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142CONECTORES, NORMATIZAÇÃO: EscadasTIPOS E CÁLCULO DE ESCADASDESENHO EM PLANTA E EM CORTENORMATIZAÇÃO ʟ DEGRAU -> DEGRAUS COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA LANÇO COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA SEM ESPELHO CASA DE VIDRO LINA BO BARDI SEM BANZO, SEM ESPELHO COMPOSIÇÃO MISTA DETALHE BOCEL ESCADA DE MARINHEIRO … NA PRÓXIMA ALA VOLTAMOS COM MAIS DEFINIÇÕES DE ESCADAS BOMBA COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA COMPONENTES DA ESCADA PISO ESPELHO BOCEL BANZO LANÇO BOMBA REPRESENTAÇÃO TÉCNICA SOBE DESCES D S D ● NUMERAÇÃO DO PISO ● LINHA TRACEJADA E INTERRUPÇÃO QUANDO A ESCADA SUPERA 1,5 m ● INDICAÇÃO DO SENTIDO DA ESCADA A PARTIR DAQUELE PISO 17 * 8 = 136 cm 17 * 9 = 153 cm EXECUÇÃO PARA SABER DESENHAR, É NECESSÁRIO COMPREENDER O MÉTODO CONSTRUTIVO. DESTA FORMA SABEMOS O QUE E PARA QUEM DESENHAR. UM DESENHO LEGÍVEL E COMPLETO REPRESENTA TODOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS COM PRECISÃO E LEGIBILIDADE.., OU SEJA, QUEM LÊ O DESENHO ENCONTRA TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA COMPREENSÃO E EXECUÇÃO DO ELEMENTO CONSTRUTIVO. ESSA MATURIDADE DEPENDE DE TEMPO NA PRÁTICA PROJETUAL. CONSTRUÇÃO Sem viga para engaste ESCADA PLISSADA, CASCATA OU ZIG-ZAG. DETALHAMENTO Uma questão a se considerar é adequação à normas (9050 + 9077). Na história, muitos já tentaram definir uma regra e a mais conhecida é uma das primeiras, a de Blondel. 2e + p ≅ 64 Mas a fórmula não é tão precisa. A variação de altura de espelhos ou comprimento do piso determina uma inclinação para e escada. Ex.: 1) e = 16, p = 30 2) e=18, p=28 1 é menos inclinada que 2 É função do arquiteto prever/projetar esta sensação Menos inclinada, mais confortável, mais próxima de uma rampa, mas muitos degraus para vencer a mesma altura. Muito inclinada, menos degraus, mas exige mais esforço. GH CÁLCULO DA ESCADA H total = PD + ESPESSURA LAJE CÁLCULO DA ESCADA H total = PD + ESPESSURA LAJE EX: PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m CÁLCULO DA ESCADA H total = PD + ESPESSURA LAJE EX: PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m 1. ESTIPULAMOS UMA ALTURA DE ESPELHO DESEJADA, POR EXEMPLO, 17 cm. 2. DIVIDIMOS A ALTURA TOTAL PELA ALTURA DE ESPELHOS. 3,2 / 0.17 = 18.82 ESPELHOS. CÁLCULO DA ESCADA H total = PD + ESPESSURA LAJE EX: PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m 3. ARREDONDAMOS O VALOR. 18.82 ESPELHOS COM ALTURA DE 0.17m CADA. SE ARREDONDARMOS PARA BAIXO, TEREMOS MENOS ESPELHOS, LOGO SERÁ NECESSÁRIO AUMENTAR A ALTURA DE CADA ESPELHO. SE ARREDONDAR PARA CIMA, TEREMOS MAIS ESPELHOS, LOGO SERÁ NECESSÁRIO DIMINUIR A ALTURA DE CADA ESPELHO. CÁLCULO DA ESCADA H total = PD + ESPESSURA LAJE EX: PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m 3. ARREDONDAMOS O VALOR. 18.82 ESPELHOS COM ALTURA DE 0,17m CADA. NESTE CASO IREMOS USAR 19 ESPELHOS. CONFERINDO: 3,2 / 19 ESPELHOS = 0,168 m. A ALTURA DE CADA ESPELHO AINDA É ADEQUADA (nbr 9050 E 9077). CÁLCULO DA ESCADA PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m E=0,168 m P=0,304 m ? 5. SE NECESSÁRIO AINDA TEMOS A POSSIBILIDADE DE ALTERAR O VALOR DO PISO PARA DENTRO DO LIMITE DE BLONDEL. SE O PISO FOR COLOCADO COM 30 cm: 2*16,8 + 30 = 63,6 SE O PISO FOR COLOCADO COM 30,5 cm: 2*16,8 + 30 = 64,1 SE O PISO FOR COLOCADO COM 31 cm: 2*16,8 + 31 = 64,6 CÁLCULO DA ESCADA PD = 3,10 m E laje = 0.1 m Htotal = 3.2 m (19 E) 19 E=0,168 m 18 P=0,304 m ? (SEMPRE TEREMOS 1 PISO A MENOS + A LAJE DO 2ª Pvto) 5. SE NECESSÁRIO AINDA TEMOS A POSSIBILIDADE DE ALTERAR O VALOR DO PISO PARA DENTRO DO LIMITE DE BLONDEL. SE O PISO FOR COLOCADO COM 30 cm: 2*16,8 + 30 = 63,6 SE O PISO FOR COLOCADO COM 30,5 cm: 2*16,8 + 30 = 64,1 SE O PISO FOR COLOCADO COM 31 cm: 2*16,8 + 31 = 64,6 PODEMOS INTERPRETAR AS MEDIDAS DE ACORDO COM O CLIENTE. SUPONDO UM CLIENTE INSTITUCIONAL CUJOS USUÁRIOS VARIAM DE ALTURA, PODERÍAMOS ADOTAR 30,5 cm. CIRCULAÇÕES VERTICAIS UFPR - DEGRAF - CEG219 DESENHO ARQUITETÔNICO II - Prof. Márcio Carboni EX 2 LARGURA: 1,0 m PISO: 0,3 m ESPELHO: 0,17 m ALTURA DA LAJE: 2,72 M (PD+LAJE, 2,6 + 0,12) CRIAMOS AS DIVISÕES CORRESPONDENTES AOS ESPELHOS DIVISÕES DOS PISOS ESPESSURA DA LAJE DE SUPORTE, PATAMARES E VIGAS GUARDA-CORPO E CORRIMÃO NBR 9050 NBR 9077 + CÓDIGO DE OBRAS VIÇOSA NBR 9050 “Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. NBR 9077 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir: a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física; b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população. CÓDIGO DE OBRAS VIÇOSA “O Código de Obras e Edificações tem como objetivo principal assegurar e promover a melhoria dos padrões mínimos de segurança, higiene, salubridade e conforto das edificações, visando ao seu bom desempenho tanto para seus usuários quanto para a cidade em geral. § 1º O Código de Obras e Edificações orienta e organiza os projetos e sua execução, proporcionando melhor qualidade de vida para seus usuários. § 2º O Código de Obras e Edificações contém procedimentos e normas para construções, de forma a melhor ordenar a ocupação dos lotes, garantindo dimensões e condições de iluminação, de ventilação, acústicas, térmicas e de segurança compatíveis com o local em que se encontra a edificação.” NBR 9050 ESCADAS Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %). Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus. NBR 9050 ESCADAS Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada. (antes disso são degraus isolados) As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições: a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m, b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m, c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m; Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados. NBR 9050 ESCADAS Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados conforme 6.8.2 (Blondel) As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção. NBR 9077 ESCADAS Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicaçãodireta com outro lanço na mesma prumada. NBR 9077 ESCADAS Ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda ou fixação do corrimão. Os degraus devem: a) ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm; b) ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm; OUTRA AULA NBR 9077 ESCADAS d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm; e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo. NBR 9077 ESCADAS O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura. As escadas com lanços curvos podem ser utilizadas em saídas de emergência quando: a) só atenderem a edificações com ocupações do grupo A (residencial), ou se tratar de escadas não enclausuradas (escadas comuns), exceto no caso de ocupações da divisão F-3 (centros esportivos); NBR 9077 ESCADAS b) os lanços curvos forem constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto (centro da circunferência), havendo, pois, bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6); c) tiverem larguras entre 1,10 m e 1,65 m, sem corrimão intermediário. NBR 9077 ESCADAS As escadas com lanços mistos, isto é, as chamadas escadas em leque, podem ser escadas de emergência nas seguintes condições (ver Figuras 7 e 8): a) (...) b) os degraus em leque devem ser balanceados de acordo com as regras da boa técnica, utilizando-se um dos sistemas de balanceamento recomendados, com largura (b) constante na linha de percurso; NBR 9077 ESCADAS c) a borda interna (borda da bomba) do degrau em posição mais desfavorável deve ter, no mínimo, 15 cm; d) (...) Não são admissíveis lanços mistos, em saídas de emergência: a) em escadas à prova de fumaça; b) em edificações com ocupações dos grupos F e H. NBR 9077 ESCADAS Balcões, varandas e terraços Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos seguintes requisitos: a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída; b) ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mínima de 1,30 m; c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de escada enclausurada; d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido por marquise com largura mínima de 1,20 m. CÓDIGO DE OBRAS ESCADAS As escadas atenderão às seguintes exigências: I - altura livre: igual ou superior a 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), visando a garantir a circulação e passagem ao longo delas; II - o dimensionamento dos degraus da escada será feito de acordo com a fórmula: 0,60 m ≤ 2 * E + P ≤ 0,64 m; III - altura do piso ou espelho: máximo de 0,19 m (dezenove centímetros); IV - comprimento do piso: mínimo de 0,25 m (vinte e cinco centímetros). CÓDIGO DE OBRAS ESCADAS Determinar a largura necessária para escada(s), entre os pisos de dois pavimentos sucessivos, em conformidade com a Tabela: População máxima (pessoas) Largura (m) / Pessoas 90 1,20 135 1,50 150 1,80 180 2,10 210 2,40 240 2,70 270 3,00 A largura máxima permitida para uma escada de emergência será de 3,00 m (três metros) CÓDIGO DE OBRAS ESCADAS As escadas de uso coletivo obedecerão ainda às seguintes condições: I - os lances serão retos; II - os patamares serão obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando o lance da escada precisar vencer altura superior a 3,00 m (três metros); III - o comprimento dos patamares intermediários não será inferior à largura da escada; IV - a instalação de corrimão será obrigatória em ambos os lados; V - o material utilizado na escada será incombustível e ainda, em seu piso, anti-derrapante. As escadas em curva ou em leque somente serão permitidas, quando excepcionalmente justificáveis por motivos de ordem estética ou física, desde que a menor dimensão do piso não seja inferior a 0,15 m (quinze centímetros).
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