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DISCIPLINA: FÍSICA 1A EXPERIMENTO: MOVIMENTO DE UM CARRINHO SOBRE UM TRILHO DE AR HORIZONTAL AUTORA Suzana de Souza Freitas RIO DE JANEIRO AGOSTO DE 2016 2 SUMÁRIO I – CAPA ........................................................................................................................................ 1 II – SUMÁRIO................................................................................................................................ 2 III – OBJETIVO .............................................................................................................................. 3 IV – INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 3 V – METODOLOGIA ..................................................................................................................... 4 V.I Material utilizado ........................................................................................................... 4 V.II Procedimento Experimental .......................................................................................... 4 V.III Análise de Dados ........................................................................................................ 5 VI – CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 6 VII – BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................6 VIII – ANEXO: gráfico posição versus tempo......................................................................................7 3 III – OBJETIVO: Classificar a cinemática do movimento de um carrinho que se desloca sobre um trilho de ar na posição horizontal, utilizando procedimentos experimentais que permitam determinar a posição do carrinho como função do tempo. IV – INTRODUÇÃO TEÓRICA: A análise do movimento é um problema fundamental em física, e a forma mais simples de abordá-la é considerar primeiro os conceitos que intervêm na descrição do movimento (cinemática), sem considerar ainda o problema de como determinar o movimento que se produz numa dada situação física (dinâmica). Para simplificar a discussão, tomemos como exemplo o movimento unidimensional de um automóvel em linha reta ao longo de uma estrada: Figura 1: movimento unidimensional Para descrever o movimento, estabelecemos em primeiro lugar um referencial que, no caso unidimensional, é simplesmente uma reta orientada, em que se escolhe a origem O; a posição de uma partícula em movimento no instante 𝑡 é descrita pela abscissa correspondente 𝑥(𝑡). Concretamente, podemos pensar que 𝑥(𝑡) é a posição na estrada, no instante 𝑡, ocupada pelo parachoque dianteiro de um carro em movimento ao longo da estrada (em linha reta). Poderíamos determinar 𝑥(𝑡), por exemplo, filmando o movimento do carro e depois analisando uma a uma as imagens do filme. Sabendo quantas imagens por segundo são tiradas pelo filmador, saberíamos o intervalo de tempo ∆𝑡 (uma fração de segundo) entre duas imagens consecutivas do filme, e poderíamos assim obter o valor de 𝑥 nos instantes: 0, ∆𝑡, 2∆𝑡, …. , bastante próximos entre si, construindo uma “tabela horária do movimento: 4 ou um gráfico do tipo Figura 2: gráfico de um movimento O movimento mais simples é o movimento uniforme, em que este gráfico é uma reta: 𝑥(𝑡) = 𝑎 + 𝑏𝑡 Este movimento se caracteriza pelo fato de que percursos iguais são descritos em intervalos de tempos iguais. A velocidade 𝑣 do movimento é definida por 𝑣 = ∆𝑥 ∆𝑡 = 𝑥(𝑡2) − 𝑥(𝑡1) 𝑡2 − 𝑡1 ou seja, é a razão do deslocamento ao intervalo de tempo que ele leva para se produzir. Graficamente, 𝑣 representa o coeficiente angular da reta no gráfico 𝑥 × 𝑡. V – METODOLOGIA: V.I – Material utilizado: ● Trilho de ar; ● Unidade geradora de fluxo de ar; ● Centelhador; ● Carrinho do trilho equipado com uma placa de plástico com fios condutores; ● Fita de papel termossensível; ● Régua; V.II – Procedimento Experimental Nesta experiência, ajustou-se a base do trilho de forma que esta ficasse nivelada na posição horizontal. Em seguida, regulou-se o centelhador na faixa de 100 milisegundos, e o carrinho foi colocado de forma que permanecesse inerte na sua posição inicial. Após isso, o gerador de ar foi ligado, proporcionando um “colchão” de ar que torna desprezível o atrito entre o carrinho e o trilho; a fita termossensível foi colocada no trilho, e o 5 centelhador ligado. Desse modo, as posições do carrinho em intervalos de tempos iguais foram registradas através das centelhas na fita termossensível, e ao final do experimento esta fita foi retirada e as marcações medidas com uma régua milimetrada. V.III – Análise de Dados A partir dos experimentos, pôde ser montada a seguinte tabela com as medidas da posição 𝑥 em função do tempo 𝑡: 𝒕 (𝒔) 𝒙(𝒕) (𝒄𝒎) 𝜹𝒙(𝒕) (𝒄𝒎) 0,1 3,0 0,1 0,2 6,0 0,1 0,3 8,9 0,1 0,4 12,0 0,1 0,5 15,0 0,1 0,6 18,0 0,1 0,7 20,9 0,1 0,8 24,1 0,1 0,9 27,1 0,1 Tabela 1: dados experimentais com incertezas A incerteza na medida do intervalo de tempo entre duas centelhas produzidas pelo centelhador foi considerada desprezível em comparação à incerteza da posição, que foi considerada como ±0,1 𝑐𝑚. O gráfico das distâncias versus tempo construído a partir da Tabela 1 encontra-se desenhado no papel milimetrado em anexo; traçando-se, a olho nu, a reta que melhor se ajusta aos pontos medidos, obtém-se a velocidade do carrinho, representada pelo coeficiente angular da reta: 𝑣 = ∆𝑥 ∆𝑡 = 15,0 − 3,0 0,5 − 0,1 = 30,0 𝑐𝑚/𝑠 Ao utilizar este método, o valor da incerteza da velocidade não pode ser determinado. Aplicando-se o Método dos Mínimos Quadrados ao dados da Tabela 1, chega-se ao seguinte ajuste da reta: 6 Tem-se então que o coeficiente angular obtido, ajustando o número de algarismos significativos, é de 30,1; ou seja, a velocidade do carrinho é de 30,1 𝑐𝑚/𝑠. Os resultados obtidos encontram-se dentro da tolerância. VI – CONCLUSÃO Podemos notar que os resultados experimentais comprovaram que o carrinho possui um deslocamento uniforme, percorrendo distâncias iguais em intervalos de tempos iguais. Também foi demonstrado experimentalmente que este movimento é representado graficamente por uma reta, com o tempo no eixo das abscissas e as posições no eixo das ordenadas. As discrepâncias que porventura poderiam prejudicar o experimento, como leitura da medida na régua ou atrito entre o carrinho e o trilho, não afetaram de forma significativa a obtenção dos dados e os resultados encontrados encontraram-se dentro da faixa de tolerância. VII – BIBLIOGRAFIA ● ALMEIDA, Maria Antonieta. Física 1A, V. Único, Rio de Janeiro, CECIERJ, 2014. ● NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física básica I: Mecânica. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1981. y = 30,117x - 0,0583 R² = 0,9999 0 5 10 15 2025 30 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x [c m ] t [s]
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