Apesar de haver uma variedade de iniciativas de integração em todas as regiões do mundo, o fenômeno da integração regional tem um alcance global. A construção teórica das relações internacionais, no entanto, tem como marca a característica euro-centrada de teorização a partir da experiência do processo europeu. Como veremos ao longo da primeira parte do capítulo, o modelo europeu de integração foi a base empírica para a construção das teorias que se constituiram como teorias clássicas da integração regional, entre elas o federalismo, o funcionalismo e o neofuncionalismo, o liberal-intergovernamentalismo, o construtivismo e as teorias da integração multinível. (Adaptado)

Fonte: PANCERI, J. União Europeia, a evolução de seu processo e a conformação de suas teorias: uma abordagem da emergente teoria da governança de múltiplos níveis. [Dissertação]. Florianópolis: UFSC, 2012. Disponível em: DISSERTAÇÃO_versao final_deposito 2012-03-26_PDF (ufsc.br).

Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Integração Regional, qual é a principal diferença entre o funcionalismo de David Mitrany e o neofuncionalismo, de Ernst Haas, no contexto da integração regional?

O funcionalismo enfatiza a cooperação em questões técnicas e práticas entre os Estados, enquanto o neofuncionalismo destaca a mudança nas expectativas da sociedade em relação aos governos.

O funcionalismo considera a formação de comunidades de segurança pluralísticas, enquanto o neofuncionalismo foca nas comunidades de segurança amalgamadas.

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O funcionalismo busca a ramificação da cooperação apenas na área militar, enquanto o neofuncionalismo se baseia no conceito de spillover para envolver a sociedade como um todo.

O funcionalismo valoriza o comportamento das elites políticas e econômicas, enquanto o neofuncionalismo enfoca a percepção compartilhada de problemas entre países vizinhos.

O funcionalismo concentra-se nas funções exclusivamente econômicas dos Estados, enquanto o neofuncionalismo considera as expectativas