2 é a oferta de O2, ou seja, a fração de quanto o indivíduo está inspirando de oxigênio. Uma pessoa em respiração espontânea ao ar ambiente está respirando 21% de oxigênio. 
Uma pessoa em oxigenoterapia sua possentagem de O2 inspirado vai variar de acordo com a quantidade de litros ofertada, a cada 1 litro de O2 ofertado se tem 4% de Fio2, ou seja, FIO2 = 20 + 4 X O VALOR PRESCRITO DE O2
	FiO2 (fração inspirado de O2) é a oferta de O2; 21-100%
SPO2(Saturação parcial de O2) é a quantidade de O2 na hemoglobina; 95-100%
PaO2 (Pressão parcial de O2) é o nível de O2 no sistema por completo. 80-100 mmHg.
 
	Hipóxia a diminuição do O2 é apenas local (tecidual);
Hipoxemia a diminuição do O2 é em todo o organismo (sistêmica);
Hipercapnia é o aumento do CO2 resultado de uma hipoventilação, comum em TCE ou lesão bulbar. 
	
SARA ou SDRA é a síndrome do desconforto respiratório aguda muito comum em pacientes com sepse podendo se posicionado em posição prona (barriga para baixo braços estendidos acima da cabeça) para melhor o desconforto.
	Pacientes com DPOC a SPO2 é considerada normal entre 86-88%
Pacientes com IAM a SPO2 é considerada normal entre 92-94%
 
	CO2 = vasodilatação
O2 = vasoconstricção
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA E CRÔNICA
É a incapacidade do indivíduo de RESPIRAR espontaneamente, impossibilitando a hematose circunstância que pode levar a morte em poucos instantes. 
Podendo ser classificada em dois grupos:
Do tipo I: Hipoxemia: Ocorre a diminuição da PaO2 para valores < de 60 mmHg. Causas; SARA, infiltração bilateral, pneumonia, Tec. Pulmonar acometido, atelectasia, asma, embolia pulmonar, pneumotórax. 
Do tipo II: Hipercapnia: Ocorre o aumento da PaCO2 para valores > de 60 mmHg. Não acomete os pulmões em si. Sua causa pode ser NEUROMUSCULAR; (AVC, TCE, neoplasias malignas, miastenia gravis (fraqueza muscular), TRM, S. de guillain barré, depressão no centro respiratório (drogas, anoxia, hipertensão intracraniana (PIC elevada), opiáceos, barbitúricos), RESTRITIVA; alterações na caixa torácica (obesidade, fratura na costela, ascite, cifoescoliose, decúbito, paralisia do nervo frénico, e OBSTRUTIVA; aspiração de corpo estranho, DPOC, edema de glote, queda de língua. 
Do tipo Mista: Ambas associadas. 
SINTOMATOLOGIA:
Alterações no SNC (1º a aparecer) Alterações na FR Triagem subdiafragmática Triagem intercostal Retração de fúrcula Batimentos de asa de nariz Cianose (tardio) Alteracões no débito cardíaco. 
DIANÓSTICO: Clínico, laboratorial (gasometria) e radiológico. 
TERAPIA: identificar a causa de base; oxigenoterapia s/n; broncodilatadores (berotec e atrovent); corticoides (hidrocortisona/dexametasona. 
EDEMA (líquido) AGUDO DE PULMÃO
Falência do lado direito Falência do lado esquerdo 
 
 HAS; Anasarca. G. circulação 
 Edema pulmonar agudo (EPA). P. circulação. 
 
O EAP (edema agudo de pulmão) é uma SÍNDROME cardiorrespiratória que sempre é secundário a outro problema como um IAM ou hiperventilação. Decorre do acúmulo anormal de líquido nos espaçosintersticiais e alveolares dos pulmões, resultando em Hipoxemia, complacência pulmonar diminuída, trabalho respiratório aumentado e relação ventilação-perfusão anormal. 
FATORES ASSOCIADOS: 
IAM; HAS; DOENÇA VALVAR; INSUFICIÊNCIA RENAL; DOENÇA MIOCÁRDIA, CARDIOPATIAS CONGÊNITAS; ARRITMIAIS CARDÍACAS. 
SINTOMAS: São parecidos com os de afogamento, hemoptise (expectoração de sangue proveniente dos pulmões), tosse seca, espuma pela boca, ansiedade, dispneia súbita, “falta de ar”, sudorese profunda, pele fria, presença de roncos, sibilos e creptores (MAIS COMUM E DURANTES AS INSPIRAÇÕES), batimento de asa de nariz, taquicardia e taquidispneia. 
DIAGNÓSTICO: Clínico, laboratorial (gasometria arterial), ECG, raio X de tórax. 
MEDIDAS GERAIS: 
- Base de tratamento: Posicionamento do paciente, (sentado, ereto com as pernas abaixadas, caso haja a necessidade de uma sondagem vesical esta deve ser realizada com o paciente sentado. Quando em leito de UTI, elevar o leito e ficar com os pés para fora da cama). Acesso venoso, oxímetro de pulso, monitorização cardíaca contínua, oxigenoterapia, SUPORTE VENTILATÓRIO, cardioversão e desfibrilição (DEA), marca passo provisório, cirurgia de revascularização do miocárdio. 
SUPORTE VENTILATÓRIO: oxigenoterapia; ventilação não invasiva (melhora a troca de gases, alivia o trabalho respiratório e evita uma TOT); ventilação invasiva. 
	Tratamento medicamentoso: Furosemida (diurético), morfina (analgésico), isordil (sublingual, vasodilatador coronariano), nidride (hipotensor, em BIC cequipe fotoprotetor), enalapril (anti-hipertensivo), dobutamina (cardiotônico aumenta a força de contração). 
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Monitorizar SSVV, avaliar circulação periférica (pulsos periféricos, tempo de enchimento capilar (2-3s), cor e temperatura), suporte ventilatório, balanço hídrico, aferição de PVC. 
OXIGENOTERAPIA
É a utilização de O2 com a finalidade de tratamento com frações de oxigênio maiores que 21%. 
	Não é necessário umidificar com valores menos de 4 L/min se acima é indispensável. 
Pode ser usado o SF ou a AD para a umidificação, que devem ser trocados A CADA 24HS. O uso do SF é melhor para o paciente, porém danoso ao equipamento, ao contrário do AD que é melhor para o equipamento, mas danosa ao cliente por aumentar a secreção e a hosmopolidade do paciente. 
ALTO FLUXO (ACIMA DE 6 L/MIN):
Máscara de venturi; não faz cálculo de FiO2, pois ela tem um sistema com válvulas de cores com as devidas % de O2 e FiO2. 
Macronebiliação; Troca a cada 48hrs
BAIXO FLUXO (IGUAL OU INFERIOR A 6 L/MIN):
Cateter nasal (apenas uma narina); trocar a cada 8hs 
Cânula nasal (em ambas narinas); trocar a cada 48hs
	ATENÇÃO!!!
Nebulização é uma modalidade de via de administração de medicações;
Oxigenoterapia é uma terapia com O2 acima de 21%, ou seja, ambas são distintas! 
Torpedo de O2: Válvula depressora, manômetro, fluxômetro (1-15%), umidificador, látex p/ O2, lembrar de primeiro instalar o sistema/fluxo para depois conectar ao paciente, além disso, o sistema deve ser trocado A CADA 24HS. 
GASOMETRIA
Tem finalidade diagnósticas que avalia os parâmetros dos distúrbios metabólicos (PH, HCO3) e dos distúrbios respiratórios (PH e PaCO2). Ela dá os parâmetros de PH, PaCO2, PaO2 e por meio de cálculo matemáticos os valores de SpO2 e HcO3. A gasometria pode ser venosa ou arterial, aqui discutimos a arterial. Para realizar a gasometria precisa além da amostra de sangue, os dados com a temperatura e a FiO2 do paciente (se o paciente tiver em ar ambiente a FiO2 será de 21%, se em VM será entre 21-100% (valor ideal de FiO2), basta observar no monitor, caso em oxigenação é preciso calcular a FiO2 pelo cálculo (FiO2 = 20+4 x (nº de L prescritos)). 
PARÂMETROS DE NORMALIDADE (para sangue arterial) 
Cor: Vermelho beterraba (rutilante), mas em casos de hipoxemia pode estar mais escuro.
PH entre 7,35 – 7,45
PaCO2 entre 35 – 45 mmHg Ele é inverso, ou seja, quando menor é alcalose e quando maior e ácido. 
PaO2 entre 80 – 100 mmHg
SpO2 entre 95 – 100%
HcO3 entre 22 – 26 mEq/L
FiO2 entre 21 – 100 %
BE entre -4 - +4
INDICAÇÕES: 
Patologias respiratórias (síndrome do desconforto respiratório agudo), doenças cardíacas (edema agudo de pulmão), doenças coronarianas, neuromusculares, TCE, sepse, entre outras. 
CONTRA- INDICAÇÃO; (a conta indicação é da punção em si e não da coleta):
Lesões, aneurisma, fístula (sobre tudo arteriovenosa), artrite, prótese, enxerto, circulação colateral inadequada (por isso realiza o teste de Allen, mas infelizmente apenas nas punções da artéria radial se pode aplicar esse teste de segurança), esse teste avalia a perfusão na artéria radial, a artéria mais indicada, sendo a primeira opção. (As artérias usadas são: radial, pediosa, braquial e femoral (esta é a última opção). Nas duas primeiras em ângulo de 30 graus a braquial em 45 e a femoral em 90 graus. Antes de realizar a punção é importante avaliar o coagulograma do paciente! 
COMPLICAÇÕES: Dor, dormência, ICS (infecção de corrente sanguínea), sangramento, hematomas locais, trombose arterial, isquemia, lesão arterial e/ou nervosa.
CONSERVAÇÃO: Após a coleta a amostra pode ficar em T ambiente por 10 min ou acondicionada em caixa de isopor ou térmica (a mais indicada) em T entre +2 e +8 por até 30 min. 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011
NORMATIZA A EXECUÇÃO, PELO ENFERMEIRO, DA PUNÇÃO ARTERIAL TANTO PARA FINS DE GASOMETRIA COMO PARA MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
PASSO A PASSO PARA INTERPRETAR A GASOMETRIA
1º avaliar o valor do PH;
2º avaliar o valor do Hco3;
3º avaliar o valor do PaCO2. Lembrar que esse valor é invertido (menor = alcalino; maior = ácido). 
Resultados:
Acidose metabólica: (PH e HCO3 ). Cetoacidose diabética, diarreia severa, fístula no TGI 
Alcalose metabólica: (PH e HCO3 ). Excesso de HCO3.
Acidose respiratória: (PH e PaCO2 ). Hipoventilação (entra menos O2 e o CO2 dentro aumenta), pneumonia, EAP, depressão do SNC.
Alcalose respiratória: (PH e PaCO2 ). Hiperventilação (entra mais O2 e o CO2 dentro diminui), ansiedade, dor, hipoxemia, sepse
Alcalose mista: (PH e HCO3 e PaCO2 ). Doença hepática crônica, vômitos, doença renal avançada.
Acidose mista: (PH e HCO3 E PaCO2 ). PCR, DPOC com falência circulatória ou sepse, EAP grave, IRA +IRpA. Só atentar para a relação com o sistema respiratório e circulatório. 
ENTUBAÇÃO ENDOTRAQUAL
A INTUBAÇÃO SUBGROTE PODE SER FEITA PELO ENFERMEIRO; A INFRAGLOTE APENAS PELO MÉDICO. 
Material para aspiração de vias aéreas superiores, que devem ficar previamente separados antes da intubação endotraqueal para caso precise: 
Luvas
Látex
Sonda de aspiração
Gaze
Aspirador
EPI para todos os profissionais em ambos os procedimentos. 
MEDICAÇÕES USADAS: 
Dormonid/midolam (sedativo);
Fenfanil/fentanila (analgésico);
Suxametônio/quelicin/succniocolin elomidato (relaxante neuromusculare). 
MATERIAL PARA INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL:
Cândula/tubo endotraqueal (testado);
Laringoscópio (testado);
Fio guia;
Seringa de 20 ou de 10 cc;
Estetoscópico;
Xilocaína;
Cadarço;
Luva estéril;
Cuff: promove pneumotampamento, deve ser insuflado para avaliar integridade 
Cuffômetro (Recomentado).
Antes do procedimento: Posicionar o paciente em decúbito dorsal pode ser preciso coxins entre as escápulas para melhor conforto (pode ser feito com soro ou água destilada da grande envoltos em uma compressa). Antes do procedimento é preciso uma pré-oxigenação para hiperoxigenar (fonte de O2, látex, ressuscitador manual (AMBU)). 
VENTILAÇÃO MECÊNICA
A VM é um método artificial para manutenção da VENTILAÇÃO, (substitui/simula a respiração normal) podendo ser não invasiva (máscara de venturi) ou invasiva (como proteste na via aérea, máscara laringe, tuboorotraqueal, traqueostomia) por meio do uso de ventiladores mecânicos. As próteses de via aéreas podem ser infraglote (médico) e supraglote (enfer., apenas em emergência com capacidade técnica para fazer). O objetivo é manter a via aérea, aliviar o trabalho respiratório,reverter a hipoxemia (PaO2 variável de oxigenação) e a hipercapnia (PaCO2 variável de ventilação), permitir sedação e curarização (adm. de relaxantes musculares). 
Mecanismo da respiração por MV (ciclo respiratório no VM):
Disparo (o início do ciclo) fase inspiratória (válvula inspiratória) ciclagem (é a mudança de fase, fecha a válvula insp. e abre a exp.) fase expiratória ( válvula expiratória). 
O DISPARO (vai definir as modalidades de VM):
Modo espontâneo; pelo paciente; modo de desmame, o paciente possui controle de toda a fase. 
Modo assistido; o paciente interage com o VM; a inspiração é DISPARADA pelo paciente e o ventilador procede com a ventilação. 
Modo controlado; O VM faz tudo pelo paciente. Inicia, controla e termina o ciclo respiratório, ou seja, o paciente não tem drive. Todos os parâmetros respiratórios são definidos pelo profissional, que vai programar o VM, (por pressão ou volume).
COMO PROGRAMAR O VM:
De início sempre programa FiO2 (oferta de O2; 21-100%) em 100%, depois pela gasomentria vai tateando (se a PaO2 (80 – 100mmHg); tiver alta vai diminuído). A FR 12 - 16. Relação insp. e exp. 1 para 2 (Sempre é essa “ receita”) A única dúvida é se ventila por volume ou por pressão? 1ª PERGUNTA: O paciente tem drive? Sim; modo assistido: Não; modo controlado. 2ª PERGUNTA (condição pulmonar do paciente); Pulmão sadio: por volume (6 – 8 ml por quilo): Pulmão acometido por qualquer patologia: por pressão (PEEP, 5 - 8 (pressão expiratória positiva final, mantem no alvéolo uma quantidade de ar residual para evitar o colabamento - fisiologicamente é feito pela glote) e Ppico 20 – 30 (pressão dentro da via área como um todo). EX.: em TCE se faz por volume, em DPOC por pressão. Ou seja, por volume se faz quando o pulmão está intacto e por pressão se faz quando p próprio pulmão está comprometido. 
Dispositivos:
Supraglote: Máscara laríngea e combitube (paciente inconsciente) no máx 24hs, ideal 12hs 
Na VM a enfermagem é responsável pela oferta de ar nas mesmas condições que o indivíduo recebe em uma respiração espontânea, Úmido, aquecido e filtrado. 
	Hipoxemia = PaO2
Hipercapmia = PaCo2 
Curarização = É a administração de relaxante muscular. 
 
Outro modo assistido, mas não usado tanto, pois pode viciar o paciente na VM: Modo SIMV, ventilação mandadora intermitente sincronizado, que intercala uma ventilação do VM e uma do paciente. 
Modo de desmame: E o modo espontâneo, atentar para os alarmes. Feito aos poucos até a retomada da respiração, ou seja, quando o paciente tem drive, um bom nível de consciência, ou quando o comprometimento de base foi resolvido. Antes de tirar o paciente do VM faz o teste de respiração espontânea, colocando os parâmetros no VM o mais fisiológico possível e observa se ele responde bem, se sim, retira do VM, coloca um tubo T, apenas com cateter e vai tateando. Tem que ser checado e testado, mas as vezes mesmo com tudo certinho o paciente pode voltar a precisar do VM. 
MODO VENTILATÓRIO: Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) ou Pressão de Suporte (PS)
COMPRICAÇÕES:
Pneumonia associada a VM (PAVM); após 72 horas de VM o pacinete começa a correr risco de desenvolver porque o tubo na via área deixa o paciente desprotegido dos reflexos como a tosse, que serve de defesas desta forma as bactérias conseguem descer e se o cuff não estiver bem inflado elas chegam até os pulmões. 
Traumas; por excesso de pressão (mais comum) e por excesso de volume, além da atelectasia pelo colabamento alveolar. 
Alterações hemodinâmicas; HIPOTENSÃO muito comum logo após a intubação/instalação da VM. 
CUIDADOS:
Decúbito elevado 30 - 45 graus;
Higenialização das mãos; 
Pneumotamponamento: que é a viabilidade do balonete do cuff (que deve conter de 20 – 30 cm de água) utilizando o caffometro para monitorar essa pressão. 
Higiene oral no mínimo 4 x ao dia;
Aspiração s/n; 
O tudo da intubação (VM) não pode passar mais de 14 dias, após esse tempo faz uma traqueostomia. É mais fácil cuidar de um paciente traqueostomizado do que intubado. A TOT diminui o risco de PAVM é mais confortável para o paciente, pois o paciente não precisa necessariamente ficar sedado como no caso da intubação, ou pode até ficar a depender da adaptação a traqueostomia. Agora se estiver perto do 14ª dia, mas o paciente estiver evoluindo bem no desmante é bom aguardar mais umas 24 – 48 horas para evitar o procedimento.

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