Resumo Banco de Dados Aula 01

Prévia do material em texto

Num Banco de Dados, os dados têm seu significado implícito, ou seja, são apenas números e caracteres, através de um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) é possível criar, definir, manipular e compartilhar esses dados, colocando-os assim em um contexto.
Banco de Dados + SGBD = Sistema de Banco de Dados
Schema -> A forma como o BD será organizado (tabelas, campos, tamanhos, tipos, etc...)
Isolamento entre programas e dados -> Organização do BD para que informações não se unam e deixe o BD complexo.
Acesso concorrente -> Múltiplos usuários simultaneamente
Múltiplas visões de dados -> Uma forma de mostrar os dados conforme o tipo de acesso e interesse de cada usuário.
Transação -> Uma modificação nos dados do banco realizada pelo SGBD. Esta modificação deve manter a coerência dos dados, ou seja, ela deve ser feita por completo.
Banco de Dados Relacional:
O modelo relacional é um modelo de BD adequado a ser o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), que se baseia no princípio em que todos os dados estão guardados em tabelas. Historicamente ele é o sucessor do modelo hierárquico e do modelo em rede
ACID -> É o fundamento básico do BD relacional.
Atomicidade - Tudo ou nada
Consistência - Várias informações em um estado
Isolamento - Independência de concorrentes
Durabilidade - Atualizações nos dados são gravadas, persistentes
Atomicidade:
Uma operação indivisível. Mesmo que a transação (operação) seja composta por vários passos, todos devem ser feitos ou nenhum deve ser feito.
Tudo ou Nada -> COMMIT/ROLLBACK
Qualquer ação que constitui falha na unidade de trabalho, a transação deve ser desfeita (Rollback). Quando todas as ações são efetuadas com sucesso, a transação pode ser efetivada (Commit).
Consistência: 
Todos os dados do banco devem ser relacionados e conversarem entre si. O BD deve ter uma consistência antes e depois de uma transação. Se uma transação ocorrer e o banco ficar inconsistente, um rollback deve ser executado.
Isolamento:
Processos concorrentes devem executar suas ações "simultaneamente" sem que um interfira no outro.
Eventual alocação exclusiva de uma informação específica (Lock).
O BD deve executar ambas as transações por completo e em fila, prevenindo que a transação do João leia informações parciais produzidas pela transação da Maria.
Durabilidade:
Os dados inseridos no banco devem continuar permanentemente até serem excluídos ou alterados, ou seja, deve-se ter a certeza de que o dado continuará no banco.
Tipos de usuários do BD:
Desenvolvedores de SGBD - Projetam e codificam o SGBD
Desenvolvedores de aplicações e DBAs - Desenvolvem o aplicativo que se conectará ao BD
Usuários finais - Interagem com o aplicativo e não com o SGBD diretamente.
Vantagens de um SGBD:
Diminuição da redundância (Menos arquivos iguais com algumas informações diferentes)
Fornecer consistência
Controle de acesso
Consultas eficientes
Backup e restore
Abstrações – Representação conceitual e computacional dos aspectos relevantes de um problema.
Objetivo: Resolver ou nos ajudar em boa parte a resolver o problema, ou ainda resolver o que é computacionalmente possível.
Modelo de Dados – Representação visual (Diagrama por exemplo) do modelo do banco de dados, a forma como ele será construído.
Schemas – Descrição do BD contida no Modelo de Dados. Quais tabelas, campos, índices, etc, que o BD terá.
Snapshot – Um “print screen” do banco de dados em determinado momento, o conjunto de dados contidos naquele momento.
Instância – Uma vez que o Schema é a forma como o BD será criado, a Instância é um dado específico que segue as definições do Schema, ou seja, um dado dentro do BD. A Instância é gerada e mantida pelas operações CRUD (Create, Read, Update e Delete).
Schema Evolution – Conhecido também como Mudança de Banco. São mudanças no Schema em relação à mudanças feitas no software que comporta o Banco, ou seja, evolução de software.