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Ergonomia e Percepção Visual Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Denis Mandarino Revisão Textual: Prof.ª Me. Sandra Regina F. Moreira Composição e Gestalt • Introdução; • Entes primitivos; • Predomínio; • Contraste; • Segregação; • Relação figura-fundo; • Continuidade; • Ponto de interesse; • Proximidade; • Semelhança; • Pregnância da forma; • Fechamento; • Ritmo; • Tensão e monotonia; • Unidade orgânica. · Tornar o aluno capaz de identificar, analisar e criar com o auxílio de sistemas de leitura da forma dos objetos. OBJETIVO DE APRENDIZADO Composição e Gestalt Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Composição e Gestalt Introdução Agora que você tem em mente as funções da ergonomia e do equilíbrio, estuda- remos os demais elementos da composição da imagem e do objeto. Tudo o que for dito, nesta disciplina, aplica-se a ambos. Repare como os objetos que você utiliza diariamente são constituídos de qualidades ergonômicas e forte senso de equilíbrio. Em muitos casos, o equilíbrio está diretamente vinculado à segurança. Essa apli- cabilidade também ocorrerá com estes outros elementos da composição, a saber: • Entes primitivos; • Predomínio; • Contraste; • Segregação; • Relação figura-fundo; • Continuidade; • Ponto de interesse; • Proximidade; • Semelhança; • Pregnância da forma; • Fechamento; • Ritmo; • Tensão e monotonia; • Unidade orgânica. Entes Primitivos Inicialmente, você precisa aprender a decompor os signos a fim de identificar quais são os entes primitivos, sem os quais não é possível iniciar um desenho. Para se ter uma ideia da importância da interdisciplinaridade no design, os entes primi- tivos são praticamente os mesmos da geometria, ou seja, os pontos (vértices), as retas (arestas) e os planos (configurações das superfícies de um produto) acrescidos de tonalidades e/ou cores. Você poderia perguntar: Os planos ou as superfícies não poderiam conter texturas? E a resposta seria sim, mas o que você tem que levar em conta é que até para a criação de padrões e texturas, os entes primitivos são necessários. Na figura 1, uma pintura de pessoas atravessando uma rua, foi reduzida e replicada a fim de criar um padrão que, dependendo do uso, se torna uma textura visual. Tudo é uma questão de referencial. 8 9 Figura 1 – Entes primitivos Fonte: Mandarino, 2013 Exercícios de observação feitos com pontos (pontilhistas), com linhas de contorno, ou com colagens, ajudam a desenvolver a consciência do designer para os signos que o acompanharão durante toda a carreira. Predomínio Para as linguagens da arte e no design, o predomínio é um dos conceitos mais importantes. Geralmente quando você percebe que um trabalho promissor ainda contém problemas, o predomínio, com frequência, o ajudará a identificar e resolver essas questões. É claro que cada profissional tem a sua própria dinâmica de criação, mas um meio seguro e metódico de atingir objetivos é, primeiro, preocupar-se com os predomínios da forma. Em uma rápida compilação, poderemos destacar os diferentes tipos de predomínios que deverão ser observados em um projeto, são eles: cor, valor, tamanho das configurações, direção, tipo de linha, textura, entre outros parâmetros. Na figura 2, podemos observar que o logo da Porsche tem a predominância de um padrão circular (textura), o logo da Ferrari tem a predominância do amarelo (cor), no logo da Toyota predominam as curvas e no logo da Volkswagen há o predomínio de diagonais. É recomendado que um objeto (gráfico ou produto) esteja sujeito ao predomínio em todos os parâmetros que o compõem. É necessário que o designer estipule a paleta de cores principais, se haverá predomínio de tonalidades claras, intermediárias ou escuras, se a imagem terá predominantemente configurações maiores, medianas ou pequenas etc. O predomínio “agrada” ao cérebro que busca padrões e entendimento imediato. Por outro lado, se só houver predomínio, estaremos diante de algo pouco estimulante, o que pode ser adequado para uma clínica de repouso. Se a ideia for chamar a atenção, então o predomínio precisará da complementação do contraste. 9 UNIDADE Composição e Gestalt Figura 2 – Predomínio e constraste Fonte: Wikimedia Commons Contraste Não é possível falar em quantidades exatas, mas o contraste é, grosso modo, o oposto do que você escolheu como predomínio, em quantidades evidentemente me- nores. Se o trabalho foi feito, em sua maior parte, com cores frias, então o contraste será a inserção de cores quentes, cores neutras e de tonalidades acromáticas (preto, branco e tons de cinza). Se as tonalidades forem predominantemente escuras, então o contraste estará a cargo das partes claras. Se as linhas curvas predominam, então algumas linhas retas ou eixos verticais e horizontais são desejáveis. Imagine que você cozinhou macarrão, mas se esqueceu de colocar tempero. A maioria das pes- soas não apreciará o resultado. Qual é a porcentagem de tempero para uma traves- sa de macarrão? Na figura 2, podemos analisar que se a maior parte da superfície do logo da Porsche é coberta por texturas, o contraste fica por conta dar regiões lisas. Se o amarelo predomina no logo da Ferrari, o preto e as cores da bandeira italiana contrastam. Se o logo da Toyota é feito por curvas, que provocam a sensa- ção de movimento, os eixos imaginários de simetria, vertical e horizontal, trazem a estabilidade contrastante. Se o logo da Volkswagen é feito de linhas inclinadas, as horizontais do centro e as arestas curvas do contornocontrastam. No cinema, um filme é aterrorizante porque o diretor soube imprimir momentos de bastante tranquilidade, que fizeram o espectador relaxar. Um filme que seja aterrorizante o tempo todo, torna-se cansativo, previsível e permite que a plateia se adapte àquela situação, perdendo o efeito do contraste. Na música, na literatura, como em todas as linguagens, o predomínio e o contraste fazem o contraponto necessário para a dinâmica da comunicação e da expressão. Segregação É a capacidade perceptiva de separar os signos que estão presentes em um contexto. Ao ouvir uma música, ela é o ato de diferenciar os instrumentos, as li- nhas melódicas, os encadeamentos harmônicos, os nuances interpretativos etc. Na 10 11 imagem, a segregação é a racionalização do que se tornou consciente. Na figura 3, cada signo destacado da cena é uma unidade que foi percebida. Como exemplos, os pontos luminosos destacam-se nos prédios maiores e estes, por sua vez, desta- cam-se das construções menores e mais distantes, as quais chegam a formar uma textura visual. A “textura” arquitetônica destaca-se das águas e as nuvens desta- cam-se do fundo, tendo as cores do céu como último plano de visão. Quanto mais experiente for o designer, maior será o número de distinções que ele conseguirá fazer. Essas distinções foram chamadas, nos estudos da Gestalt, de segregação. Figura 3 – Segregação Fonte: Wikimedia Commons Relação Figura-Fundo Ao se desenhar o contorno de uma figura ou a superfície externa de um modelo tridimensional, surge imediatamente a forma do fundo. O fundo merece o mesmo cuidado que é dispensado para a forma. Desenhamos pensando no objeto, mas do mesmo modo como a sombra não pode ser retirada de uma árvore num dia de sol, a figura e o fundo mantêm relação íntima e inseparável. Imagine um objeto vermelho médio sobre um fundo vermelho médio, ele certamente não ficará tão evidente como se o fundo fosse ciano (cor complementar no sistema da cor-luz), ou verde (cor complementar no sistema de pigmentos opacos RYB). Em uma sessão de desenvolvimento da criatividade, a figura 4 foi mostrada para estudantes universitários. Perguntou-se o que eles identificavam na imagem, o objetivo era que dessem o maior número possível de respostas e, dentre as que foram ditas, duas se destacaram. 11 UNIDADE Composição e Gestalt Figura 4 – Relação figura-fundo Fonte: Wikimedia Commons Alguns viram, na figura da esquerda, um animal de boca aberta, um peixe ou uma ave estilizada e os outros viram, na figura da direita, a lua cheia ao lado de uma árvore ou, mais especificamente, de um pinheiro. Esse é um caso onde a relação figura-fundo é reversível. Prestar atenção na relação figura-fundo pode evitar resultados indesejados. A ambiguidade é uma poderosa ferramenta da comunicação, mas o descuido com a relação entre a figura e fundo já causaram muitos problemas na produção infantil, na propaganda, na fotografia, nos veículos de notícias etc. Importante! Adultos têm muita dificuldade de se soltar nesse tipo de exercício, principalmente os profissionais que trabalham com o exato. O mesmo exercício, aplicado para um grupo de crianças entre 5 e 6 anos, proporcionou um número muito maior de respostas, por elas não estarem procurando uma única resposta certa. Esse é o primeiro tipo de atividade proposta por Van Oech em suas sessões para o desenvolvimento da criatividade. Oech trabalhava na direção contrária do mito que afirma ser a criatividade um dom, e que se você não nasceu assim, não poderá se tornar uma pessoa criativa. Você Sabia? Continuidade A continuidade é uma técnica que induz o olhar a se dirigir para um ou mais locais específicos de uma imagem ou de um objeto. Seria um guia ou um caminho para a leitura da forma. Alguns são mais evidentes, como placas ou sinalizações de caminho, outros sutis. Os olhares presentes em uma fotografia devem ser cuidadosamente elaborados e fazer com que o observador mantenha-se retido na imagem. Na figura 5, há três exemplos de continuidades que dirigem a atenção do observador para os pontos de interesse. 12 13 Figura 5 – Continuidade e ponto de interesse Fonte: Mandarino, 2013 Ponto de Interesse De um modo geral, toda imagem ou produto traz em si um ou mais pontos de in- teresse. Uma forma organizada difere de uma textura que, por sua própria natureza, é homogênea e não tem um ponto de destaque. Um retrato, por exemplo, deve cul- minar com a atenção de quem o observa na figura principal, ou seja, o personagem que está sendo retratado é o elemento mais importante. Na publicidade é comum que a leitura visual leve o observador para o(s) produto(s) e para a(s) marca(s). Na divulgação de um filme, os atores principais deverão estar em posições de destaque. Essa regra deve ser minuciosamente estabelecida e atender aos interesses do con- tratante. Para a arte, uma série de argumentos polêmicos poderiam ser levantados, pois essa é a natureza das linguagens artísticas. Para o design gráfico e de produtos, as questões envolvidas são corporativas, empresarias, de mercado etc. Mesmo que você esteja envolvido em uma causa humanitária, provavelmente haverá um corpo dirigente e um público alvo que deve ser especificado. Na figura 5, seria comum que a marca ou o produto estivem situados nos pontos finais da leitura visual. Repare que por mais que seus olhos entrem e saiam das quadrículas, eles sempre são induzidos para os pontos de leitura que o designer estabeleceu. Proximidade A proximidade tem a ver com o posicionamento de elementos ópticos. Essa proximidade visual, mais uma vez, depende do ponto de referência. Experiências da Gestalt mostraram que a percepção humana tende a interpretar objetos como partes de um conjunto, em função da distância comum entre elas. É como se a visão “acreditasse” que há um imã que mantém as partes agrupadas e que se elas fossem afastadas, perderiam a coesão. Na figura 6, a imagem da esquerda forma uma unidade pela aproximação. Os mesmos pentágonos dispersos, na imagem da direita, parecem elementos independentes. 13 UNIDADE Composição e Gestalt Figura 6 – Proximidade Fonte: Mandarino, 2013 Semelhança A semelhança também é um fator para a formação de unidades. Ângulos, direções, relações de proporção, cores, tonalidades e texturas contribuem para construção de unidades visuais. Na figura 7, a semelhança das formas, das texturas e das cores faz com que esses copos e porta-copos sejam interpretados como agrupamentos que constituem uma unidade. Figura 7 – Semelhança Fonte: Mandarino, 2013 Pregnância da forma Quando uma forma for equilibrada, de fácil leitura, clara identificação e com evidente unidade visual, diremos que o seu grau de pregnância é alto. A recíproca é verdadeira. A pregnância é um quesito que pode, inclusive, ser analisado numericamente, onde se atribuiu a nota 10 para a perfeita (adequada) organização da forma do objeto, e nota 1 para algo que vai contra as leis da percepção. Lembre-se que estas afirmações são inteiramente voltadas para o design e podem ser controversas em outros contextos. 14 15 Figura 8 – Pregnância da forma Fonte: Wikimedia Commons Na figura 8, na linha superior, há quatro imagens de baixa pregnância, são elas (da esquerda para a direita): a) Gruta da Lapinha; b) Um centro de compras em Munique; c) Detalhe arquitetônico na Província de Huesca; d) Imagem de um trem refletido em uma vitrine. Pelo excesso de texturas, excesso de direções, excesso de informações, falta de contraste etc., a legibilidade dasimagens foi comprometida, o que não significa, em absoluto, que essas fotografias não tenham qualidades, ou que não poderiam ser aproveitadas em uma proposta diferente. Por outro lado, do ponto de vista da pregnância, a linha inferior conta com as seguintes imagens (da esquerda para a direita): a) Automóvel da marca Mercedes- -Benz; b) Logotipo dos Beatles estampado na bateria de Ringo Star; c) Bandeira do Brasil flamulando; d) iPhone da Apple. Essas oito imagens foram exibidas para grupos de alunos, em intervalos de um segundo, e o que se viu foi o seguinte: as fotos com baixa pregnância foram interpretadas incorretamente, enquanto as de maior pregnância foram identificadas com relativa precisão. Fechamento O fechamento é uma técnica, explorada desde o Renascimento, que conta com a biblioteca mental de quem observa uma imagem para a complementação da unidade orgânica. A mente do observador se incumbe de completar as partes faltantes, ou de criar o efeito reversível na relação figura-fundo. O fechamento pode ser usado para expor uma única ideia, ou explorar a ambiguidade de um tema. Na figura 9, temos um dálmata que, para muitos, é difícil de ser identificado rapidamente. A baixa pregnância da forma, o fato de não ter o contorno delineado e a dúvida sobre a predominância do branco ou do preto, deixam o espectador a procurar o protagonista da cena. Na imagem do modelo tridimensional, à direita, temos um caso de figura-fundo reversível, quando é possível tanto identificar o vaso cinza, ou o casal de namorados. 15 UNIDADE Composição e Gestalt Figura 9 – Fechamento Fonte: Commons (imagem da esquerda) e Mandarino (2018): vaso modelado em Rhinoceros Ritmo Este é um parâmetro que se relaciona com o andamento visual da leitura do objeto. O ritmo de uma pintura da fase neoplasticista, de Mondrian, não pode ser comparado com os ritmos inspirados pelo estilo de música Boogie-Woogie (fig. 10). O ritmo é uma continuidade que sugere ao observador “ler” o objeto numa cadencia mais lenta ou acelerada. Figura 10 – Ritmo Fonte: Commons: Tableau I (1921) e Broadway Boogie-Woogie (1943) Tensão e monotonia Tudo o que foi estudado até aqui sobre percepção visual pode ser organizado de forma tensa ou monótona. É preciso entender que, do ponto de vista da Estética, monotonia não é, necessariamente, sinônimo de tédio. A tensão, ao contrário, é algo que está presente para provocar o espectador. 16 17 A monotonia faz com que o observador, aos poucos, dirija seu pensamento para si mesmo (introspecção), enquanto a tensão captura, de imediato, a atenção do usuário, do visitante, do espectador, do ouvinte, do leitor, entre outros partícipes, para o objeto de interação. Segundo o maestro Hans-Joachim Koellreutter, a monotonia pode ser conseguida por meio do predomínio, da seguinte forma: tudo, o que é esperado, acontece (falta de informação) ou nada, do que é esperado, acontece (excesso de informação). A tensão fica a cargo da correta utilização do contraste, dependendo do que se pretende conseguir. Na fi gura 11, há duas fotos urbanas. Faça uma análise e responda, a partir dos conceitos estudados até aqui: qual delas é mais tensa? Por quê? Figura 11 – Tensão e monotonia Fonte: Wikimedia Commons Unidade Orgânica Usamos muito o termo unidade ao longo do texto. Você deve ter percebido que: • um grupo de elementos formam uma unidade a qual chamamos de cadeira; • um grupo de cadeiras pode formar um conjunto (unidade); • a mesa pode compor uma unidade com o conjunto de cadeiras etc. Entretanto, há uma unidade orgânica que deve estar presente em qualquer projeto de design. Embora haja unidade em cada uma das partes, há uma unidade que permeia o todo. Um projeto não é um punhado de partes que foram agrupadas, mas sim, uma ideia maior de um problema que foi identificado pelo designer e o fez procurar uma solução. Por fim, gostaríamos de salientar que não há liberdade em um projeto, pois a primeira parte deverá se relacionar com a segunda, a terceira com as duas anteriores 17 UNIDADE Composição e Gestalt e o produto final é uma sucessão de partes que, uma vez organizadas, compõem a unidade orgânica do projeto de design (fig. 12). Figura 12 – Unidade orgânica. Fonte: Wikimedia Commons (infográfico de um projeto para a palmilha e o solado de um tênis). Estética: é um ramo da filosofia que estuda o belo e a natureza dos fenômenos artísticos. Filosofia da arte. Gestalt: Segundo essa teoria (psicologia da forma), o que acontece no cérebro é diferente do que é captado pela retina. A percepção da forma é considerada um processo primordial, pois o ser humano não percebe as partes isoladamente, mas por meio da relação total entre elas. Surgida na Alemanha no início do século XX, teve entre seus expoentes: Max Wertheimer, Wolfgang Köhler, Kurt Koffka e Kurt Lewin. Neoplasticismo: movimento artístico, apresentado por meio de manifestos, que tem como expoentes os pintores Piet Mondrian e Theo Van Doesburg. Foi exibido em toda sua extensão conceitual na revista De Stijl. Juntamente com o Suprematismo, de Kazimir Malievich, esses movimentos foram precursores da arte concreta. Ex pl or 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros O Olho e a Visão PARKER, Steve. O Olho e a Visão. São Paulo: Editora Scipione, 1992. Vídeos Gestalt aplicada ao design gráfico ADILHA, Caroline. Gestalt aplicada ao design gráfico (YouTube). Página acessada em 07 de junho de 2018. https://youtu.be/_ERSoa88UHU Leitura Fundamentos del diseño SCOTT, Robert Gillan. Fundamentos del diseño. Buenos Aires: Editorial Victor Leru S. A., 1979. https://goo.gl/uxNm3P The Gestalt Principles GRAPHIC DESIGN. The Gestalt Principles. Página acessada em 30 de abril de 2018. https://goo.gl/nqawI 19 UNIDADE Composição e Gestalt Referências ARNHEIM, R. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Ed. Pioneira, 1996. GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo: Escrituras Editora. 2004. GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras Editora. 2004. GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras Editora. 2004. SCOTT, Robert Gillan. Fundamentos del diseño. Buenos Aires: Editorial Victor Leru S. A., 1979. 20
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