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Consultoria Interna de RH Luciana Spínpolo Campos Revisão 1 Processo de Gestão Organizacional 2 OPERÁRIO OPERAÇÃO FUNCIONÁRIO FUNÇÃO COLABORADOR ESTRATÉGIA PARCEIRO ABORDAGEM CLÁSSICA ESCOLA RELAÇÕES HUMANAS SÓCIOTÉCNICA MOVIMENTO PELA QUALIDADE LEAN PRODUCTION MODELO COMPETITIVO 1920 1950 1970/90 2000 COMPETÊNCIATAREFA PRODUTIVIDADE SATISFAÇÃO/ MOTIVAÇÃO ENVOLVIMENTO/ COMPROMETIMENTO Perspectivas • Mudanças rápidas e inesperadas; • Crescimento e expansão das organizações; • Atividades que exigem pessoas com competências diversas; • Estratégias Competitivas. 3 Evolução dos modelos de gestão de RH Modelo/Ação Administração de Pessoal Administração de RH Consultoria Interna de RH Concepção sobre as pessoas Policiamento mandatário Valorização das experiências Valorização das Competências e do capital intelectual. Ação de RH Controle jurídico, administrativo e legal Atuação mediante especialidades Orientação para a obtenção de resultados estratégicos da empresa. Políticas de RH Inexistentes Implícitas, algumas vezes formalizadas Explícitas, formalizadas e diretamente relacionadas aos resultados estratégicos. Sistemas Relacionada com as exigências legais e ao pagamento de salários Baseados na utilização de várias técnicas de administração de RH Sofisticados, articulados com a obtenção dos resultados estratégicos da empresa. Status Subordinados a gerência média Subordinado a gerência média ou alta Subordinado ao principal executivo ou parte integrante de grupo dirigente. 4 Fonte: Orlickas (2012) Surgimento da Consultoria • A consultoria surgiu em meados dos anos 50, concentradas na área médica e da saúde mental. • Posteriormente migrou para a área organizacional. 5 Consultoria no Brasil 6 Década de 1990 Globalização Mudança de perfil do consumidor Maior competitividade e criatividade Aumento do profissionalismo Definição e Serviço de Consultoria É uma prestação de serviço, em geral executada por profissional qualificado e conhecedor do tema. 7 Realizado por meio de diagnósticos e propostas de soluções e ações, lembrando que tudo deve estar baseado nas necessidades do cliente. Habilidades do Consultor • Habilidade técnica: conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos; • Habilidade humana: trabalho com pessoas e referem-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal; • Habilidades conceituais: capacidade de compreender e lidar com a complexidade da organização. 8 9 Consultoria Autônoma Consultoria Organizacional Consultoria Externa Consultoria Associada Consultoria Exclusiva Consultoria Total Tipos de Consultoria Consultoria FocalConsultoria Vital Processo de Consultoria Interna Lidar com as novas realidades, tecnologias, exigências, satisfações e insatisfações, produtividade; Redução de riscos e maximização das oportunidades; Identificar as mudanças e soluções. 11 Atenção ao processo de comunicação. Riscos ao Processo de CIRH • Falta de entendimento; • Medo de mudanças; • Resistências ao Consultor interno; • Resistências da Organização (inércia estrutural). 12 A Consultoria Interna é uma alternativa para o desenvolvimento organizacional, respondendo com agilidade e inteligência às demandas organizacionais. A Consultoria Interna é uma alternativa para o desenvolvimento organizacional, respondendo com agilidade e inteligência às demandas organizacionais. Oportunidades da implantação da CI Monitoramento imediato dos focos de insatisfação Atendimento da maioria das necessidades dos funcionários Proximidade entre cliente e consultor Rapidez na resolução de problemas Multifuncionalidade do consultor interno 13 Avaliação e controle do trabalho efetuado Menor custo fixo Especialistas versus Generalistas Maior interação e a geração de uma relação de confiança Envolvimento com colegas de trabalho Consultoria Interna por Projeto • É o conjunto de ações tomadas metodicamente, consideradas as condições de recursos, tempo, qualidade e custo estabelecidas junto com o cliente interno. 14 Consultoria Interna por Processos • Atividades desenvolvidas pelo consultor a partir de um diagnóstico da situação, ajudam o cliente a perceber, entender e agir. Critérios para a implantação da CIRH 15 • Executar um Benchmark • Desburocratização e Racionalização • Conscientização de todos • Políticas de RH bem definidas • Aplicação da técnica do Job Rotation • Sustentação administrativa e funcional • Capacitação de cada profissional de RH • Definição do papel do consultor interno • Gerentes de Linha como gestores de seus recursos humanos • Tornar a área de recursos humanos uma Business Unit • Certificação pelas Normas ISO 9000 • Profundo comprometimento da Alta Direção • Acompanhamento Constante • Adequação de perfis • Valorizar o background e a competência individual • Revisões e Avaliações • Administrar os dificultadores • Coragem Forças para a Mudança Organizacional Fonte: Baseado em Robbins (2005). 16 Pessoas ou Cultura Organizacional Novos paradigmas culturais; Novas relações sociais; Novos CHAs; Novas Expectativas (diferentes gerações). Tecnologias Novos equipamentos, maquinário e instalações; Novos métodos e processos de trabalho. Concorrência globalizada; Fusões e consolidações; Crescimento do comércio eletrônico. Competição Política Internacional Invasão do Iraque; Abertura de mercados na China; Guerra ao terrorismo. Choques Econômicos Ascenção e queda de empresas .com; Política Monetária; Política Fiscal. Critérios fundamentais para o sucesso do processo de CIRH • Avaliações do progresso; • Metodologia amigáveis; • Percepção de utilidade pelos usuários; • Liderança firme no controle de crises e afastamentos dos objetivos. 17 Capacitação do Consultor Interno • A seleção, treinamento e na profissionalização deve ser planejada e a empresa deve oferecer: – Treinamento e desenvolvimento – Gestão do conhecimento e de competências 18 Consultoria Interna de RH Luciana Spínpolo Campos Revisão 2 Relembrando a Evolução da GP 2 1. Administração de Pessoal; 2. Departamento Pessoal; 3. Administração de RH; 4. Gestão de Pessoas; 5. Gestão Estratégica de Pessoas. Preocupação com as expectativas dos profissionais h t t p s : / / p s y c h o a r t i g o . w o r d p r e s s . c o m 3 Gestão de Pessoas vista como estratégica • Objetivo principal: – oferecer as competências essenciais da organização, contribuindo para a manutenção e ampliação de sua vantagem competitiva no mercado. Tendências do RH • Descentralização das decisões de GP para os gerentes de negócio da empresa. • Fornecimento de novos processos e conhecimento em GP para os clientes internos. • Mudança para um perfil de atuação do profissional de RH como consultor interno. 5 Debate sobre Competências 6 McClelland (1973) Performanc e superior na realização de uma tarefa. Zarifian (1999): Capacidade da pessoa em assumir iniciativas, capacidade de z de compreender e dominar novas situações. Le Boterf (1995): Entrecruzam ento de três eixos: a pessoa, sua formação educacional e sua experiência profissional . Fleury (2002): Saber agir responsávele reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir conheciment os, recursos, habilidades que agreguem valor. Dutra (2001): É a entrega, agregação de valor algo que a pessoa entrega para a organização de forma efetiva. h t t p : / / w w w . c h r i s s i e w e b b e r . c o . u k ; h t t p : / / w w w . t e e n a g e w h i s p e r e r . c o . u k ; h t t p : / / t h u m b s . d r e a m s t i m e . c o m ; h t t p : / / a s s e t s 0 . e x a m e . a b r i l . c o m . b r ; h t t p : / / a k - h d l . b u z z f e d . c o m ; Perfil do Consultor Interno • Facilitador, conselheiro, solucionador de problemas; • Ter conhecimentos sobre a organização, gestão empresarial e gestão de RH; • Deve possuir as habilidades e atitudes ajustadas ao papel. 7 Habilidades do CIRH • Iniciativa; • Flexibilidade, o jogo de cintura; • Criatividade; • Raciocínio dedutivo; 8 Habilidades de consultoria Conhecer toda a metodologia, seguir as fases e as técnicas, saber fazer um diagnóstico, entrevistar, fazer reuniões, planejar, liderar, dar feedback. CHA´s do CIRH • Observador, atento e discreto; • Empático; • Excelente ouvinte; • Flexível emocionalmente; • Bom pensador analítico e sistêmico; • Paciente e perseverante; • Bom educador; • Bom vendedor; • Inteligente e criativo; • Disciplinado e bom administrador; • Autoconfiante e otimista. 9 Competências do Consultor interno Generalista Facilitador Comprometido com Resultados “Conectado” Racional e Isento Cultura geral Conhecimento da área Agregar valor Negociador Ênfase nas pessoas Ética Facilidade de relacionamento Competências do Consultor interno Inovador Assume Riscos Senioridade e Equilíbrio Pensamento estratégico Compartilhar ações Perceber e lidar com sentimentos Soluções adequadas Saber lidar com resistências Analisa processo Faz diagnóstico Levanta necessidades Identifica soluções Recomenda ações Desenvolve, implanta e viabiliza o projeto de acordo com a especificidade do cliente Configuração do trabalho do CIRH Estabelecer diagnóstico • Usando o Turnaround Management: –Conjunto de ações para renovar a empresa; –Evitar que a empresa entre na fase de declínio. 13 Atuação do Consultor • Orientação para recrutamento; descrição de cargos • Compartilha com o cliente as necessidades de treinamento • Ajuda-o no planejamento da carreira e dos benefícios • Propõe soluções para eventuais conflitos • Participa da avaliação dos colaboradores e compartilha os processo de demissão e promoção • Auxilia na solução de problemas, elaborando diagnósticos, submetendo recomendações, sugestões e críticas sempre orientando para a solução • Desenvolve projetos Corporativos Papel do CIRH e a mudança na cultura organizacional • O CIRH deve ser agente de mudança junto aos seus clientes internos, os dirigentes. • Alterar a cultura implica em causar desestruturações nos valores aprendidos pelos funcionários. 16 É responsável pelo apoio e facilitação nesse processo de desestruturação Gestão da mudança e o papel da CIRH 17 • Explicação da necessidade lógica da mudança. Educação e Comunicação • Promoção da participação no planejamento e na implementação da mudança. Participação dos funcionários • Introdução gradual do processo de mudança, orientação e apoio ao pessoal afetado pela mudança.Facilitação e apoio • Negociação para conseguir aceitação ou redução das resistências às mudanças.Negociação • Conduzir os indivíduos de modo velado, afastando-os da resistência. Manipulação e cooptação • Fazer ameaças diretas para conseguir o que deseja, reduzindo benefícios ou recursos.Coerção Modelo de Conversão de Conhecimento (espiral do conhecimento) Socialização Conversão por experiência , prática. Externalização Analogias, símbolos, slogans Internalização Aprender fazendo. Combinação Troca de conhecimento por meio de reuniões, redes de comunicação. Tácito T á c i t o Tácito E x p l i c i t o T á c i t o E x p l i c i t o ExplicitoExplicito Fonte: Baseado em Nonaka e Takeuchi (1997) Avaliação de desempenho • Os resultados devem ser analisados e discutidos com os próprios consultores (feedback) e, posteriormente, reportados à alta direção para considerações e julgamento, no nível estratégico, quanto ao custo-benefício do investimento que representa a manutenção da Consultoria Interna de RH. 20 A importância da CIRH • Equipes multidisciplinares e semiautônomas; • Estruturas flexíveis e adaptativas da moderna administração; • Pró-ativa, inovadora e competitiva. 21 CONSULTORIA INTERNA DE RH - revisaoav1 CONSULTORIA INTERNA DE RH - revisaoav2
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