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Fatos e Falácias na Economia Thomas Sowell Resumo

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Fatos e Falácias na Economia - Thomas Sowell 
 
Cap 1 e Cap 2 - Falácia na Habitação e Urbanização 
O autor desmente muitas situações padrão no vitimismo relacionado a 
moradia. Cita que toda vez que o governo tenta regular preços de casas, 
sendo em aluguel ou compra os preços na verdade acabam subindo. No caso 
do aluguel é até mais perigoso pois a lei só regulando o preço faz o dono 
do lugar não cuidar da qualidade. As cidades estão cada vez mais lotadas, 
porém a área não urbanizada no país mais urbanizado do mundo, EUA, é 
cerca de 80%. Ou seja as pessoas se aglomeram pelas facilidades de se 
morar perto do trabalho, por exemplo. Sendo assim os governos por sua vez 
tentam criar transporte publico para vencer o trânsito, mas tendo ele uma 
série de problemas: qualidade, não parar em vários lugares antes de 
chegar em casa, as pessoas vão continuar usando carros. Uma frase curiosa 
reflete muito a opinião de quem crítica a urbanização de cidades, que 
tanto fez pela sociedade, incluindo a zona rural: os resultados não 
parecem bonitos quando vistos de aviões. É claro que aqueles cuja 
sensibilidade é ofendida pelo que se vê das janelas de aviões podem 
fechá-las. Mas, em vez disso, alguns preferem perturbar as vidas de 
milhões de pessoas que estão no chão. 
 
Cap 3 - Fatos e Falácias Masculinos e Femininos 
Reduzir a diferença de salário entre homens e mulher a um problema de 
descriminação é um erro. Questões como força física e quantidade de 
tempo de trabalho são extremamente relevantes nessa análise. Por mais que 
isso seja verdade, em alguns locais, como o Japão e os EUA, as mulheres 
são maioria no mercado de trabalho. Diminuição das ocupações de nível 
superior e profissional: no começo do século XX as mulheres estavam em 
cargos que necessitam de muito estudo e esforço do que no meio do século, 
isso se deve aos padrões femininos de casamento e de concepção de filhos. 
À medida que a idade das mulheres na ocasião do casamento começou a 
diminuir, sua representatividade em ocupações de alto nível e entre 
recebedoras de títulos de pós-graduação também diminuiu. Aumento do 
ensino superior e das atividades profissionais: essa analise numérica 
demonstrou que o que realmente age na mente do empregador não é o 
preconceito mas sim as opções de carreira. Economia: o autor cita que 
existem várias variáveis que mesmo em situações em que homens e mulheres 
de mesmo cargo recebem menos se deve ao fato que mulheres normalmente 
trabalham meio período e isso diminuiu o valor da hora de trabalho, elas 
ficam menos focadas no trabalho porque optam por ter filhos durante o 
período de trabalho de suas vidas, se especializam menos e por ai vai. 
Quando as mulheres passam da idade de ter filhos elas apresentam salários 
mais altos que os homens no mesmo período. Ter ficado solteira ou estar 
num período da vida onde não precisa mais se preocupar com o cuidado com 
filhos não é uma evidencia de que os salários tem que ser iguais porque 
durante todo o tempo essas mulheres não se esforçaram tanto no seus 
empregos quanto os homens. O autor conclui que é impossível analisar a 
discrepância de salário entre homens e mulheres apenas com estatísticas 
rasas, a um sem-número de motivos para a diferença dos valores. Incluindo 
a falta de determinação das mulheres, que se escondem por vezes atrás dos 
casamentos e escolhas dos outros para sua atitude passiva em relação a 
carreira. E também a determinação de apoiarem a carreira de seus maridos, 
trocando ou saindo da vida econômica para acompanhá-los. Sylvia Ann 
Hewlett entrevistou mais de 2 mil mulheres e mais de seiscentos homens. 
Suas conclusões são as seguintes: 
Aproximadamente 37% das mulheres fazem um desvio em algum ponto nas suas 
carreiras, o que significa que largam seus empregos — mas apenas por 2,2 
anos, em média. Várias outras tomam rotas pitorescas durante um tempo — 
intencionalmente deixando de completar suas tarefas. Por exemplo, 36% das 
mulheres altamente qualificadas buscaram empregos em meio período durante 
algum tempo, enquanto outras recusaram promoções ou deliberadamente 
escolheram empregos que exigissem menos responsabilidades. 
 
Cap 4 - Fatos e Falácias Educação 
O autor argumenta que nos EUA as faculdades recebem muita verba do 
estado, mantendo regalias para os professores que não acontece em nenhuma 
outra empresa. Essas regalias não necessariamente aumentam a qualidade do 
ensino, por sinal provavelmente diminuem pois esses professores acabam 
dando poucas aulas, tem o seu tempo todo dedicado a pesquisa mas não 
estão produzindo mais e melhor que professores de outras instituições. A 
cobrança dessas faculdades só aumentou com o passar do tempo, muito longe 
da inflação e novamente não acarretou numa melhora do ensino. Essa verba 
extra que as faculdades recebem, em sua maior parte do governo, 
promoveram por muito tempo problemas raciais, as faculdades foram um dos 
últimos recintos que fizeram contratação de negros nos EUA. 
 
Cap 5 - Fatos e Falácias Relacionados a Renda 
Argumenta-se que CEO's ganham mais do que devem, por mais que, suas 
escolhas sejam responsáveis por lucros ou dívidas bilionários. A 
intelligentsia nada diz sobre atletas ou atores que ganham o mesmo, sem o 
mesmo risco. Em geral também se diz que a renda está diminuindo e que a 
classe média está desaparecendo, porém, ignora-se que benefícios impostos 
pelo estado como seguro-desemprego e aposentadoria são dados, e também 
que, na verdade, tendo o lucro geral aumentado, a classe média não pode 
se manter num valor fixo de renda, então, a renda sobe e as pessoas saem 
da classe que era média para uma nova média, que o governo não usa em 
suas estatísticas, erroneamente então implicando numa nova classe pobre, 
que na verdade só existe estatisticamente. Confunde-se economia com 
moralidade quando se diz que pessoas devem ganhar o mesmo, porém, para a 
produção e expansão econômica, independe-se das qualidades ou 
conhecimento individual de alguém, provavelmente ninguém é mil vezes mais 
inteligente que outra pessoa, mas suas escolhas e atitudes podem fazer 
uma empresa ganhar mil vezes mais do que escolhas e atitudes de outros 
indivíduos, e é isso que o mercado está preocupado na hora de definir 
seus lideres. Mais imoral são os indivíduos que, no alto da sua 
intelectualidade, se acham mais aptos a escolher no que uma pessoa deve 
ou não gastar seu dinheiro. 
 
Cap 6 - Fatos e Falácias Raciais 
A questão racial por vezes reduz os problemas econômicos de determinadas 
raças a questões históricas as envolvendo, porém, como veremos aqui, por 
vezes as estatísticas estão simplesmente erradas e em algumas situações, 
ignoram situações históricas semelhantes que não deram problemas sociais 
ou econômicos como frutos. A primeira questão levantada está associada a 
idade desses grupos raciais. Os negros americanos tem uma média de idade 
5 anos mais jovem que os brancos. Esta média é ainda menor em ascendentes 
do Camboja e Hmong. Estes dois últimos grupos tem economias ainda mais 
fracas que a dos negros. Os americanos de origem asiática, por sua vez, 
tem uma média de idade maior, e realmente são economicamente mais ricos 
que os de origem europeia. Uma pergunta feita pelo autor define o 
espírito do capítulo: "que razão haveria para esperar que esses grupos 
fossem iguais?". Ele baseia sua indagação no fato de que esses grupos tem 
uma série de diferenças, envolvendo idades, geografia, nível de educação, 
estrutura familiar, etc. A segregação é um importante elemento na 
discussão. Tendo em vista que judeus sofreram tanta ou mais segregação, 
tanto em períodos mais antigos, quando no começo do século XX, termos 
observado a forte economia de seu grupo, quebra alguns argumentos 
históricos associando preconceito a pobreza. O autor também discute, 
baseado em estatísticas, que foi a guerra a pobreza, e não as ações 
afirmativasque realmente tiraram parte de famílias miseráveis da 
pobreza. A escravidão é discutida, levando em conta que está foi uma 
atividade presente em toda a história e envolveu quase todos os grandes 
grupos (europeus escravizaram africanos e vice-versa, europeus 
escravizaram europeus, africanos os africanos, asiáticos, índios 
americanos os próprios etc), e que o número de escravos europeus tidos 
pelos africanos era um número muito superior aos africanos enviados aos 
EUA, essa falácia não se sustenta. Padrões de comportamento familiares 
tem muito mais impacto na economia da família do que a cor de pele. 
Estudos mostram que a quantidade de famílias negras sem pai nos EUA são 
justamente aquelas que estão nos 20% mais pobres da população americana. 
Cultura associada ao local onde a maior parte de uma determinada raça 
está também é uma variável. A maioria dos negros americanos moram na 
região Sul dos EUA, um lugar que nunca foi economicamente ativo. 
Normalmente, se associam grandes ganhos de uma minoria a revoltas 
sociais, mas isso se mostrou errôneo nos EUA. Justamente nos lugares onde 
aconteceu a maioria dos levantes, as famílias negras estavam e 
permaneceram na pobreza, diferente de lugares onde ocorria menos 
violência. O argumento de discriminação no trabalho também é explorado, e 
mostra-se falho pois, entre vários argumentos, foi observado que homens 
negros ganhavam 9% a mais do que homens brancos com a mesma educação. A 
discriminação ao consumidor também é levada por terra, pois, se as 
comunidades onde a maioria dos negros americanos mora não é muito 
desenvolvida, isso se deve aos custos associados a essas localizações, 
principalmente associadas a violência. E, para finalizar, na 
discriminação associada ao empréstimo, ela está atrelada a quantidade de 
"calotes" dados, e isso não é unicamente a população negra, mas aos 
pobres como um todo: os juros são maiores pois o risco é maior. 
 
Cap 7 - Fatos e Falácias do Terceiro Mundo 
Normalmente o argumento mais utilizado para explicar a pobreza em países 
de terceiro mundo é a exploração das nações mais ricas. Estas usam da 
força e mão de obra dos países mais pobres, os pagando o suficiente para 
que possam continuar trabalhando. Neste capítulo percebemos que este não 
é um argumento válido, que existem inúmeras incógnitas nessa equação que 
normalmente não são consideradas. A primeira delas é a geografia. Pode 
parecer estranho, mas observou-se na história da humanidade que lugares 
montanhosos normalmente eram culturalmente isolados, tendo em vista a 
dificuldade de locomoção. Os mesmos não faziam contato com rios que 
ligavam grandes civilizações, não permitindo um comércio ativo. 
Vegetações diferentes, a falta de tecnologias como bois ou cavalos são 
algumas da variáveis que atrasaram boa parte dos povos pobres em 
determinadas épocas. Alguns desses países tem minérios caros ou petróleo, 
mas de nada adianta se não houvesse a tecnologia criada por países mais 
ricos para explorar essas riquezas naturais. A história também é uma 
variável importante. Por vezes quando pensamos em países de terceiro 
mundo, os imaginamos como os mesmos no decorrer da história, mas isso não 
poderia estar mais longe da verdade. O Japão é um dos grandes produtores 
de tecnologia e uma das maiores economias do mundo na atualidade, porém, 
era um dos países mais pobres do mundo depois da Segunda Guerra Mundial, 
diferentemente da Argentina, que no começo do século XX estava entre as 
dez nações mais ricas do mundo. Enquanto o Japão continuou investindo na 
formação de conhecimento tecnológico e economia aberta, a Argentina, na 
liderança de Peron, teve um retrocesso econômico devido a estatização da 
economia. Outros são os exemplos como Índia e China. Também vale 
ressaltar que mesmo existindo uma diferença econômica entre os países, a 
pobreza total diminuiu, muito em função das tecnologias criadas por 
países com economia forte. Existe um vínculo entre uma economia forte e a 
idade média da população, percebe-se que países como Japão e Alemanha tem 
uma população envelhecida. Países com instituições fracas também não 
conseguem expandir sua economia. Seus problemas envolvendo burocracia e 
corrupção associadas a estados pesados não chamam a atenção de 
investidores externos, que por vezes são a alavanca que leva os países à 
riqueza, como o que aconteceu nos EUA, por exemplo. Voltemos ao argumento 
mais utilizado pelos intelectuais, a exploração. Esta tese nasce com 
contornos estatizantes em "Imperialismo" um livro do intelectual de 
segunda e assassino líder da URSS V.I Lenin. Neste livro, uma estatística 
mal feita por Lenin argumenta que os países mais ricos (Inglaterra, 
Alemanha e França) investiram em regiões mais pobres do planeta com o 
intuito de promover a exploração. Resumidamente, isso simplesmente não 
aconteceu como ele escreve. O país para onde foi a maior parte dos 
investimentos era os EUA, que já era uma nação forte e rica. O que 
promoveu um rendimento mais rápido e alto para os países investidores. 
Auxílios de nações mais ricas por vezes são usados como moeda politica 
pelos políticos dos dois países envolvidos, no mais rico o gerente é tido 
como uma boa pessoa, e no mais pobre esse dinheiro é utilizado para 
manter um governo ruim e corrupto, que por sinal fez o país chegar a uma 
posição de precisar de ajuda externa. Nas palavras de Sowell: "Como todos 
os países já foram pelo menos tão pobres quanto os do Terceiro Mundo são 
atualmente, o que precisa ser explicado não é a pobreza, mas a criação da 
riqueza — e as coisas que aumentam ou diminuem a capacidade de gerar 
riqueza".

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