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Tcc A IMPORTÂNCIA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE JUNTO AO CIRURGIÃO DENTISTA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA.

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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS INSTITUTO 
TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA. 
 
 
GUSTAVO DELANO FRASÃO MENDES 
NATÁLIA MAGALHÃES DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE JUNTO AO CIRURGIÃO-
DENTISTA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO NACIONAL - TO 
2015 
GUSTAVO DELANO FRASÃO MENDES 
NATÁLIA MAGALHÃES DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE JUNTO AO CIRURGIÃO-
DENTISTA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. 
 
 
Monografia submetida ao curso de 
Odontologia do Instituto Tocantinense 
Presidente Antônio Carlos Porto – ITPAC 
PORTO NACIONAL, como requisito 
parcial para obtenção do Grau de 
Bacharel em Odontologia 
 
Orientadora: Profª. Ana Paula Alves 
Gonçalves Lacerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO NACIONAL - TO 
2015 
Dedico este trabalho à minha família 
que sempre esteve ao meu lado, em 
especial, minha mãe Lindacy que 
sempre me apoiou e minha filha Marina 
Frasão que me deu inspiração e 
motivação para vencer os obstáculos 
que encontrei na minha árdua 
caminhada. A professora orientadora 
Ana Paula Lacerda pelos 
ensinamentos, conselhos que 
contribuíram para realização deste 
trabalho. 
 
Gustavo Delano Frasão Mendes 
 
 
Dedico este trabalho à minha família 
que sempre me deu força e motivação 
para persistir, à minha avó Iracy 
Machado que mesmo a distância me 
deu muito apoio nesta jornada 
acadêmica. A professora orientadora 
Ana Paula Lacerda que sem ela esse 
trabalho não poderia ser realizado e 
aos diversos professores e amigos que 
de alguma forma colaboraram com 
essa etapa. 
 
Natália Magalhães de Andrade 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus por me iluminar constantemente o meu caminhar. Agradeço 
à minha dupla Natália Magalhães pela paciência, pelos ensinamentos, pela 
amizade sincera e todos os meus amigos e familiares que ajudaram de forma 
significativa para o meu sucesso. Não posso me esquecer de agradecer a 
todos os meus professores e mestres que enfatizaram um aprendizado 
diferenciado e significativo para compor meu lado profissional e também 
pessoal. 
Gustavo Delano Frasão Mendes 
 
 
Agradeço a Deus por estar finalizando mais uma etapa de vitória em minha 
vida, à minha mãe Mary Machado meu pai Antonio Costa e minha irmã Jordana 
Magalhães por fazerem de tudo para me ajudar e me apoiar no fim dessa 
jornada, aos meus amigos mais próximos da vida acadêmica que sempre 
ajudaram e motivaram com boas palavras. Á minha dupla Gustavo Delano que 
juntos estamos chegando ao fim, obrigado pela paciência e companheirismo, 
dedicação e responsabilidade com a execução do trabalho. 
 
Natália Magalhães de Andrade 
 
MENDES, Gustavo Delano Frasão; ANDRADE, Natália Magalhães. A Importância 
da Promoção de Saúde Junto ao Cirurgião Dentista na Estratégia Saúde da 
Família, 2015, 52of. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) 
– Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos, Porto Nacional, 2015. 
 
RESUMO 
 
A Promoção da Saúde é definida como capacitação das pessoas e comunidades 
para mudarem os determinantes da saúde em benefício da própria qualidade de 
vida. A Promoção da Saúde é uns dos pilares da Política Nacional de Saúde Bucal 
que estrutura-se em uma série de medidas que visa proporcionar ações de 
promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal a população, mudando maus 
hábitos e melhorando a vida da comunidade. O objetivo desta pesquisa é conhecer 
a rotina das Unidades Básicas de Saúde na prática de ações de promoção de 
saúde, assim como suas limitações e dificuldades. Foram realizadas visitas nas 15 
unidades básicas de saúde de Porto Nacional e aplicado um questionário para os 
cirurgiões dentistas da Estratégia Saúde da Família, com perguntas pertinentes a 
execução de ações de promoção de saúde bucal, suas freqüências, quais os 
métodos utilizados e as dificuldades encontradas durante a execução de educação 
em saúde. Conclui-se que todos os cirurgiões de Porto Nacional realizam a 
promoção de saúde nas Unidades Básicas de Saúde diariamente por meio de 
palestras e material áudio visual, grande parte dos profissionais enfatiza o 
atendimento clinico preventivo educativo, tratando o foco principal como a orientação 
geral sobre cáries e orientações sobre escovação, fio dental e creme dental nas 
Unidades Básicas de Saúde. 
 
Palavras chave: Promoção de Saúde, Estratégia de Saúde da Família, Cirurgião-
Dentista. 
 
MENDES, Gustavo Delano Frasão; ANDRADE, Natália Magalhães. A Importância 
da Promoção de Saúde Junto ao Cirurgião Dentista na Estratégia Saúde da 
Família, 2015, 52of. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) 
– Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos, Porto Nacional, 2015. 
 
ABSTRACT 
 
Health Promotion is defined as empowering people and communities to change the 
determinants of health for the benefit of one's quality of life. Health promotion is one 
of the pillars of the National Oral Health Policy that is divided into a series of 
measures aimed at providing promotion, prevention and the population's recovery of 
oral health, changing bad habits and improving community life. The objective of this 
research is to know the routine of the basic health units in the practice of health 
promotion, as well as its limitations and difficulties. There were visited 15 basic health 
units of Porto Nacional and applied a questionnaire to the dentists of the Family 
Health Strategy, with relevant questions according with the execution of acts of oral 
health promotion, their frequencies, which methods were used and the difficulties 
found during the execution of the health education. It is concluded that all surgeons 
of Porto Nacional realize the health promotion in basic health units daily through 
lectures and audio visual material, most professionals emphasize the educational 
preventive clinical care, treating the main focus as general guidance on caries and 
guidance on brushing, flossing and toothpaste in Basic Health Units. 
 
Keywords: Health Promotion, Family Health Strategy, Surgeon Dentist. 
. 
LISTAS DE SIGLAS 
 
UBS - Unidade Básica de Saúde 
SUS - Sistema Único de Saúde 
ESF - Estratégia Saúde da Família 
ESB - Equipe Saúde Bucal 
AB - Atenção Básica 
EAB - Equipe de Atenção Básica 
PAB - Política de Atenção Básica 
PNAB - Política Nacional de Atenção Básica 
CEBES - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde 
PNSB - Política Nacional de Saúde Bucal 
CEO - Centro de Especialidades Odontológicas 
OPAS - Organização Pan Americanas de Saúde 
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 
PS - Promoção de Saúde 
CPO-D - Índice de dentes Cariados Perdidos e Obturados 
NASF - Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
CNS - Conferência Nacional de Saúde 
INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social 
7 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Tipo de vínculo empregatício 30 
Figura 2 - Jornada de trabalho 30 
Figura 3 - Locais de trabalho além da ESF 31 
Figura 4 - Tipo de trabalho realizado na UBS 32 
Figura 5 - Realizam ações de Promoção de Saúde rotineiramente 32 
Figura 6 - Frequência que realiza ações de promoção de saúde na ESF 33 
Figura 7 - Principais meios utilizados na realização de Promoção de Saúde na 
ESF 
 
33 
Figura 8 - Locais para ações de Promoção de Saúde 34 
Figura 9 - Principais assuntos abordados durante palestras 34 
Figura 1 - A Formação Acadêmica ofereceu base necessária para trabalhar 
na ESF e para Realizar ações de Saúde Bucal.36 
Figura 2 - Qual o tipo de formação específica para execução de promoção de 
saúde foi recebido na formação acadêmica 
 
37 
Figura 3 - Você recebe ou recebeu alguma capacitação para trabalhar na ESF 
37 
Figura 4 - A equipe está trabalhando com indicadores para a cobertura 
populacional das ações coletivas em saúde bucal 
 
38 
Figura 5- Recebeu quais capacitações para o trabalho na ESF 38 
Figura 6 - Quem executa as ações de promoção de saúde bucal na sua ESF 39 
Figura 7 - Os demais membros da sua equipe receberam algum tipo de 
capacitação sobre saúde bucal 
 
39 
Figura 8 - Se a Equipe recebeu algum tipo de Capacitação de Saúde Bucal 
qual Profissional realizou a mesma 
 
40 
Figura 9 - Na sua área já foi realizado algum tipo de levantamento 
epidemiológico (CPOD/CPOS/IHOS) para avaliar prioridades e grupos de 
riscos 
 
 
40 
 
 
8 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 9 
2 REVISÃO DE LITERATURA 10 
2.1 O QUE É SAÚDE? 10 
2.2 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB) 10 
2.3 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 13 
2.4 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL (PNSB) 15 
2.5 POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (PNPS) 17 
2.6 PROMOÇÃO DE SAÚDE 20 
2.7 COMO É REALIZADO A PROMOÇÃO SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE 
SAÚDE DE FAMÍLIA (ESF) 
21 
2.8 TIPOS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE 22 
2.9 PERFIL DO CIRURGIÃO DENTISTA 23 
3 OBJETIVOS 25 
3.1 OBJETIVO GERAL 25 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 25 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 26 
4.1 TIPOS DE PESQUISA 26 
4.2 LOCAIS DE PESQUISA 26 
4.3 AMOSTRA 27 
4.4 PROCEDIMENTOS 27 
4.4.1 Instrumentos a serem utilizados na coleta de dados 27 
4.4.2 Análise dos Dados 28 
5 ASPECTOS ÉTICOS 29 
6 RESULTADOS 30 
7 DISCUSSÃO 40 
8 CONCLUSÃO 43 
REFERÊNCIAS 44 
APÊNDICES / ANEXOS 46 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Sistema Único de Saúde foi criado em 1988 durante a elaboração da 
constituição federal de 1988, com finalidade de instituir direito a saúde para todos e 
dever do estado. A promoção de saúde é um ato de grande importância que deve 
ser realizado pelos profissionais da saúde na estratégia saúde da família (ESF), que 
por meio desses projetos é possível uma estratégia não só curativa, mas também 
preventiva. A educação em saúde é uma forma dentro da promoção de saúde (PS) 
de ensinar e transmitir conhecimento a comunidade que na maioria das vezes não é 
informada e nem orientada sobre a prevenção de doenças, higiene em geral, assim 
ajudando a diminuir o índice de CPO-D (Índice de dentes cariados, perdidos e 
obturados) (TEIXEIRA, 2011). 
O documento Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) norteia para a 
construção de um sistema de saúde com os seguintes eixos transversais; 
universalidade, integralidade e equidade (BRASIL, 2006). 
O princípio da universalidade caracteriza que todos têm o direito instituído 
pela Constituição Federal a saúde, independente de qualquer situação externa. O 
Estado tem o dever de prestar esse atendimento a toda a população brasileira 
independente de raça, cor e posição social. A integralidade é um conceito que 
permite identificar um sujeito como um todo, ainda que não sejam alcançáveis em 
sua plenitude, considerando não só a área específica de sua necessidade mais o 
olhando como um ser indivisível. A equidade é um dos princípios em que as ações e 
serviços devem ser oferecidos aos cidadãos, independente do nível de 
complexidade que cada caso requeira, até o nível máximo que o sistema possa 
oferecer. A todos os brasileiros deverá ser ofertado um atendimento igualitário sem 
privilégios ou barreiras, o sistema deve olhar para o seu usuário com igualdade 
devendo ser oferecido um atendimento conforme suas necessidades até o limite 
máximo da necessidade individual de cada um, englobando ações de promoção, 
proteção e recuperação da saúde (PONTES et al., 2009). 
O objetivo desse trabalho é saber se os cirurgiões dentistas das Unidades 
Básicas de Saúde de Porto Nacional e sua equipe realizam atividades de promoção 
de saúde bucal, se é uma atividade rotineira, se receberam alguma capacitação 
para o profissional e sua equipe, contribuindo de forma positiva para a realização de 
ações de promoção e proteção de saúde. 
10 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 O QUE É SAÚDE? 
 
Saúde é definida como completo bem estar pessoal, ou o principal para 
se viver. O conceito que nomeia a saúde é determinado por vários indicadores: 
Como condições físicas, condições psicológicas, não ter nada que possa afligir o 
bem-estar, fatores que cause risco de vida, condições econômicas e sociais para 
viver bem. O referencial de saúde como algo essencial à família, não 
exclusivamente como seres biológicos, mas como ser global reflete a importância 
deste conceito para o viver da família, desde o viver consigo mesmo, numa 
perspectiva individual e de núcleo familiar, até a ligação com o contexto externo 
(MARTIN & ANGELO,1988). 
Uma das mais famosas definições de saúde conhecidas 
internacionalmente é a da Organização Mundial da Saúde (OMS, 1948) que a 
nomeou como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não 
apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Essa definição na época foi positiva 
e inovadora, pois substituiu conceitos presentes que consideravam a saúde apenas 
como um estado de ausência de doenças diagnosticáveis por meio dos sinais e 
sintomas patognomônicos, direcionado em seus aspectos fisiopatológicos. Uma 
concepção da saúde para além de um enfoque centrado na doença (PEREIRA et al., 
2009). 
 
 2.2 POLÍTICAS NACIONAIS DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB). 
 
A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no 
âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a 
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de 
danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção 
integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos 
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (BRASIL, 2012). 
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência 
acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento 
e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, 
11 
 
usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo. No Brasil, a Atenção 
Básica é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, 
acontecendo no local mais próximo da vida das pessoas. Ela deve ser o contato 
preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e o centro de comunicação 
com toda a Rede de Atenção à Saúde. Por isso, é fundamental que ela se oriente 
pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do 
cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da 
equidade e da participação social. As Unidades Básicas de Saúde instaladas perto 
de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem desempenham um papel 
importante na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde de qualidade. 
Dotar estas unidades da infra estrutura necessária a este atendimento é um desafio 
que o Brasil, único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes com um 
sistema de saúde público, universal, integral e gratuita está enfrentando com os 
investimentos do Ministério da Saúde. Essa missão faz parte da estratégia Saúde 
Mais Perto de Você, que enfrenta a expansão e o desenvolvimento da Atenção 
Básica no País (BRASIL, 2012). 
Uma Atenção Básica Fortalecida e Ordenadora das Redes de Atenção: a 
nova PNAB atualizou conceitos na política e acrescentou elementos ligados ao 
papel desejado da AB na ordenação das Redes de Atenção. Avançou na afirmação 
de uma ABacolhedora, resolutiva e que avança na gestão e coordenação do 
cuidado do usuário nas demais Redes de Atenção. Avançou no reconhecimento de 
um leque maior de modelagens de equipes para as diferentes populações e 
realidades do Brasil (BRASIL, 2012). 
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 Aprova a Política 
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a 
organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família e o Programa 
de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) (BRASIL, 2012). 
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe 
conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição e 
considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro 1990, que dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências; 
Considerando a Portaria nº 687, de 30 de março de 2006, que aprova a 
Política de Promoção da Saúde; Considerando a Portaria nº 3.252/GM/MS, de 22 de 
12 
 
dezembro de 2009, que trata do processo de integração das ações de vigilância em 
saúde e atenção básica (BRASIL, 2012). 
A Portaria nº 2.372/GM/MS, de 7 de outubro de 2009, que cria o plano de 
fornecimento de equipamentos odontológicos para as equipes de Saúde Bucal na 
Estratégia Saúde da Família; Considerando a Portaria nº 2.371/GM/MS, de 7 de 
outubro de 2009, que institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o 
Componente Móvel da Atenção à Saúde Bucal – Unidade Odontológica Móvel 
(BRASIL, 2012). 
Considerando a pactuação na Reunião da Comissão Intergestores 
Tripartite do dia 29 de setembro de 2011, resolve: Art. 1º - Aprovar a Política 
Nacional de Atenção Básica, com vistas à revisão da regulamentação de 
implantação e operacionalização vigentes, nos termos constantes dos anexos a esta 
portaria. 
A Atenção Básica tem como fundamentos e diretrizes: 
 
I. Ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a 
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e 
intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos 
determinantes da saúde das coletividades que constituem aquele território, 
sempre em consonância com o princípio da equidade; 
II. Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e 
resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da 
rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e 
corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde. 
III. Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização 
entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações 
de saúde e a longitudinalidade do cuidado. A adscrição dos usuários é um 
processo de vinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a 
profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. 
IV. Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integrando as 
ações programáticas e demanda espontânea; articulando as ações de 
promoção à saúde, prevenção de agravo, tratamento e reabilitação e manejo 
das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à 
ampliação da autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma 
13 
 
multiprofissional, interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado 
integral do usuário e coordenando-o no conjunto da rede de atenção. 
V. Estimular a participação dos usuários como forma de aumentar sua 
autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das 
pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dos determinantes e 
condicionantes de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde 
a partir de lógicas mais centradas no usuário e no exercício do controle social 
(BRASIL, 2012). 
 
2.3 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). 
 
O Sistema Único de Saúde- SUS pode ser entendido como uma “Política 
de Estado”, materialização de uma decisão escolhida pelo Congresso Nacional, em 
1988, na Constituição cidadã, de considerar a Saúde como um “Direito de Cidadania 
e um dever do Estado” (TEIXEIRA, 2003). 
O Sistema é o resultado de uma luta que teve início nos anos 70 e foi 
chamado de Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira. Surgindo do princípio de 
que a defesa da saúde é a defesa da própria vida, o movimento insistia que era 
preciso mudar o sistema de saúde para torná-lo eficiente e disponível para toda a 
comunidade. O sistema de saúde vigente ate a promulgação da Constituição de 
1988 garantia o atendimento aos trabalhadores que tinham carteira de trabalho 
assinada, naquela época a assistência pública á saúde era de responsabilidade do 
Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, o INAMPS. As 
pessoas que não faziam parte da classe de assalariados eram atendidas pelas 
Santas Casas de misericórdia ou por postos de saúde municipais, estaduais e 
hospitais universitários (BRASIL, 2001). 
É preciso, portanto, entender o significado disso, em uma sociedade 
capitalista e periférica, como a brasileira, na qual vicejam distintas concepções 
acerca do Estado, da Política, em suma, da natureza das relações entre público e 
privado, e mais contemporaneamente, das relações entre estatal- público – privado 
(MACHADO, 2007). 
Nesse sentido, o SUS é um projeto que assume e consagra os princípios 
da Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população 
brasileira, o que implica conceber como “imagem-objetivo” de um processo de 
14 
 
reforma do sistema de saúde “herdado” do período anterior, um “sistema de saúde”, 
capaz de garantir o acesso universal da população a bens e serviços que garantam 
sua saúde e bem-estar, de forma equitativa e integral. Ademais, se acrescenta aos 
chamados “princípios finalísticos”, que dizem respeito à natureza do sistema que se 
pretende conformar, os chamados “princípios estratégicos”, que dizem respeito às 
diretrizes políticas, organizativas e operacionais, que apontam “como” devem vir a 
ser construído o “sistema” que se quer conformar, institucionalizar, tais princípios 
são a Descentralização, a Regionalização, a Hierarquização e a Participação social 
(MACHADO, 2007). 
Isso exige que se esclareça o sentido e o significado que se pretende e tem sido 
dada, aos termos “SAÚDE”, “SISTEMA DE SAÚDE”, por Descentralização, 
Regionalização, Hierarquização e a Participação social. É impossível nesse curto 
espaço de tempo, dar conta desse desafio. O que me proponho a fazer, portanto, é 
apenas caracterizar, em grandes, linhas, o debate que vem se dando em torno de 
cada um dos princípios “finalísticos”, tentando identificar sua fundamentação teórica 
e política, como ponto de partida para que vocês introduzam a reflexão sobre a 
dimensão ética embutida na discussão de cada um deles (TEIXEIRA, 2005). 
Princípios Básicos do SUS: 
 É universal porque deve atender a todos, sem diferenciações, de acordo com 
suas necessidades; e sem nenhum custo, sem levar em conta o poder 
aquisitivo ou se a pessoa contribui ou não com a Previdência Social; 
 É integral, pois a saúde da pessoa não pode ser dividida e, sim, deve ser 
tratada como um todo. Isso quer dizer que as ações de saúde devem estar 
direcionadas, ao mesmo tempo, para a pessoa e para a comunidade, para a 
prevenção e para o tratamento, sempre respeitando a dignidade humana; 
 Garante eqüidade, pois deve proporcionar os recursos de saúde de acordo 
com as necessidades de cada um; dar mais para quem mais precisa; 
 É descentralizado, pois quem está perto dos cidadãos tem mais chances de 
acertar na solução dos problemasde saúde. Assim, todas as ações e 
serviços que atendem a população de um município devem ser municipais; as 
que servem e alcançam vários municípios devem ser estaduais e aquelas que 
são dirigidas a todo o território nacional devem ser federais. O SUS tem um 
gestor único em cada esfera de governo; 
15 
 
 É regionalizado e hierarquizado: as questões menores devem ser realizadas 
nas unidades básicas de saúde, passando pelas unidades especializadas, 
pelo hospital geral até chegar ao hospital capacitado (TEIXEIRA, 2011). 
 
2.4 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL (PNSB). 
 
Durante anos, a Odontologia esteve à margem das políticas públicas de 
saúde. O acesso dos brasileiros à saúde bucal era extremamente difícil e limitado. 
Esta demora na procura ao atendimento, aliada aos poucos serviços odontológicos 
oferecidos faziam com que o principal tratamento oferecido pela rede pública fosse à 
extração dentária, colocando a visão da odontologia como mutiladora e do cirurgião-
dentista com atuação apenas clínica (COSTA, 2004). 
O Ministério da Saúde lançou no início de 2004 a Política Nacional de 
Saúde Bucal (PNSB), marco inicial do extenso processo de debates e construção de 
estratégias que culminariam com a realização da III Conferência Nacional de Saúde 
Bucal no mesmo ano. Este documento fundamental nesta política apresenta o 
“conceito de cuidado como eixo de reorientação do modelo, relacionado a uma 
concepção de saúde não mais centrada na assistência aos doentes mais na 
promoção de boa qualidade de vida e na intervenção nos fatores que a colocam em 
risco, na incorporação das ações programáticas de uma forma mais abrangente e no 
desenvolvimento das ações intersetoriais” (BRASIL, 2004). 
O programa Brasil Sorridente (SB) foi apresentado oficialmente como 
expressão de uma política subsetorial consubstanciada no documento ‘Diretrizes da 
Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)’ definida pelo governo Lula (2003-2006), 
no primeiro ano de governo e integrada ao “Plano Nacional de Saúde: um pacto pela 
saúde no Brasil”. Nesse documento, foi enfatizada a reorientação do modelo de 
atenção em saúde bucal, sublinhada a busca de articulação com os setores da 
educação e da ciência e tecnologia, e identificados os princípios norteadores e as 
linhas de ação previstas (BARTOLE, 2008). 
Deve-se ampliar e qualificar o acesso ao atendimento básico garantindo 
serviços odontológicos em todas as unidades básicas de saúde, incluindo áreas 
rurais, de difícil acesso e de fronteiras nacionais, com atendimentos em horários que 
possibilitem o acesso de adultos e trabalhadores a esse tipo de assistência, inclusive 
com a implantação, pelo setor público, de laboratórios de próteses dentárias de 
16 
 
âmbito regional ou municipal. Foi enfatizada, ainda, a importância de programar 
ações de saúde bucal junto às populações indígenas e remanescentes de 
quilombos, após ampla discussão com as suas organizações, a fim de se garantir o 
estabelecimento de um programa de atendimento de caráter não mutilador, 
universal, integral e com equidade, e que considere as experiências e os valores 
culturais relacionados às práticas higiênicas e dietéticas de cada povo indígena ou 
quilombola (FREITAS et al.,2011). 
Uma nova perspectiva para Política Nacional de Saúde (PNSB) foi aberta 
pelo Ministério da Saúde (MS) com a portaria 1.444 de 28/12/2000, estabelecendo 
incentivo financeiro para reorganização da atenção à saúde bucal prestada nos 
municípios por meio da Promoção Saúde da Família (PSF) (BRASIL, 2002). 
Monitorando a implantação do Programa Saúde da Família (PSF), no 
período de 2001 a 2002, observou-se que 7,2% das equipes de saúde bucal 
habilitadas atendiam exclusivamente estudantes, em alguns estados, a cifra 
ultrapassava 15% das equipes. A partir de 2004 começaram a serem instalados, em 
todos os estados brasileiros, com base na portaria no 1.570/GM, os Centros de 
Especialidades Odontológicos (CEO), com o objetivo de ampliar e qualificar a oferta 
de serviços odontológicos especializadas. Os CEO são unidades de referência para 
as unidades de saúde encarregadas da atenção odontológica básica, e estão 
integradas ao processo de planejamento locorregional, sendo os custos para seu 
funcionamento compartilhados por estados municípios e governo federal. O 
atendimento paciente com necessidades especiais e as ações especializadas de 
periodontia, endodontia, diagnosticam bucais e cirurgias orais menor integram o 
elenco ofertado minimamente em todos os CEO (BRASIL, 2002). 
No período de 2002 a 2008, embora o número de equipes de saúde bucal 
(ESB) tenha aumentado de 4.261 para 17.349, representando um potencial de 
cobertura de mais de 91 milhões de habitantes, esse valor correspondia apenas um 
pouco mais de metade das Equipes de Saúde da Família. Além disso, uma pequena 
proporção das ESB contava com técnico em higiene dental. Ademais, dados sobre 
potencial de cobertura são importantes, mas, por se referirem à demanda potencial e 
não à demanda efetiva, não esclarecem sobre o número de brasileiros que estão 
tendo acesso às ações de saúde bucal e se beneficiando da PNSB. É de grande 
significado, contudo, que equipes de saúde bucal esteja presente em 4.857 dos 
17 
 
5.564 municípios brasileiros, e que nesse período, o potencial de cobertura tenha 
aumentado de cerca 15% para 44% (ALCÂNTARA, 2008). 
No âmbito das ações preventivas, foram implantados por meio da 
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), 205 novos sistemas de fluoretação da 
água de abastecimento público, medida reconhecidamente efetiva na prevenção da 
carie dentária, sendo uma campanha da Política Nacional de Saúde Bucal e Brasil 
Sorridente. Para que a PNSB, que se expressa operacionalmente no Programa 
Brasil Sorridente, possa aproximar o conteúdo expresso em suas diretrizes das 
necessidades dos brasileiros, traduzindo-se em ações concretas, não poderá ficar 
restrita nem à saúde da família, no plano da atenção básica, nem aos CEO, na 
atenção secundária. Não há dúvidas que o os CEO seja a face de maior visibilidade 
do Programa Brasil Sorridente, mas a PNSB é muito mais do que o CEO, é 
concretizar isto é o principal desafio estratégico posto a essa política pública, cujos 
maiores riscos são de um lado essa redução e de outra descontinuidade do 
financiamento (FRAZÃO & NARVAI, 2007). 
 
2.5 POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE (PNPS). 
 
A publicação da PNPS representa um marco no processo cotidiano de 
construção do SUS, reiterando a compreensão dos determinantes sociais da saúde 
no processo saúde doença. O objetivo da PNPS é “promover a qualidade de vida e 
reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e 
condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, 
educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais”. Suas diretrizes 
preconizam atitudes baseada na cooperação e no respeito às singularidades, como: 
estímulo à intersetorialidade, compromisso com a integralidade do cuidado, 
fortalecimento da participação social e estabelecimento de mecanismos de 
congestão no processo de trabalho e no trabalho em equipe (BRASIL, 2006). 
Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde 
relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições 
de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços 
essenciais. Incorporar e programar ações de promoção da saúde, com ênfase na 
atenção básica; Ampliar a autonomia e a co-responsabilidade de sujeitos e 
coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou 
18 
 
extinguir as desigualdadesde toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, 
de gênero, de orientação/opção sexual, entre outras). Contribuir para o aumento da 
resolubilidade do Sistema, garantindo qualidade, eficácia e segurança das ações de 
promoção da saúde, estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/ 
contributivas no âmbito das ações de promoção da saúde, valorizar e aperfeiçoar o 
uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o 
desenvolvimento das ações de promoção da saúde, favorecer a preservação do 
meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e saudáveis (BRASIL, 
2006). 
No Brasil, pensar outros caminhos para garantir a saúde da população 
significou pensar a redemocratização do País e a constituição de um sistema de 
saúde inclusivo. Em 1986, a 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) tinha como 
tema “Democracia é Saúde” e constituiu-se um fórum de luta pela descentralização 
do sistema de saúde e pela implantação de políticas sociais que defendessem e 
cuidassem da vida (Conferência Nacional de Saúde, 1986). Era um momento chave 
do décimo movimento da Reforma Sanitária brasileira e da afirmação da 
indissociabilidade entre a garantia da saúde como direito social irrevogável e a 
garantia dos demais direitos humanos e de cidadania. O relatório final da 8ª CNS 
lançou os fundamentos da proposta do SUS (BRASIL, 1990). 
Na base do processo de criação do SUS encontram-se: o conceito 
ampliado de saúde, a necessidade de criar políticas públicas para promovê-la, o 
imperativo da participação social na construção do sistema e das políticas de saúde 
e a impossibilidade do setor sanitário responder sozinho à transformação dos 
determinantes e condicionantes para garantir opções saudáveis para a população. 
Nesse sentido, o SUS, como política do estado brasileiro pela melhoria da 
qualidade de vida e pela afirmação do direito à vida e à saúde, dialoga com as 
reflexões e os movimentos no âmbito da promoção da saúde. A promoção da saúde, 
como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de 
pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no 
sistema de saúde brasileiro, contribuem na construção de ações que possibilitam 
responder às necessidades sociais em saúde. No SUS, a estratégia de promoção da 
saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam 
o processo saúde-adoecimento em nosso País – como, por exemplo: violência, 
desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou 
19 
 
ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, 
qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada; e potencializam formas mais 
amplas de intervir em saúde (BRASIL, 1990). 
A partir das definições constitucionais, da legislação que regulamenta o SUS, 
das deliberações das conferências nacionais de saúde e do Plano Nacional de 
Saúde o Ministério da Saúde propõe a Política Nacional de Promoção da Saúde 
num esforço para o enfrentamento dos desafios de produção da saúde num cenário 
sócio-histórico cada vez mais complexo e que exige a reflexão e qualificação 
contínua das práticas sanitárias e do sistema de saúde. Entende-se que a promoção 
da saúde apresenta-se como um mecanismo de fortalecimento e implantação de 
uma política transversal, integrada e intersetorial, que faça dialogar as diversas 
áreas do setor sanitário, os outros setores do Governo, o setor privado e não 
governamental, e a sociedade, compondo redes de compromisso e co-
responsabilidade quanto à qualidade de vida da população em que todos sejam 
partícipes na proteção e no cuidado com a vida (BRASIL, 2004). 
Vê-se, portanto, que a promoção da saúde realiza-se na articulação 
sujeito/coletivo, público/privado, estado/sociedade, clínica/ política, setor 
sanitário/outros setores, visando romper com a excessiva fragmentação na 
abordagem do processo saúde adoecimento e reduzir a vulnerabilidade, os riscos e 
os danos que nele se produzem. No esforço por garantir os princípios do SUS e a 
constante melhoria dos serviços por ele prestados, e por melhorar a qualidade de 
vida de sujeitos e coletividades, entende-se que é urgente superar a cultura 
administrativa fragmentada e desfocada dos interesses e das necessidades da 
sociedade, evitando o desperdício de recursos públicos, reduzindo a superposição 
de ações e, consequentemente, aumentando a eficiência e a efetividade das 
políticas públicas existentes. Nesse sentido, a elaboração da Política Nacional de 
Promoção da Saúde é oportuna, posto que seu processo de construção e de 
implantação/implementação nas várias esferas de gestão do SUS e na interação 
entre o setor sanitário e os demais setores das políticas públicas e da sociedade 
provoca a mudança no modo de organizar, planejar, realizar, analisar e avaliar o 
trabalho em saúde (BRASIL, 2004). 
 
 
 
20 
 
2.6 PROMOÇÃO DE SAÚDE 
 
“É uma estratégia de articulação transversal na qual se confere 
visibilidade aos fatores que colocam a saúde da população em risco e às diferenças 
entre necessidades, territórios e culturas presentes no nosso País, visando à criação 
de mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam 
radicalmente a eqüidade e incorporem a participação e o controle sociais na gestão 
das políticas públicas” (BRASIL, 2006). 
A Promoção da Saúde é definida como a capacitação das pessoas e 
comunidades para mudarem os determinantes da saúde em benefício da própria 
qualidade de vida, segundo a Carta de Ottawa (1986), documento que se tornou 
referência para as demais Conferências Internacionais de Promoção da Saúde, 
promovidas pela OMS (BUSS, 2002). 
A Promoção da saúde vem sendo discutida desde o processo de 
redemocratização do Brasil, do qual a 8ª Conferência Nacional de Saúde se formou 
como o grande marco na luta pela universalização do sistema de saúde e pela 
implantação de políticas públicas em defesa da vida, fazendo da saúde um direito 
social irrevogável, como os demais direitos humanos e de cidadania. Neste contexto, 
a Constituição Federal de 1988 veio assegurar o acesso universal e igualitário dos 
cidadãos as ações e aos serviços de saúde, bem como instituiu o Sistema Único de 
Saúde (SUS), integral, com ampla participação social e capaz de responder pela 
promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, conforme as necessidades 
das pessoas (BUSS, 2002). 
Para desenvolver ações visando à melhoria da saúde bucal da população 
devem se organizar ações de assistência odontológicas e atenção a saúde bucal. 
Segundo o autor Narvai (1992) “a assistência odontológica refere-se ao conjunto de 
procedimentos clinico – cirúrgicos dirigidos a doentes ou não”. “a atenção a saúde 
bucal é constituída, pelo conjunto de ações que, incluindo a assistência odontológica 
individual, não se esgota nela, buscando atingir grupos populacionais através de 
ações de alcance coletivo, com o objetivo de manter a saúde bucal. A atenção à 
saúde bucal implica, por outro lado, atuar concomitantemente sobre todos os 
determinantes do processo saúde-doença bucal. Isso exige da atenção uma 
abrangência que transcende não apenas o âmbito da odontologia, mais do próprio 
setor saúde, uma vez que requer a articulação e a coordenação de ações 
21 
 
multissetoriais, isto é, ações desenvolvidas no conjunto da sociedade (saneamento, 
educação, emprego e etc.)” (NARVAI, 1992). 
O Sistema Único de Saúde incorporou o conceito ampliado de saúde 
devido aos modos de vida, de organização e de produção num determinado 
contexto histórico, social e cultural, buscando superar a concepção de saúde como 
ausência de doença, focada em aspectosbiológicos. A saúde exige a participação 
ativa de todos os sujeitos na análise e na formulação de ações que visem à sua 
promoção. Assim, a abordagem de promoção da saúde direciona para o 
desenvolvimento de políticas públicas e para a produção e disseminação de 
conhecimentos e práticas de saúde de forma compartilhada e participativa. Nesse 
sentido, a Política Nacional de Promoção da Saúde – em seu processo de 
implementações nas várias esferas de gestão do SUS e na interação entre o setor 
sanitário e os demais setores das políticas públicas e da sociedade - vem para 
colocar mudanças nos modos de organizar, planejar, realizar, analisar e avaliar o 
trabalho em saúde (TEIXEIRA, 2011). 
 
2.7 COMO É REALIZADA A PROMOÇÃO DE SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE 
DA FAMÍLIA (ESF). 
 
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo assistencial da Atenção 
Básica, que se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um 
território adstrito, realiza ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local 
e das necessidades de sua população. 
O modelo da ESF busca beneficiar a aproximação da unidade de saúde 
das famílias; promover o acesso aos serviços, possibilitar a implantação de vínculos 
entre a equipe e os usuários, a continuidade do cuidado e ampliar, por meio da 
corresponsabilização da atenção, a capacidade de resolutividade dos problemas de 
saúde mais comuns, produzindo maior impacto na situação de saúde local. Tem 
como diretrizes a integralidade e a equidade da atenção, a coordenação e 
longitudinalidade do cuidado das famílias e das pessoas sob sua responsabilidade 
(MANFREDINI, 1997). 
Umas das principais dificuldades enfrentadas na construção das políticas 
de saúde bucal no âmbito da saúde da família têm sido a de ampliar o espectro de 
profissionais que se ocupam de saúde bucal e de se repensar o alcance desta 
22 
 
pratica. A equipe de saúde bucal não pode ser um apêndice ao PSF, ou no linguajar 
comum de recepção e das outras clinicas das unidades e serviços de saúde “se este 
problema é de dente ou de boca, mande para o dentista”. Por outro lado a definição 
do objetivo do trabalho desta pratica tem sido conflituoso (MANFREDINI, 1997). 
As promoções de saúde na Estratégia da Saúde da Família (ESF) são 
feitas de acordo com as normas estabelecidas pelo (PNAB) e (PNAP) os cirurgiões 
devem fazer palestras, aulas educativas de prevenções, mutirões, visitas 
domiciliares trazendo papel preventivo a população. Com os objetivos preventivos, a 
redução da incidência das doenças bucais mais prevalentes (cárie dentária, doença 
periodontal e suas seqüelas) entre os familiares com redução da quantidade de 
freqüência do consumo de alimentos cariogênicos, remoção freqüente da placa 
dental, melhoria das condições de higiene bucal e aplicação tópica de flúor 
(ZANETTI, 2000). 
As ações de prevenção e promoção à saúde definem as como “atenção 
voltada a todos os moradores da área adstrita, através da demanda organizada por 
busca ativa da Estratégia Saúde Básica, com programação de agenda. São ações 
que podem ser executadas na própria Clínica Odontológica da Unidade Básica de 
Saúde da família, nos Domicílios ou nas Sedes Comunitárias (escolas, creches, 
associações de moradores, clubes, fábricas, empresas e outros). As seguintes 
ações são utilizadas: educação em saúde, escovação orientada e/ou 
supervisionada, controle da placa bacteriana com evidenciador, aplicação 
terapêutica intensiva com flúor, aplicado de cariostático, aplicação de selante, 
orientação dietética, detecção precoce de lesões de mucosa e tecida moles e 
minimização de riscos de trauma bucal nos domicílios e demais espaços 
comunitários (SILVERIA FILHO, 2002). 
Ações de saúde bucal: Cadastramento de usuários, planejamento e 
programação integrada às demais áreas de atenção do ESF; Alimentação e análise 
dos sistemas de informação específicos; Participação do processo de planejamento, 
acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas no território de abrangência; 
Desenvolvimento de ações intersetoriais (WERNECK e FERREIRA, 2003). 
 
2.8 TIPOS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE. 
 
23 
 
A promoção de saúde realiza-se por meios de banners, palestras, visitas 
domiciliares, apresentação com fantoches, fluoretação da água, instruções de 
higiene oral e outros métodos. Há vários tipos de promoção de saúde, de maneira 
educativa, ensinando as crianças a escovação correta ,diminuindo o índice de CPO-
D. De maneira conservadora,realizando a instrução de higiene oral no consultório 
após o procedimento realizado (FRAZÃO & NARVAI, 2007). 
Quando se pretende elaborar qualquer tipo de material educativo para 
crianças tem-se que ter sempre em mente que o mundo delas é uma mistura de 
fantasia e realidade e que elas também não estão salvo das contradições 
ambivalências do cotidiano vivido por todos nós. Incluir a fantasia nas ações 
educativas através de dramatizações, desenhos, colagens, possibilita que a criança 
possa se identificar com personagens e situações, como uma brincadeira. Assim ela 
irá se descobrindo, desvendando o mundo, criando, interpretando e se apropriando 
do real (FRAZÃO & NARVAI, 2007). 
Há um grande número de recursos que se pode utilizar para realização de 
promoção de saúde, dentre os quais se destaca: 
 Dramatização; 
 Cartaz; 
 Flanelógrafo; 
 Álbum Seriado; 
 Retroprojeção; 
 Diapositivos; 
 Vídeos; 
 Atividades de Papel e Lápis (FRAZÃO & NARVAI, 2007). 
 
2.9 PERFIL DO CIRURGIÃO DENTISTA 
 
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) abriram-se espaços de 
discussões e debates onde se pode estabelecer um perfil da profissão, analisar sua 
proposta curricular e criar espaços públicos de efeito-demonstração, tanto no plano 
de ensino quanto no das programações dos serviços de saúde (VILLALBA, 2008). 
 O Brasil vem sendo implementado algumas políticas de inclusão social 
especialmente nos setores de saúde e educação. Na saúde há uma grande 
mobilização no sentido de reorganizar e aumentar as ações básicas como estratégia 
24 
 
de substituição do modelo hegemônico de organização do cuidado á saúde 
(VILLALBA, 2008). 
Em 2002 o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução 
CNE/CES 3, de 19 de Fevereiro relata que o Curso de Graduação em Odontologia 
tem como perfil do formando egresso/profissional o Cirurgião Dentista, com 
formação generalista, humanista, crítica, e reflexiva, para atuar em todos os níveis 
de atenção à saúde, com base no rigor técnico e científico. Capacitando ao exercício 
de atividades referentes à saúde bucal da população, pautando em princípios éticos, 
legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômico do seu meio, 
dirigindo sua atuação para transformação da realidade em benefício da sociedade 
(VILLALBA, 2008). 
. 
 
25 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
O objetivo deste trabalho foi verificar se os cirurgiões dentistas das ESB 
da ESF de Porto Nacional estão realizando ações de promoção de saúde na sua 
rotina de trabalho. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Conhecer as ações mais realizadas e a frequência da promoção de saúde 
repassadas à população na rotina de trabalho da ESF; 
 Encontrar as principais limitações na execução da ação; 
 Saber se esses profissionais receberam alguma orientação ou capacitação 
para executar essas ações na ESF. 
 
26 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
4.1 TIPOS DE PESQUISA 
 
Trata-se de uma pesquisa de campo, quanti-qualitativa que aborda a 
importância da promoção de saúde junto ao cirurgião dentista na estratégia saúde 
da família, através da aplicação de questionários com questões objetivasaos 
cirurgiões dentistas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Nacional. 
 
4.2 LOCAIS DE PESQUISA 
 
A pesquisa foi realizada nas quinze Unidades Básicas de Saúde de Porto 
Nacional Tocantins no ano de 2015. 
 
1. Unidade Básica de Saúde Mãe Eugenia localizada no endereço Rua Alice 
Aires S/N Jardim Brasília. 
2. Unidade Básica de Saúde Alto da Colina localiza no endereço Rua L04 S/N 
Alto da Colina. 
3. Unidade Básica de Saúde Maria Lopes localizada no endereço Rua 05 QD 
241 S/N Porto Imperial. 
4. Unidade Básica de Saúde Brigadeiro Eduardo Gomes localizada na Avenida e 
QD 1 LT 1S/N Brigadeiro Eduardo Gomes. 
5. Unidade Básica de Saúde Vila Operária localizada na Avenida Guanabara 
S/N Novo Planalto. 
6. Unidade Básica de Saúde Blandina de Rido Oliveira Negre (Jardim Querido) 
localizada na Avenida Guanabara S/N Novo Planalto. 
7. Unidade Básica de Saúde Naná Prado (Municipal) localizada na Avenida 
Ponte Alta S/N Jardim Municipal. 
8. Unidade Básica de Saúde Carlos Alberto Ferreira Reis (Vila Nova I) localizada 
na Rua Japurá S/N Esquina Vileta 2 Umuarama. 
9. Unidade Básica de Saúde Vila Nova II localizada na Avenida Nações Unida 
S/N Vila Nova. 
10. Unidade Básica de Saúde de Pinheirópolis localizada em Nova Pinheirópolis, 
distrito de Porto Nacional. 
27 
 
11. Unidade Básica de Saúde Escola Brasil localizada na Rua 15 de Novembro 
S/N Escola Brasil distrito de Porto Nacional. 
12. Unidade Básica de Saúde de Luzimangues localizada na Avenida 10 LT 14 
Village Moreira Luzimangues distrito de Porto Nacional. 
13. Unidade Básica de Saúde Maria da Conceição F. M. Aires (Nova Capital) 
localizada na Rua Maria Angélica S. Prado S/N QD 25 LT 03 Nova Capital. 
14. Unidade Básica de Saúde Maria da Conceição Pereira da Silva (Ceiça) 
localizada na Rua Mestre Adelino Gonçalves. 
15. Unidade Básica de Saúde Isadora Chaves de Moura localizada na Avenida 
Perimetral Norte S/N Vila Operária. 
 
4.3 AMOSTRA 
 
Serão pesquisados os quinze cirurgiões dentistas das equipes de ESF 
bucal das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Nacional. 
 
4.4 PROCEDIMENTOS 
 
Trata-se de um estudo descritivo, onde será realizado um questionário 
com 23 perguntas objetivas. A coleta de informações foi feita em âmbito fechado na 
própria Unidade Básica de Saúde, na qual o Cirurgião-Dentista assinou o Termo de 
Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), ficando a identidade dos profissionais em 
completo sigilo. Foram sorteados dias facultativos para serem realizadas as visitas 
nas unidades básicas de saúde, onde não atrapalhassem o atendimento dos 
Cirurgiões Dentistas. 
Houve a adesão de todos os cirurgiões dentistas, respondendo o 
questionário. O meio de comunicação utilizado para entrar em contato com os 
profissionais foram os telefones pessoais dos cirurgiões dentistas, fornecidos pelo 
coordenador geral das unidades básicas de saúde de Porto Nacional. 
 
4.4.1 Materiais a serem utilizados na coleta de dados 
 
 Caneta Preta ou Azul. 
 Pranchetas. 
28 
 
 Resma de 100 folhas A4 (CHAMEX). 
 Envelope 
 
4.4.2 Análise de dados 
 
A consolidação se teve por meio das somatórias das respostas dos 
questionários das quinze unidades básicas de saúde de Porto Nacional, chegando 
as porcentagens finais, calculadas através do programa Word Excel, que serão 
expostos em forma de gráficos de pizza ao leitor. 
 
29 
 
5 ASPECTOS ÉTICOS 
 
O projeto de pesquisa deverá respeitar as normas estabelecidas pelo 
Conselho Nacional de Saúde através Resolução n° 466 de 12 de Dezembro de 
2012, que trata das Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa como 
informa a portaria 267° envolvendo seres humanos, respeitando os princípios que 
norteiam esse tipo de pesquisa. Devendo ser livre e esclarecido para todo individuo 
além de ser submetida a um Comitê de Ética em Pesquisa. 
Todos os cirurgiões dentistas participantes assinaram o Termo de 
consentimento livre esclarecido (TCLE), e será mantido o sigilo das informações 
coletadas, de acordo com os padrões éticos. A pesquisa segue um termo e em 
seguida uma folha apresentando testemunhas nas quais estão conscientizados nas 
informações coletadas pelos acadêmicos e assim mantendo sigilo total das 
informações. 
 
30 
 
6 RESULTADOS 
 
Conclui-se que 100% dos cirurgiões dentistas possuem vínculo 
empregatício com o município, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, 
sendo que a grande maioria (32%) não trabalha em outros locais, e os que 
trabalham o fazem em UPAS/Hospitais (23%), clínicas particulares (23%) e clínicas 
de outros proprietários (17%). 
100%
0%
Municipal
Estadual
 
Figura 1- Tipo de vínculo empregatício. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
0%
100%
20h Semanais
40h Semanais
 
Figura 2 - Jornada de trabalho 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
31 
 
 
32%
23%
17%
17%
11%
Não trabalha em
outro local
Clinica Particular
Clínicas de outros
proprietários
Outros
UPA/Hospitais
 
Figura 3 - Locais de trabalho além da ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
Os procedimentos clínico, preventivo e educativo são realizados em 100% 
das Unidades Básicas de Saúde e realizam ações de promoção de saúde 
rotineiramente, sendo que maior número dos profissionais executam diariamente 
(47%), alguns semanalmente (40%) e mensalmente (13%). De acordo com os 
profissionais os meios de promover essa ação são por palestras (59%), material 
áudio visual (17%), cartazes (8%), fantoches (8%) e banners (4%), e são executadas 
com mais frequência em escolas (32%) depois em creches (20%), grupos 
domiciliares (20%) e na própria Unidade Básica de Saúde (20%) que o profissional 
atua. Nas palestras eles usam diversos assuntos, o mais abordado é a orientação 
sobre escovação, fio dental e creme dental (25%), segundo assunto abordado é as 
orientações gerais sobre cárie e demais agravos (21%), prevenção e cuidados 
específicos com a cárie (19%), cuidados específicos com câncer bucal (17%), 
cuidados específicos sobre doença periodontal (7%). 
32 
 
100%
0%
0%
0%
Clínico/Preventi
vo/Educativo
Preventivo/Educ
ativo
Clinico
Capacitação
pessoal de
auxiliar.
 
Figura 4 - Tipo de trabalho realizado na UBS. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
 
100%
0%
Sim
Não
 
Figura 5 - Realizam ações de Promoção de Saúde rotineiramente. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015). 
33 
 
47%
40%
13%
Diariamente
Semanalmente
Mensalmente
 
Figura 6 - Frequência que realiza ações de promoção de saúde na ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
4%
8%
8%
17%
59%
4%
Banners
Cartazes
Fantoches
Material áudio visual
Palestras
Outros
 
Figura 7 - Principais meios utilizados na realização de Promoção de Saúde na ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
34 
 
32%
20%
20%
4%
20%
4%
Escolas
Creches
UBS
Igrejas
Grupos domiciliares
Outros
 
Figura 8 - Locais para ações de Promoção de Saúde. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
21%
17%
25%
19%
3%
5%
3%
7%
Orientações gerais sobre cárie e
demais agravos.
Orientações sobre dieta
Orientações sobre escovação/fio
dental/creme dental
Prevenção e cuidados específicos
com a cárie
Cuidados específicos com Cancêr
Bucal.
Cuidados específicos sobre
edentualismo
Cuidados específicos sobre
traumatismo dentário
Cuidados específicos sobre doença
periodontal.
 
Figura 9 - Principaisassuntos abordados durante palestras. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
 
35 
 
Cerca de (73%) dos cirurgiões dentistas não receberam capacitação para 
trabalhar na ESF e apenas (27%) receberam como (44%) realizaram curso 
introdutório para atuar na ESF (23%) receberam capacitação por algum membro da 
equipe sendo estado ou município e (22%) receberam calibração sobre o assunto. 
De acordo com a pesquisa cerca de (73%) dos cirurgiões dentistas recebeu base 
necessária na sua formação acadêmica para atuar na ESF e para realização de 
promoção de saúde na UBS, a capacitação recebida foram (33%) dos profissionais 
realizaram ações dentro da instituição, em seguida (27%) realizou estágios 
supervisionados e em ultima instância cerca de (26%) realizaram visitas a outras 
instituições para execuções de ações de promoção. 
Cerca de (67%) das equipes de saúde bucal das UBS de Porto Nacional 
estão trabalhando com indicadores de cobertura populacional para ações de saúde 
coletiva para a comunidade, na UBS as ações de promoção de saúde são 
executadas pelos cirurgiões dentistas e pelos assistentes de saúde bucal que 
receberam capacitação necessária para essas ações cerca de (53%). Os que 
capacitam o membro da equipe de saúde é o próprio cirurgião cerca de (40%) em 
seguida (33%) os membros da secretaria de saúde e por fim (13%) são capacitados 
por gestores municipais. Em cada região há uma carência em relação a programas 
de levantamento epidemiológicos como (CPO-D, CPOS, IHOS) somente (40%) dos 
profissionais já fizeram levantamento e (60%) nunca realizaram este índice. 
 
73%
27%
Sim
Não
 
Figura 10 - A Formação Acadêmica ofereceu base necessária para 
trabalhar na ESF e para Realizar ações de Saúde Bucal. 
36 
 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
14%
26%
27%
33%
Visitas a outras
instituições para
visualização
Visitas a outras
instituições para
execução de
ações de
promoção
Estágios
supervisionado
com ações de
promoção e
inclusão
Realização de
ações dentro da
própria IES
(seminários,
palestras)
 
Figura 11 - Qual o tipo de formação específica para execução de 
promoção de saúde foi recebido na formação acadêmica. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
27%
73%
Sim
Não
 
Figura 12 - Você recebe ou recebeu alguma capacitação para 
trabalhar na ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
37 
 
 
 
67%
33%
Sim
Não
 
Figura 13 - A equipe está trabalhando com indicadores para a cobertura 
populacional das ações coletivas em saúde bucal. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
11%
23%
11%
11%
44%
Curso introdutório para ESF
Capacitação por algum
membro da equipe
(prefeitura/estado)
Calibração sobre algum
assunto
Outros
Não recebeu capacitação
Figura 14- Recebeu quais capacitações para o trabalho na ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
 
38 
 
100%
0%0%0%
CD+ASB 
CD+TSB
CD+TSB+ASB
CD+TSB+ASB+ACS
 
Figura 15 - Quem executa as ações de promoção de saúde bucal na sua ESF. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
53%
47% Sim
Não
 
Figura 16 - Os demais membros da sua equipe receberam algum tipo de 
capacitação sobre saúde bucal. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
39 
 
7%
13%
33%
7%
40%
CD (O mesmo ou Outro)
Gestores Municipais
Membros da Secretaria
de Saúde
Não houve Capacitação
Outros
 
Figura 17 - Se a Equipe recebeu algum tipo de Capacitação de Saúde Bucal qual 
Profissional realizou a mesma. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
40%
60%
Sim
Não
 
Figura 18 - Na sua área já foi realizado algum tipo de levantamento 
epidemiológico (CPOD/CPOS/IHOS) para avaliar prioridades e grupos 
de riscos. 
Fonte: (ANDRADE; FRASÃO, 2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
7 DISCUSSÃO 
 
A promoção de saúde é uma estratégia de articulação transversal na qual 
se confere visibilidade aos fatores que colocam a saúde da população em risco e às 
diferenças entre necessidades, territórios e culturas presentes no nosso País, 
visando à criação de mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, 
defendam radicalmente a eqüidade e incorporem a participação e o controle sociais 
na gestão das políticas públicas (BRASIL, 2006). 
O consolidado das informações nos levam a concluir que todos os 
cirurgiões dentistas que trabalham hoje na ESF do município do Porto Nacional 
realizam a promoção de saúde nas unidades básicas de saúde, com o objetivo de 
implantação do modelo de saúde da família como estratégia para reorientação do 
modelo assistencial é: prestar assistência integral, contínua, resolubilidade e boa 
qualidade as necessidades de saúde da população adscrita; intervir sobre os fatores 
de risco aos qual a população está exposta; humanizar as práticas de saúde através 
do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a população; 
contribuir para democratização do conhecimento do processo saúde/doença, da 
organização dos serviços e da produção social da saúde, conformidade com a Lei 
8080/90 que discorrer sobre os princípios doutrinários e organizacionais dos SUS. 
De acordo com a portaria 2488 de 21 de outubro de 2011, a equipe de 
saúde bucal pesquisadas está na sua totalidade realizando ações de promoções de 
saúde na Estratégia da Saúde da Família (ESF), obedecendo com as normas 
estabelecidas pelo PNAB, onde os cirurgiões devem fazer palestras, aulas 
educativas de prevenções, mutirões, visitas domiciliares trazendo papel preventivo a 
população, com os objetivos preventivos, a redução da incidência das doenças 
bucais mais prevalentes (cárie dentária, doença periodontal). 
Os cirurgiões dentistas responderam que realizam o trabalho clinico, 
preventivo e educativo dentro de sua Unidade Básica de Saúde (UBS). Todos 
realizam a promoção de saúde rotineiramente, maior porcentagem respondeu 
diariamente logo após o atendimento dentro do consultório odontológico, fazendo 
Instruções de higiene oral, ensinando a escovação correta, prevenção de cárie e 
orientações sobre dieta. 
A promoção de saúde realiza-se por meios de banners, palestras, visitas 
domiciliares, apresentação com fantoches, fluoretação da água, instruções de 
41 
 
higiene oral e outros métodos. Segundo FRAZÃO & NARVAI, 2006, existe vários 
tipos de promoção de saúde, de maneira educativa, ensinando as crianças à 
escovação correta, diminuindo o índice de CPO-D, utilizando-se de maneira 
conservadora, realizando a instrução de higiene oral no consultório após o 
procedimento realizado como foi relatado por 20% dos dentistas, que declararam 
realizar atividades educativas na própria UBS e os demais em outras localidades. 
Para Fontinele (2003), de acordo com Portaria nº 648/GM de 28 de março 
de 2006, as atribuições comuns a todos os profissionais que atuam no PSF é 
realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da 
unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, 
associações, entre outros), quando necessário; realizar ações de atenção integral 
conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas 
prioridades e protocolos da gestão local; garantir a integralidade da atenção por 
meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e 
curativas, estando totalmente em concordância com os dados coletados, onde os 
profissionais fazem esse trabalho educativo e preventivo não só dentro das unidades 
mais em escolas (32%), grupos domiciliares (20%), creches (20%), e igrejas (4 %),, 
por meio de banners, palestras e material audiovisual, ou seja são diversas formasque ajudam a realização dessa promoção de saúde, aproveitando o aglomerado de 
um maior número de pessoas reunidas em um só local. 
Porém, Fontinele (2003) também relata que de acordo com Portaria nº 
648/GM de 28 de março de 2006, todos os profissionais que atuam no PSF devem 
participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da 
equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, o que 
infelizmente foi realizado apenas por 40% dos CD que relataram ter realizado algum 
tipo de levantamento epidemiológico como CPOD na sua área para identificar 
grupos de risco e prioridades dos agravos bucais (BRASIL 2012). 
De acordo com os dados obtidos, a maior porcentagem dos entrevistados 
relatou que tiveram a base necessária para trabalhar na Estratégia de Saúde da 
Família (ESF) para realizar ações voltadas à promoção de saúde bucal, o que está 
concordando com as diretrizes curriculares do curso de Odontologia de 2002 que 
descreve como o novo perfil do aluno egresso das instituições de ensino superior um 
aluno generalista, crítico e reflexivo, humanitário, com formação técnica e também 
educativa, apto para realizar procedimentos educativos e curativos (VILLABA, 2008). 
42 
 
Percebe-se que está acontecendo a alguns anos uma mudança por parte das 
universidades, se preocupando em introduzir a capacitação humanista para os 
acadêmicos, ensinando a realização de ações de promoção de saúde com a 
comunidade, palestras em escolas e creches, mostrando ao aluno seus direitos e 
deveres como cidadão e como profissional dentro da Estratégia Saúde da Família 
(ESF), a realidade da saúde pública e suas dificuldades, ensinando o futuro 
profissional a se colocar no lugar do paciente e vê-lo como um ser indivisível e 
integral. 
Porém (73%) dos profissionais relataram que não receberam nenhuma 
capacitação por parte dos gestores para trabalhar dentro da ESF, o que está em 
antagonismo com a Resolução CNE/CES 3, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 . Uma 
vez que a atuação dos profissionais dentro da ESF se dá de maneira diferente dos 
demais profissionais atuantes na saúde, trabalhando com grupos prioritários, grupos 
de riscos, levando em consideração a realidade local e as principais peculiaridades 
da sua área de atuação, o que intensifica a necessidade de uma capacitação prévia 
a esse trabalho. 
 
43 
 
8 CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que em totalidade todos os cirurgiões dentistas atuantes nas 
ESF de Porto Nacional executam ações de promoção de saúde rotineiramente, na 
própria unidade, em escolas, creches e grupos domiciliares, usando palestras, 
materiais áudio visuais, banners, cartazes e fantoches. As palestras abordam os 
principais temas, como orientação sobre escovação, fio dental e creme dental, 
orientações gerais sobre cárie e demais agravos, prevenção e cuidados específicos 
com a cárie executam diariamente. 
Verificou se que (73%) dos cirurgiões dentistas receberam base 
necessária na sua formação acadêmica para trabalhar e executar ações de 
promoção de saúde nas unidades básicas de saúde de Porto Nacional, essas 
capacitações recebidas na jornada acadêmica foram (33%) realizações de ações de 
promoção dentro da própria instituição logo em seguida (27%) realizaram estágios 
supervisionados com ações de promoção de saúde e por ultimo (26%) fizeram 
visitas a outras instituições como colégios, creches e outros para execução de ações 
de promoção de saúde. 
Outro dado importante a se enfatizar é que (73%) dos profissionais que 
atuam na ESF não receberam capacitação por algum membro da equipe de 
gestores do estado ou município de acordo com a resolução CNE/CES 3, 19 de 
Fevereiro de 2002 que habilita o profissional a ser generalista, humanista, critica e 
reflexiva para atuar em todos os níveis de atenção à saúde. 
 
44 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília- DF, 
2004. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica. 
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília- DF, 
2006. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação de Projetos de Promoção de 
Saúde, Brasília-DF, 2001. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política 
Nacional de Promoção da Saúde. Portaria n° 687 MS/GM, de 30 de março de 
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BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política 
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BUSS, Paulo Marchiori. Promoção da Saúde, da Família. Dezembro de 2002. 
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ZANETTI, Carlo Henrique Goretti. Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família 
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46 
 
APÊNDICES / ANEXOS 
 
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS PORTO. 
 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
Eu,________________________________________________________ 
Declaro que recebi as instruções abaixo sobre a pesquisa A Importância da 
promoção de saúde na Estratégia Saúde da Família (ESF), assim como entendi e 
decido participar voluntariamente da pesquisa. 
 Esta pesquisa tem como objetivo conhecer a existência, a rotina, a freqüência, 
limitações e dificuldades das ações relacionadas á promoção de saúde bucal nas 
equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) na cidade de Porto Nacional.A 
metodologia prevê visitas e execução de um questionário com perguntas pertinentes 
ao assunto citado acima, e você foi selecionado para ser um dos nossos 
entrevistados.Sua participação é muito importante para a pesquisa, para isso 
convido-o a participar preenchendo o questionário específico. 
 Esclareço que seu nome não será divulgado,que o questionário não se refere a 
aspectos de sua intimidade, nem trata de temas que possa prejudicar sua vida 
funcional/saúde. A participação é voluntária, e as informações e opiniões expressas 
por você, não causarão nenhum dano, risco, ou ônus a sua pessoa e serão tratados 
anonimamente nas demais entrevistas apenas para fins acadêmicos. Não será 
previsto pagamento de qualquer despesa para o entrevistado. 
 Você poderá obter esclarecimentos ou tirar dúvidas sobre a pesquisa com a 
orientadora responsável pela pesquisa, professora Ana Paula Alves Gonçalves 
Lacerda, no telefone (63)8404-1675, ou no ITPAC-Porto Nacional, telefone 
(63)3363-9600. 
Assinatura do profissional:_________________________________________ 
CPF:_____________________ 
Testemunha 1:________________________________________________ 
CPF:____________________ 
Testemunha 2:________________________________________________ 
CPF:_____________________ 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO 
 
 
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS PORTO. 
QUESTIONÁRIO 
1. IDADE ______________ 
2. SEXO _______________ 
3. Tempo de formado e Instituição ____________________ 
4. Período de Atuação de ESF_________________________ 
5. Qual unidade você atua?___________________________ 
6. Tipo de vinculo empregatício: 
( ) Municipal 
( ) Estadual 
7. Jornada de Trabalho: 
( ) 20 Horas 
( ) 40 Horas 
( ) outro 
______________________________________________________________ 
8. Você trabalha em outro local além da ESF? Onde? 
( ) Clinica particular 
( ) Upa, Hospitais 
( ) Clinica de outras pessoas 
( ) 
Outro______________________________________________________________ 
9. Que tipo de trabalha você realiza na Unidade Básica de Saúde? 
( ) Clinico 
( ) Preventivo/educativo 
( ) Clinico/preventivo e educativo 
( ) Capacitação pessoal de auxiliar 
 
48 
 
10. No seu dia a dia você realiza ações de Promoção de Saúde rotineiramente? 
( ) Sim ( ) Não 
11. Se sim, com que freqüência? 
( ) Diariamente 
( ) Mensalmente 
( ) Semanalmente 
12. Qual meio você utiliza para realizar a Promoção de Saúde na ESF? 
( ) Banners 
( ) Cartazes 
( ) Fantoches 
( ) Material áudio visual 
( ) Palestras 
( ) 
Outros_____________________________________________________________ 
13. Onde realiza essas ações? 
( ) Escolas 
( ) Creche 
( ) UBS 
( ) Igreja 
( ) Grupos domiciliares 
( ) Outros 
_____________________________________________________________ 
14. Quais assuntos que são mais abordados por você durante as palestras? 
( ) Orientações gerais sobre cárie e demais agravos (câncer, edentulismo, doença 
periodontal) 
( ) Orientações sobre dieta 
( ) Orientações sobre escovação/fio dental/creme dental 
( ) Prevenção e cuidados específicos sobre a cárie 
( ) Cuidados específicos com o câncer bucal 
( ) Cuidados específicos sobre edentulismo 
( ) Cuidados específicos sobre traumatismo dentário 
( ) Cuidados específicos sobre doença periodontal 
15. N a sua formação acadêmica lhe forneceu base necessária para trabalhar na 
ESF e para realizar ações voltadas a promoção de saúde bucal? 
49 
 
( ) Sim ( ) Não 
16. Que tipo de formação específica para execução de promoção de saúde você 
recebeu na sua formação acadêmica? 
( ) Visitas a outras instituições para visualização 
( ) Visitas a outras instituições para execução de ações de promoção 
( ) Estágios supervisionado com ações de promoção e inclusão 
( ) Realização de ações dentro da própria IES (seminários, palestras) 
( ) 
Outros_____________________________________________________________ 
17. Você recebe ou recebeu alguma capacitação para trabalhar na ESF? 
( ) Sim ( ) Não 
Qual tipo de capacitação? 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________ 
18. A equipe está trabalhando com indicadores para a cobertura populacional das 
ações coletivas em saúde bucal? 
 ( ) Sim ( ) Não 
19. Se você recebeu algum tipo de capacitação para a realização do trabalho na 
ESF, quais foram? 
( ) Curso introdutório para ESF 
( ) Capacitação por algum membro da equipe (prefeitura/estado) 
( ) Calibração sobre algum assunto 
( ) 
Outros_____________________________________________________________ 
20. Quem executa as ações de promoção de saúde bucal na sua unidade? 
( ) CD+ASB 
( ) CD+TSB 
( ) CD+TSB+ASB 
( ) CD+TSB+ASB+ACS 
( ) 
Outros_____________________________________________________________ 
21. Os demais membros da sua equipe receberam algum tipo de capacitação 
sobre saúde bucal? (ASB e ACS) 
50 
 
( ) Sim ________________________ ( ) Não 
_______________________ 
22. Se sim quem realizou a capacitação? 
( ) CD (Você ou outro) ____________________ 
( ) Gestores municipais 
( ) Membros da secretaria de saúde 
( ) Outros 
____________________________________________________________ 
23. Na sua área já foi realizado algum tipo de levantamento epidemiológico 
(CPOD/CPOS/IHOS) para avaliar prioridades e grupos de riscos? 
( ) Sim ________________________ ( ) Não 
_________________________

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