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RESUMO FUnDAMENTO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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RESUMO
O curso Fundamentos das Relações Internacionais permite um mergulho nos principais temas referentes à política internacional, assim como desenvolve as principais ferramentas conceituais e analíticas para uma compreensão autônoma dos fenômenos que envolvem as relações internacionais, onde foi aprendido: “As principais causas da guerra e da paz, as questões morais e legais relacionadas ao uso da força no sistema internacional.”, “Entendimento sobre aspectos relacionados à Governança internacional” e “Ampla visão sobre a Ordem internacional contemporânea.”
Se pretende, aqui, levar o assunto adiante e popularizá-la perante outras áreas das Ciências Sociais.
SOBRE 
As Relações Internacionais (REL ou RI) são um conjunto de estudo sistemático das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado, i.e., tenham como locus o sistema internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais. Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interações entre os atores internacionais.
Além da ciência política, as Relações Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia, a História, o Direito internacional, a Filosofia, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e estudos culturais. Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas não limitados a: globalização, soberania, sustentabilidade, proliferação nuclear, nacionalismo, desenvolvimento econômico, sistema financeiro, terrorismo, crime organizado, segurança humana, intervencionismo e direitos humanos.
Relações internacionais é muitas vezes visto em termos de níveis de análise, os conceitos de níveis sistêmico são os conceitos gerais que definem e moldam um ambiente internacional, caracterizado pela anarquia . 
 O conceito de poder nas relações internacionais pode ser descrita como o grau de recursos, capacidades e influência nos assuntos internacionais.  Muitas vezes, é dividido em conceitos de “hard power” e “soft power”, principalmente relacionados ao poder coercitivo, como o uso da força, e "soft power" normalmente cobrindo economia , diplomacia e cultural de influência.  No entanto, não existe uma linha divisória clara entre as duas formas de poder. 
Nesta matéria, é entendido ser primordial para a Gestão Pública, pois lidamos com pessoas e empresas, das mais diversas formas e culturas.
CONCLUSAO
 Como se pôde perceber, o campo de estudo das Relações Internacionais vem se consolidando como instrumental teórico e analítico que busca compreender os fenômenos políticos, econômicos e sociais em âmbito mundial. Embora tenha conquistado o status de ciência social somente no pós-Segunda Guerra Mundial, os primeiros estudos sistemáticos acerca das relações interestatais datam do final do século XIX. Foi nesse período que as teorias geopolíticas do poder terrestre e do poder naval de Mackinder e Mahan passaram a tratar as relações internacionais como resultados da interação de variáveis econômicas e políticas a partir de uma leitura histórico-geográfica da política internacional. Nesse sentido, os principais debates no âmbito da política e da economia formaram o pano de fundo teórico na área das Relações Internacionais. No campo político, em que pesem suas diferenças mais evidentes, as teorias liberais e conservadoras (liberalismo e realismo) fazem oposição à influência do marxismo político no campo teórico das RI. No que tange à análise econômica, o debate acerca do desenvolvimento econômico capitalista aproximou teóricos liberais e realistas em argumentações que se contrapõem aos teóricos marxistas. Nos últimos anos, observou-se uma espécie de contemporização teórica no campo das RI. Assim, a sensibilidade do sistema internacional em relação à dinâmica da história, da política e da economia vem fomentando espaços para a complementaridade teórica nas Relações Internacionais. Isso se explica na medida em que as teorias são contestadas e os autores tendem a encontrar algum ponto em comum com outras argumentações teóricas. É o caso, por exemplo, da interdependência complexa, em que premissas liberais e realistas se aproximam. Igualmente, pode-se dizer o mesmo da Teoria Crítica das relações internacionais, onde a perspectiva internacional é interpretada a partir da consideração de pressupostos marxistas e realistas. Depreende-se, assim, a relevância do instrumental teórico das Relações Internacionais como ferramenta de análise da dinâmica política, econômica e social em nível global. A sua importância respalda-se nas possibilidades analíticas que as Teorias das Relações Internacionais dispõem para compreender os mais variados temas internacionais. Isso posto, dada a alta interação política e econômica dos países, compreender o cenário internacional de forma sistêmica e com profundidade é o primeiro passo para enxergar até mesmo as complexidades cotidianas das sociedades.

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