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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
ATIVIDADE 1: O aluno deverá pesquisar artigos em bases de dados científicas com o propósito de criar a envergadura de estudo necessária no tangente à resolução da atividade 2. Todas as respostas do questionário devem apresentar a referência da qual foi retirada. Base de informação considerada duvidosa ou de pouco mérito científico deve ser evitada.
 
ATIVIDADE 2: As questões a serem solucionadas serão as seguintes:
 
Questão 01
Qual o distúrbio do equilíbrio acidobásico pode desenvolver um indivíduo com diminuição da taxa de filtração glomerular? Caso as dificuldades renais não possam ser devidamente corrigidas, qual a forma de tratamento adequada?
 A Insuficiência Renal (IR) é uma síndrome clínica caracterizada por decréscimo da função renal com acúmulo de metabólitos e eletrólitos no organismo. A IR pode ser subdividida em Insuficiência Renal Aguda (IRA) e Insuficiência Renal Crônica (IRC), de acordo com o tempo de desenvolvimento da doença. Quando a doença chega a este estadio avançado, poderá ter de iniciar um tratamento de substituição da função renal para sobreviver. Agora, tem de optar, pelo tratamento disponível e o mais adequado para si. 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n2/pt_0104-1169-rlae-22-02-00211.pdf
https://www.portaldadialise.com/portal/progressao-da-doenca-renal
Questão 02
O que é a microalbuminúria? Qual a sua utilidade clínica?
Microalbuminuria (MA) é definida como a excreção de albumina na urina em níveis maiores do que os considerados normais (até 30 mg/L), mas menores do que os detectados por métodos convencionais de laboratório, em geral igual ou maior do que 300 mg/L1 .A utilidade quimica para diagnosticar disfunção renal.
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/5731/3963
 
Questão 03
Como se espera encontrar a concentração plasmática de cálcio em um paciente com doença renal crônica? Explique.
 
A função renal é avaliada pela filtração glomerular (FG) e a sua diminuição é observada na Doença Renal Crônica (DRC), associada a perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas do rim. Quando a FG atinge valores muito baixos, inferiores a 15 mL/min/1,73m2, estabelece-se o que denominamos falência funcional renal (FFR), ou seja, o estágio mais avançado do continuum de perda funcional progressiva observado na DRC.
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n2/a28v56n2.pdf
Questão 04
Qual o mecanismo responsável pela presença de anemia em pacientes com doença renal crônica?
 
 Ela tem várias causas, sendo deficiência de eritropoetina e ferro as duas principais causas. A condição inflamatória presente na DRC interfere com a ação da eritropoetina e com a absorção intestinal de ferro e mobilização de ferro dos estoques, devido ao aumento de hepcidina. A correção parcial (não completa) da anemia promove melhores resultados nos pacientes com DRC.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842010000800016
Questão 05
O que é a terapia renal substitutiva indicada aos pacientes em último estágio da doença renal? Explique sucintamente o mecanismo de funcionamento.
 
No estágio V da DRC, o paciente torna-se elegível para iniciar a terapia substitutiva renal por hemodiálise (HD), diálise peritoneal (DP) ou transplante renal. O tipo de tratamento pode ser importante para melhorar a qualidade de vida do paciente. Algumas dessas medidas serão usadas em todos os pacientes, enquanto outras só serão usadas em casos especiais, por isso a avaliação pelo médico nefrologista é essencial para definir quais as recomendações devem ser feitas em cada paciente. Tentaremos listar aqui as principais estratégias usadas no tratamento conservador:
Controle adequado da pressão arterial: essa é uma medida fundamental para retardar a progressão da doença renal crônica. O ideal geralmente é que a pressão seja mantida abaixo de 130 x 80 mmHg. A restrição de sal (sódio) é muito importante, para isso evitar utilizar temperos prontos, alimentos enlatados, sucos em pó, salames, queijos.
Controle adequado da glicemia: para os pacientes diabéticos esse é um passo fundamental nessa etapa do tratamento, sendo recomendado de forma geral manter a hemoglobina glicada (HbA1c) menor que 7% e a glicemia de jejum abaixo de 140 mg/dl. Uma dieta adequada com redução de carboidratos (massas, batata, arroz), preferindo alimentos integrais.
Interrupção do tabagismo: atualmente existem várias formas de tratamento para parar de fumar, incluindo tratamento psicológico e medicamentos. Parar de fumar traz benefícios não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório.
Tratamento da dislipidemia: reduzir os níveis de colesterol apresenta benefícios no tratamento desses pacientes, não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório. Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos.
Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria): a proteinúria significa que os rins têm alguma lesão, então reduzir a perda de proteínas é fundamental para desacelerar a progressão da doença renal crônica. Há vários remédios disponíveis hoje que auxiliam na redução da perda de proteína na urina. O remédio ideal e a dose a ser utilizada serão definidos pelo médico nefrologista.
Uso de medicações que melhorem os sintomas: no caso de inchaço, por exemplo, podem ser usados a restrição de sal e diuréticos (remédios que aumentam a produção de urina) prescritos pelo médico. Porém estes medicamentos só devem ser alterados pelo seu médico nefrologista, pois podem piorar a função renal se mal utilizados.
Tratamento da anemia: anemia é diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos (hemácias) são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todas as células do nosso corpo. Quando o paciente tem anemia, dependendo da gravidade, ele pode sentir desânimo, falta de apetite, fraqueza nas pernas, sonolência, falta de ar quando caminha, etc.
Será fundamental a avaliação pelo médico da intensidade da anemia, dos estoques de ferro e de alguns hormônios; é comum que pacientes com doença renal crônica tenham insuficiência de eritropoetina (hormônio produzido pelos rins, importante para a produção dos glóbulos vermelhos); às vezes é necessária a reposição desse hormônio e também dos estoques de ferro. A reposição de eritropoetina, na maioria das vezes, é feita por via subcutânea, conforme a prescrição do médico.
Tratamento dos distúrbios ósseos e minerais associados à doença renal crônica: é comum ocorrer uma queda dos níveis de cálcio, de vitamina D e/ou um aumento
do fósforo e do hormônio produzido pelas glândulas paratireoideanas (paratormônio-PTH). Para cada uma dessas combinações existe um tratamento específico
a ser instituído.
Para que o nosso organismo funcione corretamente, o cálcio deve estar presente, ele é importante para a formação do osso, mas também é muito importante para que ocorra a contração de qualquer musculatura do nosso corpo, inclusive a do coração. Infelizmente, ele só é absorvido no nosso intestino se lá também estiver presente a vitamina D ativa (calcitriol). Como a formação da vitamina D ativa ocorre nos rins, os pacientes que têm insuficiência renal podem ter cálcio baixo no sangue.
O excesso de fósforo é eliminado por meio dos rins, portanto, no paciente que tem insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue. O fósforo alto no sangue causa prurido (coceira) e estimula a produção do paratormônio (PTH). Seu nefrologista pode receitar um quelante de fósforo, medicação que deve ser utilizada juntamente com as refeições que têm alimentos ricos em fósforo. A medicação vai grudar em parte do fósforo presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes. Talvez você precise fazer uma dieta com redução de fósforo.
O hiperparatireoidismo é a doença que ocorre devido ao estímulo contínuo das paratireoides pelo cálcio baixo e fósforo alto. As glândulas paratireoides crescem para aumentar a produção. Os níveis altosdo PTH no sangue levam a uma inflamação e destruição progressiva dos ossos.
Tratamento da acidose no sangue: acidose é a condição de acidez que se desenvolve no sangue porque os rins não conseguem colocar para fora o excesso de ácido que se forma continuamente com o funcionamento do nosso organismo. Às vezes, é necessário o uso do bicarbonato de sódio para ajudar a corrigir esta situação. A acidose pode contribuir para o aumento do potássio no sangue.
Tratamento do aumento do potássio no sangue (hipercalemia): o potássio é um mineral que tem como fontes principais as frutas e os vegetais. No paciente que tem Insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue, pois o rim deixa de eliminá-lo. Quando os níveis de potássio no sangue ficam muito altos, pode ocorrer fraqueza muscular intensa, arritmias e até parada cardíaca. A principal forma de tratamento é através da dieta, evitando alimentos ricos em potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate, extrato de tomate. Outras formas de ajudar no tratamento é uso de quelante de potássio (Sorcal). A medicação vai grudar em parte do potássio presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes. Mas seu médico poderá lhe informar melhor o nível do seu potássio e qual dieta ou medicação utilizar;
Dieta adequada: não existe uma dieta única para todos os pacientes. Cada paciente deverá ser avaliado de forma individual e ter sua dieta elaborada com o auxílio de um nutricionista. Em geral, a restrição alimentar aumenta na medida em que a doença progride e na medida em que medicamentos não são capazes de manter os níveis de potássio, fósforo e ácidos dentro do desejado.
De uma forma geral, será recomendada uma dieta com restrição de sal (em torno de 3,0 gramas por dia); nas fases mais avançadas da doença, poderá ser necessária a restrição de água (dependendo se o paciente persiste com inchaço, apesar da restrição do sal e do uso de diuréticos), restrição de alimentos que contenham muito potássio e/ou fósforo (leite, carnes, refrigerantes a base de cola). Atenção especial deve ser dada ao consumo de proteínas, pois a quantidade e o tipo de proteína a ser ingerida variam com a fase da doença renal e a causa da mesma.
É comum que os pacientes e familiares interpretem estas restrições de maneira bastante severa, ou mesmo como uma punição, já que esse tipo de aconselhamento muda o estilo de vida do paciente. Porém, a restrição exagerada pode resultar em desnutrição, o que é prejudicial para o paciente. Por outro lado, não aderir às recomendações da dieta levará a complicações e prejuízo para o paciente. Cada caso é um caso, e as modificações da dieta dependem da fase da doença que o paciente se encontra. O médico e o nutricionista são os profissionais que vão ajudar o paciente a encontrar a melhor solução para cada caso.
Preparo do paciente para terapia de diálise ou transplante: essa fase do tratamento inicia-se quando o paciente apresenta em torno de 20% da sua função renal e depende da velocidade com que a sua doença progride; à medida que a função renal se aproxima de 15% é fundamental preparar o paciente para o tratamento de substituição da função renal (diálise ou transplante). A realização desses procedimentos permitirá que o paciente tenha menos complicações quando for iniciar a diálise ou submeter-se ao transplante de rim.
https://sbn.org.br/publico/tratatamentos/tratamento-conservador/
http://www.scielo.br/pdf/jbn/v37n4/0101-2800-jbn-37-04-0467.pdf
Questão 06
Qual o motivo em haver a necessidade de ajuste de dose dos medicamentos administrados aos pacientes com diminuição da filtração glomerular?
 
 Os fármacos nestes doentes devem ser administrados com precaução, a fim de evitar uma acumulação excessiva no organismo. Deve-se reduzir a dose do medicamento, aumentar o intervalo entre as administrações, ou ambos, dependendo do perfil farmacocinético e da gravidade da insuficiência renal. Após a diálise, a concentração sanguínea do fármaco fica reduzida, o que obriga à sua reposição com nova toma. Os doentes com transplante renal têm indicação para fazer prevenção de endocardite. Cabe ao odontopediatra dialogar com o nefrologista assistente, de modo a definir a posologia farmacológica correcta para cada doente, dependendo da severidade da insuficiência renal e da susceptibilidade individual.
file:///C:/Users/vanes/Downloads/v66n7a10_email_-_25-10-2011.pdf 
Questão 07
Manipular o rim farmacologicamente é um artifício muito utilizado clinicamente no tratamento de diversas mazelas. Um paciente que faz uso indiscriminado do fármaco furosemida, um diurético de alça. Como você espera encontrar (aumentado, diminuído ou inalterado) o pH urinário? Justifique.
Um ph aumentado. Porque são os que mais aumentam a eliminação de sódio, carregando mais água com eles.Deixando a urina mais diluida.
 
Questão 08
Monte uma gasometria (com pH, bicarbonato e pCO2) arterial compatível com o caso descrito na questão anterior.
 PH mais basico

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