Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teorias Não-Psicológicas: Entendem que a escolha profissional do indivíduo é causada por elementos externos a ele. Descartam a possibilidade de orientabilidade (possibilidade de o individuo planejar seu roteiro profissional ou de algum auxilio profissional para ajudar no processo). O sujeito não escolhe, pois é direcionado pelas contingências do ambiente, determinantes externos. A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Teorias Psicológicas: Analisam os determinantes internos do indivíduo, que explicariam seus movimentos de escolha. 1/9 No final do século XIX e início do século XX a Orientação Vocacional configura-se como disciplina científica na Psicologia; neste período surgem os primeiros escritórios de seleção e orientação profissional: em Munich (1902) e Boston (1907). A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Até 1950 a orientação e a seleção profissional estavam ligadas diretamente à psicometria (testagens para medição da inteligência, habilidades e capacidades) e à análise ocupacional (o que o individuo poderia fazer dentro das habilidades medidas), com grande influência dos testes coletivos de inteligência e interesse. 2/9 A Orientação Profissional (OP) teve como marco inicial a fundação do Vocational Bureau of Boston, em 1907, por Frank Parsons, que, dois anos mais tarde, lançou o livro Choosing a Vocation, em que descreve as estratégias que utilizava com os jovens que estavam no final de seu percurso escolar obrigatório e prestes a entrar no mercado de trabalho. A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Parson sugeriu que uma escolha profissional adequada às características da pessoa poderia favorecer uma carreira bem sucedida, sendo necessários três passos no processo de orientação: conhecimento das habilidades, interesses, ambições, limitações e outras características pessoais; conhecimento das possibilidades e características das diversas profissões; e uma integração adequada entre todas essas informações. 3/9 Considerando o sugerido por Parsons, em um primeiro momento, o esforço deve ser no sentido de se favorecer o autoconhecimento; em seguida devem ser trabalhadas as informações sobre as profissões e mercado de trabalho; e, por fim, deve haver um momento de integração dos dados pelo orientando, com um auxílio fundamental do orientador. A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Nesse período, correspondente à primeira metade do século XX, muitos testes psicológicos foram desenvolvidos ou adaptados para o contexto da orientação e seleção profissional, especialmente para a avaliação de interesses e aptidões. Nessa época, predominavam as teorias de Traço e Fator, que se baseavam na ideia de ajustamento entre as pessoas e as ocupações. 4/9 Teoria Traço e Fator: Principal expoente: Frank Parsons. Sugere um procedimento racional e objetivo para a escolha, pois pressupõe que: Os indivíduos diferenciam-se entre si em termos de habilidades, aptidões, interesses e características pessoais. As ocupações se diferenciam entre si, cada uma exigindo que o profissional apresente características requeridas pela profissão. É possível conduzir à compatibilização ideal dessa dupla, uma ordem de fatores através de um processo racional de escolha. A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA 5/9 Teoria Traço e Fator “Homem certo no lugar certo” A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA 6/9 A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Quando do surgimento dos testes, o modelo do diagnóstico psicológico privilegiava atividades predominantemente classificatórias, centralizando suas conclusões sobre os resultados dos testes e não em uma apreensão integrada da pessoa. Esta visão apoiava-se no modelo médico-psicopatológico mais do que em uma abordagem integrada e dinâmica do indivíduo, em todas as suas dimensões. Os Testes Psicológicos e a Avaliação Psicológica Ao se realizar um trabalho com uma proposta mais objetiva, deixavam-se de lado as relações do psicólogo e do cliente, bem como tratavam da aplicação de testes dando pouca atenção ao contexto em que ocorria. 7/9 A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA Apesar de existirem textos desta época nos quais já se destacava a relevância de se considerar a entrevista, bem como as relações transferenciais e contra-transferenciais na avaliação psicológica, como é o caso, por exemplo, de Roy Schaffer, em seu livro de 1954 sobre o método de Rorschach na orientação vocacional, predominou no início um tipo de atendimento que foi denominado de Modalidade Estatística, muito semelhante ao modelo classificatório do psicodiagnóstico. Os Testes Psicológicos e a Avaliação Psicológica No entanto, nas décadas de 70 e 80, este modelo passou a ser questionado, em decorrência dos debates a respeito do uso dos testes psicológicos, já a partir dos nos anos 60. 8/9 A ORIENTAÇÃO E A SELEÇÃO PROFISSIONAL E A PSICOMETRIA BPR 5 – Bateria de Provas de Raciocínio Série de testes de inteligência utilizados em concursos ou avaliação em contexto escolar, constituído por cinco testes que avaliam determinadas áreas: raciocínio verbal, raciocínio abstrato, raciocínio mecânico, raciocínio espacial e raciocínio numérico. Permitem avaliar a extensão do vocabulário, a capacidade de estabelecer relações abstratas, a capacidade de visualização, o conhecimento prático de mecânica e de física, o conhecimento de operações aritméticas básicas e a capacidade de raciocinar de forma matemática. Os Testes Psicológicos e a Avaliação Psicológica EXEMPLOS DE TESTES UTILIZADOS EM ORIENTAÇÃO VOCACIONAL IFP – Inventário Fatorial de Personalidade Teste de personalidade, elaborado com base na teoria das necessidades básicas de Henry Murray. IHSA-Del-Prette Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes 9/9
Compartilhar