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FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • Ansiolíticos & antipsicóticos • Antidepressivos • Anticonvulsivantes e anti- hipinóticos DOPAMINA • Doença de Parkinson & Esquizofrenia • Precursores de adrenalina e noradrenalina. Síntese e recaptação de dopamina Receptores D2,3 e 4 e a esquizofrenia • Receptores D2,3,4 estão envolvidos na esquizofrenia • Alta expressão destes receptores no sistema límbido, nucleos accumbers, córtex frontal, diencéfalo e tronco encefálico. • D5 Apresentam uma distribuição esparsa e são expressos em baixos níveis principalmente no hipocampo, tubérculo olfatório e hipotálamo. Local de síntese dos receptores dopaminérgicos O equilíbrio de atividade entre as vias direta e indireta regula o movimento. X Vias direta e indireta de ativação • Via direta estimula o movimento • Via indireta inibe neurônios no núcleo subtalâmico. Inibe o movimento. Fármacos utilizados no tratamento do Parkinson • 1. Precursores de dopamina • 2. Agonistas dos receptores de Dopamina • 3. Inibidores do metabolismo de dopamina 1. Precursores de dopamina • Levodopa utilizada há mais de 30 anos • A própria DA não é apropriada pois não atravessa a barreira hematoencefálica. • Disponibilidade comprometida por refeições ricas em proteínas. • 1-3% disponível por via oral • Geralmente adm com cardiodopa (inididor da enzima AACD) evita percas no TGI. 10% disponível Levodopa • Melhora após o uso de levodopa é diagnóstico da doença de parkinson. • Uso prolongado dessensibilização e sensibilização a medicação estreitamento da janela terapêutica. • Discinesias movimentos rítmicos incontroláveis da cabeça e do tronco. 2. Agonistas dos receptores de dopamina • Derivados do esporão de centeio Bromocriptina, pergolida. • Não esporão de centeio Pramipexole e ropinirol. • Todos funcionam como adjuvantes de levodopa. • Efeitos colaterais náusea, edema periférico e hipotensão. 3. Inibidores do metabolismo de dopamina • Inibição da degradação de dopamina • Inibidores de MAO-B e COMT utilizados como adjuvantes da levodopa na prática clínica. • Selegilina, rasagilina e tolcapona e entacapona. Outros fármacos não-dopaminérgicos • Amantadina antiretroviral influenza A • Reduz discinesias induzidas pela levodopa que surgem tardiamente. • Triexifenidil e benztropina Antagonistas muscarínicos e reduzem o tônus colinérgico no SNC. Esquizofrenia • Um ou mais ep de psicose. • Transtornos de pensamento, fala, emoção e/ou atividade física. • Sintomas positivos delírios, alucinações, fala desorganizada e comportamento catatônico. • Sintomas negativos redução ou perda das funções normais, afeito embotado (diminuição na gama ou intensidade emocional), alogia (diminuição da fluencia da fala) e avolição (diminuição do comportamento orientado para metas). Hipótese Dopaminérgica da Esquizofrenia Via mesolímbica hiperativa Sintomas positivos Vias mesocortical hipoativa Sintomas negativos Esquizofrenia • Geralmente afeta indivíduos no final da adolescência e início da 2ª década de vida. • Teoria dopaminérgica • Sistema mesolímbico a Hiperatividade mesolímbica é o fator responsável pelos sintomas positivos da esquizofrenia (local de ação da dopamina) Antipsicóticos típicos e atípicos • Baixa seletividade • Alta potência • Efeitos extrapiramidais • Síndrome maligna neuroléptica (SMN) Rara e potencialmente fatal, caracterizada por catatonia, estupor, febre e instabilidade autônoma. Causada por antipsicóticos típicos que possuem alta afinidade pelos receptores D2, como o Haloperidol. Farmacocinética • 1 dose 1 vez ao dia • Vias oral ou intramuscular • Administrados em forma de ésteres - decanoato (duração de 3 a 4 semanas para cada dose) Risperidona • Atua nos sintomas negativos da esquizofrenia. • Mais efetiva que o haloperidol no combate aos sintomas negativos.
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