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1ºAula Conhecendo as organizações e os antecedentes históricos das empresas Objetivos de aprendizagem Esperamos que, ao término desta aula, vocês serão capazes de: • conhecer os antecedentes históricos das empresas; • aprender e analisar o funcionamento das Organizações Na introdução desta matéria estudaremos um pouco da história da Administração. É necessário conhecermos como ela surgiu e sua evolução até os dias de hoje, conhecer também alguns gurus que estudaram, tanto a organização como um todo, como o comportamento das pessoas que trabalhavam nessas organizações. Para começarmos nossas aulas iremos conhecer um pouco o significado de “Organização” e “Administração”. Bons estudos! Empreendedorismo 6 Seções de estudo 1 - Antecedentes históricos das empresas 1 – Antecedentes históricos das empresas 2 – Conhecendo as organizações Bem pessoal, nesta sessão vamos estudar a história e incipiente preocupação com a Administração desde a Antiguidade até o século passado, vamos também alinhar a influência dos filósofos, da organização eclesiástica, da organização militar e dos economistas liberais no pensamento administrativo e nas formas de organização e Administração existentes no passado. Daremos ainda, uma noção da influência da Revolução Industrial e como ajudou na construção da Administração e também a influencia dos pioneiros industriais e dos empreendedores cujo esforço individual criou as grandes empresas de hoje. Então, em toda a sua longa história até o inicio do século XX, a Administração desenvolveu-se com uma lentidão impressionante. Somente a partir do inicio do século passado até hoje passou por fases de desenvolvimento de notável pujança e inovação. Nos dias de hoje, a sociedade da maioria dos paises desenvolvidos é uma sociedade pluralista de organizações, em que a maior parte das obrigações sociais (como a produção, a prestação de um serviço especializado de educação ou de atendimento hospitalar, a garantia da defesa nacional ou a preservação do meio ambiente) é confiada a organizações (como indústria, universidade e escolas, hospitais, exército, organizações de serviços públicos) que são administrado por grupos diretivos próprios para se tornarem mais eficazes. Há 80 anos, as organizações eram poucas e pequenas: predominavam as pequenas oficinas, os artesãos independentes, as pequenas escolas, os profissionais autônomos (como os médicos, os advogados que trabalhavam por conta própria), o lavrador, o armazém da esquina, etc. Apesar de sempre ter existido o trabalho na história da humanidade, a história das organizações e da sua administração é um capítulo que teve início há pouco tempo. INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS A Administração recebeu enorme influência da Filosofia, desde os tempos da Antiguidade. Já antes de Cristo, o filósofo grego Sócrates (470 AC.–399.AC.), expõe o seu ponto de vista sobre Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão (429.AC.-347.AC), também filosofo grego, discípulo de Sócrates, preocupou-se profundamente com os problemas políticos. Em sua obra “A República”, expõe o seu ponto de vista sobre a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles (384.AC.-322.AC.) outro filósofo grego, discípulo de Platão, do qual bastante divergiu, deu enorme impulso à Filosofia, principalmente Cosmologia, à Metafísica, às Ciências Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano na sua época. Foi o criador da Lógica. No seu livro “Política”, estuda a organização do Estado e distingue três formas de Administração pública, a saber: 1. Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania) 2. Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia). 3. Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia). Francis Bacon (1561-1626), filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna, baseada no método experimental e indutivo. Bacon antecipou-se ao principio conhecido em Administração como “princípio da prevalência do principal sobre o acessório”. René Descartes (1596-1650),Um dos maiores expoentes da época, um filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna. As famosas coordenadas cartesianas foram criadas por Descartes e foi muito valioso o impulso que deu à Matemática e a Geometria da época. Tomas Hobbes (1588-1679), desenvolveu uma teoria da origem contratualista do Estado, segundo o qual o homem primitivo, vivendo em estado selvagem, passou lentamente à vida social, através de um pacto entre todos. Todavia, “o homem é lobo do próprio homem” - um ser anti-social, vivendo em guerra permanente com o próximo. O Estado viria a ser, portanto, a inevitável resultante da questão, impondo ordem e organizando a vida social. Jean-Jacques-Rousseau (1712-1778) desenvolveu a teoria do Contrato Social: o Estado surge de um acordo de vontades. Ele imagina uma convivência individualista, vivendo os homens cordial e pacificamente, sem atritos com seus semelhantes. Porém, se o homem é por natureza boa e afável a vida em sociedade o deturpa e o corrompe. Kark Marx (1818-1883) e seu parceiro Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O surgimento do poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do Homem pelo Homem. O Estado vem a se uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. No Manifesto Comunista, eles afirmam que a história da humanidade sempre foi a história da luta de classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, nobres e servos, mestres e artesãos, numa palavra, exploradores e explorados, sempre mantiveram uma luta, às vezes patente. Marx afirma que todos os fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre os homens. Com o surgimento da Filosofia Moderna, deixa a Administração de receber contribuições e influências uma vez que o campo de estudo filosófico afasta-se enormemente dos problemas organizacionais. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA Através dos séculos, as normas administrativas e princípios de organização pública foram-se transferindo das instituições 7 dos Estados (como era o caso de Atenas, Roma etc.) para as instituições da nascente Igreja Católica e para as organizações militares. Essa transferência fez-se de modo lento, mas efetivo. Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional. Hoje, a igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa. De qualquer forma, a estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para muitas organizações. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR A organização militar tem influenciado enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) – fundamental para a função de DIREÇÃO – é o núcleo central de todas as organizações militares daquelas épocas. A escala hierárquica, ou seja, a escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente é tipicamente um aspecto da organização militar utilizado em outras organizações. Surgiu também, com o crescimento da organização, a necessidade de delegar a níveis mais baixos dentro da organização militar. Ainda na época de Napoleão (1769-1821), o general, ao chefiaro seu exército, tinha a responsabilidade de vigiar a totalidade do campo de batalha. Porém com batalhas de maior alcance, inclusive de âmbito continental, o comando das operações de guerra exigiu não somente novos princípios de organização, mas a extensão dos princípios então utilizados, conduzindo assim a um planejamento e controle centralizados em paralelo a operações descentralizadas, ou seja, passou-se à centralização do comando e à descentralização da execução. Outra contribuição da organização militar é o principio de direção, através do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. No inicio do século XIX, Carl von Clausewitz (1780-1831), general prussiano, escreveu um Tratado sobre a Guerra e os Princípio de Guerra, sugerindo como administrar os exércitos em períodos de guerra. Foi o grande inspirador de muitos teóricos da Administração que posteriormente se basearam na organização e estratégia militar para adaptá-las à organização e estratégia industriais. Para ele, toda organização requer um cuidadoso planejamento, no qual as decisões devem ser científicas e não simplesmente intuitivas. As decisões devem basear-se na probabilidade e não apenas na necessidade lógica. O Administrador deve aceitar a incerteza e planejar de maneira a poder minimizar essa incerteza. INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção de trabalho modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política, social que, num lapso de aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças havidas no milênio anterior. É o período chamado Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo o mundo civilizado. Ela pode ser dividida em duas épocas bem distintas: • 1780 a 1860: 1a. Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro. • 1860 a 1914: 2a. Revolução Industrial ou revolução do aço e da eletricidade. A Revolução Industrial pode ser dividida em quatro fases, cujas características são: 1a fase: a mecanização da indústria e a agricultura. (aparece a maquina de fiar, tear hidráulico, tear mecânico, descaroçador de algodão) 2a fase: a aplicação da força motriz à indústria. (aparece a máquina a vapor) 3a fase: o desenvolvimento do sistema fabril.(diminui o artesanato e dão lugar ao operário nas fábricas e nas usinas, baseadas na divisão do trabalho). 4a fase: um espetacular aceleramento dos transportes e das comunicações. (Surge a navegação a vapor, a locomotiva a vapor, a estrada de ferro, o telégrafo elétrico, surge o selo postal, o telefone). Com todos esses aspectos, define-se cada vez, mais um considerável controle capitalista sobre quase todos os ramos da atividade econômica. A partir de 1860, a Revolução Industrial entrou em uma nova fase, profundamente diferente da 1a. Revolução Industrial. È a chamada 2a. Revolução Industrial, provocada por três acontecimentos importantes: • Desenvolvimento de novo processo de fabricação de aço (1856); • Aperfeiçoamento do dínamo (1873); • Invenção do motor de combustão interna (1873) por Daimler. A 2a Revolução Industrial apresenta as seguintes características: 1. A substituição do ferro pelo aço como material industrial. 2. A substituição do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo como principais fontes de energia. 3. O desenvolvimento da maquinaria automática e um alto grau de especialização do trabalho. 4. O crescente domínio da indústria pela ciência. 5. Transformações radicais nos transportes e nas comunicações. As ferrovias são melhoradas e ampliadas. A partir 1880, Daimler e Benz constroem automóveis na Alemanha, Dunlop aperfeiçoa o pneumático em 1888 e Henry Ford inicia a produção do seu modelo T em 1908, nos Estados Unidos. Em 1906, Santos Dumont faz a primeira experiência com o avião. 6. O desenvolvimento de novas formas de organização capitalista. As firmas de sócios solidários, formas típicas de organização comercial, cujo capital provinha de lucros auferidos (capitalismo industrial), Empreendedorismo 8 e que tomavam parte ativa na direção dos negócios, deram lugar ao chamado capitalismo financeiro. 7. A expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental, e até o Extremo Oriente. Para a Teoria Geral da Administração, a principal conseqüência disto tudo é que a organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial, graças a uma série de fatores, dentre os quais podemos destacar principalmente: a. A ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; b. O avanço tecnológico, graças às aplicações dos progressos científicos à produção, com a descoberta de novas formas de energia e a possibilidade de uma enorme ampliação de mercados; c. A substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção. INFLUÊCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS A partir do século XVII, desenvolveu-se principalmente na Europa e paralelamente às diversas correntes filosóficas, uma grande quantidade de teorias econômicas concentradas na explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos) e baseadas inicialmente em dados empíricos, ou seja, na simples experiência corrente e nas tradições do comércio da época. Ao término do século XVIII, os economistas clássicos liberais conseguem grande aceitação de suas teorias. Essa reação para o liberalismo culmina com a ocorrência da Revolução Francesa. As idéias liberais decorrem do direito natural: a ordem natural é a ordem mais perfeita. Os bens naturais, sociais e econômicos são inalienáveis e existe uma harmonia preestabelecida em toda a coletividade de indivíduos. INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES O século XIX assistiu a uma monumental parada de inovações e mudanças no cenário empresarial. O mundo estava mudando. As empresas também. E as condições para o aparecimento da teoria administrativa estavam consolidando- se gradativamente. Nos Estados Unidos, as grandes obras do Canal de Erie entre 1820 e 1830 deram origem à engenharia de grandes construções e aos negócios de transportes. Depois dessas obras, o empreendimento empresarial de maior vulto, foram as estradas de ferro. As ferrovias americanas foram fruto do núcleo de investimentos e de toda uma classe de investidores. Foram essas ferrovias que desbravaram o território americano e provocou o fenômeno da rápida urbanização, que criou novas necessidades de habitação, alimento, roupa, luz e aquecimento, o que traduziu num rápido crescimento das empresas voltadas para o consumo direto. As empresas nessa época eram administradas pelos familiares, nunca um administrador de fora estava presente nas empresas. Após 1850, os grandes troncos ferroviários estavam praticamente completados e cobriam completamente o mercado americano do Este urbano e do Oeste agrícola. O desenvolvimento ferroviário e a construção urbana criaram o mercado do ferro e aço. Em 1871, a Inglaterra era a maior potência econômica mundial. Já no Estados Unidos, em 1865, John D. Rockfeloler (1839-1937) funda a Standard Oil. Em 1890,. Carnegie funda o truste do aço, ultrapassando rapidamente a produção de toda a Inglaterra. Swift e Armour formam o truste das conservas. Guggenheim forma o truste do cobre e Mello, o truste do alumínio. Apesar da enorme dispersão geográfica, teve início a integração vertical nas empresas. Os criadores de impérios passaram a comprar e integrar rapidamente o maior número de concorrentes, fornecedores ou distribuidores para garantir a defesa de seus interesses. Juntamente com as empresa e instalações, vinham tambémos antigos donos e os respectivos empregados. Surgiram os primitivos impérios industriais, verdadeiros aglomerados de empresas que se tornaram grandes demais para serem dirigidos pelos pequenos grupos familiares. Logo apareceram os gerentes profissionais. Na década de 1880, a Westinghouse e a General Eletric dominavam o ramo de bens duráveis e tecnicamente complexos e criaram organizações próprias de vendas com vendedores altamente treinados, dando início ao que hoje denominamos “marketing”. Ambas assumiram a organização do tipo funcional que seria adotada pela maioria das empresas americanas. 2 - Conhecendo as Organizações Todas as instituições que compões a sociedade moderna não vivem ao acaso. Elas precisam ser administradas. Essas instituições são chamadas ORGANIZAÇÕES. Todas as organizações são constituídas de recursos humanos (pessoas) e de recursos não humanos (físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc.). Vejamos os itens abaixo na organização: • Toda a produção de bens (produtos) e de serviços (atividades especializadas) é realizada dentro de organizações. • As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes. De estruturas diferentes, de objetivos diferentes. Não existem duas organizações semelhantes. E uma mesma organização nunca é igual ao longo do tempo. • Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucrativas (como o exército, a igreja, os serviços públicos, as entidades filantrópicas etc.). • A sociedade moderna repousa sobre as organizações: ela é basicamente uma sociedade de organizações. • Para que as organizações possam ser administradas, elas precisam ser estudadas, analisadas e conhecidas. Daí o fato de que a Teoria das Organizações (TO) sempre caminhou à frente da Teoria da Administração (TA), dando-lhes as bases teóricas de suporte. • No fundo, a Teoria da Administração é uma decorrência das conclusões extraídas da Teoria das Organizações. Muitos conceitos e temas da teoria administrativa são extraídos da teoria organizacional. • A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das 9 organizações em geral. • A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração em geral. • A TGA trata do estudo da administração das organizações. • A TGA proporciona a orientação teórica imprescindível à prática administrativa, ao mesmo tempo em que é também enriquecida com os resultados desta. A teoria deve balizar a prática, pois a prática sem uma orientação teórica descamba para o Figura extraída do livro de Administração da Produção de Nigel Slack et.al. Editora Atlas, 2002. empirismo rudimentar e para a falta de racionalidade. A figura abaixo mostra as funções principais de uma Organização, observem que cada círculo mostra uma função, são os departamentos que compões essa estrutura. Conforme o tamanho da Organização ela pode ser dividida ou não, pois muitas vezes em pequenas estruturas organizacionais os departamentos de juntam e são administrados por uma única pessoa. As funções principais de uma Organização departamentalização. Empreendedorismo 10 Esta fi gura foi extraída do livro de Administração da Produção, Nigel Slack, et.al., Ed. Atlas, 2002. Os departamentos da Organização e suas funções básicas. ADMINISTRAÇÃO Bem pessoal o texto abaixo dará uma breve noção do que é Administração, também as funções do Administrador e suas habilidades necessárias para um bom desenvolvimento do negócio. A Administração revela-se nos dias de hoje como uma das áreas do conhecimento humano mais impregnado de complexidade e de desafios. O profissional que utiliza a Administração como um meio de vida pode trabalhar nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível hierárquico e supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização. Em cada nível e em cada especialização da Administração, as situações são altamente diversificadas. Por outro lado, as organizações são também extremamente diversificadas e diferenciadas. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividades seus dirigentes, seu pessoal, seus problemas internos e externos, seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócios, etc. FUNÇÃO DO ADMINISTRADOR NA ORGANIZAÇÃO: • Na organização o administrador: • Soluciona problemas, • Dimensiona recursos, • Planeja sua aplicação, • Desenvolve estratégias, • Efetua diagnósticos de situações, Olha a situação da colega que está acumulando departamentos. 11 • Está sempre atento ao mercado, • Sempre de olho na concorrência, • Tem visão globalizada, • Busca qualidade em seus produtos e serviços, • Atento às novas tecnologias, e principalmente, • Com “foco” no cliente. E quando você for procurar emprego ou montar um negocio, veja estas dicas: Um administrador bem-sucedido em uma organização pode não sê-lo na outra, pois aquela máxima que diz: “O homem certo no lugar certo”, é muito importante. Acreditem. Também é bom lembrar que, toda vez que uma organização pretende admitir um executivo em seus quadros administrativos, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de entrevistas que procura investigar em profundidade seus conhecimentos, suas características de personalidade, seu passado profissional, sua formação escolar, seus antecedentes morais, seu sucesso ou fracasso em outras atividades. E para finalizar esta aula, vejam como estão conceituadas as HABILIDADES do administrador. Três habilidades são necessárias para que o administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: • Habilidades técnicas: consistem em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de suas instruções, experiências e educação. • Habilidades humanas: consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. • Habilidade conceitual: consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização. Esta habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato. Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar nossa primeira aula, vamos recordar: 1 - Antecedentes históricos das empresas Na Seção 1, estudamos a história e incipiente preocupação com a Administração desde a Antiguidade até o século passado, também alinhamos a influência dos filósofos, da organização eclesiástica, da organização militar e dos economistas liberais no pensamento administrativo e nas formas de organização e Administração existentes no passado. Ainda, estudadmos uma noção da influência da Revolução Industrial e como ajudou na construção da Administração e também a influencia dos pioneiros industriais e dos empreendedores cujo esforço individual criou as grandes empresas de hoje. 2 - Conhecendo as organizações Dando prosseguimento, na Seção 2, verificamos que todas as instituições que compões a sociedade moderna não vivem ao acaso. Elas precisam ser administradas. Essas instituições são chamadas Organizações, observamos que estas organizações são constituídas de recursos humanos (pessoas) e de recursos não humanos (físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc.). CHIAVENATO, I. Administração:teoria, processos e prática. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2000 . Reune – Rede Universitária de Ensino do Empreendedorismo. São Paulo: Cultura, 2001. FILLION, L. Boa ideia e agora. São Paulo: Cultura, 2000. Charlie Chaplin- Tempos Modernos-Dublado- Versão Brasileira Herbert Richers Disponível em: <https://www. youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E>. Acesso em: 24 Nov 2017. Funcionamento da Empresa. Disponível em: <https:// www.youtube.com/watch?v=WdtnNQLeVO8>. Acesso em: 24 Nov 2017. Vale a pena Vale a pena ler Vale a pena acessar Minhas anotações
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