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Criptosporidiose e Isoporose

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PROTOZOÁRIOS causadores de 
diarreia especialmente em pacientes 
imunossuprimidos:
Cryptosporidium parvum
Isospora belli
ISOSPOROSE 
ISOSPORÍASE
Agente etiológico:
 Isospora belli
EPIDEMIOLOGIA
•Distribuição mundial
•Mais frequente em áreas tropicais e 
subtropicais, sendo endêmica na 
América do Sul, África e Sudoeste 
Asiático
• Aumento da incidência está relacionado 
com a AIDS: prevalência de 15% em 
indivíduos infectados e com diarreia.
•Sua incidência parece estar relacionada 
a condições precárias de higiene. 
2. Ingestão de oocistos esporulados 
(Líquidos e alimentos contaminados)
Esporozoítas (intestino delgado)
Reprodução assexuada
Trofozoítas esquizontes
merozoítas
Gametócitos (masc. e fem.)
Reprodução sexuada
1. Oocistos imaturos eliminados nas fezes
(tornam-se infectantes após dias no ambiente)
CICLO BIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
Ingestão de alimentos e/ou 
líquidos contaminados com 
oocistos maduros do parasito.
TRANSMISSÃO
Forma infectante: Oocisto maduro - oocisto 
elíptico, contendo em seu interior dois 
esporocistos com quatro esporozoítas. - Seu 
desenvolvimento para um estágio infectivo 
requer um a dois dias de maturação externa.
Dose mínima infectante baixa (9-1042 oocistos)
Oocistos são resistentes aos:
• Desinfetantes utilizados atualmente;
• Cloro utilizado em contenções de água. 
Veiculação hídrica: infectividade por vários meses
Reservatórios: aves, bovinos, ovinos e 
caprinos
• Imunocompetentes: geralmente 
assintomática ou com diarréia autolimitada.
• Imunocomprometidos: quadro diarréico 
grave (persisitente e não-autolimitada - >10 
evacuações/dia), acompanhado de febre, cólicas 
intestinais, vômitos, má absorção, 
emagrecimento, gastrite, colite ulcerativa. 
Casos graves: Úlcera intestinal, Sangue e pus 
na enterite mais grave (hemorrágica), Peritonite 
generalizada ( caso extremo);
Raramente pode apresentar quadros de 
disseminação extraintestinal (linfonodos, fígado, 
pulmões e baço)
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
PARASITOLÓGICO
Pesquisa de oocistos nas fezes ou em aspirados duodenais 
(requer exame de fezes com métodos especiais que não são 
feitos na rotina, solicitar: métodos de concentração: 
flutuação centrífuga, etc)
Exige técnicas de coloração especiais: Kinyoun (a frio) ou 
Ziehl-Neelsen modificado - oocistos com coloração 
vermelha
Pesquisa de oocistos em biópsia de tecido duodenal;
Os oocistos encontrados nas fezes são imaturos (contendo 
1 ou 2 esporoblastos)
Autofluorescência: oocistos brilham sob luz ultravioleta 
IMUNOLÓGICO
 ✓ Não tem 
TRATAMENTO
Boa resposta terapêutica ao uso de 
sulfametoxazol-trimetropina, pirimetamina, 
sulfodiazina.
O uso de cotrimoxazol como medida profilática 
contra pneumocistose, em pacientes infectados 
com HIV, tornou a isosporíase uma condção 
infrequente na AIDS.
CRIPTOSPORIDIOSE 
CRIPTOSPORIDÍASE
Agente etiológico: 
Cryptosporidium parvum
EPIDEMIOLOGIA
 ✓ Encontrada em todos os continentes;
 ✓ Prevalência dependente de:
- idade
-hábitos e costumes das populações
- época do ano
- área geográfica
- densidade populacional
- estado nutricional da população e o estado de 
imunocompetência dos indivíduos
 ✓ Em países subdesenvolvidos os índices 
variam de 5% a 10%, podendo atingir até 15% 
da população.
1. Ingestão de oocistos esporulados
(Líquidos e alimentos contaminados)
Esporozoítas (intestino delgado)
Reprodução assexuada
Trofozoítas esquizontes
merozoítas
Gametócitos (masc. e fem.)
Reprodução sexuada
2. Oocistos esporulados que se rompem no 
intestino delgado (autoinfecção)
Oocistos esporulados eliminados nas fezes
CICLO BIOLÓGICO
Ilustração disponível em 
http://www.coccidia.icb.usp.br/disciplinas/BMP222/aulas/Sarcocystis_Cryptosporidium_2011.p
df
TRANSMISSÃO
Cistos de parede espessa (meio 
externo):
 ✓ Ingestão de alimentos e/ou líquidos 
contaminados ou inalação de oocistos.
 ✓ Transmissão fecal-oral direta (animal-
animal, animal-pessoa, pessoa-pessoa)
 ✓ Transmissão fecal-oral indireta
Cistos delgados (se rompem no intestino 
delgado):
✓Auto-infecção 
TRANSMISSÃO
 ✓ Forma infectante: Oocisto (quatro 
esporozoítos livres no interior)
 ✓ Oocistos são resistentes aos:
• Desinfetantes utilizados atualmente;
• Cloro utilizado em contenções de água. 
Veiculação hídrica: infectividade por vários 
meses. Surtos já foram associados a 
contaminação de reservatórios públicos de 
água, poços artesianos . 
 ✓ Reservatórios: aves, bovinos, ovinos e 
caprinos
 
 ✓ Aparecimento dos sintomas: 12 dias após ingestão 
do parasita;
 ✓ Imunocompetentes: Diarreia líquida (sintoma 
mais comum), perda de peso, náuseas, cólicas, 
vômitos, flatulência, dores de cabeça e febre baixa; 
Quadro clínico benigno e auto-limitante.
 ✓ Imunocomprometidos: sintomatologia mais 
grave: diarreia crônica não- autolimitada (pode durar 
 meses e é refratária a qualquer tipo de tratamento), 
enterite grave, desequilíbrio hidroeletrolítico, 
mortalidade elevada.
 Raramente pode apresentar quadros de 
disseminação extraintestinal (trato biliar e pâncreas, 
fígado e pulmões)
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
PARASITOLÓGICO
 ✓ Pesquisa de oocistos nas fezes ou em aspirados 
duodenais (requer exame de fezes com métodos 
especiais que não são feitos na rotina, solicitar: 
métodos de concentração: flutuação centrífuga, etc)
Exige técnicas de coloração especiais: Kinyoun (a 
frio) ou Ziehl-Neelsen modificado - oocistos com 
coloração vermelha
Autofluorescência: oocistos NÃO brilham sob luz 
ultravioleta (UV)
IMUNOLÓGICO
 ✓ RIFI e ELISA – estudos epidemiológicos – 
diagnóstico coletivo e estudo de populações
TRATAMENTO
✓Tratamento essencialmente sintomático –para 
diarréia e desidratação
 ✓ Pode ocorrer cura espontânea para 
imunocompetentes;
 ✓ Nitazoxanida: tem eficácia no tratamento da
criptosporidiose em crianças e adultos
imunocompetentes;
 ✓ Sem tratamento específico eficaz para 
imunodeficientes.
PROFILAXIA – ISOSPOROSE E 
CRIPTOSPORIDIOSE
 ✓ Higiene pessoal e alimentar adequadas- evitando 
a contaminação do meio ambiente por fezes 
humanas, filtrando e fervendo a água e realizando a 
preparação adequada dos alimentos.
 ✓ Incentivar normas de higiene pessoal entre
tratadores e técnicos envolvidos em manejo de 
animais;
✓Evitar contato com fezes de animais;
 ✓ Profissionais de saúde e cuidadores devem se ater 
à higienização das mãos (especialmente em 
ambientes com alta densidade populacional – 
hospitais, creches, asilos);
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