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Eu nas forças armadas 30 questões comentadas

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01 (2012) Para uma alimentação saudável, devemos considerar as Leis da Alimentação. Asso-
cie cada Lei ao respectivo “princípio” básico, numerando a segunda coluna de acordo com a 
primeira.
(1) Lei da Adequação. (2) Lei da Harmonia. (3) Lei da Qualidade. (4) Lei da Quantidade.
( ) Quantidade de alimentos necessária para o funcionamento do organismo e a manuten-
ção da saúde. 
( ) Ingestão de todos nutrientes necessários ao organismo. 
( ) Consideração de peso, estatura, clima, idade, sexo, disponibilidade de alimentos, estados 
fi siológicos do indivíduo. 
( ) Equilíbrio na ingestão de nutrientes.
A sequência correta, de cima para baixo, é: a) 1, 3, 4, 2. b) 2, 4, 3, 1. c) 4, 3, 1, 2. d) 1, 4, 3, 2. e) 
4, 2, 3, 1.
DICA DO AUTOR: As Leis da Alimentação ou Leis de Escudero foram defi nidas por Pedro Es-
cudero em 1937, e ainda hoje, são consideradas como a base de uma alimentação saudável. 
Alternativa 1 - Lei da Adequação: Adequar a alimentação aos diversos fatores que interferem 
na alimentação do indivíduo, como idade, peso, altura, atividade física e de trabalho, sexo, 
poder aquisitivo, gasto energético, estado fi siológico (gestante, nutriz, criança, idoso, enfer-
mo) e coletividade. 
Alternativa 2 - Lei da Harmonia: Manter equilíbrio entre a ingestão de alimentos e a quantidade 
necessária ao organismo que recebe, respeitando a distribuição de nutrientes e o seu valor 
energético total. 
Alternativa 3 - Lei da Qualidade: Fornecer, em quantidades sufi cientes, alimentos com todos 
os nutrientes indispensáveis para uma boa saúde. 
Alternativa 4 - Lei da Quantidade: Fornecer diariamente quantidade de alimentos sufi ciente 
para dar saciedade para o bom funcionamento orgânico, suprir as energias e manutenção da 
saúde do individuo.
02 (2013) Quanto às Leis da Alimentação, é CORRETO afirmar que:
Ⓐ São denominadas, também, de Grupos Básicos da Alimentação; foram classificadas em 
número de quatro e estabelecidas pelo médico argentino Pedro Escudero em 1937. 
ⒷOs seus enunciados se adequam, apenas, à alimentação de uma pessoa saudável. 
Ⓒ A lei da adequação afirma que cada indivíduo necessita de quantidades específicas para 
manter suas funções orgânicas e atividades diárias. 
Ⓓ A relação de proporção que deve existir entre os nutrientes, por exemplo, Cálcio/Fósforo, 
refere-se à lei da quantid ade. 
ⒺA lei da qualidade afirma que o regime alimentar deve ser completo em sua composição, 
para oferecer ao organismo, que é uma unidade indivisível, todas as substâncias que o inte-
gram.
Alternativa A: FALSA. As leis da alimentação não são denominadas de Grupos Básicos da ali-
mentação. 
Alternativa B: FALSA. Somente a lei da adequação é universal, pois é aplicável, sem exceção, a 
indivíduos enfermos ou sãos. As demais, devido ao regime dietoterápico indicado, poderão 
ser alteradas ou eliminadas. 
Alternativa C: FALSA. A lei da adequação diz que a dieta deve ser adequada ao individuo, le-
vando em consideração os fatores que interferem no cálculo de uma dieta, ao estado fisioló-
gico do individuo, bem como a coletividade. A dieta deve ser individualizada. 
Alternativa D: FALSA. A relação de proporção que deve existir entre os nutrientes se refere à 
lei da Harmonia. 
Alternativa E: VERDADEIRA. A lei da qualidade afirma que o regime alimentar deve fornecer 
diariamente ao individuo a qualidade de nutrientes necessários ao organismo, considerar o 
grau de maturação e conservação, bem como as condições de consumo dos alimentos.
03 (2012) As doenças resultantes da carência nutricional de niacina, retinol e acido ascórbico 
são respectivamente:
Ⓐ Beribéri, Anemia perniciosa, Pelagra. 
Ⓑ Pelagra, Beribéri, Escorbuto. 
Ⓒ Pelagra, Cegueira noturna, Escorbuto. 
Ⓓ Xeroftalmia, Cegueira noturna e Pelagra
Alternativa A: FALSA. A anemia perniciosa resulta da deficiência de vitamina B12 devido a um 
defeito no mecanismo de absorção intestinal da vitamina.
Alternativa B: FALSA. O beribéri resulta da deficiência de tiamina (vitamina B1). O beribéri seco 
está ligado a uma deficiência mais prolongada e menos grave, em geral associada a uma 
baixa ingestão alimentar de carboidratos, ao passo que a alta ingestão de carboidratos e a 
atividade física predispõem ao beribéri úmido. 
Alternativa C: VERDADEIRA. A pelagra resulta da deficiência de niacina, a cegueira noturna é 
consequência da deficiência de vitamina A (retinol) e o escorbuto resulta da deficiência de 
ácido ascórbico (vitamina C). 
Alternativa D: FALSA. A xeroftalmia (cegueira noturna) resulta da deficiência de vitamina A e 
consiste na queratinização da conjuntiva, provocando ressecamento, enrugamento e espes-
samento da córnea.
04 (2012) Relacione os sintomas e sinais clínicos nutricionais, numeradas de 1 a 5 às suas res-
pectivas deficiências nutricionais de:
1. Mancha de Bitot. 2. Estomatite angular 3. Hipogeusia. 4. Hiperpigmentação. 5. Petéquias.
( ) Vitamina C 
( ) Vitamina A 
( ) Zinco 
( ) Niacina 
( ) Riboflavina
A sequência correta é: 
Ⓐ 1, 4, 5, 2, 3. 
Ⓑ 4, 1, 2, 5, 3. 
Ⓒ 1, 5, 2, 4, 3. 
Ⓓ 5, 1, 3, 4, 2. 
Ⓔ 5, 1, 4, 3, 2.
Alternativa 1: Vitamina A. A deficiência moderada de vitamina A resulta em dificuldade de 
adaptação ao escuro podendo levar a xerose conjuntival, e, posteriormente, formar as man-
chas de bitot, caracterizada por um depósito de material espumoso. 
Alternativa 2: Riboflavina. A deficiência de riboflavina é caracterizada por lesões nos cantos da 
boca e nos lábios, conhecidas como estomatite angular. 
Alternativa 3: Zinco. A defi ciência do mineral zinco pode levar a hipogeusia, caracterizada pela 
diminuição do paladar. 
Alternativa 4: Niacina. A deficiência de Niacina leva à pelagra. Esta é caracterizada por derma-
tite com pigmentação, descamação e rachaduras nas partes expostas a radiações solares. 
Alternativa 5: Vitamina C. Os primeiros sintomas de deficiência em vitamina C são equimoses e 
petéquias. Resposta: Alternativa D
05 (2013) Uma alimentação variada e equilibrada garante ao organismo o fornecimento ne-
cessário das diversas vitaminas, evitando as avitaminoses, nome que se dá às doenças causa-
das por carência vitamínica. Sendo assim, analise a alternativa INCORRETA:
Ⓐ Vitamina A: problemas de visão, como a cegueira noturna e problemas de pele escamosa e 
seca. 
Ⓑ Vitamina D: alterações no sistema nervoso, lesões na pele, anemia, fadiga, dormência. 
Ⓒ Vitamina C: causa o escorbuto, doença que provoca infl amação e sangramento das gengi-
vas, lesão na mucosa intestinal e fraqueza. 
ⒹVitamina K: difi culdade em coagular o sangue.
DICA DO AUTOR: Atenção, questões sobre defi ciência de micronutrientes são muito cobradas 
em concursos. 
Alternativa A: VERDADEIRA. A vitamina A atua na proteção da pele e mucosas. Sua defi ciência 
pode provocar problemas de visão, como a cegueira noturna e a xerose conjuntival, além de 
problemas na pele, como hiperqueratose folicular. 
Alternativa B: FALSA. A vitamina D atua na homeostasia do cálcio e fósforo, coagulação san-
guínea, transporte intestinal de cálcio, ressorção óssea e na pele. Sua defi ciência resulta em 
ossos fracos e aumenta a ocorrência de fraturas. 
Alternativa C: VERDADEIRA. A defi ciência de vitamina C, diferentemente da maioria das vitami-
nas, está associada a doenças específi cas, sendo o escorbuto a principal delas. 
Alternativa D: VERDADEIRA. A vitamina K atua no processo de coagulação sanguínea
06 (2014) A alimentação enteral requer a administração das soluções com nutrientes através 
de um tubo para dentro do trato gastrintestinal superior. Existem duas categorias principais 
– aquelas que entram do nariz (tubos nasogástricos ou nasoenterais) e aqueles que entram 
através da parede abdominal (gastrostomia, duodenostomia ou jejunostomia). A escolha do 
método para administração da enteral deve considerar os seguintes aspectos:
Ⓐ Os tubos (sondas) nasogástricas são geralmenteusados para alimentação enteral a curto 
prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando houver risco de aspiração ou 
motilidade gástrica alterada, a gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes 
que necessitam da alimentação enteral a longo prazo. 
Ⓑ Os tubos (sondas) nasogástricas geralmente são usados para alimentação enteral a longo 
prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando houver risco de aspiração ou 
motilidade gástrica alterada, a gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes 
que necessitam da alimentação enteral a curto prazo. 
Ⓒ A gastrostomia ou jejunostomia não são vantajosos para pacientes que necessitam da ali-
mentação enteral a longo prazo, os tubos (sondas) nasogástricas são geralmente usados para 
alimentação entenral a curto prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando 
houver risco de aspiração ou motilidade gástrica alterada. 
Ⓓ A gastrostomia ou jejunostomia são vantajosos para pacientes que necessitam da alimen-
tação enteral a médio prazo, os tubos (sondas) nasogástricas são geralmente usados para 
alimentação enteral a curto prazo, tubos nasojejunais (sondas) devem ser usados quando 
houver risco de aspiração ou motilidade gástrica alterada.
Alternativa A: VERDADEIRA. A TNE de curto prazo (menos de seis semanas) é realizada utilizan-
do sondas nasoenterais (em posição gástrica, duodenal ou jejunal). Entre os critérios utiliza-
dos para determinar o posicionamento da sonda nasoenteral estão a velocidade de esvazia-
mento gástrico, motilidade gástrica alterada e risco de aspiração. Para terapia nutricional de 
longo prazo (mais que seis semanas) preferem-se estomias de nutrição, gástrica ou jejunal. 
Alternativa B: FALSA. As sondas nasogastricas são ultilizadas na TNE de curto prazo e as esto-
minas na de longo prazo. 
Alternativa C: FALSA. A gastrostomia ou jejunostomia são indicadas para TNE de longo prazo. 
Alternativa D: FALSA. As estomias, gastrostomia ou jejunostomia, são indicadas para TNE de 
longo praz
07 (2012) A nutrição parenteral tem a fi nalidade de garantir o adequado funcionamento dos 
processos metabólicos, mas, de acordo com Waitzberg, 2009;
Ⓐ Não é possível manter permanentemente um paciente nesta modalidade de alimentação 
Ⓑ É indicada nos casos de incapacidade de absorção de nutrientes pelo trato gastrointesti-
nal. 
Ⓒ Deve ser substituída por dieta líquida restrita, especialmente formulada para ser adminis-
trada por via intravenosa. 
Ⓓ Somente o nutricionista é o profi ssional habilitado para selecionar e armazenar os produ-
tos necessários ao seu preparo. 
Ⓔ Os resultados mais satisfatórios são apresentados quando a administração intravenosa 
ocorre por períodos inferiores a cinco dias.
DICA DO AUTOR: O tempo de duração da NPT pode ser curto (<1 mês), médio (1-3 meses) e 
uso por tempo prolongado (>3 meses). Resposta: Alternativa A.
08 (2013) A nutrição parenteral consiste na administração de solução de glicose, lipídios, 
aminoácidos, eletrólitos, oligoelementos e vitaminas, por via intravenosa, com o objetivo de 
recuperar ou manter o estado nutricional do paciente, nos casos em que a via digestiva não 
puder ser utilizada ou for insufi ciente para atender às suas necessidades. Assinale a alterna-
tiva correta:
Ⓐ A osmalidade máxima tolerada por veias periféricas é de 630mOm/L 
Ⓑ A osmalidade máxima tolerada por veias periféricas é de 500mOm/L 
Ⓒ A osmalidade máxima tolerada por veias periféricas é de 320mOm/L 
Ⓓ A osmalidade máxima tolerada por veias periféricas é de 360mOm/L 
ⒺA osmalidade máxima tolerada por veias periféricas é de 900mOm/L
DICA DO AUTOR: O limite para via de administração periférica é até 900 mOm/L, acima disto, 
recomenda-se a via de administração central, a fi m de se prevenir o surgimento de fl ebites 
no paciente. Resposta: Alternativa E.
09 (2012) Em relação à indicação de terapia nutricional parenteral, é CORRETO afi rmar que:
Ⓐ É indicada quando o trato gastrointestinal está funcionante. 
ⒷEm casos de fístulas de baixo débito, seu uso é obrigatório. c) É o método mais fi siológico 
que nutre o doente. 
Ⓓ É indicada quando não é possível o acesso gastrointestinal ou, ainda, quando a alimenta-
ção enteral é de difícil tolerância
Alternativa A: FALSA. Para pacientes com o trato gastrintestinal funcional ou parcialmente fun-
cional é indicada a nutrição enteral. A NP esta indicada quanto trato gastrintestinal não esta 
funcionando. 
Alternativa B: FALSA. Ela é indicada no caso de fístulas de alto debito com impossibilidade de 
colocar um cateter de nutrição enteral distal a fístula. 
Alternativa C: FALSA. A terapia de nutrição enteral é uma opção mais fi siológica que a NP. 
Alternativa D: VERDADEIRA. A NP está indicada quando os pacientes não conseguem atender 
às suas necessidades nutricionais por via enteral, seja por ingestão oral ou por cateteres de 
alimentação enteral, devido ao comprometimento do trato gastrintestinal. 
10 (2011) Em uma determinada Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) com 200 comen-
sais, tem-se disponíveis 60 Kg de um tipo de alimento. Considerando que o fator de correção 
deste alimento é de 1,5 e a perda com a cocção é de 40%, a porção a ser oferecida a cada um 
dos comensais é de:
Ⓐ110 gramas.
Ⓑ 114 gramas. 
Ⓒ 100 gramas. 
Ⓓ 120 gramas
DICA DO AUTOR: Cálculos: Peso bruto (PB) = 60 Kg Fator de correção (FC) = 1,5 Fator de coc-
ção = 40% = 0,4. Peso líquido (PL) = Peso do alimento, após os procedimentos de pré-preparo, 
pronto para o preparo ou cocção. Para obter-se o peso liquido, divide-se o peso bruto pelo 
fator de correção. PL = PB/FC = 60/1,5 = 40 Kg Considerando que houve uma perda de 40% 
na cocção: 40 x 0,4 = 16 Kg Ou seja, 16 Kg foram perdidos com a cocção, então subtraindo 16 
Kg do peso líquido do alimento (40 Kg) restam apenas 24 Kg para serem divididos entre 200 
comensais. Assim: 40 Kg/200 comensais = 120 g para cada comensal. Resposta: Alternativa D.
 
|ED|| 01. A introdução da propaganda e educação na técnica rotineira de ação da 
Saúde Pública brasileira é atribuída à reforma :
A) Osvaldo Cruz.
B) Carlos Chagas.
C) Barros Barreto.
D) Almeida Machado.
E) N.R.A.
Resposta:
(B) Marco importante da evolução da saúde pública brasileira foi a refor-
ma Carlos Chagas que, reorganizando os serviços de saúde pública pelo 
Decreto Legislativo Nº 3.987, de 2 de janeiro de 1920, criou o Depar-
tamento Nacional de Saúde Pública. Na administração, Carlos Chagas 
ocorreu a introdução da propaganda e educação sanitária na técnica 
rotineira de ação, ao contrário do critério puramente fiscal e policial até 
então utilizado.
Ref.: Rodrigues. Fundamentos de administração sanitária. p.31.
|ED|| 02. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, da receita de impostos 
da União o Governo Federal deverá dispor para o Setor Educação:
A) 3%.
B) 5%.
C) 12%.
D) 18%.
E) 25%.
Resposta:
(D) A Constituição Federal de 1988, consoante Artigo 212 da Seção I 
– da Educação Capítulo III do Título VII, determina que 18% da receita 
SAÚDE
PÚBLICA
116 Marcelo GurGel carlos da silva
resultante de impostos da União sejam destinados ao Setor Educação. 
Para os municípios brasileiros, a alocação de recursos para a educação, 
conforme estipula a Constituição retromencionada, deverá comprome-
ter 25% de suas arrecadações tributárias.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.
|ED|| 03. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, das arrecadações tri-
butárias municipais, o município deverá dispor para o Setor Educação:
A) 5%.
B) 12%.
C) 18%.
D) 25%.
E) 30%.
Resposta:
(D) A Constituição Federal de 1988, conforme o Artigo 212 da Seção I – 
da Educação – Capítulo III do Título VII, dispõe que para os municípios 
brasileiros, a alocação de recursos para a educação, deverá fixar 25% de 
suas arrecadações tributárias.
Ref.: Brasil. Constituição Federal.|ED|| 04. Nos indicadores sociais e econômicos relacionados com a saúde, a OMS, 
em sua proposta de indicadores para acompanhar os progressos de 
“Saúde Para Todos no Ano 2000”, recomendava na área de educação:
A) a proporção de crianças do primeiro ano escolar que alcança a uni-
versidade.
B) a proporção de crianças do primeiro ano escolar que alcança a escola 
secundária.
C) o índice de alfabetismo de adultos.
D) o número de técnicos por 1.000 habitantes.
E) a taxa de repetência no primeiro ano escolar.
Resposta:
(C) Nos progressos para a “Saúde Para Todos”, provavelmente, se farão 
sentir profundamente dois fatores sociais que, em geral, não se conside-
ram como partes integrantes do Setor Saúde: a educação e a moradia. 
Um possível indicador da contribuição da educação à saúde é o índice 
de alfabetismo, comumente definido como percentagem da população 
de 15 ou mais anos que sabe ler e escrever em qualquer idioma; outros 
possíveis indicadores educacionais são: número (%) de alunos de 5 a 19 
anos matriculados nas escolas, número de alunos por professor e gastos 
por aluno.
Ref.: OMS. Saúde para todos no ano 2000. p.19, 26.
CAP. 4 • EdUcaÇÃo Em saÚdE 117
|ED|| 05. A área de educação está representada no Indicador de Qualidade Mate-
rial da Vida (IQMV) por:
A) percentagem de população de 5 a 19 anos matriculadas nas escolas.
B) nº de técnicos por 1.000 habitantes.
C) percentagem de alfabetismo da população adulta.
D) taxa de repetência no primeiro ano escolar.
E) nº de alunos que chegam à universidade entre os que ingressaram na 
escola primária.
Resposta:
(C) A procura de um indicador ideal que traduzisse por um valor nu-
mérico o “nível de vida” ou, em menor abrangência, o nível de saúde de 
uma população sempre foi uma meta de estudiosos da área da saúde e 
da economia. Grant propôs o uso de um indicador que reúne de forma 
combinada os valores da mortalidade infantil, da esperança de vida à 
idade de um ano e da taxa de alfabetismo; é conhecido por Indicador de 
Qualidade Material de Vida (IQMV) e tem recebido ampla aceitação em 
vários organismos internacionais.
Ref.: Laurenti. In: Gonçalves. p.93-7.
|ED|| 06. Segundo Morris, dentre os diferentes usos da Epidemiologia incluem-
-se:
I. identificação de grupos mais vulneráveis.
II. ajuda a completar o quadro clínico.
III. identificação de novas síndromes.
IV. identificação dos fatores etiológicos.
Desses usos, estão mais vinculados à educação médica
A) somente III e IV. 
B) somente II e III.
C) somente II, III e IV.
D) somente I, III e IV.
E) todos (I a IV).
Resposta:
(C) Classicamente, Morris distinguiu sete usos importantes da Epide-
miologia; desses usos, três estavam mais vinculados à Educação Médica, 
a saber: 1. ajuda a completar o quadro clínico; 2. identificação de novas 
síndromes; 3. identificação dos fatores etiológicos. A identificação de 
grupos mais vulneráveis relaciona-se mais ao planejamento em saúde.
Ref.: Armijo. Epidemiología. p.37-40.
1 - FUNÇÃO DA PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação são sinais gráficos que marcam pausas e tentam também transcrever ritmo e 
melodia da língua. 
1. Fundamentalmente, servem para marcar pausas sintáticas:
a. Ponto (pausa longa)
b. Vírgula (pausa curta)
c. Ponto-e-vírgula (pausa intermediária)
▍Observação: O ponto determina final de período e/ou de parágrafo. Vírgula e ponto-e-vírgula não de-
terminam final de período.
2. Possuem a função essencial de marcar a melodia e entoação:
a. dois-pontos
b. ponto de interrogação
c. ponto de exclamação
d. reticências
e. aspas
f. parênteses
g. travessões
▍Observação: Uma vírgula pode mudar tudo...
Voz do pessimista: “Não vou passar no concurso!”
Voz do otimista: “Não, vou passar no concurso!”
Observe, a seguir, uma situação em que podem ser aceitas duas pontuações diferentes. A mudança gera-
rá uma interpretação completamente diferente e produzirá uma nova sintaxe no período.
"Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria se rastejando à sua procura."
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria se rastejando à sua procura."
Observe a pontuação: no 1º período, a vírgula colocada demonstra que o sujeito da forma verbal “tem” 
é o termo “o homem”, enquanto o sujeito da forma verbal “andaria” é “a mulher”. No 2º período, a vírgula 
colocada demonstra que “a mulher” é sujeito da forma verbal “tem”, enquanto o “o homem” é sujeito da 
forma verbal “andaria”.
Leia atentamente o pequeno texto abaixo:
“Sentenciou o rei:
- O júri condenou. Eu não, absolvo.
Escreveu o distraído escrivão:
Português
216 ▕ Pontuação
- O júri condenou, eu não absolvo.”
Percebe-se uma total mudança de sentido com a retirada da vírgula após o vocábulo “não”. A mensagem, 
após a mudança, transmite o oposto do que havia transmitido inicialmente.
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA FEDERAL DO MARANHÃO - EBSERH) Considere os períodos abaixo.
I. A pessoa que não é preconceituosa, não discrimina ninguém.
II. É necessário meu amigo, ter consciência deste problema.
III. João, meu colega de classe, está internado.
A pontuação está correta somente em:
Ⓐ I.
Ⓑ II.
Ⓒ III.
Ⓓ I e III.
Ⓔ II e III.
Análise das alternativas
Pontuação é um assunto presente nas provas, entretanto o sinal de pontuação mais cobrado é a vírgula. 
Vamos nos lembrar de que a vírgula é uma pausa de caráter sintático: muitos atrelam a vírgula ao ato de 
respirar – algo completamente fora da regra gramatical. Atenção para as vírgulas que isolam aposto, adjun-
to adverbial deslocado e termos intercalados.
Assertiva I: INCORRETA. A vírgula utilizada no período está incorreta, pois, ao usá-la, o sujeito está sendo sepa-
rado do predicado. Nesse caso, deveria haver duas vírgulas, isolando a oração adjetiva explicativa –“que 
não é preconceituosa” -, ou deveria ser retirada a vírgula que foi utilizada após “preconceituosa”. Resumin-
do: usam-se duas vírgulas ou usa-se nenhuma.
Assertiva II: INCORRETA. O termo “meu amigo” deveria estar entre vírgulas, por se tratar de um vocativo. Lem-
bre-se de que o vocativo é um termo isolado, que indica chamamento, apelo. 
Exemplo: “É necessário, meu amigo, ter consciência deste problema”
Assertiva III: CORRETA. O termo “meu colega de classe” está corretamente isolado por vírgulas, pois se trata de 
um aposto explicativo.
▍Resposta: Ⓒ
2 - REGRAS PRÁTICAS DE PONTUAÇÃO
Não se usa pontuação:
• Entre sujeito e predicado;
• Entre verbo e complementos verbais (objetos);
• Entre nomes e complementos nominais;
• Nas locuções verbais, separando verbo auxiliar e principal;
• Entre o substantivo e o adjunto adnominal.
Conclusão:
• Não se usa pontuação entre termos que estiverem em sua ordem direta:
Sujeito + Verbo Complemento + Verbal + Adjunto Adverbial
217▏Paula Barbosa
▍Observação: Em termos intercalados ou explicativos, as vírgulas podem ser substituídas por travessões 
ou parênteses, sem alteração de ordem sintática ou de ordem semântica.
Observe a oração intercalada:
A vida, disse o homem sentado à mesa, é bela!
A vida – disse o homem sentado à mesa – é bela!
A vida (disse o homem sentado à mesa) é bela!
Observe o termo explicativo:
Aqueles políticos, frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais, não se preocupam com os 
interesses do povo.
Aqueles políticos - frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais - não se preocupam com os 
interesses do povo.
Aqueles políticos (frequentadores assíduos dos grandes eventos sociais) não se preocupam com os 
interesses do povo.
(UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - EBSERH) No período “O trabalho, no decorrer da história, foi ocupando a 
maior parte do tempo do ser humano”, o uso das vírgulas justifica-se para:
Ⓐ marcar a intercalação do adjunto adverbial. 
Ⓑ marcar a inversão do adjunto adverbial. 
Ⓒ marcar a elipse do verbo.
Ⓓ isolar o aposto. 
Ⓔ marcar uma enumeração. 
Análise das alternativas
O conhecimentosintático que o candidato trouxer será fundamental para facilitar a resolução dessa ques-
tão. Perceba que, embora o assunto seja pontuação, sem conhecer a sintaxe e os termos da oração, prin-
cipalmente a localização desses, ficará muito complicado alcançar um gabarito com segurança. O adjunto 
adverbial é o termo que mais possibilidades possui de ocupar vários espaços na sentença.
Alternativa A: CORRETA. O adjunto adverbial está deslocado porque a posição que ele deve ocupar é no final 
da sentença. Observe que ele está quebrando a linearidade sintática do período. Desse modo, percebe-se 
claramente que o adjunto adverbial está intercalado no período.
Alternativa B: INCORRETA. O período apresenta uma inversão, mas não é uma inversão do adjunto adverbial. 
A inversão é do período. Como a posição original do adjunto adverbial é no final da sentença e ele está 
posicionado no meio do período, fica claro que a vírgula é de deslocamento. Logicamente, as alternativas 
“a” e “b” foram criadas para confundir o raciocínio do candidato.
Alternativa C: INCORRETA. Não há, no período, elipse da forma verbal. Todos os termos estão explícitos; não há 
termos implícitos na sentença.
Alternativa D: INCORRETA. O aposto é um termo que explica o substantivo antecedente. Observe que, no perío-
do apresentado, não há aposto presente.
Alternativa E: INCORRETA. Não há enumeração no período apresentado. Quando há enumeração, estamos 
diante de aposto enumerativo.
Colocando a teoria em prática...
Observe com atenção o período a seguir:
O fato de as pessoas não demonstrarem muito interesse pelo sofrimento alheio é um sinal de que a 
sociedade está cada vez mais fria e egoísta.
218 ▕ Pontuação
É fundamental observar a estrutura sintática da sentença acima.
Sujeito: O fato de as pessoas não demonstrarem muito interesse pelo sofrimento alheio
Verbo de ligação: é
Predicativo do sujeito: um sinal de que a sociedade está cada vez mais fria e egoísta
A maioria dos alunos sentirá a necessidade de usar uma vírgula após o termo “alheio”, mas cometeria um 
erro bastante valorizado, inclusive em provas de concurso: separaria o sujeito do verbo.
(PREFEEITURA DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS/RJ - FUNCAB) Assinale a opção cuja reescrita do trecho “Abandonou-o por 
negócios urgentes, voltou à leitura quando regressava de trem à fazenda; deixava-se interessar lentamente 
pela trama, pelo desenho dos personagens” mantém o seu sentido original e a pontuação correta. 
Ⓐ Abandonou-o. Por negócios urgentes, voltou à leitura, quando regressava de trem à fazenda: deixava-se 
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens. 
Ⓑ Abandonou-o por negócios urgentes. Voltou à leitura, quando regressava de trem à fazenda. Deixava-se 
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens. 
Ⓒ Abandonou-o por negócios urgentes. Voltou à leitura quando regressava de trem. À fazenda, deixava-se 
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens. 
Ⓓ Abandonou-o por negócios urgentes: voltou, à leitura, quando regressava de trem à fazenda, deixava-se 
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens. 
Ⓔ Abandonou-o por negócios urgentes: voltou à leitura. Quando regressava de trem à fazenda deixava-se 
interessar lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens.
Análise das alternativas
A mudança de pontuação pode gerar tanto uma infração à norma gramatical, como também pode manter 
a obediência à norma, entretanto modificar completamente o sentido da sentença original. É fundamental 
ficar atento às duas situações, principalmente porque o enunciado pode estar trazendo alguma dessas 
especificidades.
Alternativa A: INCORRETA. Observe que, ao colocar um ponto de segmento após “abandonou-o”, muda-se com-
pletamente o sentido original de que alguém o abandonou por negócios e passa-se a ter a ideia de que 
esse alguém “voltou à leitura” por causa dos negócios, o que foge completamente ao sentido original da 
sentença. 
Alternativa B: CORRETA. O conteúdo semântico está mantido através da substituição do ponto e vírgula por um 
ponto de segmento. Além disso, todo o restante da estrutura mantém tanto a correção gramatical quanto 
o sentido original do período.
Alternativa C: INCORRETA. Com a colocação de um ponto de continuidade entre os termos “trem” e “à fazenda”, 
altera-se o sentido original da sentença. Inicialmente o sujeito voltou “de trem” para a fazenda; após a nova 
pontuação, a sentença transmite a ideia de que “na fazenda” o sujeito “deixava-se interessar lentamente 
pela trama”. 
Alternativa D: INCORRETA. A ausência de pontos de continuação deixa a redação confusa e não mantém a ideia 
transmitida inicialmente. Observe, inclusive que, ao fazer determinada alteração, a própria leitura impossi-
bilita o entendimento do texto.
Alternativa E: INCORRETA. A mudança da pontuação compromete a sequência dos fatos. Observe que inicial-
mente, o sujeito “voltou à leitura, quando regressava da fazenda”. Após a mudança da pontuação, a ideia 
expressa é de que ele “deixa-se interessar pela trama, quando volta da fazenda”.
▍Observação: Muitos aprendem que o uso da vírgula está atrelado a uma pausa para respirar. Saliente-se 
que a vírgula é justificada por uma pausa sintática. Respirar ou não é um procedimento desvinculado da 
colocação do sinal de pontuação. Cabe, portanto, construir um bom conhecimento sintático para saber 
usar os sinais de pontuação.
História5
Matheus Buente
01. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) Sobre a eco-
nomia açucareira no período colonial, em 
particular na segunda metade do século 
XVIII, analise as afirmativas abaixo e, a se-
guir, assinale alternativa.
I. Nas áreas do Nordeste e Rio de Janeiro 
é possível identificar uma situação de 
recuperação, marcado pelo surgimen-
to de um novo mercado consumidor 
nas regiões mineradoras, a partir do 
"renascimento agrícola".
II. A política pombalina marca o referido 
contexto, uma vez que proporcionou a 
instalação de refinarias em Portugal e 
a criação das companhias de Comércio 
do Grão-Pará e Maranhão.
III. Em paralelo ao contexto da economia 
açucareira na América Portuguesa, as 
colônias francesas vivenciaram um 
aumento da produção de açúcar, era 
decorrência da queda do produto nas 
Antilhas.
 Ⓐ Somente I está correta
 Ⓑ Somente II está correta
 Ⓒ Somente III está correta
 Ⓓ Somente I e II estão corretas
 Ⓔ Somente II e III estão corretas
Grau de Dificuldade
Assertiva I: CORRETA. No século XVIII, a eco-
nomia açucareira já enfrentava forte con-
corrência do açúcar produzido no Caribe, 
o que causou uma crise no Nordeste e Rio 
de Janeiro. Com a mudança do polo eco-
nômico para a região das Minas Gerais, 
foi necessário um empenho econômico 
para abastecer as cidades mineiras que 
começaram a crescer e dispunham todos 
os seus recursos para a extração mineral, 
dessa maneira Rio e Nordeste tiveram o 
seu "renascimento agrícola", agora com 
uma produção voltada para o abasteci-
mento do mercado interno.
Assertiva II: CORRETA. As medidas de Pom-
bal visavam aumentar o controle político, 
econômico e administrativo da metrópole 
128 129Matheus BuenteHistória
sobre o Brasil. Objetivavam também au-
mentar a exploração dos recursos eco-
nômicos, principalmente de ouro, para 
transformar Portugal numa potente na-
ção europeia. Logo, refinar o açúcar em 
Portugal era um fator para cumprir seu 
objetivo, assim como a criação de com-
panhias de comércio nas novas províncias 
do Grão-Pará e Maranhão a fim de viabili-
zá-las financeiramente.
Assertiva III: INCORRETA. As Antilhas se tor-
naram em pouco tempo grandes concor-
rentes da América Portuguesa na produ-
ção e venda do açúcar durante o século 
XVIII. Logo, não é correto associar uma 
queda do produto justamente no período 
em que ele rompeu com a predominância 
portuguesa.
Resposta: Ⓓ
02. Questão(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) Sobre a Re-
gência Una e a eleição de Feijó, assinale a 
alternativa correta.
 Ⓐ O contexto que antecede a eleição de 
Feijó como regente único está marcado 
pela divisão política em dois grupos: os 
progressistas, que apoiavam a Ato Adicio-
nal de 1834 e aqueles que se opunham a 
ele, os regressistas.
 Ⓑ O Ato adicional que viria a orientar 
as ações políticas da Regência Una tinha 
como proposta a centralização do poder 
em mãos de um regente único, ao passo 
que buscava a mesma unidade centraliza-
dora para as províncias através do com-
bate à autonomia local.
 Ⓒ Com a eleição de Feijó, as Assembleias 
Legislativas que possuíam caráter apenas 
consultivo cederam espaço aos Conselhos 
Provinciais, agora com amplos poderes de 
legislação nas áreas civil e militar.
 Ⓓ A vitaliciedade do Senado foi extinta, 
promovendo o declínio dos restauradores 
e a resposta aos anseios dos exaltados.
 Ⓔ A vitória de Feijó representou a vitória 
do regressistas e a estabilidade entre as 
principais forças políticas.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: CORRETA. Com o Ato Adicional 
de 1834, a organização do Estado Imperial 
durante a menoridade de Pedro de Alcân-
tara passaria a ser administrada por uma 
Regência Una, cujas eleições ocorreriam 
a cada quatro anos. Os Progressistas de 
fato eram a favor da Regência e anos mais 
tarde seriam a base do Partido Liberal. Já 
os Regressistas se opunham ao Ato Adi-
cional e mais tarde formariam o Partido 
Conservador, grandes apoiadores da Mo-
narquia.
Alternativa B: INCORRETA. Apesar de cen-
tralizar o poder em um único regente, no 
aspecto político, a regência de Feijó ficou 
marcada pela autonomia conseguida pe-
las províncias.
Alternativa C: INCORRETA. Na realidade eram 
os Conselhos que possuíam caráter con-
sultivo e com a eleição de Feijó, esses Con-
selhos perderam espaço para as Assem-
bleias que gozavam de amplos poderes.
Alternativa D: INCORRETA. Quando a Re-
gência Trina foi transformada em Regên-
cia Una eleita por voto direto e com um 
mandato temporário a cumprir. Foi criado 
o Município Neutro na cidade do Rio de 
Janeiro e a manutenção da vitaliciedade 
do Senado, algo que era muito importante 
para a estabilidade política do período e 
para demonstrar um tom descentralizador 
por parte do novo modelo de regência.
Alternativa E: INCORRETA. Os regressistas 
eram contra a eleição de Feijó e inclusive 
opunham a regência Una, principalmen-
te considerarem os posicionamentos do 
Padre muito progressistas e/ou liberais, 
como por exemplo a proposta dele de 
acabar com o celibato do clero.
03. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) O processo 
de constituição do Estado nacional bra-
sileiro estendeu-se pelo século XIX, após 
ter sido iniciado pelo imperador D. Pedro 
I. Sobre o referido processo analise as 
afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a 
alternativa correta.
I. O Brasil assinou o Tratado de Paz e 
Aliança com Portugal que, entre ou-
tros fatores, obrigava D. Pedro I a ce-
der o título honorário de Imperador do 
Brasil a D. João VI e a não aceitar com 
qualquer outra colônia portuguesa.
II. Foi adotada uma política livre-cambis-
ta que, apesar da tentativa de fomen-
tar a indústria nacional, fracassou em 
função dos baixos preços dos produ-
tos britânicos.
III. A Constituição outorgada em 1824, 
classificou, para fins eleitorais, os ci-
dadãos em: cidadãos passivos – não 
alcançavam renda suficiente para ter 
direitos políticos; cidadãos ativos vo-
tantes – os que possuíam renda sufi-
ciente para votar; cidadãos ativos elei-
tores elegíveis – os que tinham renda 
suficiente para ser eleito.
IV. A Confederação do Equador foi um 
momento crítico daquele período e se 
caracterizou pela liderança das elites 
de Pernambuco, Rio Grande do Norte, 
Ceará, Paraíba e Bahia, atingidos pela 
crise dos produtos típicos da região 
como o açúcar e o algodão.
 Ⓐ Somente I e II estão corretas.
 Ⓑ Somente II e IV estão corretas.
 Ⓒ Somente I, II e III estão corretas.
 Ⓓ Somente I, III e IV estão corretas.
 Ⓔ Somente II, III e IV estão corretas.
Grau de Dificuldade
Assertiva I: CORRETA. Após o emblemático 
Grito do Ipiranga, Dom Pedro I teria de to-
mar diversas ações que pudessem assegu-
rar a autonomia política da nação brasilei-
ra, entre elas, o Tratado de Paz e Aliança 
finalmente oficializou o reconhecimento 
lusitano. Segundo esse acordo, o governo 
brasileiro deveria pagar uma indenização 
de dois milhões de libras esterlinas para 
que Portugal aceitasse a independência 
do Brasil. Além disso, Dom João VI, rei de 
Portugal, ainda preservaria o título de im-
perador do Brasil. Essa última exigência, 
na verdade, manifestava o interesse que 
o monarca lusitano tinha em reunificar os 
dois países em uma só coroa.
Assertiva II: CORRETA. Em 1828, Dom Pedro 
I estabeleceu uma política livre-cambista 
ao estender a taxa alfandegária de 15%, 
anteriormente exclusiva aos ingleses, a 
todas as demais nações do mundo. Por 
fim, essa medida se instituiu como um 
novo obstáculo para a modernização da 
nossa economia. Uma vez que os produtos 
130 131Matheus BuenteHistória
ingleses continuam com melhores preços 
e que dificultava a produção interna.
Assertiva III: CORRETA. A constituição de 
1824 tinha como principal característica 
eleitoral o voto censitário, que era uma 
regulação sobre quais brasileiros pode-
riam ou não votar e se candidatar aos 
cargos públicos de acordo com sua ren-
da, gerando assim uma categorização de 
cidadãos no que diz respeito aos direitos 
eleitorais.
Assertiva IV: INCORRETA. A Confederação do 
Equador não contou com a participação 
da Bahia, além disso o grande objetivo do 
movimento era a emancipação da região 
Nordeste e sua consequente independên-
cia de Portugal, deixando essa questão 
econômica sobre o açúcar e o algodão em 
segundo plano.
Resposta: Ⓒ
04. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2011) Sobre as re-
lações entre colonos e jesuítas, no que diz 
respeito ao uso da mão de obra indígena, 
analise as afirmativas abaixo e, em segui-
da, assinale a alternativa correta.
I. O uso da mão de obra escrava pelos 
colonos não conflitava com os inte-
resses da Coroa e nem com os dos je-
suítas, mas ao insistirem no cativeiro 
indígena, os colonos despertaram a 
oposição dos inacianos.
II. As relações contrárias aos padres je-
suítas por parte dos colonos acen-
tuou-se pelo fato de os lusos acredi-
tarem que os inacianos retardavam o 
desenvolvimento de suas atividades 
econômicas ao dificultar o uso da mão 
de obra indígena.
III. Os jesuítas foram expulsos da Capita-
nia de São Vicente porque os colonos 
os denunciaram por transformar índios 
aldeados em escravos da Companhia.
 Ⓐ somente I está correta
 Ⓑ somente II está correta 
 Ⓒ somente III está correta
 Ⓓ somente I e II estão corretas
 Ⓔ somente II e III estão corretas
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: Ordem Inaciana é referência 
a Companhia de Jesus, ordem religiosa a 
qual pertenciam os Jesuítas.
Assertiva I: CORRETA. De maneira prática 
não havia nenhuma oposição por parte da 
Coroa ou dos Jesuítas a escravização dos 
índios, porém a insistência no cativeiro 
começou a "atrapalhar" os ideais de con-
versão religiosa dos inacianos. 
Assertiva II: CORRETA. As atividades eco-
nômicas coloniais principalmente na 
produção da cana de açúcar na Bahia se 
firmaram fortemente através da escravi-
zação dos povos nativos (indígenas). E os 
Jesuítas tinham como prioridade na rela-
ção com os indígenas a catequese e não 
o trabalho.
Assertiva III: INCORRETA. Os jesuítas não 
tinham como ideal a prática de mão de 
obra indígena.
Resposta: Ⓓ
05. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2011) Sobre a 
transição do trabalho escravo para o livre 
na região Centro-Oeste do Brasil,é corre-
to afirmar:
 Ⓐ as relações de trabalho advindas da 
mão de obra livre eram baseadas no sis-
tema capitalista de assalariamento.
 Ⓑ o sul de Goiás, por ter sido ocupado 
por pequenos trabalhadores livres, teve 
suas relações de trabalho marcadas pelo 
re¬gime de colonato e de parcerias.
 Ⓒ o trabalho livre foi implantado para 
acompanhar o avanço da agricultura de 
alimentos, da agropecuária e, sobretudo, 
da pecuária extensiva voltada para o mer-
cado interno.
 Ⓓ o declínio do número de escravos no 
Centro-Oeste decorreu do tráfico inter-
provincial, uma vez que boa parte dos 
cativos dessa região foi levada para as la-
vouras de café do Sudeste.
 Ⓔ a ocupação decorrente do avanço da 
pecuária nessa região, implementada por 
migrações de mineiros e paulistas, nas 
primeiras décadas do séc. XIX mudou as 
relações de trabalho, ao voltar-se para o 
mercado de exportação de carnes.
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: Quando se fala do trabalho 
e da ocupação da região Centro-Oeste é 
muito comum usarem o termo COLONATO, 
porém esse termo representa um anacro-
nismo, uma vez que o termo foi cunhado 
para designar trabalhadores do interior 
Italiano que iriam ocupar terras até então 
"desocupados", contudo, no caso brasi-
leiro, essa é a única semelhança. O Cen-
tro-Oeste era pouco ocupado e pessoas 
foram incentivas a ir para lá, porém com 
uma estrutura material e uma relação 
com a terra muito próprias e diferentes 
da italiana. Como por exemplo: os italia-
nos tinham posse perpétua da terra, já os 
brasileiros ocupavam terras do governo.
Alternativa A: INCORRETA. A relação de tra-
balho com mão de obra livre teve seu mo-
delo capitalista de assalariamento pos-
terior ao século XIX, sendo consolidado 
apenas no governo Vargas.
Alternativa B: INCORRETA. O sistema de par-
cerias foi utilizado muito pouco, tendo em 
vista os elevados juros cobrados sobre 
as dívidas dos colonos para o tratamento 
da terra, bem como da produção agrícola 
que era pouco valorizada.
Alternativa C: CORRETA. Realmente houve o 
uso do trabalho livre para acompanhar a 
demanda da economia interna crescente 
no Brasil.
Alternativa D: INCORRETA. Como existia um 
mercado interno crescente e latente no 
Centro-Oeste, existiam dificuldades com 
mão de obra, gerando demanda por tra-
balhadores. E essa mão de obra foi encon-
trada nos trabalhadores livres que chega-
vam, portanto não houve debandada de 
mão de obra escravizada, uma vez que a 
economia do Centro-Oeste se desenvol-
veu com baixa presença de escravos.
Alternativa E: INCORRETA. De forma geral 
a dinâmica econômica ainda se voltava 
para o mercado interno.
06. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2011) Analise as 
afirmativas sobre a economia brasileira 
do século XIX e, em seguida, assinale a 
opção correta.
I. O desinteresse do sudeste cafeeiro 
pela escravidão foi uma forte motiva-
Geografia6
Thor Fascio
I. GEOGRAFIA FÍSICA: CLIMATOLOGIA – 
CLIMAS DO BRASIL
01. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) Em relação 
às massas de ar no Brasil, assinale a alter-
nativa correta.
 Ⓐ A massa Equatorial Atlântica origina-
-se no Oceano Atlântico setentrional e 
influencia diretamente o clima na região 
Sul do país.
 Ⓑ A massa Equatorial Continental origi-
na-se na porção norte do país e influen-
cia diretamente o clima seco no Nordeste 
Brasileiro. 
 Ⓒ A massa Polar Atlântica tem atuação 
apenas na região Sul do país.
 Ⓓ A massa Tropical Continental forma-se 
na depressão do Chaco e é responsável 
pelas chuvas frontais na região Nordeste. 
 Ⓔ A massa Tropical Atlântica influencia 
diretamente o clima na faixa leste do país.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. A massa Equato-
rial Atlântica, quente e úmida, tem forte 
atuação nas regiões Norte e Nordeste do 
Brasil, sendo responsável pelas chuvas de 
verão nessas regiões. Atua ainda em boa 
parte da região Centro-oeste e norte da 
região Sudeste. Ela não atua na região Sul 
do Brasil.
Alternativa B: INCORRETA. Por ter altos ín-
dices de umidade, a massa Equatorial 
Continental, formada sobre a Amazônia, 
intensifica as chuvas nas regiões Centro-
-oeste e no sertão nordestino nos meses 
de novembro a março.
Alternativa C: INCORRETA. A massa Polar 
Atlântica, originada no extremo sul da 
América do Sul, ganha força no inver-
no com o deslocamento da zona de alta 
pressão para o norte, estacionando nas 
proximidades do Uruguai. Atua na região 
Sul, fazendo cair muito as temperaturas. É 
responsável pela formação de geadas em 
áreas da região Sul e do interior do Esta-
do de São Paulo. Desloca-se em direção 
ao sul da Amazônia, provocando a queda 
nas temperaturas, num fenômeno conhe-
142 143Thor FascioGeografia
cido como “friagem” e é responsável pe-
las chuvas frontais no litoral do Sudeste 
e Nordeste.
Alternativa D: INCORRETA. A massa Tropical 
Continental, quente e seca, dificulta a for-
mação de nuvens nas áreas onde atua, 
intensificando a aridez, em áreas da re-
gião Centro-oeste, e na porção oeste das 
regiões Sul e Sudeste.
Alternativa E: CORRETA. A massa Tropical 
Atlântica, formada no Atlântico Sul, é quen-
te e úmida. Ela amplia os índices de plu-
viosidade atuando no litoral das regiões 
Sudeste e Nordeste o ano todo. No verão, 
intensifica as chuvas no interior da região 
Sudeste e parte da região Centro-oeste. No 
inverno, ao encontrar-se com a massa Po-
lar Atlântica, intensifica as chuvas frontais 
no litoral do Sudeste e do Nordeste.
02. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2015) Os meses 
mais chuvosos ou de maior índice pluvio-
métrico ocorrem no outono e no inverno, 
quando se dá o avanço da mPA (Massa 
Polar Atlântica) e o encontro desta com a 
mTa (Massa Tropical Atlântica), provocan-
do as chuvas frontais. Essas chuvas são, 
muitas vezes, intensas e que provocam 
grandes transtornos nas cidades onde 
ocorrem.
A associação correta entre o tipo climáti-
co brasileiro correspondente às caracte-
rísticas descritas e o exemplo de cidade 
onde ele ocorre está na opção:
 Ⓐ Clima equatorial úmido – Belém.
 Ⓒ Clima tropical de altitude – São Paulo.
 Ⓒ Clima subtropical úmido – Curitiba.
 Ⓓ Clima litorâneo úmido – Maceió.
 Ⓔ Clima tropical típico – Cuiabá.
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: apesar da questão apre-
sentar uma baixa complexidade de reso-
lução, ela exige do candidato o conhe-
cimento prévio de características bem 
específicas de climatologia, o que sugere 
uma fixação maior do assunto.
Alternativa A: INCORRETA. O clima equato-
rial úmido é caracterizado por altos índi-
ces pluviométricos com chuvas intensas 
em boa parte do ano. Apresenta umida-
de relativa do ar muito elevada, em torno 
dos 80%; médias térmicas anuais acima 
dos 25°C, com a menor amplitude térmi-
ca anual. 
Alternativa B: INCORRETA. O clima tropical 
de altitude caracteriza-se pela sazonali-
dade das chuvas, alternando uma estação 
úmida (Verão) e uma estação seca (Inver-
no). As médias térmicas ficam em torno de 
16°C e os índices pluviométricos próximos 
aos 1200 mm.
Alternativa C: INCORRETA. O clima subtro-
pical úmido tem sua ocorrência nas mé-
dias latitudes, atuando, principalmente, 
na região sul do Brasil. Apresenta índice 
pluviométrico por volta dos 1500 mm, 
com chuvas bem distribuídas durante 
o ano. Tem média térmica em torno dos 
15°C e apresenta a maior amplitude tér-
mica anual dentre os climas brasileiros. 
Também é o único a apresentar as quatro 
estações bem definidas.
Alternativa D: CORRETA. O clima litorâneo 
úmido ou tropical úmido tem o segundo 
maior índice pluviométrico entre os climas 
brasileiros, por volta de 2000 mm anuais, 
além dos verões chuvosos, característi-
cas da tropicalidade. As chuvas aparecem 
com intensidade no inverno e outono, 
graças a ação das frentes frias oriundas 
da atuação da massapolar atlântica. 
Alternativa E: INCORRETA. O clima tropical 
típico é o de maior abrangência no ter-
ritório brasileiro. Observa-se claramente 
duas estações, alternando verões quen-
tes e úmidos com invernos frios e secos. 
Tem média térmica anual na casa dos 
22°C e índices pluviométricos em torno 
de 1800 mm.
II. GEOGRAFIA FÍSICA: 
GEOMORFOLOGIA – FORMAS DE 
RELEVO NO BRASIL
03. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2011) Em relação 
às planícies brasileiras, pode-se afirmar:
 Ⓐ Correspondem a 59% do território, 
sendo que os planaltos, ocupam os 41% 
restantes.
 Ⓑ São formadas por estruturas geológi-
cas antigas do período terciário e quater-
nário (cenozoico).
 Ⓒ Ocupam extensões menores que os 
planaltos, apesar da sua grande expres-
são na Amazônia. 
 Ⓓ Equivalem em área aos planaltos, pois 
as áreas classificadas como depressões, 
fazem parte do conjunto de planícies. 
 Ⓔ São consideradas superfícies nas quais 
predominam o processo de desgaste, e 
consequentemente, são as áreas mais 
baixas do território.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. O Brasil tem parte 
de seu território, cerca de 60%, formado 
por planaltos que se distribuem por duas 
grandes áreas: o Planalto das Guianas, na 
região Norte, e o Planalto Brasileiro, co-
brindo a maior parte do Brasil, em des-
taque para o Centro-oeste. O território 
apresenta ainda formação de planaltos na 
região Nordeste, destaque para o Planalto 
de Borborema, além de várias formações 
sedimentares conhecidas como mesões e 
chapadas.
Alternativa B: INCORRETA. A formação do 
relevo brasileiro é muito antiga, algumas 
estruturas remontam ao período pré-
-cambriano, como os escudos cristalinos 
e aos períodos paleozoico e mesozoico, 
como as bacias sedimentares. A maior 
parte dos terrenos onde se localizam as 
planícies de fato, remontam ao período 
cenozoico sendo, portanto, muito mais 
recentes.
Alternativa C: CORRETA. Pela classificação de 
relevo proposta pelo professor Jurandyr 
Ross, boa parte das planícies observadas 
pelo critério da altitude foi reclassifica-
da como depressão relativa, diminuindo 
muito sua incidência no território brasi-
leiro. Entre as terras em torno dos rios, 
denominadas de planícies típicas, o des-
taque fica para planície amazônica.
Alternativa D: INCORRETA. As áreas de for-
mação de planícies são menores que as 
de formação de planaltos. Planícies e 
depressões são classificados separada-
mente, por causa dos diferentes fatores 
de formação. Enquanto na formação das 
planícies predominam os fatores de sedi-
mentação, nas depressões predominam a 
denudação de sedimentos.
144 145Thor FascioGeografia
Alternativa E: INCORRETA. Com base na 
nova classificação do relevo brasileiro 
proposta pelo professor Jurandyr Ross, 
as planícies são terras baixas onde pre-
dominam os fatores de sedimentação. As 
áreas que são classificadas a partir da 
predominância dos processos de desgas-
te são os planaltos.
04. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2015) Leia o texto 
abaixo.
Estão no território brasileiro perto de 16% 
das reservas florestais mundiais, que possuem, 
como sumidouros, grande importância no ci-
clo do carbono. Todavia, tal fato, que poderia 
ser uma condição favorável, constituindo-se 
numa grande desvantagem, à medida que 
a comunidade internacional não crê que o 
governo brasileiro possa deter as queimadas 
vinculadas ao desmatamento da Amazônia.
Baseando-se no texto e em seus conheci-
mentos sobre a Amazônia Legal, pode-se 
afirmar que a (o) (s):
 Ⓐ desmatamento tem proporcionado à 
introdução em larga escala da produção 
agroecológica de alimentos.
 Ⓑ queimadas ajudam na abertura de no-
vas áreas para a implantação de sistemas 
de produção sustentável.
 Ⓒ mineração, por meio de empresas 
multinacionais, tem ajudado a melhorar a 
imagem do Brasil perante grupos interna-
cionais de defesa do meio ambiente.
 Ⓓ madeiereiras ilegais são quase inexis-
tentes na atualidade e a exploração da 
(TAVARES, C. A. In VITTE, Carlos Antonio; GUERRA, Teixeira J. A., (org.) Reflexões sobre a 
geografia física no Brasil. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 2004. (pág 144).).
madeira acontece em áreas de manejo 
florestal.
 Ⓔ forte demanda por recursos naturais 
no Brasil e no exterior, a visão de desen-
volvimento em curto prazo, associada ao 
rápido enriquecimento, tem norteado po-
líticas predatórias.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. A Amazônia legal 
vem se consolidando como a última fron-
teira agrícola brasileira atraindo o avanço 
dos sistemas agrícolas mecanizados, vol-
tados para a produção de commodities 
para a exportação, o plantation. Esta ex-
pansão é responsável, em grande parte, 
pelo aumento dos índices de desmata-
mento da região.
Alternativa B: INCORRETA. A queimada ou 
coivara é geralmente usada para a limpe-
za do terreno e está presente nas técnicas 
mais rudimentares de plantio itineran-
te que coexistem com o agronegócio na 
Amazônia. Os sistemas de produção sus-
tentável condenam o uso da queimada, 
pois seu uso indiscriminado e de forma 
constante acaba exaurindo o solo, per-
dendo-se aquela área agricultável. 
Alternativa C: INCORRETA. A legislação bra-
sileira determina regras de diminuição do 
impacto ambiental causado pela ativida-
de mineradora. Questões ligadas a falta 
de fiscalização e mesmo o descaso das 
empresas com relação a legislação fazem 
com que os danos ambientais sejam agra-
vados, contribuindo para a imagem nega-
tiva do Brasil perante organismos interna-
cionais de defesa do meio-ambiente.
Alternativa D: INCORRETA. Apesar de uma 
significativa parcela de madeira extraída 
da Amazônia ser de áreas reflorestadas, a 
maior parte de madeira negociada a par-
tir da extração dessa região é de origem 
irregular. A situação se agrava com o cres-
cimento da atividade de grilagem (apro-
priação ilegal de terras) por conta da va-
lorização econômica da região.
Alternativa E: CORRETA. Sendo a maior re-
serva de recursos naturais do Brasil e uma 
das maiores do mundo, a exploração da 
região amazônica carece de uma legis-
lação específica, fiscalização eficiente e 
proteção ambiental para evitar a degra-
dação da floresta. Com a modernização do 
campo brasileiro e a expansão de práticas 
de exploração predatórias a situação se 
agrava, chegando a níveis alarmantes de 
desmatamento e degradação ambiental.
III. GEOGRAFIA HUMANA: FONTES DE 
ENERGIA – FONTES DE ENERGIA NO 
BRASIL
05. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESAEX – 2010) Sobre a pro-
dução de energia no Brasil, analise as afir-
mativas e, a seguir, assinale a alternativa 
correta.
I. A concentração de hidroelétricas na 
região Centro-oeste ocorreu pela forte 
demanda da fronteira agrícola.
II. O esgotamento de possibilidades de 
construção de grande hidroelétricas 
na região Sudeste levou a uma mudan-
ça para modelos menores.
III. As termoelétricas hoje existentes 
funcionam com matrizes energéticas 
como o carvão e gás natural.
IV. Os chamados biocombustíveis têm sua 
matriz em programas anteriores como 
o Proálcool, criado em 1975.
 Ⓐ Somente II está correta.
 Ⓑ Somente IV está correta.
 Ⓒ Somente I e IV estão corretas.
 Ⓓ Somente II, III e IV estão corretas.
 Ⓔ Todas estão corretas.
Grau de Dificuldade
Assertiva I: INCORRETA. As hidrelétricas 
brasileiras são concentradas na região 
Sudeste e a maior de todas, Itaipu, fica 
na região Sul. A região Centro-oeste tem 
um elevado potencial hidrelétrico, porém 
pouco utilizado por causa da irregulari-
dade das cheias de suas principais bacias 
hidrográficas.
Assertiva II: CORRETA. Para aumentar a efi-
ciência da captação do potencial hidrelé-
trico, o governo brasileiro, a partir da dé-
cada de 1980, passou a adotar a utilização 
de turbinas verticais o que possibilitou a 
construção deusinas de menor porte em 
maior número ao invés de usinas de gran-
de porte. O uso de 92% do potencial hi-
drelétrico das bacias do Sudeste associa-
do ao alto custo das usinas, foram cruciais 
para a adoção deste modelo.
Assertiva III: CORRETA. Cerca de 25% da ge-
ração de energia do brasil são oriundos de 
usinas termelétricas. Na região sudeste, 
as termelétricas são movidas a gás natu-
ral, proveniente do gasoduto Bolívia-Bra-
sil, Gasbol. Na região Sul, as termelétricas 
são movidas a carvão mineral das jazidas 
existentes na região. Na região Norte, as 
termelétricas são movidas a derivados de 
petróleo e não estão conectadas ao siste-
ma elétrico nacional.
Assertiva IV: CORRETA. O Brasil foi o pri-
meiro país do mundo a introduzir na sua 
matriz energética com eficiência um bio-
combustível. Pressionado pela crise do 
146 147Thor FascioGeografia
petróleo de 1973, já que na época o Brasil 
tinha uma forte dependência de petróleo 
importado, foi criado o Nacional do Ál-
cool (Proálcool), onde linhas de crédito e 
incentivos fiscais foram criados para esti-
mular a mudança do combustível de auto-
móveis da gasolina para o álcool.
Resposta: Ⓓ
06. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2015) Além de 
ser um recurso renovável, a água é uma 
das poucas fontes utilizadas para a pro-
dução de energia que não contribui para 
aquecimento global – um dos problemas 
ambientais mais discutidos na atualidade 
(ALMEIDA; RIGOLIN, 2013, p. 711). Contudo, 
as hidrelétricas, inclusive as brasileiras, 
apresentam uma série de desvantagens, 
entre elas:
 Ⓐ salinizam os solos com as grandes 
concentrações de sais que se acumulam 
nos reservatórios em regiões semiáridas, 
como no lago de Sobradinho.
 Ⓑ promovem a liberação de gás butano 
em grande quantidade com a decompo-
sição da vegetação nas áreas de floresta 
inundada, como no caso de Balbina.
 Ⓒ alteram os regimes dos rios, que pas-
sam a ser de regime lacustre, segundo a 
abertura ou fechamento das comporta 
das usinas, como no caso dos que com-
põem o sistema de Furnas.
 Ⓓ inviabilizam a navegação fluvial ao re-
presarem e criarem desníveis, necessários 
à geração de energia, em rios de planícies, 
como no caso de Araguaia. 
 Ⓔ inundam cidades e eliminam heranças 
históricas, como no caso das cidades de 
Remanso, Casa Nova, Sento Sé e Pilão Ar-
cado no estado da Bahia.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. A salinização é 
consequência do desequilíbrio entre pre-
cipitação e evaporação da água sobre o 
solo. É um fenômeno observado em ativi-
dades agrícolas onde o projeto de irriga-
ção não leva em conta o índice de aridez, 
fazendo com que a terra seja molhada 
com uma quantidade menor de água do 
que o necessário. A evaporação decor-
rente da exposição do solo ao sol intenso 
leva ao depósito de resíduos salinos dei-
xados pelo processo.
Alternativa B: INCORRETA. O processo de 
construção de hidrelétricas alaga exten-
sas áreas de fauna e flora. Essas áreas 
passam a emitir o gás metano graças a 
decomposição da matéria orgânica reti-
da abaixo da linha da água. Vale ressaltar 
que o metano provoca 21 vezes mais im-
pacto na atmosfera sobre o aquecimento 
global do que o gás carbônico.
Alternativa C: INCORRETA. Não há alteração 
no regime dos rios que, no caso brasilei-
ro, são de regime pluvial (exceção para a 
bacia amazônica de regime misto). O re-
presamento causa alargamento do curso 
do rio à jusante (abaixo) e aumento do as-
soreamento à montante (acima).
Alternativa D: INCORRETA. A navegação em 
rios de planalto é viabilizada a partir da 
instalação de eclusas que transpõem os 
desníveis presentes no curso. Muitas des-
sas eclusas são instaladas nas barragens 
das usinas hidrelétricas, como é o caso da 
eclusa instalada nas imediações da usina 
hidrelétrica de Tucuruí, na bacia dos rios 
Tocantins-Araguaia.
Alternativa E: CORRETA. As áreas alagadas 
pela construção das hidrelétricas geram 
uma série de transtornos para as popula-
ções ribeirinhas como o seu deslocamen-
to, a destruição de sítios históricos como 
os pertencentes à Canudos e cidades cen-
tenárias, como as citadas pela alternativa, 
inundadas em 1974 pela formação do lago 
artificial de Sobradinho, afetando mais de 
70 mil moradores da região.
07. Questão
(OFICIAL – EXÉRCITO – ESFCEX – 2011) Em relação 
às fontes de energia no Brasil podemos 
afirmar:
 Ⓐ As regiões Sudeste e Sul juntas parti-
cipam com quase 75% da produção e 30% 
do consumo total de energia elétrica.
 Ⓑ O petróleo, devido à opção pelo trans-
porte rodoviário, transformou-se em in-
sumo energético fundamental para a 
economia.
 Ⓒ O programa nuclear, para atender às 
necessidades de ampliação da base in-
dustrial, instalou suas usinas em diferen-
tes pontos do território.
 Ⓓ O aproveitamento dos nossos rios 
de planalto é de aproximadamente 92%, 
onde se conclui que o Brasil deve buscar 
outras fontes energéticas, como as nu-
cleares e as alternativas.
 Ⓔ O carvão mineral é uma importante 
fonte de energia, sendo que as principais 
vantagens das jazidas brasileiras são os 
baixos custos de produção, porém tais 
recursos são insuficientes para atender a 
demanda interna.
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. O consumo total 
de energia elétrica das regiões Sul e Su-
deste do Brasil correspondem a cerca de 
70% da geração total de eletricidade do 
país. São responsáveis por parte significa-
tiva da geração, onde somente Itaipu na 
bacia do rio Paraná corresponde a cerca 
de 20% da geração de eletricidade.
Alternativa B: CORRETA. Com a implemen-
tação do projeto desenvolvimentista no 
Brasil a partir do governo de Juscelino 
Kubitscheck, é feita a “opção rodoviária” 
com vultosas quantias investidas na aber-
tura de estradas e na atração de empresas 
automobilísticas multinacionais. A partir 
deste momento o petróleo torna-se insu-
mo fundamental para o país, ampliando a 
demanda e tornando o país dependente 
da importação do produto, condição ape-
nas superada em 2006.
Alternativa C: INCORRETA. O programa nu-
clear brasileiro, criado em 1975, com a as-
sinatura de um acordo estratégico com a 
Alemanha Ocidental, previa a instalação 
de oito usinas termonucleares das quais 
apenas duas entraram em operação, am-
bas em Angra dos Reis, no estado do Rio 
de Janeiro.
Alternativa D: INCORRETA. O aproveitamento 
das bacias hidrelétricas brasileiras está 
aquém do seu potencial. Estima-se que a 
capacidade instalada represente menos 
de 60% do potencial hidrelétrico total. A 
bacia do rio Paraná é a de maior utilização 
tendo 92% de utilização do seu potencial. 
A bacia hidrográfica com menor utilização, 
cerca de 40%, é a bacia do rio Amazonas.
Alternativa E: INCORRETA. As jazidas de car-
vão mineral no Brasil ficam concentradas

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