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Mitose & Meiose

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MEIOSE
MITOSE
A=
 
adenina
T=
 
timina
G=
 
guanina
C=
 
citosina
INTÉRFASE
G0 (Repouso): A fase de repouso (G0) alterna com a fase de síntese proteica (G1). Fase complementar a G1, quando a célula não tem estímulos para a divisão e se concentra em exercer sua função vital. A célula só sai dessa fase quando ocorre um estímulo adequado para que ela prepare-se para dividir-se. Em inglês Gap significa "intervalo".
G1 - GAP (Síntese proteica): É o primeiro período, começando ao final da divisão celular anterior e se estendendo até o início da duplicação do DNA. Nesse período ocorre o crescimento da célula.
Esse período caracteriza-se por uma intensa síntese de RNA e de proteínas,com grande aumento do citoplasma das células-filhas recém-formadas.
S (Duplicação do DNA): Responsável por desencadear a divisão celular, além de garantir que as células-filhas recebam as informações genéticas que determinam suas características.
Ocorre a duplicação das cromátides dos cromossomos, ficando cada cromossomo com duas cromátides-irmãs unidas pelo centrômero.
Ocorre também a duplicação dos centríolos da célula, organelas responsáveis por parte importante da duplicação celular.
G2 - GAP (Duplicação dos centríolos): Após a separação dos centríolos para os polos da célula, ocorre a formação de um sistema com importante participação durante a divisão celular: o fuso mitótico ou fuso cariocinético. Ao final dessa fase a célula completa seu crescimento e está preparada para a mitose.
MITOSE: A mitose é o processo de reprodução celular que ocorre em grande parte das células durante parte do ciclo celular. Resumidamente, a mitose é o processo pelo qual uma célula diplóide dá origem a duas outras células diplóides, idênticas à célula-mãe e entre si. Isso quer dizer que uma célula com certo número de cromossomos (no caso humano, seriam 46) originaria outras duas células idênticas a essa, e eventualmente, iguais entre si. A mitose está dividida em 4 fases, mas antes de estudá-las é preciso conhecer o ciclo celular, que por sua vez, está dividido em duas fases.
Ciclo Celular: O ciclo celular é o conjunto de fenômenos que ocorre numa célula viva durante um período entre divisões dessa célula, ou seja, num período de reprodução a reprodução.
As fases do ciclo celular são:
1. Intérfase: A intérfase é o período de maior metabolismo celular, quando ocorre a síntese e a duplicação do DNA e de todas as outras substâncias e estruturas da célula. Está subdividida, respectivamente, em:
1.1. Período G1: é o período de produção de enzimas, proteínas e consequentemente, síntese de RNA. Nesse período a célula aumenta de tamanho.
1.2. Período S: período em que ocorre a síntese e produção do DNA.
1.3. Período G2: assemelha-se ao período G1, porém, neste período o DNA está duplicado.
2. Divisão Celular: É neste período em que ocorre a mitose, pois, todas as estruturas para uma nova célula já estão duplicadas. Lembrando que a divisão celular pode ocorrer também por meiose.
Abaixo seguem as fases da mitose:
1. Prófase: Neste momento, a cromatina (DNA) que antes estava descondensada, começa a se condensar. Os centríolos (uma organela) vão afastando-se para os polos criando fibras, chamadas Fibras do Fuso Acromático. A membrana nuclear desaparece junto com os nucléolos.
2. Metáfase: A principal característica da metáfase é a disposição dos cromossomos (cromatina) bem no centro da célula, formando o que se chama de Placa Equatorial. Para tal disposição, os cromossomos condensam-se totalmente e unem-se às fibras do fuso por meio dos centrômeros, que seriam como o “meio do cromossomo”. É nessa fase que se dá o estudo do cariótipo.
3. Anáfase: É a fase da separação. As fibras do fuso se encurtam em direção aos pólos levando consigo cromátides (partes) dos cromossomos, que passam a constituir um cromossomo independente cada. Lembre-se que, na mitose, uma célula diplóide com 6 cromossomos, por exemplo, vai originar outras duas células diploides com 6 cromossomos cada uma. E é na anáfase que está o segredo: como uma célula de 6 cromossomos precisa originar 12 cromossomos, ela divide-se em partes durante a anáfase.
4. Telófase: Com os cromossomos já nos pólos junto aos centríolos, a cromatina começa a se descondensar, ressurgem a membrana nuclear e os nucléolos, e a célula se divide. A divisão em si é chamada citocinese. A citocinese pode-se dar de duas formas, de acordo com a célula em questão: se for uma célula vegetal a citocinese é centrífuga; se for uma célula anima, a citocinese é centrípeta. Após a telófase, as células voltam à interfase.
MEIOSE: A meiose é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diploide (2N) origina quatro células haploides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II). Na primeira etapa, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual aos das células que se formam.
Meiose I
D
Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:
Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;
Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;
Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, ligam-se formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;
Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);
Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.
Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;
Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os polos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).
Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haploides.
d
Meiose II
Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os polos, formando o fuso acromático.
Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.
Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a polos opostos.
Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haploides.

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