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MECÂNICA DOS FLUIDOS TURMA 3001 PROF.: JOMAR AMARAL EXPERIMENTO 11/09/2018 Tipos de Escoamento Objetivo Visualizar e comparar os tipos de escoamentos incompressíveis, a partir dos dados obtidos no laboratório com os estabelecidos por Reynolds. Teoria Regime de escoamento diz respeito, em mecânica dos fluidos, a como os fluidos se comportam em relação a diversas variáveis. Um fluxo de fluido pode se comportar quanto à direção da trajetória das partículas que o compõe em relação a dependência do estado de organização do escoamento em: Escoamento laminar (regime laminar, também chamado de lamelar ou tranquilo) - no qual as partículas do fluido tendem a percorrer trajetórias paralelas. Escoamento turbulento (regime turbulento, no qual as trajetórias das partículas são curvilíneas, não paralelas, alteram-se em sentido, sendo irregulares. Apresentam entrecruzamento, formando uma série de minúsculos redemoinhos ou vórtex. O escoamento turbulento é também conhecido como "turbilhonário" ou "hidráulico". Na prática, o escoamento dos fluidos quase sem exceção é turbulento. É o regime típico das obras de engenharia, tais como adutoras, tubulações industriais, vertedores de barragens, fontes ornamentais, etc. O coeficiente, número ou módulo de Reynolds (Re) é um número adimensional usado para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O conceito foi introduzido por George Gabriel Stokes em 1851, mas o número de Reynolds tem seu nome oriundo de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro hidráulico irlandês (1842–1912), quem primeiro popularizou seu uso em 1883. O seu significado físico é um quociente de forças: forças de inércia por forças de viscosidade. É expressado como �� = ��� � sendo v - velocidade média do fluido D - o diâmetro para o fluxo no tubo µ - viscosidade dinâmica do fluido ρ - massa específica do fluido A significância fundamental do número de Reynolds é que o mesmo permite avaliar o tipo do escoamento (a estabilidade do fluxo) e pode indicar se flui de forma laminar ou turbulenta. Para o caso de um fluxo de água num tubo cilíndrico, admite-se os valores de 2.000 e 2.400 como limites. Desta forma, para valores menores que 2.000 o fluxo será laminar, e para valores maiores que 2.400 o fluxo será turbulento. E para valores entre eles o fluxo será transitório. Novos experimentos consideram atualmente Re ≤ 2000 → escoamento laminar 2000 < Re < 4000 → escoamento de transição Re ≥ 4000 → escoamento turbulento Material experimental Um tanque graduado. Paquímetro ou régua milimétrica. Termômetro. Cronômetros. Aparelho de experimento de número de Reynolds. Procedimento experimental Inicialmente medir a temperatura da água e o diâmetro do tubo pelo qual a água escorre, em seguida abrir a válvula de controle da vazão e notar o escoamento do permanganato de potássio. Anotar a quantidade de fluido que escorreu em 20 segundos. Variar a abertura da torneira para que escoamentos diferentes sejam visualizados. Anotar a quantidade de fluido que escoou em 20 segundos. Fazer esse procedimento para escoamento laminar, escoamento intermediário e escoamento turbulento. Figura 1. Experimento de Reynolds. Resultados e discussões Através da vazão (Q) e pela equação da continuidade calculamos a velocidade média do escoamento na seção transversal do tubo transparente e com essa velocidade média pode-se calcular o número de Reynolds. Tabela 1. Resultados calculados e observados. Ensaio Q (m3/s) v (m/s) Re Tipo de escoamento calculado Tipo de escoamento visualizado 1 2 3 4 5 6 Se necessário use a tabela viscosidade dinâmica da água em função da temperatura. Tabela 2. Viscosidade dinâmica da água em função da temperatura. Temperatura (°C) Viscosidade dinâmica (kg/m.s) Temperatura (°C) Viscosidade dinâmica (kg/m.s) 18 0,001054 25 0,000891 19 0,001028 26 0,000871 20 0,001003 27 0,000852 21 0,000979 28 0,000833 22 0,000955 29 0,000815 23 0,000933 30 0,000798 24 0,000911 31 0,000781 Observações 1. É imprescindível uma boa discussão dos resultados, comparando-os com a teoria. 2. Incluir o desvio percentual em eventuais diferenças é sempre importante pois auxilia nas discussões. 3. Fotos do experimento devem ser incluídas no relatório. 4. O relatório é corrigido pelos seguintes critérios: Introdução e objetivo............ 2,0 pontos Materiais e metodologia....... 2,0 pontos Discussão dos resultados...... 4,0 pontos Conclusão e bibliografia ....... 2,0 pontos Entregar este relatório até 25/09/2018, não esquecer de seguir o padrão ABNT de relatórios científicos.
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