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VDSL2, redes atm

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Modulação DMT:
Padrão VDSL: DMT	
Após longas batalhas, rumo à padronização, travadas entre a VDSL Alliance (uma parceria entre a Alcatel, Texas Instruments e outras empresas), que apoia o uso da VDSL com um sistema de transporte chamado DMT, e a VDSL Coalition (liderada pela Lucent e pela Broadcom), que propõe um sistema de transporte que utiliza um par de tecnologias chamadas QAM (modulação de amplitude por quadratura)
e CAP (fase e amplitude sem portadora) , o DMT saiu vencedor. De acordo com os fabricantes de equipamentos, a maior parte dos equipamentos ADSL atuais utiliza tecnologia DMT. O DMT divide os sinais em 247 canais separados, cada um deles com 4 kilohertz (kHz, ou mil ciclos por segundo) de largura. Uma maneira de pensar sobre isso é imaginar que a empresa de telefonia divide sua linha de cobre em 247 linhas diferentes, cada uma com 4 kHz, e então conecta cada uma a um modem. Você obtém o equivalente a 247 modems conectados a seu computador de uma só vez. Cada canal é monitorado e, se a qualidade não for boa, será desviado para outro canal. Esse sistema desvia os sinais constantemente, buscando os melhores canais para a transmissão e a recepção. Além disso, alguns dos canais inferiores (aqueles que começam em cerca de 8 kHz) são usados como canais bidirecionais para as informações enviadas e recebidas da Internet. Monitorar e classificar as informações nos canais bidirecionais e manter a qualidade de todos os 247 canais torna o DMT mais complexo de implementar do que outras tecnologias, mas dá maior flexibilidade em linhas de diferentes qualidades.
Para mais informações sobre a conexão VDSL e assuntos relacionados, confira os links na próxima página.
Redes ATM:
O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo. Basicamente a tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações em modo assíncrono através de uma rede de dados, dividindo essas informações em pacotes de tamanho fixo denominados células (cells). Cada célula carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino.
A tecnologia ATM utiliza o processo de comutação de pacotes, que é adequado para o envio assíncron de informações com diferentes requisitos e tempo e funcionalidades, aproveitando-se de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações que requerem classes de qualidade de serviço diferenciadas.
Vantagens e Restrições
A tecnologia ATM oferece vários benefícios, quando comparada com outras tecnologias:
Emprega a multiplexação estatística, que otimiza o uso de banda;
Faz o gerenciamento dinâmico de banda;
O custo de processamento das suas células de tamanho fixo é baixo;
Integra vários tipos diferentes de tráfego (dados, Voz e vídeo);
Garante a alocação de banda e recursos para cada serviço;
Possui alta disponibilidade para os serviços;
Suporta múltiplas classes de Qualidade de Serviço (QoS);
Atende a aplicações sensíveis ou não a atraso e perda de pacotes;
Aplica-se indistintamente a redes públicas e privadas;
Pode compor redes escaláveis, flexíveis e com procedimentos de recuperação automática de falhas;
Pode interoperar com outros protocolos e aplicações, tais como Frame Relay, TCP/IP, DSL, Gigabit
Ethernet. tecnologia wireless, SDH / SONET, entre outros.
Entretanto, sua utilização irrestrita tem encontrado alguns obstáculos:
Outras tecnologias, tais como Fast Ethernet, Gibabit Ethernet e TCP/IP, têm sido adotadas com
grande freqüência em redes de dados;
O uso de interfaces ATM diretamente aplicadas em PC’s, estações de trabalho e servidores de alto
desempenho não tem sido tão grande como se esperava a princípio.
Arquitetura FTTx;
fibra até o nó de rede (Fiber To The Node – FTTN)
fibra até a porta dos domicílios (Fiber To The Curb –
FTTC) - reduzindo o comprimento da rede de acesso de cobre para menos de 1500 metros.
Fibra até a central de comutação (Fiber To The Exchange – FTTEx): o VDSL2 está localizado na
estação telefônica;
Fibra até o gabinete (Fiber To The Cabinet – FTTCab): gabinetes externos alimentados por fibra estão
localizados perto das instalações dos clientes;
Fibras até o domicílio (Fiber To The Building – FTTB): o VDSL2 é colocado, por exemplo, subsolo de
um edifício.
Alcance Estendido
Considerando que o alcance físico do VDSL1 é limitado a cerca de 1500 m, em cabos de cobre de 0,4
milímetros, o alcance do VDSL2 pode ser estendido para cerca de 2400 m. Como primeira banda upstream
(denominada US0), o VDSL2 pode usar a mesma banda upstream do conjunto ADSL/2/2+. Isso estende o
alcance do VDSL2, quando comparado com VDSL1. A utilização da banda US0 exige seqüências similares
às do ADSL para os equalizadores e canceladores de eco. Para distâncias superiores a 2000- 2400 m, o
ADSL2 continua a ser a escolha mais adequada de acesso DSL.
Proteção contra ruído;
Aparelhos eléctricos e instalações no ambiente do usuário frequentemente geram rajadas curtas de ruído com
amplitude relativamente elevada. Essas rajadas, chamadas ruído de impulso, são acopladas
eletromagneticamente à linha digital do assinante, degradando o desempenho e, em alguns casos,
perturbando o serviço. A norma ADSL2/2+ introduziu um parâmetro, a proteção contra ruído de impulso
(Impulse Noise Protection – INP), que permite às operadoras escolher o comprimento máximo de impulso
que o sistema pode corrigir. O VDSL2 utiliza esse mesmo parâmetro. Desta forma, um valor de INP entre 2 e
16 pode corrigir erros de ruído de impulso variando de 250μs até 3,75 ms.
Proteção Impulse Noise (INP)
O cobre é suscetível a impulsos curtos provocados por fontes externas. Esses impulsos causam grandes explosões de erros, que poderiam ter um impacto significativo sobre a qualidade da imagem de vídeo. A fim de eliminar esses erros, o VDSL2 tem a capacidade de se proteger. O INP fornece a capacidade de corrigir qualquer ruído de impulso menor que 250 microssegundos (INP = 2, 8 latência milissegundos). 
Compatibilidade com versões anteriores
A decisão de manter o ATM regime de multiplexação ajudou a tornar a migração do ADSL1 para o ADSL2+
relativamente simples, porque os novos DSLAM’s IP eram compatíveis com a base instalada de CPE’s
ADSL1. Portanto, a migração no lado da linha digital não afetou o lado do CPE.
A migração do ADSL2+ para VDSL2, no entanto, vai exigir um planejamento maior na já na fase inicial. O
conjunto ADSL/2/2+ sempre emprega o ATM no acesso de cobre, mas o VDSL2 vai ser implantado
utilizando principalmente a tecnologia Ethernet. Mesmo assim, os chipsets VDSL2 geralmente permitem a
configuração ATM ou IP por porta, garantindo assim a compatibilidade com versões anteriores com a base
instalada de ADSL e ADSL2+. Esta característica entra em jogo automaticamente durante a fase de
inicialização entre o CPE e o DSLAM.

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