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FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA ENGENHARIA MECÂNICA – 6º PERÍODO ADEMIR DA COSTA BISPO CARLOS EDUARDO FERREIRA COSTA EDUARDO MOREIRA BEZERRA GABRIEL ANTÔNIO BORELLI LEANDRO KAUÊ DE SOUZA PEREIRA LAMARSON BIFFE PEREIRA DE CARVALHO MURILO DE LIMA ALVES PEREIRA TROCADOR DE CALOR DE CONTATO INDIRETO: POR ARMAZENAMENTO ANDRADINA 2017 ADEMIR DA COSTA BISPO CARLOS EDUARDO FERREIRA COSTA EDUARDO MOREIRA BEZERRA GABRIEL ANTÔNIO BORELLI LEANDRO KAUÊ DE SOUZA PEREIRA LAMARSON BIFFE PEREIRA DE CARVALHO MURILO DE LIMA ALVES PEREIRA TROCADOR DE CALOR DE CONTATO INDIRETO: POR ARMAZENAMENTO Relatório apresentado para a disciplina Transferência de Calor e Massa como requisito parcial de avaliação. Faculdades Integradas Rui Barbosa Orientador: Prof. Me. Carlos Eduardo Silva Britto. ANDRADINA 2017 “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.” Benjamin Franklin. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Trocador de calor industrial ....................................................................... 06 Figura 2. Organograma de classificação dos trocadores de calor ............................ 07 Figura 3. Esquema mostrando uma parede divisora ................................................ 09 Figura 4. Tubo com parede cilíndrica ....................................................................... 10 Figura 5. Esquema explicando o número de passes no casco ................................ 12 Figura 6. Tipos de passagem possíveis ................................................................... 13 Figura 7. Variação da temperatura ao longo do trocador de calor ........................... 13 Figura 8. Esquema de trocador de calor .................................................................. 16 Figura 9. Trocador de calor com mais de um passe ................................................ 19 Figura 10. Ábaco mostrando os fatores de correção devido às incrustações .......... 20 Figura 11. Desenho em raio-x do projeto ................................................................. 22 Figura 12. Caixa de armazenamento isolante térmico: isopor.................................. 25 Figura 13. Serpentina de ferro.................................................................................. 26 Figura 14. Bomba de sucção.................................................................................... 26 Figura 15. Projeto montado ...................................................................................... 27 Figura 16. Teste da temperatura do reservatório ..................................................... 27 Figura 17. Projeto operacional ................................................................................. 28 Figura 18. Teste da temperatura de saída do fluído ................................................. 28 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Fatores de fuligem normais de alguns fluidos industriais ........................ 18 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 06 2 OBJETIVO ............................................................................................................. 08 3 REVISÃO TEORICA .............................................................................................. 09 3.1 Coeficiente global de troca de calor ................................................................. 09 3.1.1 Parede cilíndrica ...................................................................................... 10 3.2 Média logarítmica das diferenças de temperatura ............................................ 12 3.2.1 Desenvolvimento do cálculo de (MLDT) .................................................. 14 3.3 Balanço térmico em trocadores de calor .......................................................... 16 3.4 Fator de fuligem (incrustação) .......................................................................... 17 3.5 Fluxo de calor para trocadores com mais de um passe ................................... 18 4 PROJETO .............................................................................................................. 21 4.1 Características do trocador de armazenamento ............................................... 21 4.2 Materiais ........................................................................................................... 21 4.3 Dados do projeto .............................................................................................. 22 4.4 Cálculo do fluxo de calor transferido ................................................................ 23 4.5 Cálculo do tempo de duração do gelo .............................................................. 24 4.6 Cálculo da quantidade de fluído retirado em uma hora .................................... 25 4.7 Fotos do projeto ............................................................................................... 25 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 29 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 6 1 INTRODUÇÃO O trocador de calor ou permutador de calor, é muito utilizado em processos de instalações das indústrias química e petroquímica, bem como siderúrgica, papel e farmacêutica, o trocador de calor é um equipamento que realiza troca térmica de fluidos durante determinado processo de fabricação e é aplicado em sistemas de refrigeração ou aquecimento. Para realizar suas funções, o trocador conta com vários modelos. São amplamente usados em aquecedores, refrigeração, condicionamento de ar, usinas de geração de energia, plantas químicas, plantas petroquímicas, refinaria de petróleo, processamento de gás natural, e tratamento de águas residuais. Figura 1. Trocador de calor industrial. Fonte: https://www.mecanicaindustrial.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Trocador-de-calor.jpg Os tipos de trocadores de calor podem ser: trocador de calor casco e tubo; trocador de calor de placas; trocador de calor circular adiabático; trocador de calor de placas aletadas; trocadores de calor fluidos; unidades de recuperação de calor de resíduos; trocador de calor de superfície raspada dinâmico; trocadores de calor de mudança de fase. 7 Podemos classificar os trocadores de calor de diversas maneiras, isto é, quanto ao modo de troca de calor, quanto ao número de fluídos, tipo de construção, etc.. Figura 2. Organograma de classificação dos trocadores de calor. Fonte: próprios autores. A figura 2 destaca um trocador de calor de tipo armazenamento e construção tubular em serpentina. Este trocador será apresentado neste relatório e posteriormente projetado. Classificação de Trocadores de Calor De acorodo a processos de transferência Contato indireto Transferência direta Tipo armazenamento Contato direto De acordoa tipo de construção Tubular Carcaça e tubo Tubo duplo Serpentina Tipo placa 8 2 OBJETIVO Neste presente trabalho tem como objetivo utilizar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Transferência de Calor e Massa e projetar um trocador de calor com processo de transferência de contato indireto de armazenamento confeccionado com tubos em serpentina. Neste projeto será o inverso do que se algumas bibliografias apresentam, isto é, ao invés do fluído quente atravessar a superfície de transferência de calor, será armazenado um fluído (solução de água, gelo e sal) em um compartimento isolante e outro fluído a temperatura ambiente fluirá pela serpentina que esta mergulhada nesta solução. A ideia é obter um temperatura na saída da serpentina menor que a temperatura de entrada (ambiente). 9 3 REVISÃO TEORICA 3.1 Coeficiente global de troca de calor Em transferência de calor o conceito de coeficiente global de troca de calor, 𝑈, é apresentado como maneira de sistematizar as diferentes resistências térmicas equivalentes existentes num processo de troca de calor entre duas correntes de fluído, por exemplo. A partir da lei do resfriamento de Newton: �̇� = 𝒉 ⋅ 𝑨𝒔 ⋅ (𝑻𝒔 − 𝑻∞) que envolve a temperatura da superfície exposta a uma das correntes de fluído, estendemos o raciocínio para envolver outras partes do sistema. Com as hipóteses de regime permanente, ausência de fontes, etc., utilizamos o conceito das resistências térmicas equivalentes e eventualmente apresentamos o coeficiente global de troca de calor, 𝑈. Vejamos dois exemplos: parede plana; parede cilíndrica. Figura 3. Esquema mostrando uma parede divisora. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor 𝑇𝑏1 𝑇𝑏2 𝑹𝒌 ℎ2 ℎ1 𝑅𝑐1 𝑅𝑐2 𝑇01 𝑇02 Fluído quente Fluído frio 10 Dando origem ao circuito térmico equivalente: Ou seja, nestas condições, o calor trocado foi escrito como: �̇� = 𝑈 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (𝑇𝑏1 − 𝑇𝑏2) onde 𝑇𝑏 indica a temperatura média de mistura de cada um dos fluidos. 3.1.1 Parede cilíndrica Consideremos a transferência de calor entre os fluidos do casco e dos tubos nos feixes de tubos de um trocador multitubular, como mostra a figura 4. O calor trocado entre os fluidos através das superfícies dos tubos pode ser obtido considerando as resistências térmicas: Figura 4. Tubo com parede cilíndrica. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor �̇� = (∆𝑇)𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑡 = (∆𝑇)𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1 ℎ𝑖 ⋅ 𝐴𝑖 + 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 + 1 ℎ𝑒 ⋅ 𝐴𝑒 Onde: (∆𝑇)𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⟶ diferença de temperatura entre os fluídos ℎ𝑖 ⟶ coeficiente de película do fluído interno ℎ𝑒 ⟶ coeficiente de película do fluído externo 𝐴𝑖 ⟶ área superficial interna dos tubos 𝐴𝑒 ⟶ área superficial externa dos tubos 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 ⟶ resistência térmica a condução nos tubos 𝑇𝑏1 𝑇𝑏2 𝑇𝑐1 𝑇𝑐2 𝑹𝒌 𝑇𝑠1 𝑇𝑠1 �̇� = 𝑈 ⋅ 𝐴𝑠 ⋅ (𝑇𝑏1 − 𝑇𝑏2) 𝑇𝑖 ℎ𝑒 𝑇𝑒 𝑟1 𝑟2 ℎ𝑖 11 Como o objetivo do equipamento é facilitar a troca de calor, os tubos metálicos usados são de parede fina (𝑟𝑖 ≅ 𝑟𝑒). Portanto, as áreas da superfícies interna e externa dos tubos são aproximadamente iguais, ou seja, 𝐴𝑖 ≅ 𝐴𝑒. Assim, temos que: �̇� = 𝐴𝑒 ⋅ (∆𝑇)𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1 ℎ𝑖 + 1 ℎ𝑒 O coeficiente global de transferência de calor em um trocador (𝑈𝐶) é definido assim: 𝑈𝐶 = 1 1 ℎ𝑖 + 1 ℎ𝑒 A acima pode ser colocada na seguinte forma: 𝟏 𝑼𝑪 = 𝟏 𝒉𝒊 + 𝟏 𝒉𝒆 Logo, a expressão para a transferência de calor em um trocador fica assim: �̇� = 𝑼𝑪 ⋅ 𝑨𝒆 ⋅ (∆𝑻)𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 Quando estudamos a troca de calor por convecção no interior de dutos e canais, começamos a relaxar a hipótese de temperatura média de mistura constante ao longo do escoamento. Consideramos duas situações para a condição térmica: fluxo de calor constante ou temperatura superficial constante. Após a devida análise, determinamos como a temperatura média de mistura do fluido varia do comprimento da superfície: Fluxo constante de calor na parede: 𝑇𝑏(𝑥) = 𝑞′′𝑃 �̇� ⋅ 𝑐𝑝 𝑥 + 𝑇𝑏,𝑖 Temperatura superficial constante: 𝑇𝑠 − 𝑇𝑏 𝑇𝑠 − 𝑇𝑏,𝑖 = ∆𝑇(𝑥) ∆𝑇𝑖 = 𝑒 [− ℎ̅𝐴(𝑥) �̇�⋅𝑐𝑝 ] 12 onde, 𝑇𝑏,𝑖 indica a temperatura média de mistura na entrada do equipamento de troca de calor. A situação em um trocador de calor é um pouco mais complicada pois não temos mais informações sobre o fluxo de calor na parede ou sobre a temperatura superficial (na verdade, só podemos garantir é que não serão mais constantes). Felizmente, a maioria dos conceitos já discutidos se aplicam aqui, permitindo uma análise simples. Uma primeira consideração deve ser feita sobre as possíveis variações de temperatura de cada fluido ao longo do trocador, em função da direção com que as correntes seguem. As direções relativas do escoamento são especificadas abaixo e mostradas na figura adiante: Correntes opostas: quando as correntes escoam em direções opostas; Correntes paralelas: quando as correntes seguem na mesma direção; Correntes cruzadas: quando as correntes seguem em ângulos de 90°. 3.2 Média logarítmica das diferenças de temperaturas Um fluido dá um passe quando percorre uma vez o comprimento do trocador. Aumentando o número de passes, para a mesma área transversal do trocador, aumenta a velocidade do fluido e, portanto o coeficiente de película, com o consequente aumento da troca de calor. Porém, isto dificulta a construção e limpeza e encarece o trocador. A notação utilizada para designar os números de passes de cada fluido é exemplificada na figura abaixo: Figura 5. Esquema explicando o número de passes no casco. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor Com relação ao tipo de escoamento relativo dos fluidos do casco e dos tubos, ilustrados na figura 6, podemos ter escoamento em correntes paralelas (fluidos escoam no mesmo sentido) e correntes opostas (fluidos escoam em sentidos opostos). 13 Figura 6. Tipos de passagem possíveis. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor O fluido quente (tubo central) entra à temperatura 𝑇𝑞,𝑒 e sai à temperatura 𝑇𝑞,𝑠. Por outro lado, o fluido frio (entre o tubo central e a carcaça) entra à temperatura 𝑇𝑓,𝑒 e sai à temperatura 𝑇𝑓,𝑠. O comprimento do trocador é 𝐿 e a área é 𝐴. Para cada um destes casos de escoamento relativo à variação da temperatura de cada um dos fluidos ao longo do comprimento do trocador pode ser representada em gráfico, como mostra a figura 7. As diferenças de temperatura entre os fluidos nas extremidades do trocador, para o caso de correntes paralelas, são: (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒) e (𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠). No caso de correntes opostas, as diferenças de temperatura nas extremidades (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑠) e (𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒). O fluxo de calor transferido entre os fluidos em um trocador é diretamente proporcional à diferença de temperatura média entre os fluidos. No trocador de calor de correntes opostas a diferença de temperatura entre os fluidos não varia tanto, o que acarreta em uma diferença média maior. Como consequência, mantidas as mesmas condições,o trocador de calor trabalhando em correntes opostas é mais eficiente. Figura 7. Variação da temperatura ao longo do trocador de calor. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor 14 Como a variação de temperatura ao longo do trocador não é linear, para retratar a diferença média de temperatura entre os fluidos é usada então a Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT). 3.2.1 Desenvolvimento do cálculo de (MLDT) No nosso estudo, iremos considerar uma área elementar 𝑑𝐴, de troca de calor em um trocador de correntes paralelas, e depois integrar os resultados por toda a área. Sejam as hipóteses: Regime permanente Calores específicos não são funções da temperatura (caso varie muito se deve usar um valor médio) Escoamento totalmente desenvolvido (neste caso, o coeficiente de troca de calor por convecção, ℎ, e o coeficiente global, 𝑈, são constantes) Para começar, vamos aplicar a primeira lei da termodinâmica para relacionar as quantidades de troca de calor: do fluxo quente (FQ): 𝑑𝑞𝑞 = −�̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 ⋅ 𝑑𝑇𝑞 do fluxo frio (FF): 𝑑𝑞𝑓 = �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝,𝑓 ⋅ 𝑑𝑇𝑓 Invertendo as duas equações temos: 𝑑𝑇𝑞 = − 1 �̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 ⋅ 𝑑𝑞𝑞 𝑑𝑇𝑓 = 1 �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝,𝑓 ⋅ 𝑑𝑞𝑓 Como 𝑑𝑇𝑞 = 𝑑𝑇𝑓 são iguais podemos escrever que: 𝑑(𝑇𝑞 − 𝑇𝑓) = − [ 1 �̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 + 1 �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝𝑓 ] ⋅ 𝑈 ⋅ 𝑑𝐴(𝑇𝑞 − 𝑇𝑓) 15 Considerando as hipóteses feitas anteriormente, podemos separar as variáveis e integrar a equação, desde 𝐴 = 0 até 𝐴 = 𝐴, obedecendo às especificações: Área Fluído quente Fluído frio Diferença Entrada 𝐴 = 0 𝑇𝑞,𝑒 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 Saída 𝐴 = 𝐴 𝑇𝑞,𝑓 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 Que resulta em: ln [ 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 ] = − [ 1 �̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 + 1 �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝𝑓 ] ⋅ 𝑈 ⋅ 𝐴 Lembrando as expressões da primeira lei da termodinâmica para cada uma das correntes, temos que: 𝑞𝑞 = �̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 ⋅ (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠) 𝑞𝑓 = �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝,𝑓 ⋅ (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒) Entretanto, é claro que 𝑞𝑞 = 𝑞𝑓 , que chamaremos simplesmente de 𝑞. Assim: [ 1 �̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 + 1 �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝𝑓 ] = (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠) + (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒) 𝑞 Substituindo as equações temos: ln [ 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 ] = (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠) + (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒) 𝑞 ⋅ 𝑈 ⋅ 𝐴 Isolando-se o 𝑞, temos: 𝒒 = 𝑼 ⋅ 𝑨 ⋅ (𝑻𝒒,𝒆 − 𝑻𝒒,𝒔) + (𝑻𝒇,𝒔 − 𝑻𝒇,𝒆) 𝐥𝐧 [ 𝑻𝒒,𝒔 − 𝑻𝒇,𝒔 𝑻𝒒,𝒆 − 𝑻𝒇,𝒆 ] 16 Que é do tipo �̇� = 𝑈 ⋅ 𝐴 ⋅ ∆𝑇. O termo entre chaves é conhecido como a diferença média logarítmica de temperatura ou LMTD (do inglês Log Mean Temperature Difference). Operando neste termo, podemos escrevê-lo de forma ligeiramente diferente, mais usual: LMTD = ∆𝑻𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 − ∆𝑻𝒔𝒂í𝒅𝒂 𝐥𝐧 ( ∆𝑻𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 ∆𝑻𝒔𝒂í𝒅𝒂 ) Com as seguintes definições: ∆𝑇𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 ∆𝑇𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 Para um trocador de calor de correntes paralelas, a entrada é óbvia. Entretanto, para trocadores de correntes opostas ou cruzadas, a situação é um pouco mais complexa. Por isto, é comum alterarmos a definição acima para uma outra: LMTD = ∆𝑻𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒂 − ∆𝑻𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒂 𝐥𝐧 ( ∆𝑻𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒂 ∆𝑻𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒂 ) 3.3 Balanço térmico em trocadores de calor Fazendo um balanço de energia em um trocador de calor, considerado como um sistema adiabático, temos, conforme esquema mostrado na figura 8. Figura 8. Esquema de trocador de calor. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor 17 Calor cedido pelo fluido quente é igual ao calor recebido pelo fluido frio. −�̇�𝑐𝑒𝑑 = �̇�𝑟𝑒𝑐 −�̇�𝑞 ⋅ 𝑐𝑝,𝑞 ⋅ (𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑞,𝑒) = �̇�𝑓 ⋅ 𝑐𝑝,𝑓 ⋅ (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒) �̇� = �̇�𝒒 ⋅ 𝒄𝒑,𝒒 ⋅ (𝑻𝒒,𝒆 − 𝑻𝒒,𝒔) = �̇�𝒇 ⋅ 𝒄𝒑,𝒇 ⋅ (𝑻𝒇,𝒔 − 𝑻𝒇,𝒆) Quando um dos fluidos é submetido a uma mudança de fase no trocador, a sua temperatura não varia durante a transformação. Portanto, o calor trocado será: �̇� = �̇� ⋅ ∆𝑯𝒕𝒓𝒂𝒔𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂çã𝒐 onde ⋅ ∆𝐻𝑡𝑟𝑎𝑠𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 é o calor latente da transformação. 3.4 Fator de fuligem (incrustação) Com o tempo, vão se formando incrustações nas superfícies de troca de calor por dentro e por fora dos tubos. Estas incrustações (sujeira ou corrosão) vão significar uma resistência térmica adicional à troca de calor. Como o fluxo é dado por �̇� = Potencial Térmico Soma das Resistências É evidente que esta resistência térmica adicional deve aparecer no denominador da equação. Esta resistência térmica adicional (simbolizada por 𝑅𝑑) é denominada fator fuligem. Desenvolvendo raciocínio similar, obtemos: �̇� = 𝐴𝑒 ⋅ (∆𝑇)𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1 ℎ𝑖 + 1 ℎ𝑒 + 𝑅𝑑 onde, 𝑅𝑑 = 𝑅𝑑𝑖 + 𝑅𝑑𝑒 e 𝑅𝑑 é o fator de fuligem, 𝑅𝑑𝑖 é o fator de fuligem interno e , 𝑅𝑑𝑒 é o fator de fuligem externo. Não se pode prever a natureza das incrustações e nem a sua velocidade de formação. Portanto, o fator fuligem só pode ser obtido por meio de testes em condições reais ou por experiência. No sistema métrico, a unidade de fator fuligem, 18 é dada em (h⋅m2⋅℃ kcal⁄ ). Entretanto é comum a não utilização de unidades ao se referir ao fator fuligem. O quadro 1, no sistema métrico, fatores fuligem associados com alguns fluidos utilizados industrialmente. Quadro 1. Fatores de fuligem normais de alguns fluidos industriais. Tipo de fluído Fator de fuligem (h⋅m2⋅℃ kcal⁄ ) Água do mar 0,0001 Vapor d’agua 0,0001 Líquido refrigerante 0,0002 Ar industrial 0,0004 Óleo de têmpera 0,0008 Óleo combustível 0,001 Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor O coeficiente global de transferência de transferência de calor, levando em conta o acumulo de fuligem, ou seja “sujo”, é obtido por analogia: 𝑈𝐷 = 1 1 ℎ𝑖 + 1 ℎ𝑒 + 𝑅𝑑 = 1 1 𝑈𝐶 + 𝑅𝐷 A equação pode ser expressa por 1 𝑈𝐷 = 1 𝑈𝐶 + 𝑅𝐷 + 𝑅𝑑𝑖 + 𝑅𝑑𝑒 Portanto, a transferência de calor em um trocador, considerando o coeficiente global “sujo” (𝑈𝐷) é dada pela expressão �̇� = 𝑼𝑫 ⋅ 𝑨𝒆 ⋅ (MLTD) 3.5 Fluxo de calor para trocadores com mais de um passe Em trocadores tipo TC-1.1 é fácil identificar a diferença de temperatura entre fluidos nos terminais. No entanto, não é possível determinar estes valores em trocadores com mais de um passe nos tubos e/ou casco. A figura 9 mostra um trocador do tipo TC-1.2 19 Figura 9. Trocador de calor com mais de um passe. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor Neste caso as temperaturas das extremidades nos passes intermediários são desconhecidas. Em casos assim, o MLDT deve ser calculada como se fosse para um TC-1.1, trabalhando em correntes opostas, e corrigida por um fator de correção (𝐹𝑇). MLDT𝐶 = MLDT ⋅ 𝐹𝑇 Assim, a equação do fluxo de calor em um trocador “sujo”, torna-se: �̇� = 𝑼𝑫 ⋅ 𝑨𝒆 ⋅ MLDT ⋅ 𝑭𝑻 Os valores do fator 𝐹𝑇 são obtidos em ábacos em função das razões adimensionais 𝑆 e 𝑅. Para cada configuração de trocador existe um ábaco do tipo mostrado na figura 10. 𝑆 = 𝑡2 − 𝑡1 𝑇1 − 𝑡1 e 𝑅 = 𝑇1 − 𝑇2 𝑡2 − 𝑡1 onde: 𝑡1 é a temperatura de entrada do fluído dos tubos; 𝑡2 é a temperatura de saída do fluídodos tubos; 𝑇1 é a temperatura de entrada do fluído do casco; 𝑇2 é a temperatura de saída do fluído do casco. Para cada valor calculado de 𝑆 (em abcissas) e cada curva 𝑅 (interpolada ou não), na figura 10, obtém-se um valor para 𝐹𝑇 (em ordenadas). O valor máximo de 𝐹𝑇 é igual a 1, ou seja, a diferença média de temperatura corrigida (MLDT 𝐶) pode ser no máximo igual ao MLDT calculado para um TC-1.1. Isto se deve a menor eficiência da troca de calor em correntes paralelas, pois quando se tem mais de um passe ocorrem simultaneamente os dois regimes de escoamento. Deve-se, portanto 20 conferir (no projeto) se esta queda de rendimento na troca de calor é compensada pelo aumento dos valores do coeficiente de película nos trocadores multipasse. Figura 10. Ábaco mostrando os fatores de correção devido às incrustações. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor 21 4 PROJETO Como foi mencionado nos objetivos deste presente trabalho, a ideia é projetar um trocador de calor que seja capaz de resfriar um fluído através de uma serpentina quando este entre a temperatura ambiente e na saída seja um temperatura menor. 4.1 Características do trocador de armazenamento Nos trocadores de calor por armazenamento, os fluidos passam livremente nas mesmas passagens de troca de calor, sempre se alternando. Sua superfície de contato, onde ocorrera a transferência térmica é geralmente uma estrutura denominada matriz. Nos casos de aquecimento, o fluido com temperatura elevada passa pela superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz. Logo após que o fluido frio passa pelas mesmas passagens, é liberada energia térmica. Nos casos de refrigeração o processo é inverso. Em sistemas maiores, como de ar condicionado, uma alternativa são os bancos de gelo ou tanques de gelo, ocorrendo uma mudança de fase, onde a matriz se solidifica, tornando-se gelo. Nesse processo a matriz cede energia ao fluido refrigerante que circula no banco de gelo durante a noite, isso porque a tarifa de energia elétrica possui custos baixos. No período diurno, o fluido quente proveniente do sistema do ar condicionado é iluminado, atendendo a carga total, sendo seu trabalho dirigido em tarifas mais caras, proporcionando uma significativa redução dos custos operacionais do sistema. 4.2 Materiais Para a confecção do trocador de calor de armazenamento, foi necessário os seguintes materiais: caixa de isopor; uma serpentina (mini condensador radiador) de geladeira de ferro; um reservatório armazenamento do fluído a se resfriado; mangueiras e conexões; válvula (torneira de bebedouro); 22 dispositivos de aperfeiçoamento: uma bomba e dispositivos elétricos (botão de acionamento e comando). Figura 11. Desenho em raio-x do projeto. Fonte: próprios autores. 4.3 Dados do projeto Os dados do projeto a seguir, exemplificaram um fluído quente chopp que será resfriado. A mistura é de água gelo e sal. Materiais: Volume interno da caixa de isopor: 𝑉interno = 0,3 ⋅ 0,25 ⋅ 0,19 = 0,01425 m 3; Comprimento total da serpentina: 𝐿 = 9 m; Diâmetro externo da serpentina: 𝑑𝑒 = 8 mm ⟹ 𝑑𝑒 = 0,008 m. 23 Fluído quente: Chopp Temperatura de entrada do líquido: 𝑡𝑒 = 25 ℃; Temperatura de saída do líquido (em tese): 𝑡𝑠 = 1 ℃; Coeficiente de película da serpentina interno (material de ferro): ℎ𝑖 = 69,045 kcal h⋅m2 ⋅ ℃⁄ ; Calor específico do Chopp: 𝑐𝑝Chopp = 0,78 kcal kg⋅℃⁄ ; Densidade do Chopp: 𝜌Chopp = 1,0 kg L⁄ . Fluído frio: água, gelo e sal Temperatura: 𝑇𝑒 = 𝑇𝑠 = 0 ℃ ; Coeficiente de película da serpentina externo (material de ferro): ℎ𝑒 = 69,045 kcal h⋅m2 ⋅ ℃⁄ ; Densidade do gelo: 𝜌gelo = 935 kg m 3⁄ ; Calor latente da transformação: ∆𝐻𝑓gelo = 80,3 kcal kg⁄ . 4.4 Cálculo do fluxo de calor transferido O fluxo de calor do chopp para a mistura água, gelo e sal, considerando a serpentina um trocador de calor de passes únicos e “limpo”, é �̇� = 𝑈𝐶 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅ MLDT A determinação do coeficiente global transferência de calor “limpo” (𝑈𝐶), da área de transferência de calor (𝐴𝑒) e do MLDT é feita a partir dos dados fornecidos: 1 𝑈𝐶 = 1 ℎ𝑖 + 1 ℎ𝑒 = 1 69,045 + 1 69,045 ⟹ 𝑈𝐶 = 34,5225 kcal h⋅m 2 ⋅ ℃⁄ A área externa da serpentina, ou seja, área de transferência de calor, é 𝐴𝑒 = 𝜋 ⋅ 𝑑𝑒 ⋅ 𝐿 = 𝜋 ⋅ 0,008 ⋅ 9 = 0,22619 m 2 Para trocadores de correntes opostas ou cruzadas, temos: ∆𝑇𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 = 25 − 0 = 25 ℃ ∆𝑇𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 = 1 − 0 = 1 ℃ 24 Temos que a diferença média logarítmica de temperatura (LMTD) é o mesmo que a média logarítmica das diferenças de temperatura (MLDT), logo MLDT = ∆𝑇𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 − ∆𝑇𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 ln ( ∆𝑇𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 ∆𝑇𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 ) = 25 − 1 ln ( 25 1 ) = 7,456 ℃ Portanto o fluxo de calor trocado entre a água e água/gelo é �̇� = 𝑈𝐶 ⋅ 𝐴𝑒 ⋅ MLDT = 34,5225 ⋅ 0,22619 ⋅ 7,456 �̇� = 𝟓𝟖, 𝟐𝟐𝟏 kcal h⁄ 4.5 Cálculo do tempo de duração do gelo Considerando inicialmente, que 10 % do volume da caixa é composta de gelo, é possível encontrar o tempo em que o gelo vai durar em função do fluxo de calor fornecido. O trocador é uma caixa cúbica e, inicialmente, 10 % do volume da mesma é gelo, então: 𝑉gelo = 0,1 ⋅ 𝑉caixa = 0,1 ⋅ 0,01425 = 1,425 ⋅ 10 −3 m3 Utilizando a densidade do gelo podemos obter a massa de gelo: 𝑚gelo = 𝜌gelo ⋅ 𝑉gelo = 935 ⋅ 1,425 ⋅ 10 −3 = 1,33 kg A quantidade de calor que esta massa de gelo é capaz de absorver do chopp é obtida a partir do calor latente de fusão do gelo: 𝑄 = ∆𝐻𝑓gelo ⋅ 𝑚gelo = 80,3 ⋅ 1,33 = 106,99 kcal Dispondo do fluxo de calor horário cedido pelo chopp, obtemos o tempo de duração do gelo: �̇� = 𝑄 ∆𝑡 ⟹ ∆𝑡 = 𝑄 �̇� = 106,99 58,221 ∆𝒕 = 𝟏, 𝟖𝟑 h ≅ 𝟏 h e 𝟓𝟎 min 25 4.6 Cálculo da quantidade de fluído retirado em uma hora Em um intervalo de uma hora, é possível verificar a vazão volumétrica sem que altere temperatura de saída, ou seja, em uma hora podemos obter fluído a temperatura de 1 ℃. A passagem desta vazão de água pela serpentina do trocador garante que a temperatura de saída do chopp seja 1 ℃. O fluxo de calor trocado é cedido pela chopp. Então: �̇� = �̇� ⋅ 𝑐𝑝Chopp ⋅ (𝑡𝑒 − 𝑡𝑠) ⟹ �̇� = �̇� 𝑐𝑝Chopp ⋅ (𝑡𝑒 − 𝑡𝑠) = 58,221 1,0 ⋅ (25 − 1) �̇� = �̇�Chopp = 2,426 kg h⁄ Temos que a densidade do chopp é igual à da água, logo o volume 𝜌Chopp = �̇�Chopp �̇�Chopp ⟹ �̇�Chopp = �̇�Chopp 𝜌Chopp = 2,426 1,0 �̇�Chopp = 𝟐, 𝟒𝟐𝟔 L h⁄ 4.7 Fotos do projeto Figura 12. Caixa de armazenamento isolante térmico: isopor. Fonte: próprios autores. 26 Figura 13. Serpentina de ferro. Fonte: próprios autores. Figura 14. Bomba de sucção. Fonte: próprios autores. 27 Figura 15. Projeto montado. Fonte: próprios autores. Figura 16. Teste da temperatura do reservatório. Fonte: próprios autores. 28 Figura 17. Projeto operacional. Fonte: próprios autores. Figura 18. Teste da temperatura de saída do fluído. Fonte: próprios autores. 29 5 CONCLUSÃO Na sua grande maioria os trocadores de calor desempenhamum importante papel nas mais variadas aplicações tecnológicas e pesquisa cientifica. Como exemplo são as indústrias, onde são utilizados para aquecer ou resfriar fluidos. São encontrados em diversas formas, como evaporadores, recuperadores ou torres de refrigeração, entre muitos outros. Nesse processo de permuta térmica, os trocadores de calor são também utilizados como dispositivos de conforto ambiental, na produção ou conservação de alimentos como na fabricação de bebidas destiladas. Porém não são apenas encontrados trocadores de calor em empresas, no cotidiano estamos rodeados deles, como é o caso dos radiadores dos automóveis, onde a manutenção da temperatura adequada ao funcionamento dos motores é conseguida através dos radiadores. É possível atribuir uma infinidade de aplicações para este dispositivo. Contudo a transferência otimizada e a conservação de energia sob a forma de calor ainda é um desafio constante, sendo os trocadores de calor mais eficientes e baratos uma necessidade. Para a contínua facilidade de transferência térmica é necessário manutenção constante, deixando que o projeto seja facilitado já que será executada periodicamente, evitando incrustações, consequentemente aumentando a resistência térmica e diminuindo a taxa de calor. Além do que aumenta a taxa de transferência de calor, garantindo um progresso ainda maior nos diversos ramos onde são aplicados. 30 REFERÊNCIAS [1] http://www.guesap.com.br/trocador-calor-casco-tubo [2] https://www.passeidireto.com/arquivo/4555414/aaa---trocadores-de-calor [3] http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAebsAF/trocador-calor [4] https://fenomenosdetransporte2unisul.files.wordpress.com/2013/06/trocadore sdecalor.pdf [5] http://www.ufjf.br/washington_irrazabal/files/2014/05/Aula-23_Trocadores-de- Calor.pdf [6] https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/91713/silveira_rg_me_ba uru.pdf?sequence=1 [7] https://pt.wikipedia.org/wiki/Trocador_de_energia_t%C3%A9rmica [8] http://www.protolab.com.br/Condutividade_Termica.htm [9] http://online.unitconverterpro.com/es/conversion-de-unidad/conversor- alpha/heat-transfer-coefficient.html
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