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Estágio Supervisionado II Gabriela Schaefer

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0 
 
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIELA SCHAEFER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE: CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ISOLADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste - SC 
2018 
 
1 
 
GABRIELA SCHAEFER 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE: CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ISOLADOS 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-projeto apresentado ao Componente Curricular de 
Estágio supervisionado II, ao curso de Engenharia Civil, 
Área das Ciências Exatas e Tecnológicas da 
Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus de 
São Miguel do Oeste, com vias a obtenção da nota 
necessária a aprovação na Disciplina de Estagio 
Supervisionado II. 
 
 
 
 
 
Orientadora: Prof.ª Ms. Rebecca Iva Carreiro Simonetti do Pillar 
 
 
 
 
 
São Miguel do Oeste – SC 
2018 
 
2 
 
GABRIELA SCHAEFER 
 
 
 
 
 
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE: CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ISOLADOS 
 
 
 
 
Projeto apresentado ao Componente Curricular de 
Estágio supervisionado II, ao curso de Engenharia Civil, 
Área das Ciências Exatas e Tecnológicas da 
Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus de 
São Miguel do Oeste, com vias a obtenção parcial da 
nota necessária a aprovação na Disciplina de Estágio 
Supervisionado II. 
 
 
 
 
Aprovada em:..................de...............de 2018 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
___________________________________________________________________ 
Prof....... Universidade do Oeste de Santa Catarina 
 
___________________________________________________________________ 
Prof....... Universidade do Oeste de Santa Catarina 
 
___________________________________________________________________ 
Prof....... Universidade do Oeste de Santa Catarina 
 
 
3 
 
RESUMO 
 
Este estudo objetiva o conhecimento das normativas vigentes que estabelecem o que um 
consultório odontológico isolado deverá conter em sua arquitetura, atendendo há critérios 
como o controle de risco infecções e atendimento de portadores com deficiência. Foi 
percebida a necessidade deste estudo após informações do Setor de Vigilância Sanitária da 1ª 
Gerencia Regional de Saúde (2018) de São Miguel do Oeste (SC), que informou a raridade de 
aprovação dos Projetos Básicos de Arquitetura (PBAs) em primeira análise, sendo assim, 
necessárias 2 ou até 3 análises até que sejam aprovados. Além disso, foram escolhidos os 
consultórios odontológicos isolados para o estudo em função de ser a maior demanda de 
projetos avaliados da região. Após pesquisas bibliográficas, as normativas vigentes a um 
consultório deste padrão, dando ênfase questões sanitárias e de acessibilidade são: NBR 9050 
(2015), Portaria de dispensa de análise (Portaria 852, 2017), RN 002 (2017), RDCs 15(2012), 
50 (2002), 51 (2011) e 222(2018). Após o estudo, ficou claro porque ocorrem dificuldades no 
entendimento das mesmas e consequentes não aprovações de PBAs, pois, por mais que 
existam as normas, estas não são de fácil interpretação, principiante para situações de menor 
complexidade, como clínicas e consultórios, por exemplo, como os odontológicos isolados. 
Assim como, não há muita informação durante a graduação sobre as mesmas ou sobre 
arquitetura de estabelecimentos de saúde, sendo aconselhado então especializações e estudos 
na área para quem quiser projetar obras este padrão. Foi possível determinar também quais 
são os ambientes mínimos a um consultório odontológico isolado: recepção e espera, 
sanitário, sala de atendimento, depósito de materiais de limpeza (DML) e abrigo externo de 
resíduos. Tendo os ambientes como opcionais, como o CME Classe I e/ou sala de utilidades. 
No entanto, ressalta-se que ao realizar um projeto de saúde tanto o projetista quanto 
odontólogo deverão se preocupar com o risco de infecções, tomando cuidado para que haja 
fluxo dos materiais e resíduos, ou seja, materiais esterilizados não tenha contato com 
materiais que ainda não passaram pelo processo e tenha-se o melhor gerenciamento de 
resíduos possível. E, por fim, com as informações foi desenvolvido um Checklist, cujo 
objetivo é a conferência in loco ou em projeto do que um consultório odontológico isolado 
deverá atender no que tange aos seus ambientes necessários e alguns detalhamentos destes 
conforme um PBA. Destaca-se então que o estudo teve grande relevância, pois, a acadêmica 
adquiriu conhecimentos relevantes a sua formação e pode contribuir com a região onde está 
inserida e sociedade como um todo, com a proposição desta ferramenta. 
Palavras-chave: ANVISA. Projeto Básico de Arquitetura. Consultório odontológico isolado. 
 
4 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 01 – Lavatório acessível ..................................................................................... 18 
Figura 2 – Pia de despejo em aço inox ......................................................................... 19 
Fluxograma 1 – Estágio Supervisionado II ........................................................................... 28 
Fluxograma 2 – Trabalho que se pretende realizar no TCC .................................................. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 10 
2.1. ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE .................................................................. 10 
2.2. PROJETO DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE .......................................... 11 
2.3. CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS ............................................................. 13 
2.3.1. Consultório Odontológico Isolado ..................................................................... 14 
2.3.1.1. Recepção e espera ................................................................................................ 16 
2.3.1.2. Sanitários ............................................................................................................. 17 
2.3.1.3. Sala de utilidades ................................................................................................. 19 
2.3.1.4. Deposito de materiais de limpeza – DML ............................................................. 20 
2.3.1.5. Sala de atendimento ............................................................................................. 20 
2.3.1.6. Local para limpeza e esterilização dos materiais ................................................... 21 
2.3.1.6.1. CME Classe I ou Simplificada ............................................................................. 22 
2.3.1.6.2. Limpeza e esterilização na sala de atendimento .................................................... 23 
2.3.1.7. Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde ................................................. 23 
2.3.1.7.1. Abrigo temporário de resíduos ............................................................................. 24 
2.3.1.7.2. Abrigo externo de resíduos ................................................................................... 24 
2.3.1.8. Materiais e acabamentos ...................................................................................... 25 
3. METODOLOGIA .............................................................................................. 27 
4. RESULTADOS DA PESQUISA ........................................................................29 
4.1. RESULTADOS EM ESUII .................................................................................. 29 
4.2. CONTINUAÇÃO NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................. 31 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 33 
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 35 
ANEXOS ............................................................................................................ 37 
Anexo 1 – Declaração de 1ª GERSA .................................................................... 38 
 
6 
 
APÊNDICES ...................................................................................................... 40 
APÊNDICE 1 - Checklist ..................................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O brasileiro tem como uma das suas principais preocupações a saúde, em um 
levantamento do Ministério da Saúde, a média da qualidade nacional ficou em 5,5, em uma 
escala de 0 a 10, quanto ao atendimento do Sistema Único de Saúde (ROSSI, 2015). 
Esta preocupação ocorre porque, quando há a permanência do indivíduo em um 
estabelecimento de saúde, já há uma agressão física e também mental, pelas inseguranças do 
atendimento fornecido por terceiros, por estar fora de seu ambiente e outras situações que 
podem prejudicar o seu estado. Logo, para aliviar essas tensões é de suma importância que a 
estrutura física seja a mais adequada possível, criando ambientes agradáveis e confortáveis. A 
arquitetura não irá curar o paciente, porém, auxiliará na sua recuperação (FERRER, 2012). 
Devido ao suporte que a estrutura deve dar aos trabalhadores e pacientes há uma 
necessidade que o projetista tenha preocupação e procure estudar o necessário para projetar os 
ambientes de um estabelecimento assistencial de saúde com maior qualidade possível em 
todos os aspectos necessários ao mesmo (FERRER, 2012). 
Além de ressaltar que, conforme Cremasco ([201-?]), o engenheiro civil tem a 
responsabilidade de desenvolver uma visão sistemática, reconhecendo que ele faz parte do 
todo e é um agente de transformação social. Ou seja, ele possui uma responsabilidade com a 
sociedade que irá utilizar das edificações que ele irá desenvolver. Para isso é necessário que 
ele desenvolva habilidades técnicas, ambientais e sociais, além de conciliar essas habilidades 
com a ética profissional. 
Para que haja um parâmetro de qualidade nos estabelecimentos de saúde do Brasil, 
assim como, para que os projetos e edificações garantam menor risco de contaminação aos 
pacientes e trabalhadores, como outras características necessárias ao mesmo (RDC 50,2002), 
há legislações da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que devem ser respeitadas no momento da criação de 
um projeto de qualquer estabelecimento de saúde. Onde estes projetos, além de terem a 
necessidade de estar em conformidade com estas legislações necessitam estar consonantes a 
demais normativas pertinentes a proposta, seja a nível nacional, estadual ou municipal (1ª 
GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE, 2018). 
Portanto, para que seja construído, reformado e/ou ampliado um estabelecimento de 
saúde é necessário um estudo antecedente sobre o que a edificação deve atender, de acordo 
com o tipo do estabelecimento e atendimento que ocorrerá (ANVISA, RDC 50, 2002). 
8 
 
Destaca-se que, considerando a demanda de projetos de estabelecimentos de saúde em 
São Miguel do Oeste (SC) e proximidades (mais especificamente municípios da abrangência 
das Agencias de Desenvolvimento Regionais (ADR) de São Miguel do Oeste (SC), Dionísio 
Cerqueira (SC), Maravilha (SC) e Itapiranga (SC)), passíveis de verificação de sua arquitetura 
por parte da Vigilância Sanitária (VISA) competente, conforme a analista de projetos destas 
regiões (que analisa dos projetos de estabelecimentos de saúde passíveis de serem avaliados 
em instância regional), há uma considerável dificuldade por parte dos projetistas, com raras 
exceções, sejam eles arquitetos ou engenheiros, em compreender as legislações de cunho 
sanitário pertinentes a projetos de saúde ou até, percebe-se considerável demanda de 
profissionais que desconhecem minimamente a existência RDC 50 (2002), base para 
elaboração de qualquer estabelecimento assistencial de saúde. Assim como, encontram-se 
erros com relação a questões de acessibilidade conforme normativas atuais (tais como a NBR 
9050:2015) (1ª GERSA, 2018). 
Sendo assim, na região há consideráveis projetos de estabelecimentos com erros 
grosseiros no que tange as exigências da ANVISA, passiveis então de contribuição com futura 
contaminação de trabalhadores e pacientes quando estes estiverem funcionando e com a 
arquitetura “desfavorecendo” a função para qual o ambiente necessita funcionar, além de 
apresentar problemas de acessibilidade e de funcionalidade (o que pode dificultar e muito a 
melhora do paciente e bem estar da equipe e atendimento). 
Esta situação colabora também com os vários retornos de processos de análises de 
projetos (1ª, 2ª, 3ª análises do mesmo processo, por exemplo), assim como contribui, 
contribuindo para os atrasos nos retornos de Pareceres Técnicos por parte da instância 
avaliadora em função de maior “demora” nas análises, a partir do ponto que são vários erros a 
serem elencados e corrigidos (1ª GERSA, 2018). 
Destaca-se também que muitos estabelecimentos de saúde na região do oeste de Santa 
Catarina (SC) são irregulares, no que tange a sua estrutura. Os quais foram construídos depois 
da vigência da RDC 50 (2002) e não foram executados conforme a mesma (1ª GERSA, 2018). 
Informa-se também que a instância avaliadora de Projetos Básicos de Arquitetura 
(PBA) da 1ª GERSA em São Miguel do Oeste (SC) (responsável também pela avaliação dos 
municípios na abrangência das ADRs já mencionadas), onde é de sua competência a análise 
de estabelecimentos assistências de saúde passíveis de análise a nível regional, tais como 
clínicas médicas e odontológicas, farmácias de manipulação, Unidades de Pronto atendimento 
(UPA), Unidades Básicas de Saúde (UBA) e etc (exceto, por exemplo, hospitais e locais com 
características cirúrgicas), percebe uma considerável demanda de estabelecimentos que 
9 
 
realizam atividades odontológicas (sejam consultórios, clinicas ou estabelecimentos de 
ensino), com destaque quantitativamente ainda para consultórios odontológicos (1ª GERSA, 
2018). 
Inclusive, deve-se ressaltar que com a globalização da economia e o incremento das 
exportações do país houve um crescimento do número de clínicas e laboratórios, aumentando 
a demanda na construção civil por estabelecimentos de saúde (GOÉS, 2004). 
Portanto, este trabalho visa o conhecimento do que é necessário ter em um projeto com 
vias a um consultório odontológico isolado no que tange a sua arquitetura, conforme as 
legislações vigentes. Estes dados serão utilizados para a confecção de um checklist que auxilie 
a criação e verificação destes tipos de projetos (assim como, situações já edificadas e atuantes 
com vias a certificar-se que estes seguem legislações vigentes). 
Este conhecimento tornar-se-á um diferencial para ao futuro engenheiro, já que terá 
noções e conhecimentos vinculados a estabelecimentos de saúde em função de razões já 
comentadas. 
Este trabalho servirá também como referencial teórico para o Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC) desta acadêmica, onde nesteesta pretende visitar consultórios odontológicos em 
alguma das cidades da abrangência da ADR de São Miguel do Oeste (SC) e verificar se os 
mesmos atendem ao necessário mediante normativas vigentes. 
É importante ressaltar, que o estudo é de grande relevância para a sociedade local em 
função das situações já elencadas. Logo, este estudo colaborará para redução de erros de 
futuros profissionais, assim como, pode ajudar os já atuantes, através da divulgação deste 
trabalho. Portanto, o estudo que será realizado pela acadêmica da Unoesc terá relevância e 
aplicabilidade para a sociedade em que a universidade está inserida. 
O presente trabalho apresenta 5 capítulos, onde o Capítulo 1 é onde há a introdução 
apresentando a justificativa e objetivos do estudo. Já no Capítulo 2 é apresentado o referencial 
teórico, onde foi citado o que as normativas vigentes e a 1ª GERSA dizem sobre consultórios 
odontológicos isolados. Enquanto o Capítulo 3 é demonstrado a metodologia adotado neste 
estudo. No Capítulo 4 é relatado sobre os resultados obtidos através da pesquisa, onde 
inclusive é comentado sobra a continuação do mesmo no TCC, explanando sobre o assunto, e 
por último, no Capítulo 5 são mencionadas as considerações finais. Seguido de referências, 
anexo (Anexo 1 – Declaração da 1ª GERSA) e apêndice (Apêndice 1 – Checklist). 
Ressaltando que este desenvolvimento foi realizado no primeiro período de 2018. 
 
 
10 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Seguem então conceitos pertinentes referentes aos estabelecimentos de saúde, com 
ênfase nos consultórios odontológicos isolados. 
 
2.1. ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 
 
Primeiramente, é importante compreender que a saúde é um direito humano 
fundamental, onde o indivíduo está em situação física, mental e orgânica normal e em 
equilíbrio. Já a doença, é a alteração do físico e/ou mental (GOÉS, 2011). 
Para que seja possível atender a esse direito, foram criados os estabelecimentos de 
saúde, ou seja, todos os locais que possuem como finalidade realização serviços de saúde, 
sendo coletiva ou individual e com qualquer porte ou nível de complexidade (RDC 051, 
ANVISA, 2010). 
Já os estabelecimentos de interesse de saúde são locais onde há a permanência de 
pessoas e suas instalações podem interferir no bem estar, como escolas, faculdades, 
universidades, orfanatos (portaria nº 852, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017). 
Conforme Goés (2011), a rede de atendimento é dividida em três níveis, primário, 
secundário e terciário. No nível primário se enquadram estabelecimentos que possuem ações 
de promoção, proteção e recuperação, a nível ambulatorial. Como clínicas gerais e 
odontólogos. Já o nível secundário, além do atendimento que ocorre do nível primário, 
também engloba clínica médica, clínica cirúrgica, ginecológica, obstétrica e pediátrica. 
Localizadas em unidades mistas, ambulatórios, hospitais locais e regionais. Enquanto o nível 
terciário possui a finalidade de atender os casos mais complexos, atenções do nível 
ambulatorial, urgência e internação. 
Segundo a resolução RDC 50 (ANVISA, 2002), houve a necessidade de criar um 
instrumento norteador quanto a estrutura física dos estabelecimentos de saúde. Onde novas 
construções, reformas, ampliações, instalações e o funcionamento devem atender visando 
acolher a regionalização, hierarquização, acessibilidade e qualidade de serviços prestados. E 
para que isso pudesse ser cobrado e avaliado igualmente e que adequando-se a novas 
tecnologias houve a criação das resoluções. 
 
 
 
11 
 
2.2. PROJETO DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 
 
O projeto arquitetônico de um estabelecimento de saúde é a definição do partido 
arquitetônico, que é representado através de representação gráfica, por plantas, cortes e 
fachadas e, com informativas informações descritas pertinentes em um documento conhecido 
como Relatório Técnico (RDC 50, ANVISA, 2002). 
Para a elaboração de projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde é necessário 
conhecer a metodologia que deve ser utilizada, sabendo as etapas, as responsabilidades que 
sobrecaem ao projetista e quais os documentos e desenhos que devem ser apresentados para a 
aprovação (BRASIL, 1994). 
Além disso, deve ser avaliada qual a função de cada ambiente que será projetado, para 
que ele possua organização funcional e o melhor dimensionamento e qualificação de cada 
espaço. Também é necessário saber quais as orientações para tomar algumas decisões do 
projeto, como em caso de circulações externas e internas, conforto ambiental, controle de 
infecções hospitalares, controle contra incêndio, instalações ordinárias e especiais (BRASIL, 
1994). 
Ao iniciar o projeto de um EAS o projetista deve pensar em quais as atividades que 
serão realizadas no mesmo, neste sentido, é interessante buscar as informações e auxílios de 
profissionais da área da saúde pertinentes ao estabelecimento preterido (1ª GERSA, 2018). 
As etapas a seres realizadas no projeto da EAS iniciam com o estudo preliminar, que 
verifica-se a viabilidade da construção e o programa de necessidades, onde são levantados 
dados sobre as atividades que serão desenvolvidas na edificação e as necessidades dos 
usuários do estabelecimento. Deve-se consultar a listagem de quais atividades (atribuições, 
atividades e subatividades) serão realizadas no estabelecimento e, através das tabelas, 
vinculadas a estas atividades, ver os ambientes que deverão estar no projeto, sendo estes 
ambientes para realizar a atividade pretendida diretamente, assim como, seus ambientes de 
apoio (RDC 50, ANVISA, 2002). 
No caso, por exemplo, de atendimento ambulatorial os ambientes de apoio obrigatórios 
são a sala de espera para pacientes e acompanhantes, área para registro de pacientes, sala de 
utilidades, deposito de materiais de limpeza (DML), sanitários para pacientes e público (mas. 
e fem.), sanitário para pacientes anexos ao consultório para gineco-obstetrícia, proctologia e 
urologia e banheiro para pacientes. Além disso, existe a possibilidade de ter sanitário para 
funcionários, deposito para equipamentos, área para guardar macas e cadeira de rodas, sala 
administrativa e copa (RDC 50, ANVISA, 2002). 
12 
 
Em seguida, deve ser realizado o projeto básico, que consiste em um conjunto de 
informações que caracterizem a obra, com base no estudo preliminar. Ele deve conter 
informações suficientes para que seja definido e quantificado o material, equipamentos e 
serviços sobre o empreendimento (RDC 50, ANVISA, 2002). 
Por fim, ainda conforme a RDC 50 (ANVISA, 2002), inicia-se o projeto executivo, 
sendo que o mesmo deve conter informações técnicas suficientes e claras para a realização do 
empreendimento, contendo todos os detalhes construtivos e indicações necessárias para a 
perfeita execução dos serviços. 
Como diretrizes de como os projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde deve 
ser utilizadas as resoluções RDC 50 de 2002, da ANVISA. Já para os projetos de consultórios 
odontológicos há ainda a Resolução Normativa nº 002 / DIVS / SES de 2017. 
Em relação ao manuseio e destinação dos resíduos gerados em serviços de saúde, 
quando há a geração dos mesmos, atualmente é regida pela RDC 306 (ANVISA 2004), porém 
a partir de setembro de 2018 entrará em vigor a RDC 222 (ANVISA, 2018) que revoga a 
RDC anteriormente citada. Portanto, durante a aplicação deste trabalho – no segundo semestre 
de 2018 – haverá a mudança da normativa vigente e por isso, a pesquisa envolverá a 
normativa que entrará em vigor. 
No ano de 2017 houve a criação da portaria nº852, onde são estabelecidos condições 
para dispensar a analise, avaliação e aprovação do projeto básico de arquitetura dos seguintes 
EASs: 
 
I- Consultórios isolados destinados exclusivamente a atendimento médico clínico, 
de uma ou mais especialidades que não realize nenhum tipo de procedimento como 
suturas, curativos, vacinas ou biópsias feitas por meio de punção; 
II - Consultórios isolados ou multiprofissionais de odontologia; 
III - Consultórios isolados destinados exclusivamente a fisioterapia; 
IV - Consultórios isolados que realizem terapias por meio de acupuntura e outras 
terapias alternativas; 
V - Consultórios isolados destinados exclusivamente a terapia ocupacional; 
VI - Consultórios isolados destinados exclusivamente a fonoaudiologia e que não 
realizem exames que necessitem de ambientes próprios; 
VII - Consultórios isolados destinados exclusivamente a psicologia e/ou psiquiatria 
e/ou psicopedagogia; 
VIII - Consultórios isolados destinados exclusivamente a nutrição; 
IX - Consultórios isolados destinados exclusivamente a saúde ocupacional; 
X - Clínicas que atendam apenas as especialidades descritas nos incisos IV, V, VI, 
VII, VIII e IX; 
XI - Farmácias de manipulação comerciais, ou seja, desvinculadas física e 
funcionalmente de qualquer tipo de estabelecimento de saúde. (PORTARIA 852, 
ESTADO DE SANTA CATARINA, p. 3, 2017). 
 
Esta normativa foi criada devido ao baixo risco sanitário destes estabelecimentos. 
Porém, ressalta-se, que esta dispensa de análise, avaliação e aprovação não elimina as 
13 
 
obrigações referentes ao PBA, onde o projetista responsável deverá entregar documentos e 
declaração comprometendo-se que serão seguidas todas as normativas que estabelecem a 
arquitetura do EAS em questão, além de critérios inerentes a legislação de acessibilidade 
vigente (PORTARIA 852, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017). 
No caso de projetos básicos de arquitetura de estabelecimentos de saúde que não são 
citadas na Portaria 852 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2012) deve-se realizar a análise, 
avaliação e aprovação do projeto e para apresentar isso para o órgão competente é necessário 
que seja seguido as diretrizes da RDC 51 (ANVISA, 2011) e RDC 50 (ANVISA, 2002). 
Como já é possível perceber, a RDC 50 (2002) abrange, no que tange a informações 
pertinentes a arquitetura dos estabelecimentos de saúde, todos os tipos de estabelecimentos, 
dentre eles, por exemplo, consultório e clínicas médicas, consultórios e clínicas 
odontológicas, Postos de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Laboratórios de análises 
clínicas, Clínicas de Imagem e etc. A partir daqui, como objetiva-se neste trabalho, será 
delimitada a temática para estabelecimentos cujo objetivo é a prática do atendimento 
odontológico. 
 
2.3. CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS 
 
A odontologia é uma área da saúde onde são tratados os dentes e a sua higiene. A 
clínica odontológica é o estabelecimento onde há o tratamento de pessoas por um médico 
especializado em odontologia (DICIO, [20--]). 
Um consultório odontológico pode ser classificado como consultório isolado, 
consultório odontológico multiprofissional e clínica odontológica, sendo que podem ser 
conceituados da seguinte forma (Portaria nº002, ESTADO DE SANTA CATARINA, p. 2, 
2017): 
 
Consultório Odontológico Isolado: é o estabelecimento de assistência odontológica, 
constituído por pessoa física ou jurídica, caracterizado por possuir somente um 
conjunto de equipamento odontológico, constituído minimamente por recepção, sala 
de atendimento e sanitário, podendo ter demais ambientes de apoio, funcionando de 
forma independente mesmo que esteja inserido em edificação comercial que possua 
outros estabelecimentos de saúde. 
Consultório Odontológico Multiprofissional: é o estabelecimento odontológico, 
constituído por pessoa física ou jurídica, caracterizado por mais de um conjunto de 
equipamentos odontológicos, constituído por sala de atendimento própria e demais 
ambientes comuns (recepção, sanitário, CME simplificada) tendo um profissional 
Responsável Técnico e um Alvará Sanitário para cada conjunto de equipamento 
odontológico. Poderá ser constituído por no máximo 03 (três) conjuntos de 
equipamentos odontológicos, em salas de atendimento devidamente identificadas. 
14 
 
Clínica Odontológica: é o estabelecimento odontológico, constituído por pessoa 
jurídica, caracterizado por 01 (um) ou mais conjuntos de equipamentos 
odontológicos, tendo um único profissional como Responsável Técnico e um único 
Alvará Sanitário. Deverá possuir estrutura física conforme aprovação de Projeto 
Básico de Arquitetura pela respectiva autoridade sanitária. 
 
Destaca-se também que um consultório odontológico (ou dois ou mais consultórios) 
pode estar inserido em um estabelecimento de saúde que forneça outras atribuições e 
atividades de saúde como em um Posto de Saúde, uma Unidade de pronto atendimento, centro 
Clinico, etc (1ª GERSA, 2018). 
 
2.3.1. Consultório Odontológico Isolado 
 
Como já foi citado anteriormente, quando se pretende realizar um PBA para qualquer 
tipo de atividade proposta para um EAS, é necessário buscar na listagem de atribuições, 
atividades e subatividades em relação ao pretendido. No caso de consultórios odontológicos 
isolados, competente a Atribuição 1 da RDC 50 (2002), podem-se citar as seguintes 
atividades, resumidamente: recepcionar, registrar e marcar consultas, proceder à consulta 
odontológica e realizar procedimento de pequeno porte sob anestesia local (RDC 50, 
ANVISA, 2002). 
Através destas informações é possível visualizar na RDC 50 (ANVISA, 2002), que um 
consultório odontológico que trabalha de forma isolada, em relação a equipamentos 
odontológicos, deve conter obrigatoriamente na sua estrutura física os seguintes ambientes: 
sala de atendimento, recepção, sanitários, sala de utilidade e DML - deposito para materiais de 
limpeza. Além disso, há alguns ambientes opcionais, como sanitário para funcionários, 
depósito de equipamentos, sala administrativa e copa. Ressaltando que a sala de utilidade e o 
DML podem ser compartilhados com outras atividades preteridas ao EAS. 
Mais especificamente a Resolução Normativa nº 002 (ESTADO DE SANTA 
CATARINA, 2017) afirma que um consultório odontológico isolado deverá conter, no 
mínimo, sala de atendimento, recepção e sanitários, sendo a sala de atendimento única a 
exclusiva para a atividade odontológica. 
Uma situação que não pode ser esquecida é onde será realizada a lavação de 
esterilização dos equipamentos contaminados que serão utilizados novamente nos pacientes, 
depois sua descontaminação, obviamente. Para tal questão, nem a RDC 50 (2002) e nem a 
Resolução Normativa nº 002 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017) trazem a 
obrigatoriedade disto ser realizado no próprio estabelecimento de saúde que oferece o serviço 
15 
 
odontológico, pois, os locais para realização destas atividades podem ser até uma empresa 
terceirizada, a qual deverá seguir com rigor as normativas vigentes que regem esta situação, 
como por exemplo, RDC 50 (2002), RDC 15 (2012) etc. (1ª GERSA, 2018). 
Neste sentido, destaca-se que os interessados na edificação de um consultório 
odontológico isolado tem a possibilidade de escolher onde será realizada a limpeza e 
esterilização dos materiais, tendo as seguintes opções: encaminhar para uma empresa 
especializada neste serviço, realizar dentro da sala da própria sala de atendimento (desde que 
que material contaminado lavado e esterilizado seja único e exclusivo desta sala de 
atendimento, não recebendo então material contaminado de outra sala de atendimento) ou em 
uma sala separada, conhecida como CME (Central de Material Esterilizado) Classe I ou 
Simplificada (regida principalmente pela RDC 50(2002) e RDC 15 de 2012). Em cada um dos 
casos há diferentes ambientes e necessidades(1ª GERSA, 2018). 
Caso seja escolhido pela limpeza e esterilização fora do ambiente do EAS é necessário 
buscar por empresas registradas junto ao órgão sanitário, além de formalizar através de um 
contrato de prestação de serviço. Ressaltando que a terceirização do serviço torna o realizador 
do serviço de saúde e a empresa realizadora do serviço corresponsáveis pela segurança do 
procedimento. Além disso, deverá ser previsto um local para realizar uma pré-limpeza antes 
de enviar para a empresa contratado realizar o procedimento de limpeza e esterilização (RDC 
15, ANVISA, 2012). 
Destaca-se também que, geralmente em casos de EASs que prestam vários serviços, 
inclusive com a possibilidade da prestação de atendimento odontológico, haverá a 
necessidade da inserção de um ambiente de apoio conhecido como sala de utilidades
1
, citado 
anteriormente como necessidade para atendimento ambulatorial. Neste caso, as atividades de 
limpeza e esterilização de materiais contaminados por ser beneficiada, parcialmente, por este 
ambiente, através da utilização da pia de lavagem já existente neste contexto para lavar o 
material contaminado. Sendo necessária então, apenas a criação de um espaço, anexo a este 
através de um guichê simples, para o setor limpo da CME Classe I (RDC 50, ANVISA, 2002; 
RDC 15, ANVISA, 2012; 1ª GERSA, 2018). 
E, caso haja a escolha da realização da lavação e esterilização na própria sala de 
atendimento, esta deverá minimamente ter pia de lavagem (para lavação de materiais) e o 
equipamento que realizada a esterilização de materiais em uma bancada separa do local de 
higienização de mãos (lavatório), criando, minimante uma barreira técnica entre estas duas 
 
1 Sala de utilidades: “ambiente destinado à limpeza, desinfecção e guarda dos materiais e 
roupas utilizados na assistência ao paciente e guarda temporária de resíduos.” (RDC 50, ANVISA, 2002). 
16 
 
funções (“lavação e esterilização ≠ higienização de mãos”). Onde, neste layout fique “claro” 
onde ocorre a lavação e esterilização dos materiais, e onde ocorre a higienização das mãos (e 
o apoio de algum material ou equipamento utilizado no atendimento odontológico, em uma 
bancada e/ou móvel, por exemplo) (RDC 50, ANVISA, 2002; 1ª GERSA, 2018). 
Além disso, é fato que qualquer consultório odontológico isolado irá gerar resíduos 
comuns e resíduos de serviço de saúde, sendo eles em maiores ou menores quantidades. E, 
qualquer gerador de resíduos de saúde deverá ter um plano de gerenciamento de resíduos, 
onde deve estar documentado o apontamento e descrição de todas as atividades necessárias 
para a destinação correto, além de ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do 
meio ambiente. Devido a isso deve-se incluir os ambientes de abrigo temporário e abrigo 
externo para resíduos. Ressaltando que, opcionalmente, a armazenagem temporária poderá 
ocorrer na sala de utilidades, se este tiver minimante 6 m² (RDC 222, ANVISA, 2018). 
A seguir será apresentada a explanação sobre os ambientes que um EAS de prestação 
de atendimento odontológico deverá ter, minimamente. Sendo estes, resumidamente, 
recepção, espera, sanitário, deposito de materiais de limpeza (DML), Sala de atendimento, 
local para a limpeza esterilização dos materiais (talvez em sala de utilidades) e locais de 
abrigo de resíduos de serviços de saúde (pois não há nenhum local de atendimento 
odontológico que não gere resíduos de serviços de saúde) (1ª GERSA, 2018). 
 
2.3.1.1. Recepção e espera 
 
A recepção de um consultório odontológico isolado deverá receber os paciente com um 
local para realizar o registro do mesmo, além disso a recepção também deverá conter assentos 
para que o paciente aguarde a consulta, ou seja local de espera (pode ser neste mesmo 
ambiente ou em outro próximo a este), dimensionados também conforme a proposta 
assistencial preterida. Este ambiente deverá estar em perfeito estado de higiene e limpeza (RN 
Nº 002, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017). 
Inclusive, este espaço deverá receber pessoas com deficiência (PCD), ou seja, com local 
para circulação e manobra, considerando que uma cadeira de rodas possui as dimensões de 
0,90 metros, onde passam um pedestre e um cadeirante é necessário um espaço entre 1,20 e 
1,50 metros e para sua rotação é necessário um espaço com diâmetro de 1,50 metros. Também 
é necessário na recepção um espaço para que este paciente aguarde. Destaca-se também que o 
acesso do passeio público a recepção deve permitir o acesso de PCD conforme normativa 
vigente (ABNT, NBR 9050, 2015). 
17 
 
2.3.1.2. Sanitários 
 
Sanitário é o ambiente que contém bacia sanitária, lavatório, espelho e outros acessórios 
(NBR 9050, ABNT, 2015). 
Segundo RN Nº 002 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017), nos casos dos 
consultórios odontológicos isolados inseridos em edifícios comerciais que possuam sanitários 
para o público em geral fica opcional os sanitários exclusivos, desde que estes sejam 
acessíveis. 
Conforme a RN Nº 002 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017), o sanitário deverá 
conter dispensador de sabonete líquido, papel toalha e lixeira com tampa acionada sem 
contato manual. Além disso, é de extrema importância que o sanitário seja acessível, 
atendendo a NBR 9050 (ABNT, 2015). 
Além disso, o sanitário deve ser de fácil acesso a quem está sob atendimento 
odontológico, assim como, a alguém que está em recepção ou espera. Logo, o mesmo deve 
estar localizado com acesso direto a uma recepção, espera ou circulação (1ª GERSA, 2018). 
Primeiramente, no momento em que se é traçado a disposição dos cômodos deve ser 
lembrado que o banheiro deverá ficar em um local de fácil acesso e que, de qualquer ponto da 
edificação, deverá ser percorrido no máximo 50 metros para chegar ao sanitário acessível. 
Com a necessidade de que o mesmo seja amplo, possibilitando um giro de 360º, onde há a 
utilização de 1,50 metros (NBR 9050, ABNT, 2015). 
O lavatório do sanitário deverá ser do tipo sem colona, com coluna suspensa ou 
lavatório sobre tampo, assim podendo ter a área de manobra sobreposta. No lavatório deverá 
havia uma barra de cada lado, podendo elas ser horizontais ou verticais, devendo ser 
instaladas a uma altura de 80 a 90 centímetros e no máximo a 50 centímetros do eixo do 
lavatório. A área adequada para um lavatório acessível com as dimensões adequadas pode ser 
visualizada na Figura 01 (NBR 9050, ABNT, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 01 – Lavatório acessível 
 
Fonte: NBR 9050, ABNT (2015). 
 
Além disso, em relação ao sanitário deverá haver um espaço a movimentação. E as 
barras para auxiliarem a movimentação devem ter seção transversal de 30 a 45 milímetros, 
com uma distância de 40 a 110 milímetros da parede. Contendo uma barra horizontal com no 
mínimo 80 centímetros de comprimento a 75 centímetros do chão (em relação ao eixo de 
fixação da barra), a 40 centímetros entre o eixo da bacia e a face da barra, também deverá 
estar a 0,50 centímetros da borda frontal da bacia sanitária. Além disso, deverá ser instalada 
outra barra na vertical com no mínimo 70 centímetros, localizada 10 centímetros acima da 
barra horizontal e a 30 centímetros da borda frontal da bacia. Também é necessária uma barra 
horizontal localizada na parede ao fundo da bacia sanitária na altura de 75 centímetros do piso 
acabado, a uma distância de 11 centímetros da face externa à parede e estendendo-se 30 
centímetros do eixo da bacia para a parede lateral (NBR 9050, ABNT, 2015). 
No caso de bacias com caixa acoplada que tenham altura que não permita a instalação 
da barra acima da bacia há a possibilidade que esta barraseja colocada numa altura de até 89 
centímetros em relação ao piso acabado. Ou pode ser utilizada uma barra lateral com fixação 
na parede do fundo ou articulada, desde que seu comprimento ultrapasse 20 centímetros da 
face frontal da bacia sanitária e localizada a 40 centímetros do eixo da bacia (NBR 9050, 
ABNT, 2015). 
Conforme a NBR 9050 (ABNT, 2015), é de extrema importância que torneiras, 
descargas, dispensador de sabonete líquido, papel higiênico e papel toalha devem estar 
localizados de forma que seja de fácil acesso e utilização. 
19 
 
Por fim, a porta do sanitário poderá ser de correr ou do tipo eixo vertical abrindo o lado 
externo do sanitário. O dispositivo de travamento, preferencialmente, do tipo alavanca ou 
modelo tranqueta de fácil manuseio, que possa ser acionada com o dorso da mão (NBR 9050, 
ABNT, 2015). 
 
2.3.1.3. Sala de utilidades 
 
Esta sala é o local destinado ao despejo de resíduos contaminados líquidos e sólidos, 
além da possibilidade de abrigar roupas sujas, com no mínimo 4 m², sendo dimensão mínima 
de 1,50 metros. Onde, no mínimo, deverá haver uma pia de despejo e uma pia de lavagem 
comum. É de extrema importância que para levar os resíduos ao despejo não sejam afetados 
os outros ambientes e a circulação (RDC 50, ANVISA, 2002). 
A pia de despejo deverá ter tubulação de esgoto de no mínimo 75 milímetros, conforme 
figura 2, a seguir, esse local é destinado a receber resíduos líquidos e pastosos deverá ser com 
válvula de descarga. Já a pia de lavagem para que seja realizada a lavagem de utensílios e por 
isso deverá haver uma saída de água quente e outra de água fria (RDC 50, ANVISA, 2002). 
 
Figura 2 – Pia de despejo em aço inox 
 
Fonte: RW Inox, ([20--]). 
 
Este ambiente também pode ser utilizado como abrigo temporário de resíduos e para 
isso deverá ser acrescido 2 m² na área do ambiente, além de atender todas as especificação do 
abrigo temporário de resíduos (RDC 50, ANVISA, 2002). 
Conforme 1ª Gersa (2018), em consultórios odontológicos isolados existe a 
possibilidade de não ter a sala de utilidades, pois na própria sala de atendimento existe a 
cuspideira, que é onde resíduos líquidos são despejados. Além disso, não há a necessidade de 
abrigar roupas sujas, devido à inexistência desta demanda, em um simples consultório 
20 
 
odontológico. Já o armazenamento temporário de resíduos pode ser dispensado, dependendo 
obviamente da demanda de RSS, juntamente com fluxo de recolhimento e transporte do 
mesmo no EAS, desde clara esta justificativa em proposta arquitetônica e acatava por 
autoridade sanitária. Enquanto a pia de lavagem pode ficar localizada na sala de atendimento 
e/ou CME Classe I. Acrescenta-se que, em um contexto de um EAS que atenda outras 
atividades, a inserção da sala de utilidades será inerente e esta possibilidade de exclusão 
torna-se desnecessária. 
 
2.3.1.4. Deposito de materiais de limpeza – DML 
 
O deposito de materiais de limpeza, como o próprio nome já diz, é o local destinado ao 
armazenamento de materiais, equipamentos e utensílios de limpeza, sendo que o mesmo 
deverá conter no mínimo um tanque de lavagem e portanto uma saída de água fria. Tendo 
uma área mínima de 2 metros quadrados, com dimensão mínima de 1 metro (RDC 50, 
ANVISA, 2002). 
No caso dos EAS que são dispensados da análise, avaliação e aprovação do projeto 
básico de arquitetura a sala pode ser substituída por um armário com tanque de lavagem. 
Além disso, há a possibilidade de que seja utilizado um DML geral, ou seja, utilizado pelas 
outras atividades realizada ali, desde que seja localizado no mesmo pavimento do EAS 
(PORTARIA 852, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017). 
A Portaria 852 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017) cita que o piso, paredes, 
rodapés, tampos e bancadas deverão ser de materiais lavável, impermeável e liso. Portanto, o 
DML sendo uma sala ou um armário, o mesmo deverá atender estes requisitos quanto a seu 
material de acabamento. 
 
2.3.1.5. Sala de atendimento 
 
O consultório odontológico, “arquitetonicamente falando”, é a sala de atendimento, 
onde as consultas e procedimentos são realizados, possuindo, minimamente, um conjunto de 
equipamentos odontológicos e um lavatório para higienização das mãos. Este ambiente deverá 
ter, no mínimo 9 m² (RCD 50, ANVISA, 2002; 1ª GERSA, 2018). 
A sala de atendimento deverá possuir revestimento em sua parede, piso e teto de 
material liso, lavável, impermeável e resistente a desinfecção. Além disso, deverá ter uma 
bancada com cuba e torneira com água corrente, sendo a bancada de material liso, lavável e 
21 
 
impermeável, além de não poder ser de pedras naturais, como mármores e granitos 
(PORTARIA 852, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017; RN Nº 002, ESTADO DE 
SANTA CATARINA, 2017). 
Um consultório odontológico isolado deverá ter uma saída de água fria, uma saída de ar 
comprimido medicinal, sendo ele canalizado ou portátil e uma saída de vácuo clinico, também 
podendo ser canalizado ou portátil (RDC 50, ANVISA, 2018). 
Além disso, é necessário um compressor de ar, preferencialmente isento de óleo e 
localizado em um local que haja captação do ar externo. Já os compressores a óleo deverão 
possuir filtro que impossibilite a contaminação. No caso de não haver possibilidade de que o 
mesmo seja instalado em um local com captação do ar externo deve-se acopla-lo com um duto 
à tomada direta do ar externo, causando uma ventilação forçada. O compressor não pode ser 
instalado no banheiro ou em instalações sanitárias (RN Nº 002, ESTADO DE SANTA 
CATARINA, 2017). 
A limpeza e esterilização dos materiais poderão ser feita nesse ambiente, assim 
dispensando a CME Classe I, como já esclarecido, mas para isso será necessária uma barreira 
técnica, ou seja, não próximo ao local do atendimento, e ter um fluxo unidirecional da 
recepção, limpeza, esterilização e armazenamento (RN Nº 002, ESTADO DE SANTA 
CATARINA, 2017). 
É importante ressaltar que este ambiente deverá receber adequadamente portadores de 
necessidades especiais, através de espaço adequado para sua circulação e giro (RDC 50, 
ANVISA, 2002). 
 
2.3.1.6. Local para limpeza e esterilização dos materiais 
 
Primeiramente, ressalta-se que este procedimento pode ocorrer na sala de atendimento, 
na CME Classe I ou por terceiros em ambiente externo do EAS, como já descrito 
anteriormente. Sendo o mais comum, para consultórios odontológicos isolados não estão 
inseridos em estabelecimentos de saúde que atendam outras atividades, a limpeza e 
esterilização na própria sala de atendimento (RDC 50, ANVISA, 2002; 1ª GERSA, 2018). 
O procedimento de limpeza e esterilização de materiais tem o fluxo de: recebimento, 
descontaminação, lavagem e separação, esterilização, monitoramento do processo de 
esterilização, armazenagem e distribuição. É necessário ter o cuidado para que materiais que 
estão desinfetados não tenham qualquer contato com o que ainda não passou pelo processo, 
22 
 
para isso é possível criar uma barreira técnica, onde o próprio fluxo e distância entre os 
setores evitarão contaminações (RDC 50, ANVISA, 2002; RDC 15; ANVISA, 2012). 
Os materiais de acabamento deste espaço (pisos, rodapés, paredes, bancadas, tampos e 
teto) deverão ser lisos, laváveis e impermeáveis, como por exemplo, peças cerâmica, tinta 
epóxi ou acrílica, para facilitar sua higienização e limpeza. Além disso, não é permitido que 
seja utilizado pedras naturais nos tampos e bancadas, mesmo que seja feita alguma 
impermeabilização (PORTARIA 852, ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017). 
 
2.3.1.6.1. CME Classe I ou Simplificada 
 
Caso seja optado por não realizar a limpeza e esterilização dos materiais no próprioconsultório odontológico é possível que este procedimento seja realizado no CME classe I, ou 
como é citado pela RDC 50 (ANVISA, 2002): CME simplificada. 
A organização deste ambiente deverá ser de modo que haja um fluxo dos materiais, 
separando o setor limpo e setor sujo, ou seja, antes da esterilização e após a esterilização, 
respectivamente. Para realizar esta separação pode-se separar em duas salas: setor sujo 
(recebimento, descontaminação, separação e lavagem) e setor limpo ou criar uma barreira 
técnica, onde o próprio fluxo e cuidados tomados evitam a contaminação (RDC 15, ANVISA, 
2012). 
Caso se resolva separar os setores sujo e limpo por sala, é indicado o uso de um guichê 
simples ou similar, por onde passa o material, já que ele deverá passar diretamente de uma 
sala para outra. Além disso, o setor sujo da CME Classe I poderá ficar no mesmo ambiente da 
sala de utilidades, e neste sentido, a barreira física necessita acontecer (RDC 50, ANVISA, 
2002; RDC 15, ANVISA, 2012). 
Em relação as dimensões da CME Classe I a RDC 50 (ANVISA, 2002) coloca como 
dimensão para a área de lavagem e descontaminação (setor sujo) 4,8 m², e para esterilização e 
estocagem de materiais esterilizados (setor limpo) também no mínimo 4,8 m². Já para a RDC 
15 (ANVISA, 2012) deve-se dimensionar este espaço conforme a demanda estabelecida para 
as atividades e subatividades que serão desenvolvidas pelo EAS. 
Além disso, deve se prever um espaço para os equipamentos, como a autoclave, de 
acordo com seu tamanho e existe a necessidade de dispor ar comprimido medicinal, gás inerte 
ou ar filtrado, seco e isento de óleo para a secagem dos materiais. (RDC 15, ANVISA, 2012). 
Ainda deverá conter água fria, água quente e exaustão. No caso da exaustão, a mesma é 
dispensada se houver um sistema de ar recirculado (RDC 50, ANVISA, 2002). 
23 
 
2.3.1.6.2. Limpeza e esterilização na sala de atendimento 
 
Quando a limpeza e esterilização dos materiais de serviço de saúde ocorre na própria 
sala de atendimento não há a necessidade da aplicação da RDC 15 (ANVISA, 2012), e 
portanto, não é considerada uma CME Classe I. Logo, o que é exigido para esse procedimento 
na CME Classe I não se aplica caso ocorra dentro do consultório odontológico, conforme 
informações do Núcleo de Análise de Projetos Básicos de Arquitetura ( ANARQ) da Diretoria 
de Vigilância Sanitária ( Superintendência de Vigilância em Saúde, Secretaria de Estado da 
Saúde ) (1ª GERSA, 2018). 
Porém, ressalta-se a necessidade de ter na própria sala de atendimento barreiras técnicas 
de forma a fiquem “claros e separados” os locais de: higienização de mãos (lavatório), alguma 
bancada para armazenar algum utensilio ou equipamento necessário ao atendimento 
(opcional), o local de lavação e esterilização (com bancada e fluxo unidirecional da recepção, 
limpeza, esterilização e armazenamento), o local de atendimento (onde há o conjunto de 
atendimento odontológico) e, as vezes, uma mesa com uma cadeira para conversa com o 
paciente (opcional) (1ª GERSA, 2018). 
 
2.3.1.7. Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde 
 
O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) deve ocorrer de acordo com o 
tipo e demanda dos resíduos gerados, sendo que são os grupos A, B, C, D e E. Sendo eles 
divididos da seguinte forma (RDC 222, ANVISA, 2018): 
a) grupo A: resíduos com possíveis agentes biológicos, que podem causar infecções; 
b) grupo B: resíduos com produtos químicos, conforme suas características de 
inflamabilidade, corrosidade, reatividade e toxicidade eles podem apresentar risco 
à saúde ou ao meio ambiente; 
c) grupo C: rejeitos radioativos; 
d) grupo D: resíduos que não apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente, 
podendo ser comparado aos resíduos domiciliares; 
e) grupo E: resíduos perfurocortantes ou escarificantes. Como lâminas de barbear, 
escalpes, brocas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais metálicas inutilizadas, 
lâminas de bisturis, lancetas, tubos capilares, micropipetas, espátulas, agulhas, 
ampolas de vidro, limas endodônticas, lâminas e lamínulas e todos os utensílios de 
vidro quebrados do laboratório. 
24 
 
Em um EAS, quando existe geração de RSS há a necessidade de abrigo temporário de 
resíduos (dentro do EAS) e abrigo externo (para retirada de empresa coletora) (RDC 222, 
ANVISA, 2018; 1ª GERSA, 2018). 
 
2.3.1.7.1. Abrigo temporário de resíduos 
 
O abrigo temporário de resíduos é o ambiente destinado ao armazenamento temporário 
dos RSS, sendo localizado na parte interna da edificação. A sala deverá ser identificada como 
“Abrigo temporário de resíduos”, além de possuir portas de acordo com as dimensões dos 
coletores (RDC 222, ANVISA, 2018). 
Devido a possibilidade de contaminação com os resíduos de serviços de saúde os 
materiais de acabamento deverão ser resistentes, laváveis e impermeáveis. Além de, no caso 
de ventilação, possuir proteção contra roedores e vetores. Neste ambiente também é 
necessário ponto de iluminação artificial e de água, tomada elétrica alta e um ralo sifonado 
com tampa (RDC 222, ANVISA, 2018). 
Segundo a RDC 222 (ANVISA, 2018), caso o fluxo dos resíduos justifique, a 
necessidade deste ambiente é dispensada. Além de existir a possibilidade de que a sala seja 
dividida com a sala de utilidades caso os resíduos sejam do grupo A, E e D. Contanto que a 
área para o armazenamento seja o mesmo e tenha a indicação de que há o armazenamento 
temporário de resíduos neste ambiente. 
 
2.3.1.7.2. Abrigo externo de resíduos 
 
O abrigo externo é o local onde ocorre o armazenamento externo dos coletores de RSS. 
Neste ambiente deverá conter, no mínimo um local para armazenamento dos resíduos do 
grupo A, podendo ter do grupo E e outro ambiente exclusivo para o grupo D (RDC 222, 
ANVISA, 2018). 
 Este ambiente deverá permitir a facilidade do transporte interno dos resíduos, além do 
fácil acesso dos veículos de coleta externa, mas sendo de acesso restrito aos envolvidos no 
processo de coleta dos resíduos de serviços de saúde (RDC 222, ANVISA, 2018). 
Seu dimensionamento deverá ocorrer considerando uma ausência de coleta regular, ou 
seja, com uma capacidade de armazenamento que atenda uma demora entre coletas. Seu 
material deverá ser resistente, lavável e de fácil higienização, além de conter aberturas para 
ventilação com tela de proteção para roedores e vetores. Também deverá ter uma porta com 
25 
 
abertura para fora, contendo uma proteção inferior para roedores e vetores, tomando cuidado 
para que a porta tenha dimensões compatíveis com os coletores utilizados (RDC 222, 
ANVISA, 2018). 
Ele também deverá ser identificado conforme o grupo de RSS, ter ponto de iluminação, 
canaletas para escoamento de efluentes de lavagem, destinando para a rede de esgoto com ralo 
sifonado com tampa. Também deverá possuir área coberta para pesagem dos resíduos, com 
ponto de água para realizar a higienização e limpeza dos coletores (RDC 222, ANVISA, 
2018). 
Caso o abrigo externo tenha resíduos do grupo B deve-se respeitar a segregação das 
categorias de RSS químicos e incompatibilidade química, além de estar identificado com risco 
de periculosidade. Após as canaletas deverá haver uma caixa de retenção para o 
armazenamento dos líquidos. Também deverá possuir sistema elétrico e de combate de 
incêndio, atendendo os requisitos de proteção estabelecidos pelos órgãos competentes (RDC 
222, ANVISA, 2018). 
 
2.3.1.8. Materiais e acabamentos 
 
Os materiais de revestimento e acabamentos de um consultório odontológico isolado 
devem ser feitos de forma que garantam o controle de infecções e para o auxilio deste 
controle foram definidas as áreas críticas, semicríticase não-críticas (RDC 50, ANVISA, p. 
99, 2002): 
Áreas críticas - são os ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de 
infecção, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou onde 
se encontram pacientes imunodeprimidos; 
Áreas semicríticas - são todos os compartimentos ocupados por pacientes com 
doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas; 
Áreas não-críticas - são todos os demais compartimentos dos EAS não ocupados por 
pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco. 
 
Destaca-se que um consultório odontológico isolado possui áreas semicríticas (por 
exemplo, sala de atendimento e CME Classe I) e não críticas (por exemplo, recepção e 
espera). Para as áreas semicríticas os materiais de revestimento de pisos, rodapés, parede, teto, 
forro, revestimento de portas, janelas e bancadas deverão ser resistentes a lavagem e uso de 
desinfetantes, além de revestimentos e acabamentos lisos, laváveis e impermeáveis. Além 
disso, deve-se evitar frestas, frisos e ranhuras, mesmo após o uso e limpeza frequente (1ª 
GERSA, 2018; RDC 50, ANVISA, 2002). 
26 
 
Quanto ao rodapé, é necessário tomar o cuidado de que a junção entre o mesmo com o 
piso seja de tal forma que permita a completa limpeza do canto, ou seja, sem arredondamentos 
acentuados. Também deve-se tomar o cuidado para que o revestimento da parede e o rodapé 
estejam perfeitamente alinhados, evitando um local para acumulo de sujeira e de difícil 
limpeza (RDC 50, ANVISA, 2002). 
Em relação aos forros podem-se utilizar forros removíveis, inclusive para facilitar 
manutenções, desde que nas áreas semicríticas eles sejam resistentes a lavagem, desinfecção e 
descontaminação, assim como citado anteriormente abrangendo todos os revestimentos da 
área semicrítica (RDC 50, ANVISA, 2002). 
Além disso, a RDC 50 (ANVISA, 2002) cita que os materiais cerâmicos devem possuir 
um baixo índice de absorção, menor que 4% e o rejunte, se utilizado, deverá atender esta 
mesma exigência. Para rejunte, é vedada a utilização de cimento sem nenhum tipo de aditivo 
antiabsorvente. 
As tintas poderão de a base de epóxi, PVC, poliuretano ou outras especificas para áreas 
molhadas, além disso, deverão atender aos requisitos anteriormente citados tanto se forem 
utilizadas em paredes, como pisos e tetos, além de não serem aplicados com pincel. No caso 
de utilizadas no piso também deverão ser resistentes a impactos e ao fluxo (abrasão) (RDC 
50, ANVISA, 2002). 
Por fim, quanto ao consultório odontológico, DML (sendo ele sala ou armário) e CME 
simplifica, ou CME Classe I (como é chamada na RDC 15, 2012) seus materiais de 
acabamento de piso, paredes, tetos, rodapés, tampos e bancadas deverão ser lisos, laváveis e 
impermeáveis para facilitar a limpeza e higienização. Além disso, nas bancadas ou tampos 
destes ambientes é proibida a utilização de qualquer tipo de pedra natural, mesmo com 
tratamento impermeabilizante (PORTARIA 852, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
3. METODOLOGIA 
 
Durante o desenvolvimento do estudo realizado no Estágio Supervisionado II, foram 
adotados os seguintes métodos, os quais seguiram a mesma ordem cronológica citada: 
a) conceituação de estabelecimentos assistenciais de saúde, consultórios 
odontológicos e consultórios odontológicos isolados: através de livros e 
normativas; 
b) realização de pesquisa bibliográfica nas normativas vigentes, como resoluções, leis 
e portarias, referente a arquitetura dos consultórios odontológicos isolados; 
c) ainda, durante a realização da pesquisa bibliográfica foram coletadas informações 
com a 1ª Gerencia Regional de Saúde (1ª GERSA, 2018), onde foram utilizadas 
informações de considerações nas analises, avaliações e aprovações de projetos 
básicos de arquitetura – PBA de consultórios odontológicos isolados (Anexo 1); 
d) com as informações obtidas, foi realizada uma analise de quais ambientes mínimos 
necessários (inclusive ambientes de apoio) em um consultório odontológico 
isolado; 
e) em seguida, foi caracterizado e definido os ambientes que devem contemplar os 
projetos arquitetônicos de consultórios odontológicos isolados; 
f) através dos resultados obtidos, houve realização de um checklist (Apêndice A) do 
que um consultório odontológico isolado deve conter no que tange sua arquitetura, 
facilitando o entendimento das necessidades deste tipo de estabelecimento 
assistencial de saúde. 
O Fluxograma 1 apresenta como foram realizadas este estudo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Fluxograma 1 – Estágio Supervisionado II 
 
Fonte: autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
4. RESULTADOS DA PESQUISA 
 
Nesta seção será analisado as informações obtidas na pesquisa bibliográfica, além de 
explanar como pretende-se continuar o estudo realizado no ESUII no segundo semestre de 
2018, no TCC. 
 
4.1. RESULTADOS EM ESUII 
 
Ao iniciar o projeto de um EAS deve-se perguntar quais as atividades que serão 
realizadas no mesmo. Neste caso, ao desenvolver o projeto básico de arquitetura de um 
consultório isolado encontra-se na RDC 50 (ANVISA, 2002) as seguintes atividades 
ambulatoriais: recepcionar, registrar e marcar consultas, proceder à consulta odontológica e 
realizar procedimento de pequeno porte sob anestesia local. 
Para atividades ambulatoriais é necessário que sejam projetados os ambientes: recepção, 
sala de atendimento, sanitários, sala de utilidades, DML. Além de existir a possibilidade de 
sanitário para funcionários, deposito de equipamentos, sala administrativa e copa. Ressaltando 
que ambientes diferentes do que foi citado não podem ser incluídos sem a devida analise do 
setor responsável. 
Além disso, serviços de saúde que geram resíduos devem realizar o gerenciamento de 
resíduos e para isso devem ter o abrigo temporário e o abrigo externo, ambos atendendo as 
regras da RDC 222 (ANVISA, 2018). E no caso de limpeza e esterilização dos materiais 
dentro do EAS, porém não em sala de atendimento, é necessário a CME Classe I. 
Já a RN Nº 002 (ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017), normativa mais atualizada 
e específica para consultórios odontológicos cita como ambientes obrigatórios de um 
consultório odontológico isolado: a sala de atendimento, sanitários, recepção e DML. Sendo 
que o DML pode ser armário com as devidas características citadas anteriormente ou um geral 
do edifício, desde que no mesmo pavimento. 
E a limpeza e esterilização de materiais podem ocorrer na própria sala de atendimento, 
desde que sejam atendidos os requisitos necessários. Ou também ser realizado por uma 
empresa terceirizada, ou seja, fora do EAS. Portanto, neste caso a CME Classe I pode ser 
desconsiderada no projeto. 
Caso queira-se trabalhar com a CME Classe I dividida em dois setores, o setor sujo 
poderá estar na mesma sala que a sala de utilidades, ou, caso não queira anexá-la a uma sala 
30 
 
de utilidades, pode ser uma CME Classe I com barreira física ou técnica para separação de 
setor limpo ou sujo. Esse caso geralmente vão acontecer em EAS com mais atividades. 
Caso seja trabalhado somente com consultórios odontológicos isolados, ou seja, sem 
outras atividades no EAS pode se descartar a sala de utilidades, pois em consultórios 
odontológicos isolados na própria sala de atendimento existe a cuspideira, que é onde resíduos 
líquidos são despejados. Além disso, não há a necessidade de abrigar roupas sujas, devido à 
pouca demanda. Já o armazenamento temporário de resíduos pode ser dispensado, 
dependendo dofluxo de recolhimento e transporte justifique. Enquanto a pia de lavagem pode 
ficar localizada na sala de atendimento (desde que “claramente” em locais que permitam 
verificar em layout cada função) e/ou em uma CME Classe I. Sendo que dentro de um 
contexto de um EAS que atenda outras atividades sua inserção (sala de utilidades e/ou CME 
Classe I) possivelmente será necessária e assim pode ser compartilhado entre as atividades 
desenvolvidas. 
E ainda devido ao fluxo de recolhimento e transporte justificar, não é necessário incluir 
no projeto o abrigo temporário de resíduos, como por exemplo, graças a pouca demanda de 
resíduos a serem armazenados temporariamente em recipientes localizados na sala de 
atendimento. Mantendo o abrigo externo, onde os resíduos devem ser levados diretamente 
para o mesmo, após estarem na sala de atendimento. 
Então, restam como ambientes necessários em um consultório odontológico isolado: 
recepção, sanitário, sala de atendimento e abrigo externo. Ressaltando que o DML também é 
obrigatório, mas pode ser um armário ou ser geral do pavimento. Além disso, nesse caso a 
limpeza e esterilização dos materiais serão na sala de atendimento ou realizado fora do EAS. 
Por fim, é necessário que se observe o local que o EAS estará inserido e as atividades 
nele realizadas, para assim decidir qual a melhor escolha de ambientes a serem inseridos. 
Como por exemplo, em um EAS que possuem várias atividades desenvolvidas, 
provavelmente outras atividades irão necessitar a sala de utilidades e CME Classe I, e por isso 
a mesma também pode ser usada pelo consultório odontológico isolado. 
Com esses constatações, foi possível desenvolver um Checklist (Apêndice 1) listando os 
ambientes necessários a um consultório odontológico isolado, com detalhamentos necessários 
a cada ambiente. Este auxiliará futuros profissionais tanto da área da saúde como da 
construção civil em como fazer um projeto de consultório odontológico isolado, como 
também, verificar se EASs já executados, desta categoria, possuem o necessário. 
31 
 
Este estudo terá continuação no Trabalho de Conclusão de Curso (2018/02) da 
acadêmica que realizou esta pesquisa (ESUII, 2018/01), onde será realizada a aplicação do 
Checklist desenvolvido (Apêndice 1). 
 
4.2. CONTINUAÇÃO NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
A elaboração deste trabalho continuará no Trabalho de Conclusão de Curso – TCC do 
curso de Engenharia Civil da Unoesc Campus de São Miguel do Oeste – SC, com a 
elaboração aplicação do checklist aqui desenvolvido em consultórios odontológicos isolados 
das cidades de abrangência da ADR de São Miguel do Oeste verificando se foram seguidas as 
orientações impostas pelas normativas vigentes. 
Destacasse que é dispensada a análise do PBA de consultórios odontológicos isolados, 
portanto o projetista é totalmente responsabilizado por seguir as normativas vigentes. 
Será verificado a aplicabilidade do checklist e caso haja necessidade de alterações para 
que se adeque a quem irá utiliza-lo, serão realizadas as devidas alterações e mudanças. 
Será verificada, ao longo da aplicação/utilização do mesmo, concomitantemente, a 
efetividade do Checklist. E, caso haja necessidade de alterações para que o mesmo fique 
melhor, estas serão realizadas, seja durante, assim como, ao final da utilização do instrumento 
nos consultórios. 
Com as informações obtidas na aplicação do Checklist e o referencial teórico do ESUII, 
será realizado também em TCC um PBA de um consultório odontológico isolado. Contendo 
informações importantes para que possa ser utilizado como modelo por engenheiros e 
arquitetos que desenvolvem este tipo de projeto. 
No Fluxograma 2, a seguir, fica especificado o que pretende-se realizar no Trabalho de 
Conclusão de Curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Fluxograma 2- Trabalho que se pretende realizar no TCC 
 
Fonte: autor. 
 
Analisando os Fluxogramas 1 e 2 é possível perceber que o trabalho realizado no ESUII 
terá uma continuação (TCC), onde neste é pretendido ampliar os conhecimentos, através da 
analise in loco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ressalta-se que é de extrema importância que estabelecimentos assistenciais de saúde 
tragam segurança e conforto para seus usuários, trabalhadores e pacientes. E para que isso 
seja possível deve-se garantir o controle de infecções, o que somente é possível através de 
ambientes que atendam a requisitos quanto a isso. 
Mas como, muitas vezes, não há o conhecimento e/ou entendimento das normativas 
vigentes por parte dos projetistas no que tange a arquitetura dos projetos de saúde, ocorrem 
ainda a existência de muitas obras irregulares, assim como, os projetos sujeitos análises 
analises do setor da Vigilância Sanitária possuem vários retornos (1ª, 2ª, 3ª análises do mesmo 
processo, por exemplo). Situações estas que fazem o serviço demorar, prejudicando ambas as 
partes interessadas. 
Alguns tipos de consultórios não necessitam de análise de PBA (projetos básicos de 
arquitetura) por VISA (Vigilância Sanitária) competente, desde que o projetista responsável 
declare que o projeto e execução seguem as normativas necessárias, respondendo por 
possíveis problemas, juntamente com o odontólogo responsável. Entretanto, nem sempre o 
mesmo possui conhecimento adequado para isso. 
Nos casos de consultórios odontológicos isolados não há a necessidade de análise, 
avaliação e aprovação de PBA, porém, há situações que as normativas não são “fáceis” de 
entender. Ressaltando assim, a importância deste estudo. 
Das normativas estudadas, para consultório odontológico isolado, destacam-se: NBR 
9050 (2015), Portaria de dispensa de análise (Portaria 852, 2017), RN 002 (2017), RDCs 
15(2012), 50 (2002), 51 (2011) e 222(2018). 
Após análises das informações obtidas nas normativas vigentes e informações da VISA 
(1ª GERSA, 2018) foi possível verificar que os ambientes mínimos e obrigatórios em um 
consultório odontológico isolado são: recepção e espera, sala de atendimento, DML, sanitário 
e abrigo externo de resíduos. E com isso, foi desenvolvido um Checklist (Apêndice 1) onde é 
especificado o que cada sala deverá atender. Além de este englobar outras situações, como 
casos onde pode existir, além dos ambientes já citados, sala de utilidades e/ou CME Classe I, 
para suprir necessidades do consultório. 
Destaca-se aqui a importância do projetista e do responsável pelo local (odontólogo (a)) 
atentarem-se para onde será realizada a lavação e esterilização dos materiais utilizados no 
EAS, ou seja, qual será o fluxo de todo este processo, em função, das várias possibilidades 
arquitetônicas para tal. Pois, mesmo com várias opções arquitetônicas, esta situação necessita 
34 
 
ser bem entendida, por facilmente gerar erros ao ser mal compreendida e mal projetada. 
Propiciando sérios riscos sanitários, em função de seu alto grau de contaminação. 
Assim como, nesta preocupação de evitar consideráveis riscos sanitários, os 
responsáveis pelo EAS devem sempre dar a devida atenção em relação gerenciamento de 
resíduos de serviços de saúde (RSS), RDC 222 (2018) (com destaque aos locais de 
armazenamento no que tange a arquitetura). 
Foi possível observar a importância deste estudo através da análise realizada, 
ressaltando que muitas vezes pode haver dificuldades de entendimento, já que a RDC 50 
(2002) é ampla e engloba situações das mais diversas complexidades em saúde do que apenas 
para consultórios odontológicos isolados. 
Ressalta-se neste sentido a normativa especifica para consultórios odontológicos RN 
002 (2017), assim como, a Portaria de dispensade analise (Portaria 852, 2017), que são de 
mais fácil compreensão que a RDC 50 (2002), devem ser consultadas e facilitam a 
interpretação deste. Mas a consulta daquelas não elimina a necessidade da consulta desta. 
Por fim, este estudo teve extrema importância para a acadêmica, que pode conhecer e 
compreender o que normativas que regem estabelecimentos de saúde citam, pois, até a 
realização do presente estudo, este universo de projetos de estabelecimentos de saúde era 
praticamente nulo ao seu conhecimento. 
Além de poder continuar esse estudo, aplicando o Checklist desenvolvido no ESUII 
(2018/01) em seu TCC(2018/02), analisando se o mesmo é eficaz em sua aplicabilidade, 
assim como, verificará como estão alguns EASs de consultórios odontológicos isolados já 
existentes em sua região, além de desenvolver um PBA de um consultório odontológico 
isolado. Contribuindo assim, com alunos e projetistas, mostrando relevância social aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 - Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. 162 p. 
 
_____________________. RESOLUÇÃO – RDC Nº 15. Dispõe sobre requisitos de boas 
práticas para o processamento de produtos para saúde. Brasília, 2012. 12 p. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - RESOLUÇÃO – RDC Nº 50. 
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. 
144 p. 
 
_____________________. RESOLUÇÃO – RDC Nº 51. Dispõe sobre os requisitos 
mínimos para a análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos 
de saúde. Brasília, 2010. 7 p. 
 
_____________________. RESOLUÇÃO – RDC Nº 222. Regulamenta as Boas Práticas de 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília, 2018. 32 p. 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Normas para projetos físicos de estabelecimentos 
assistenciais de saúde, 1994. Disponível em: < 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf > Acesso em: 19 fev. 
2018. 
 
CREMASCO, Marco Aurélio. A responsabilidade social na formação de engenheiros. 
[201-?]. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/JoanaCardozo/a-responsabilidade-social-na-
formao-de-engenheiros>. Acesso em: 08 fev. 2018. 
 
DICIO, Dicionário online de português. Odontologia. Brasil, [20--]. Disponível em: < 
https://www.dicio.com.br/ > Acesso em: 21 fev. 2018. 
 
ESTADO DE SANTA CATARINA. Secretaria de estado da saúde. Portaria nº 852. 
Estabelece as condições para dispensar a analise, avaliação e aprovação de Projetos 
Básicos de Arquitetura dos estabelecimentos de saúde que realizem atividades de baixa 
complexidade e de baixo risco sanitário e define critérios. Florianópolis, 2017. 6 p. 
 
_____________________. Vigilância sanitária. Resolução normativa Nº 002 /DIVS/SES. 
Dispõe sobre normatizar e orientar o funcionamento dos Serviços Odontológicos e o uso 
do Roteiro de Inspeção sanitária para os serviços odontológicos e o Roteiro de Inspeção 
Sanitária para os Laboratórios de Próteses Odontológicas. Florianópolis, 2017. 14 p. 
 
FERRER, Mario. Manual da arquitetura das internações hospitalares. 1 ed. Rio de 
Janeiro: Rio books, 2012. 232 p. 
 
1ª GERÊNCIA REGIONAL DE SAUDE. Agência de Desenvolvimento Regional de São 
Miguel do Oeste. Setor de Vigilância Sanitária. São Miguel do Oeste (SC). 2018. 
 
GOÉS, Ronald de. Manual prático de arquitetura hospitalar. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: 
Blucher, 2011. 285 p. 
36 
 
_____________________. Manual prático de arquitetura para clínicas e laboratórios. 1 
ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 218 p. 
 
 
ROSSI, Marcos. Saúde pública no Brasil ainda sofre com recursos insuficientes: Gestão e 
financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas; proposta 
de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina pelo menos 10% das receitas correntes 
brutas para a saúde, o que teria representado R$ 41 bilhões a mais em 2014. 2015. Disponível 
em: < http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/480185-SAUDE-
PUBLICA-NO-BRASIL-AINDA-SOFRE-COM-RECURSOS-INSUFICIENTES.html > 
Acesso em: 13 fev. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
Anexo 1 – Declaração de 1ª GERSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
APÊNDICE 1 - Checklist

Outros materiais