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SONO • A maioria das pessoas adultas precisa de mais ou menos 8 horas de sono diárias. Nesse período todos os órgãos devem estar descansando. • As pessoas que se sentem bem com 4 ou 5 horas de sono são a exceção. Mesmo estas pessoas se beneficiam quando conseguem dormir um pouco mais. Conseqüências da falta de sono • Quando o cérebro não consegue dormir as 8 horas, no dia seguinte, fica desligando e ligando enquanto você está “acordado”, para compensar o que não dormiu durante a noite. O que acontece durante o período “desligado” • Você esquece o que acontece ou o que estuda nesse período. • Quando você escreve, ou fala, passa a trocar letras, palavras, ou frases inteiras. • Começa a sofrer pequenos ou grandes acidentes, pois está fazendo as coisas, enquanto o seu cérebro está ”dormindo”. Conseqüências da falta de sono • Todas as habilidades são afetadas: Diminuem a percepção, os reflexos, a força muscular, a capacidade de fazer movimentos mais delicados, a capacidade ocular de focalizar objetos. • Tudo isso leva a um aumento no risco de pequenos ou grandes acidentes. A falta prolongada de sono causa • Aumento da sensibilidade à dor. • Irritabilidade, raiva, comportamento anti- social, mau humor constante. • Nos tornamos mais sérios, inflexíveis, severos, apáticos, sem espontaneidade. • Falta de sono prolongada pode causar: desorientação, paranóia e depressão. Como é que funciona o sono • O sono não é um processo passivo no qual a gente simplesmente desliga uma tomada e desmaia. • É um processo ativo de recuperação do organismo. Dr. Helnio Judson Nogueira Fases do sono • Durante o sono existem diversas fases. • As mais importantes são: sono REM sono Não REM. Cada fase tem funções diferentes Dr. Helnio Judson Nogueira Sono REM • Durante o período REM os olhos se movem rapidamente (Rapid Eye Movement) e o corpo pode se mover também. • Esse ciclo do sono acontece 4 ou 5 vezes durante a noite e corresponde a ±25% do tempo de sono. • Neste período acontece a maioria dos sonho. • É fundamentais para o aprendizado • É durante os sonhos que a mente seleciona o que vai guardar na memória. Quantidade de Sono REM • No bebê prematuro 80% do sono é REM • No recém nascido, 50% • No jovem 20% • Quanto mais velho menos se sonha Dr. Helnio Judson Nogueira Sono Não REM • O sono Não R.E.M é uma seqüência de períodos 1,2,3,4 que retornam para 4,3,2,1, seguindo-se de um novo REM. • Cada fase tem uma função diferente. • As fases 3 e 4, que são mais profundas, correspondem a 10 a 20% do sono total nos jovens, e servem para recuperação dos grandes esforços físicos. Sono NREM • De madrugada, perto do amanhecer, cada vez mais tempo é dedicado a períodos R.E.M. e os períodos 3,4 NREM desaparecem. • Quanto maior a idade, menos períodos de sono profundo (NREM 3 e 4) e por isso, mais perdas do sono. Sono e produção de hormônios Várias pesquisas estão confirmando o que a gente imaginava: • O sono ajuda a emagrecer. • Durante o sono o organismo produz um hormônio que estimula a queima de gordura. Se o período de descanso não é respeitado, o metabolismo torna-se mais lento facilitando o acúmulo de tecido adiposo. Sono e produção de hormônios • Quanto menos horas de sono, principalmente de sono profundo, menor a produção de Hormônio do Crescimento. • A deficiência de G.H. produz: acúmulo de gordura flacidez muscular fraqueza óssea perda da disposição » Vigília Glândula pineal: sintetiza e libera a melatonina Durante o dia, a retina estimula o NSQ cujos neurônios são inibitórios. Como consequência, os neurônios do núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares simpáticos da medula e a produção de melatonina é baixa durante o dia. A noite, acontece o contrário e a concentração de melatonina aumenta. O seu aumento induz o sono. GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR (neurônio pós-ganglionar) MEDULA TORACICA Coluna intermédio lateral (neurônio pre-ganglionar) HIPOTÁLAMO NSQ → N. paraventricular RETINA Trato retinohipotlamico Coma • A palavra coma vem do grego koma, que significa “estado de dormir”. • O estado de coma é caracterizado pela atividade mínima do cérebro. • Coma geralmente é um estado transitório, evoluindo para a recuperação da consciência com ou sem sequelas neurológicas, • Um dos requisitos básicos para a definição de coma é: – ausência de abertura ocular aos estímulos externos, – ausência de fala ou movimentos espontâneos. MECANISMOS DE LESÃO • Para haver coma é necessária lesão em pelo menos uma das três seguintes estruturas do SNC: – Substância reticular no tronco cerebral (infratentoriais), – Tálamo bilateralmente (supratentoriais) – Córtex bilateral (supratentoriais). CAUSAS • Lesões estruturais • Lesões Cerebrais Metabólicas – Glicose – Acido Úrico – Bilirrubina – Septicemia – Cetoacidose diabética Traumatismo Crânio-encefálico . • É uma agressão ao cérebro, causada por ação física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais. . É quando depois do trauma, ocorrem hemorragias na substância cerebral, independente do paciente ter ou não alterações de consciência. Contusões cerebrais Achados clínicos do paciente com TCE . • Hematomas na cabeça. • Ferimentos do couro cabeludo. • Saída de sangue pelos ouvidos (otorragia) ou líquor (otoliquorréia). • Saída de sangue pelo nariz (epistaxe). • Hematoma ao redor dos olhos. • Hematoma atrás das orelhas. . Os pacientes com TCE podem apresentar-se assintomáticos? Sintomas . . • Deficiência de memória. • Desorientação no tempo e espaço. • Diminuição da capacidade de concentração. • Sonolência. • confusão mental. • Apatia. • Irritabilidade. • Cefaleia. • Vertigens e Zumbidos. • Crises convulsivas. • Desmaios. • Ansiedade e depressão. • Alterações de movimento. • Alterações de sensibilidade. Como é feita a avaliação do paciente com TCE? . . . . • TCE leve (Glasgow de 14-15). • Moderado (Glasgow de 9-13). • Grave (Glasgow de 3-8). Parkinson O que é? • Doença neurodegenerativa de progressão lenta que afecta principalmente a motricidade. • Esta doença foi primeiramente descrita pelo médico James Parkinson em 1817. Epidemiologia • A incidência média desta doença é entre 85 a 187 casos em 100.000 habitantes. • O pico da doença é por volta dos 60 anos e a incidência aumenta com a idade, sendo esta considerada um factor de risco. Principais sintomas • Tremor (o mais característico) Tremor Clássico Parkinsoniano Aumenta quando o paciente se encontra em repouso ou situações de stress/cansaço Movimento voluntário atenua o tremor e este desaparece completamente durante o sono. • Rigidez muscular -Todo o corpo - Inexpressividade facial •Diminuição do pestanejar •Boca aberta •Deglutição difícil • Bradicinesia : causada pelo atrasado na transmissão de instruções do cérebro para o resto do corpo. › Hipomimia › Fala monocórdica › Palilalia › Micrografia › Dissinergia oculocefálica Outros sintomas • Depressão • Ansiedade • Instabilidade postural • Bradifrenia (pensamento lento) Nem todos os pacientes com Parkinson sofrem perda cognitiva apesar do pensamento lentoser um dos sintomas comuns. Progressão Começa normalmente num membro superior Demora até se estender pelo resto do corpo Rigidez muscular • Não é fatal, mas torna o paciente mais susceptível e fraco Aumenta o risco de infecções e outros episódios com potencial mortal ( ex: pneumonia de aspiração) Complicações Secundárias • Alterações nutricionais • Alterações respiratórias • Alterações circulatórias • Osteoporose • Úlceras por pressão Patologias • Morte exagerada de neurónios dopaminérgicos num dos gânglios de base despigmentação • Esta DEGENERAÇÃO diminui os níveis de dopamina na substância negra diminuir a projecção/acção desta no corpo estriado Explica a depressão, psicose e perda cognitiva Em doentes de Parkinson Dopamina Actividade da actilcolina Importância da dopamina Etiologia • Parkinson é uma doença idiopática. › Genética - a mais importante nos casos de Parkinson juvenil (antes dos 21 anos). › Ambiental - certos produtos tóxicos utilizados na indústria e agricultura podem estar relacionados com o aparecimento da doença. Diagnóstico • Clínico • Análise dos sintomas • A assimetria dos sintomas, a presença do tremor de repouso e a boa resposta à terapia dopaminérgica são indicadores objetivos. • Pode-se também recorrer a PET scans e SPECTs. Parkinsonismo Doença de Parkinson • Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas encontrados na doença de Parkinson. • A doença de Parkinson é uma das muitas formas de Parkinsonismo e também a mais frequente. Tratamento • Terapia sintomática • Terapia neuroprotectora • Terapia restauradora • Neuroestimulação • Palidotomia • Talomotomia • Fisioterapia Fisioterapia • Prevenção do aparecimento de complicações secundárias. • Máxima manutenção das capacidades cognitivas. Considerações finais • A grande “arma” da medicina hoje para combater o Parkinson consiste nos remédios e cirurgias, além da fisioterapia, a terapia ocupacional e a terapia da fala, entre outros profissionais, pois através da actuação de uma equipa multidisciplinar é possível proporcionar ao paciente uma boa qualidade de vida, funcionalidade e auto-estima.
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