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Aluna: Débora Vieira Wandelli
Matrícula: 15213120001
Polo: Itaperuna
Disciplina: Bases da Cultura Ocidental
AD2 – 2015/2
Os temas da tragédia grega são totalmente tirados dos principais mitos de sua cultura. Com isso, não há inovação temática, pois um mesmo mito pode ser encenado várias vezes. A diferença, porém, consiste na forma como cada autor aborda os mesmos mitos, dando uma nova perspectiva, sob um novo ponto de vista. A inovação, portanto, está na diversidade de tratamento desses temas.
Em contraste com a tragédia, a comédia tem uma temática totalmente diversificada, e precisa criar todo o seu enredo. Ela pode, por vezes, partir da tragédia ou de mitos clássicos transformando-os em algo engraçado. Sua natureza é atual, totalmente desprendida de tradicionalismo. A chamada comédia antiga aborda assuntos sociais: política, sociedade, cultura, e a comédia nova, ao contrário, trata de assuntos da vida privada, como costumes e relação familiar.
O termo “filosofia”, usado primeiramente por Pitágoras, significa “amor à sabedoria”. Um filósofo, portanto, não é um sábio no sentido estrito da palavra, mas alguém que ama e busca a sabedoria. Nas palavras de Pitágoras: “Com efeito, ninguém é sábio, senão Deus”, e o filósofo é aquele que se reconhece não sábio, mas é amigo dAquele que o é.
Segundo Santo Agostinho, “quem busca algo em razão de outra coisa, ama aquilo em razão de que busca mais do que aquilo que busca”. Portanto, a busca pela sabedoria deve ser desprovida de qualquer interesse e, quem a busca deste modo, é um filósofo (amante da sabedoria), um espectador da vida.
Ainda em Pitágoras, há três categorias de pessoas que vão a um espetáculo: os competidores, os comerciantes e os espectadores, assim como na vida existem estes três tipos de pessoas. Os dois primeiros seriam aqueles que apenas buscam seu próprio interesse, usam o espetáculo (vida) como um meio de conseguir fama, dinheiro, poder, etc., mas a classe mais nobre é a dos espectadores, que observam a vida como um espetáculo, buscando desvendar seus mistérios e compreender a verdade, e nada mais.
Entendendo, enfim, a efemeridade da vida, o filósofo pode alcançar a humildade da vivência, tendo em mente que, chegando a morte, o fim dessa vida transitória, ele não levará nada que tiver conquistado aqui, mas colherá os frutos do esforço pelo bem viver.
De fato, quando nos deparamos com o desconhecido, nos admiramos e logo queremos saber a origem, a causa daquele fenômeno. A admiração é como uma engrenagem da mente; é ela que faz com que o homem comece a filosofar, ou seja, diante de um fato cuja causa somos ignorantes, nos interrogamos cheios de dúvida (admiração) e buscamos pôr fim a essa dúvida/ignorância filosofando (buscando a verdade). Portanto, a ignorância é a causa da admiração que por fim é a causa da filosofia.

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