Buscar

APS UNIDADE I mecanismos de agressao e defesa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APS – UNIDADE I
Disciplina: Mecanismos de Agressão e Defesa
Alunas: Bruna Helane e Gabriela Ramos
Professora: Tatiana Oliveira
O SISTEMA IMUNE E COMO ELE PROTEGE NOSSO CORPO
O livro indicado para leitura da Sociedade Japonesa de Imunologia aborda o sistema imune como um todo e de algumas doenças de uma maneira simplificada.
O sistema imune, ou sistema imunológico, é um conjunto de órgãos, tecidos e células responsáveis pelo combate a microrganismos invasores, impedindo, assim, o desenvolvimento de doenças. Além disso, é responsável por promover o equilíbrio do organismo a partir da resposta coordenada das células e moléculas produzidas em resposta ao patógeno. 
Ele é constituído por uma rede de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger o corpo. As células envolvidas são os glóbulos brancos ou leucócitos, que vêm em dois tipos básicos que se combinam para procurar e destruir organismos causadores de doenças ou substâncias.
Os leucócitos são produzidos ou armazenados em vários locais do corpo, incluindo o timo, baço e medula óssea. Por esta razão, eles são chamados de órgãos linfóides. Há também grupos de tecido linfóide pelo corpo, principalmente em gânglios linfáticos, que abrigam os leucócitos.
Os leucócitos circulam através do corpo entre os órgãos e gânglios via vasos linfáticos e vasos sanguíneos. Desta forma, o sistema imunitário funciona de forma coordenada para acompanhar o corpo para germes ou substâncias que possam causar problemas.
Os dois tipos básicos de leucócitos são os seguintes:
fagócitos, células que protegem dos organismos invasores através da digestão
linfócitos, células que permitem o corpo lembrar e reconhecer os invasores anteriores e ajudam a destruir
Um número de células diferentes são considerados os fagócitos. O tipo mais comum é a de neutrófilos, que luta principalmente com bactérias. Se os médicos estão preocupados com uma infecção bacteriana, eles podem requisitar um exame de sangue para ver se o paciente tem um aumento do número de neutrófilos, causada pela infecção. Outros tipos de fagócitos têm seus próprios postos de trabalho para se certificar de que o corpo responda de forma adequada para um determinado tipo de invasor.
Os dois tipos de linfócitos são os linfócitos B e linfócitos T. Linfócitos começam na medula óssea e ficam lá e amadurecem como células B, ou partem para o timo, onde amadurecem em células T. Os linfócitos B e linfócitos T têm funções distintas: os linfócitos B são como corpo militar do sistema de inteligência, buscando as suas metas e defesas para bloquear o envio para eles. As células T são como os soldados, destroem os invasores que o sistema de inteligência identificou.
Funcionamento do Sistema imunológico
Quando os antígenos (substâncias estranhas que invadem o corpo) são detectados, vários tipos de células trabalham em conjunto para reconhecê-los e responder. Estas células acionam os linfócitos B a produzir anticorpos, proteínas especializadas que travam os antígenos.
Uma vez produzidos, estes anticorpos continuam a existir no corpo de uma pessoa, de modo que se o mesmo é apresentado para o sistema imunológico mais uma vez, os anticorpos já estão lá para fazer o seu trabalho. Assim, se alguém fica doente com uma determinada doença, a pessoa geralmente não fica doente de novo.
Esta é também a forma como as imunizações previnem certas doenças. Uma imunização introduz no corpo um antígeno numa maneira que não faz mal a ninguém, mas não permite que o organismo produza anticorpos que irá proteger a pessoa de futuros ataques com a bactéria ou substância que produz a doença em questão.
Embora os anticorpos possam reconhecer um antígeno e bloqueá-lo, eles não são capazes de destruí-lo sem ajuda. Essa é a função das células T, que são parte do sistema que destrói os antígenos que foram marcados por anticorpos ou células que foram infectadas ou de alguma forma alteradas. (Algumas células T são realmente chamadas células “assassinas”).
Os anticorpos também podem neutralizar as toxinas (substâncias tóxicas ou nocivas), produzida por diferentes organismos. Por último, os anticorpos podem activar um grupo de proteínas chamado complemento que também fazem parte do sistema imunológico. O complemento ajuda a matar as bactérias, vírus ou as células infectadas.
Todas essas células especializadas fazem parte do sistema imunológico do corpo de proteção contra a doença. Esta proteção é chamado de imunidade.
Imunidade Inata
Todo a gente nasce com imunidade inata (ou natural), um tipo de proteção geral. Muitos dos germes que afetam outras espécies não nos prejudicam. A imunidade inata inclui também as barreiras externas do corpo, como a pele e membranas mucosas que são a primeira linha de defesa na prevenção de doenças de entrar no corpo. Se esta parede externa defensiva é quebrada (como através de um corte), a pele tenta curar a ruptura de forma rápida e as células especiais do sistema imunológico atacam a pele invadindo os germes.
Imunidade adaptativa
O segundo tipo de proteção é a imunidade adaptativa (ou ativa), que se desenvolve ao longo de nossa vida. A imunidade adaptativa envolve os linfócitos e desenvolve-se como as pessoas estão expostas a doenças ou imunizadas contra doenças através da vacinação.
Vacinas
As vacinas são produtos biológicos que protegem as pessoas de determinadas doenças. São constituídas por agentes patógenos (vírus ou bactérias que causam doenças) previamente atenuados ou mortos ou por fragmentos desses agentes. Sua função é estimular uma resposta imunológica do organismo, que passa a produzir anticorpos sem ter contraído a doença.
As vacinas possibilitam o desenvolvimento da chamada “memória imunológica”, que nada mais é do que a produção antecipada de anticorpos especializados que reconhecerão o invasor, caso a pessoa seja infectada por ele. Dessa forma, a resposta à infecção real será mais rápida e eficaz.
As vacinas são muito eficientes para prevenir diversas doenças, como hepatite, gripe, tuberculose e rubéola. Graças ao sucesso das campanhas de vacinação, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é considerada erradicada do Brasil desde 1989. Já a criação de vacinas para doenças causadas por vírus com alta taxa de mutação, como o HIV (causador da aids), ainda é um desafio.
Doenças
Existe uma infinidade de doenças que atacam o nosso sistema imune. Em todo o mundo há muitas doenças que são difíceis de controlar. De preocupação particular são as doenças zoonóticas, causadas por patógenos que podem infectar animais e humanos, e as recentes doenças emergentes, que foram relatadas pela primeira vez em 1970.
Como exemplo de doenças zoonóticas causadas por bactérias temos o antraz dos caprinos ou ovelhas, a praga de pulgas que vivem em ratos, tuberculose do ar e salmonela de comida contaminada. Podem incluir também doenças causadas por vírus como a gripe, a raiva e a malária que pega pela picada de mosquitos e ainda existem algumas causada por parasitas.
Em relação as doenças emergentes temos o Ebola que é uma febre hemorrágica causada nos intestinos e mata 90% dos pacientes infectados, a AIDS, e a gripe aviária.
Problemas do sistema imunitário
Os Distúrbios do sistema imunológico dividem-se:
imunodeficiências (primária ou adquirida)
doenças auto-imunes (em que o corpo do próprio sistema imunitário ataca o próprio tecido como corpos estranhos)
doenças alérgicas
cancros do sistema imunológico
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
A resposta inflamatória é um processo integrado nos mecanismos de defesa não específicos do sistema imunitário. Também conhecido por inflamação, esta ocorre quando os agentes patogênicos conseguem ultrapassar as barreiras de defesa primárias.
A resposta inflamatória é desencadeada por substâncias químicas. Algumas destas substâncias são libertadas pelos próprios microrganismos, enquanto que outras são libertadas em consequência das lesões celulares devido à invasão dos agressores microbianos. Por exemplos,a histamina é uma dessas substâncias, é produzida por basófilos, presentes em alguns tecidos, designados mastócitos.
A substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória provocam em primeira instância a vasodilatação e aumentam a permeabilidade dos capilares. Desta forma, verifica-se um aumento do fluxo sanguíneo para o local afetado, levando à sua ruboridade e a um aumento da temperatura na zona. Devido à maior permeabilidade dos vasos sanguíneos, aumenta a quantidade de fluido intersticial nos tecidos infetados. Este aumento do fluido intersticial é a causa do aparecimento de um edema. A distensão dos tecidos, provocados pelo edema, e a ação de algumas substâncias sobre as terminações nervosas provocam o aparecimento da dor.
O aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade dos vasos vai permitir a presença no local infetado de uma maior número de fagócitos, sobretudo neutrófilos e macrófagos. O termo fagócitos designa os leucócitos que realizam a fagocitose.
Em poucas horas, após a infeção, um elevado número de neutrófilos atravessa a parede dos capilares. Este processo é denominado de diapedese. Os neutrófilos migram para os locais afetados devido aos sinais químicos libertados pelas células lesionadas, fagocitando os micróbios. Esta atração química é designada por quimiotaxia. A duração de vida dos neutrófilos é bastante curta, assim os monócitos que circulam nos capilares começam a migrar para os tecidos infetados. Os monócitos começam o processo de diferenciação em macrófagos. Estes são extremamente eficazes a realizar a fagocitose tendo uma duração mais longa que os neutrófilos.
Os macrófagos, para além de fagocitar os agentes invasores, procedem à limpeza das células danificadas. Removem, também, os neutrófilos destruídos pelo processo de fagocitose. Após este processo, dá-se início à cicatrização, sendo repostas as células perdidas e os tecidos regenerados.
Quando os microrganismo são incluídos nos fagócitos, mas não são destruídos, pode produzir-se um granuloma. Nesta situação, em torno dos fagócitos infetados dispõem-se outras células fagocitárias, à volta das quais se desenvolve um tecido fibroso. Em algumas infeções gera-se um abcesso que corresponde à acumulação de pus que é constituído por restos de microrganismos, fagócitos mortos, fluidos e proteínas que extravasaram dos capilares durante a resposta inflamatória. O pus, em situações normais, é absorvido pelo organismo ao fim de alguns dias dando-se, depois, a cicatrização.
Nos casos em que as infeções são mais graves, envolvendo áreas maiores do organismo, produz-se uma resposta sistémica. As células lesionadas produzem e libertam mais substâncias, que estimulam a produção de um maior número de leucócitos. Um dos sintomas da resposta sistémica é a febre. As toxinas produzidas pelos agentes invasores e as substâncias libertadas por alguns leucócitos, designadas substâncias pirogénicas, atuam sobre o hipotálamo fazendo aumentar a temperatura corporal. A febre alta pode ser fatal, mas a febre moderada contribui para a defesa do organismo, facilitando a fagocitose e inibindo a multiplicação de alguns microrganismos.
PSIORISE
A Psiorise é uma doença inflamatória crônica e não contagiosa e pode atingir todas as idades. A sua causa ainda é desconhecida, mas pode esta ligado ao sistema imunológico, e a padrão genético, mas outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão de bebida alcoólica pioram o quadro.
Apresenta sintomas que desaparecem e aparecem periodicamente. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas que aparecem em joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode aparecer ainda na infância.
Tipos
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
a) Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
b) Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
c) Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
d) Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
e) Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
f) Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
g) Psoríase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
h) Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
Tratamento
Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.
Recomendações
Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;
Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;
Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises.

Continue navegando