9- simulado fuvest primeira fase

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SIMULADO FUVEST
EXMSFUP1098
ESTA PROVA É UM SIMULADO QUE REPRODUZ AS CARACTERÍSTICAS DE CONTEÚDO E OS ASPECTOS VISUAIS DAS PROVAS OFICIAIS DA FUVEST.
INSTRUÇÕES
1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.
2. Verifique se seu caderno de questões está completo.
3. Este caderno compõe-se de 90 questões objetivas. Em cada questão, há 5 alternativas, sendo correta apenas uma.
4. Assinale a alternativa que você considera correta, preenchendo o círculo correspondente na folha óptica de 
respostas, utilizando necessariamente caneta esferográfica de tinta azul.
A C D E
5. Preencha a folha óptica de respostas com cuidado, pois, em caso de rasura, ela não poderá ser substituída e o 
uso de corretivo não será permitido.
6. Duração da prova: cinco horas. Não haverá tempo adicional para transcrição de gabarito para a folha óptica de 
respostas. 
7. É proibido o uso de relógio. O candidato deve controlar o tempo disponível, com base no marcador de tempo e 
nos avisos do fiscal.
8. Durante a prova, são vedadas a comunicação entre candidatos e a utilização de qualquer material de consulta, 
eletrônico ou impresso, e de aparelhos de telecomunicação.
9. O candidato poderá retirar-se do prédio depois de decorrida 1h30min do início da prova.
10. Ao final da prova, é obrigatória a devolução da folha óptica de respostas.
11. Durante a prova será passada a lista de presença, que deverá ser assinada.
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
NOME
 P P
SIDESIDE
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MEDICINA
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01
(Fuvest) Ao longo de toda a Idade Média e Moderna, a Sicília foi 
invadida e ocupada por bizantinos, muçulmanos, normandos e es-
panhóis. Na Antiguidade, por sua:
a) fertilidade e posição estratégica no Mediterrâneo Ocidental, a ilha 
foi disputada e dominada por gregos, cartagineses e romanos.
b) fertilidade e posição estratégica, a ilha tornou-se o centro de do-
minação etrusca no Mediterrâneo Ocidental.
c) aridez e pobreza, a ilha, apesar de visitada por gregos, cartagine-
ses e romanos, não foi por estes dominada.
d) extensão e fertilidade, a ilha foi disputada pelas cidades gregas 
até cair sob domínio ateniense depois da Guerra do Peloponeso.
e) proximidade do continente, aridez e ausência de riquezas mine-
rais, a ilha foi dominada somente pelos romanos.
02
A produção de café foi o eixo da economia brasileira durante a de-
nominada República Velha (1889-1930). Diante disso, diferentes go-
vernos do período apoiaram oficialmente a cafeicultura. Em 1906, 
foi firmado um acordo entre os produtores e o governo, o conheci-
do Convênio de Taubaté, que determinava:
a) a introdução de técnicas mais modernas de produção e bene-
ficiamento do café, elevando a produtividade e aumentando a 
competitividade, em razão da existência de um número maior de 
países produtores.
b) o estabelecimento de cotas de produção para solucionar a crise 
de superprodução, e, consequentemente, a desvalorização.
c) o controle dos preços do produto no mercado internacional, for-
çando-os para baixo e propiciando a difusão do seu consumo, a 
partir da queima de excedentes de produção, visando manter o 
preço.
d) a limitação dos empréstimos governamentais concedidos aos 
cafeicultores, como mecanismo para equilibrar a relação produ-
ção/consumo, evitando a queima de estoques excedentes.
e) a valorização artificial do café, por meio da intervenção do poder 
central, que garantia a permanente compra de excedentes.
03
Na Revista Brasileira de História foi publicado um artigo de autoria 
de Marionilde Magalhães sobre a Alemanha. Em um trecho, lemos: 
Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações re-
sultou num determinado patriotismo cultural e popular, em um ter-
ritório dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia 
retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o 
idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a ela-
boração de uma identidade coletiva, independentemente do critério 
territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado 
[...] inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não 
serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguar-
dar até 1871, [...] em virtude do poderio [...] e da força militar da 
Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte [...].
Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, 
 v. 14, n. 28, 1994. p. 102.
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, podemos con-
cluir que:
a) o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o desen-
volvimento econômico e social dos Estados germânicos, inicia-
do com o estabelecimento do Zollverein.
b) a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia 
rural desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus 
produtos, alicerçando-se na ideia do patriotismo cultural e do na-
cionalismo popular.
c) na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em 
virtude de uma identidade coletiva baseada no idioma, na cultura 
e nas tradições comuns.
d) na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras 
impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento 
industrial o caminho da modernização. 
e) a unificação alemã atendeu aos interesses pessoais de Bismarck, 
que utilizou a influência dos junkers prussianos, que se opunham 
à política de imigração de eslavos vindos do leste.
04
(Fuvest) Quanto às galeras fugitivas, carregadas de doentes e feri-
dos, tiveram que enfrentar, no rio Nilo, os navios dos muçulmanos 
que barravam sua passagem e foi um massacre quase total: os 
infiéis só pouparam aqueles que pudessem ser trocados por um 
bom resgate. A Cruzada estava terminada. E foi cativo que o rei en-
trou em Mansourah, extenuado, consumido pela febre, com uma 
disenteria que parecia a ponto de consumi-lo. E foram os médicos 
do sultão que o curaram e o salvaram.
Joinville, Livro dos Fatos (A 1a Cruzada de São Luiz).
Os acontecimentos descritos pelo escritor Joinville, em 1250, reve-
lam que as Cruzadas foram:
a) organizadas pelos reis católicos, em comum acordo com chefes 
egípcios, para tomar Jerusalém das mãos dos muçulmanos.
b) consequência das atrocidades dos ataques islâmicos nas regiões 
da península Ibérica.
c) uma resposta ao domínio do militarismo árabe que ameaçava a 
segurança dos países cristãos e do papado.
d) um movimento de expansão de reis cristãos e da Igreja Romana 
nas regiões do mundo islâmico.
e) expedições militares organizadas pelos reis europeus em repre-
sália aos ataques dos bizantinos a Jerusalém.
05
(Fuvest) Quando os holandeses passaram à ofensiva na sua Guerra 
dos Oitenta Anos pela independência contra a Espanha, no fim do 
século XVI, foi contra as possessões coloniais portuguesas, mais do 
que contra as espanholas, que os seus ataques mais fortes e mais 
persistentes se dirigiram. Uma vez que as possessões ibéricas es-
tavam espalhadas por todo o mundo, a luta subsequente foi trava-
da em quatro continentes e em sete mares e esta luta seiscentista 
merece muito mais ser chamada a Primeira Guerra Mundial do que 
o holocausto de 1914-1918, a que geralmente se atribui essa honra 
duvidosa. Como é evidente, as baixas provocadas pelo conflito ibero-
-holandês foram em muito menor escala, mas a população mundial 
era muito menor nessa altura e a luta indubitavelmente mundial.
Charles Boxer. O Império marítimo português, 
1415-1825. Lisboa: Edições 70. s.d., p. 115.
Podem-se citar, como episódios centrais dessa “luta seiscentista”, a:
a) conquista espanhola do México, a fundação de Salvador pelos 
portugueses e a colonização holandesa da Indonésia.
b) invasão holandesa de Pernambuco, a fundação de Nova Amsterdã 
(futura New York) pelos holandeses e a perda das Molucas pelos 
portugueses.
c) presença holandesa no litoral oriental da África, a fundação de 
Olinda pelos portugueses e a colonização espanholano Japão.
d) expulsão dos holandeses da Espanha, a fundação da Colônia do 
Sacramento pelos portugueses e a perda espanhola do controle 
do Cabo da Boa Esperança.
e) conquista holandesa de Angola e Guiné, a fundação de Buenos 
Aires pelos espanhóis e a expulsão dos judeus de Portugal.
06
(Fuvest) A criação, em território brasileiro, de gado e de muares 
(mulas e burros), na época da colonização portuguesa, caracterizou-
-se por:
a) ser independente das demais atividades econômicas voltadas 
para a exportação.
b) ser responsável pelo surgimento de uma nova classe de proprie-
tários que se opunham à escravidão.
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c) ter estimulado a exportação de carne para a metrópole e a im-
portação de escravos africanos.
d) ter-se desenvolvido, em função do mercado interno, em diferentes 
áreas no interior da colônia.
e) ter realizado os projetos da Coroa portuguesa para intensificar o 
povoamento do interior da colônia.
07
A maneira como os indivíduos manifestam sua vida reflete exata-
mente o que são. O que eles são coincidem, pois, com sua produ-
ção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira 
como produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das 
condições materiais da sua produção.
K. Marx; F. Engels. A ideologia alemã. 
São Paulo: Martins Fontes, 1989. p.13.
Com base nessa citação do livro em questão, que trata da teoria 
marxista para a interpretação da sociedade, é correto afirmar que:
a) o capitalismo teve origem no modo de produção socialista, a 
partir de uma revolução burguesa.
b) o capitalismo teve origem em ideias religiosas, como a Reforma 
Protestante, e no crescimento da burguesia.
c) a produção de ideias na vida social, no decorrer da História, está 
separada parcialmente da produção da vida material.
d) a perspectiva marxista examina a sociedade levando em conside-
ração as relações sociais determinadas pelo modo de produção.
e) o pensamento marxista surgiu após a Revolução Francesa, de-
fendendo que o modo de produção está diretamente relaciona-
do à fraternidade entre a humanidade.
08
(Fuvest) Em um balanço sobre a Primeira República no Brasil, Júlio 
de Mesquita Filho escreveu:
[...] a política se orienta não mais pela vontade popular livremente 
manifesta, mas pelos caprichos de um número limitado de indiví-
duos sob cuja proteção se acolhem todos quantos pretendem um 
lugar nas assembleias estaduais e federais.
A crise nacional, 1925.
De acordo com o texto, o autor:
a) critica a autonomia excessiva do poder legislativo.
b) propõe limites ao federalismo.
c) defende o regime parlamentarista.
d) critica o poder oligárquico.
e) defende a supremacia política do sul do país.
09
Em 17 de março de 1872 pelo menos duas dezenas de escravos 
liderados pelo escravo chamado Bonifácio avançaram sobre José 
Moreira Veludo, proprietário da Casa de Comissões (lojas de venda 
e compra de escravos) em que se encontravam, e lhe meteram a 
lenha. Em depoimento à polícia, o escravo Gonçalo assim justificou 
o ataque: Tendo ido anteontem para a casa de Veludo para ser ven-
dido foi convidado por Filomeno e outros para se associar com eles 
para matarem Veludo para não irem para a fazenda de café para 
onde tinham sido vendidos.
Apud Sidney Chalhoub, 1990. p. 30-31.
Com base no caso citado acima e considerando o fato e a historio-
grafia recente sobre os escravos e a escravidão no Brasil, é possí-
vel entender os escravos e a forma como se relacionavam com a 
escravidão da seguinte forma:
I. O escravo era uma “coisa”, ou seja, estava sujeito ao poder 
e ao domínio de seu proprietário. Privado de todo e qualquer 
direito, incapaz de agir com autonomia, o escravo era politica-
mente inexpressivo, expressando passivamente os significa-
dos sociais impostos pelo seu senhor.
II. Nem passivos e nem rebeldes valorosos e indomáveis, es-
tudos recentes informam que os escravos eram capazes de 
se organizar e se contrapor por meio de brigas ou desordens 
àquilo que não consideravam justo, mesmo dentro do sistema 
escravista.
III. Incidentes, como no texto anterior, denotam rebeldia e violên-
cia por parte dos escravos. O ataque ao Senhor Veludo, além de 
revelar o banditismo e a delinquência dos escravos, só permite 
uma única interpretação: barbárie social.
IV. O tráfico interno no Brasil deslocava milhares de escravos de 
um lugar para outro. Na iminência de serem subitamente ar-
rancados de seus lugares de origem, da companhia de seus 
familiares e do trabalho com o qual estavam acostumados, 
muitos reagiam agredindo seus novos senhores, atacando os 
donos de Casas de Comissões, etc.
V. Pesquisas recentes sobre os escravos no Brasil trazem uma 
série de exemplos, como o texto citado anteriormente, que se 
contrapõem e desconstroem mitos célebres da historiografia 
tradicional: que os escravos eram apenas peças econômicas, 
sem vontades que orientassem suas próprias ações.
Analisando as proposições anteriores, assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
10
A Constituição Republicana de 1891 tinha um dispositivo que previa 
a mudança da capital brasileira para o interior do país, deixando o 
Rio de Janeiro de ser a capital federal. Apesar de estar previsto 
desde 1891, foi somente no governo Juscelino que se concretizou 
essa ação. O presidente JK, sobre a nova capital, afirmou:
Como nasceu Brasília? A resposta é simples. Como todas as gran-
des iniciativas, surgiu quase do nada. A ideia da interiorização da 
capital do país era antiga, remontando à época da Inconfidência 
Mineira. A partir daí viera rolando através das diferentes fases da 
nossa História: o fim da era colonial, os dois reinados e os sessenta 
e seis anos da República até 1955. [...] Coube a mim levar a efeito 
a audaciosa tarefa. Não só promovi a interiorização da capital no 
exíguo período do meu governo, mas que essa mudança se pro-
cessasse em bases sólidas, construí, em pouco mais de três anos, 
uma metrópole inteira – moderna e urbanisticamente revolucioná-
ria – que é Brasília.
Por que construí Brasília. Senado Federal, Conselho 
Editorial, 2000. Coleção Brasil 500 anos. p. 7.
Considerando a citação anterior e os seus conhecimentos sobre o 
governo de Juscelino Kubitschek (o presidente “Bossa Nova”), leia 
as afirmativas a seguir.
I. O projeto nacional-desenvolvimentista do governo JK caracte-
rizou-se pelo compromisso com a democracia e pela intensifi-
cação do desenvolvimento industrial de tipo capitalista.
II. A marcha para o oeste representada pela construção de Bra-
sília e do cruzeiro rodoviário pretendeu promover uma maior 
articulação entre o litoral e o interior do território brasileiro, 
visando integrar a nação.
III. A política econômica do governo JK, definida pelo Plano de 
Metas, apoiou-se no incentivo aos investimentos privados de 
capital nacional e estrangeiro, bem como nos investimentos 
estatais na infraestrutura nacional.
IV. Kubitschek apoiou-se na aliança dos partidos PSD (Partido So-
cial Democrático) e PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
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A imagem a seguir é uma reprodução da obra de Pedro Américo, 
Independência ou Morte ou O grito do Ipiranga, que foi produzida 
entre 1886 e 1888.
Sobre essa tela, podemos afirmar que:
a) foi produzida em um momento de expansão da cafeiculturae da 
chegada ao poder do partido Republicano; a obra de Pedro Amé-
rico classifica-se como nacionalista, exaltando os grandes feitos 
da História do Brasil.
b) foi patrocinada pelo imperador, visando exaltar a nacionalidade 
brasileira, fortalecendo o Estado Nacional; a obra de Pedro Amé-
rico pode ser definida como pertencente ao estilo heroico.
c) foi produzida em um momento de crise do Estado Imperial e de 
expansão do republicanismo; a obra de Pedro Américo esteve 
inserida na arte neoclássica, privilegiando temas históricos.
d) foi produzida por encomenda dos cafeicultores que visavam criar 
uma consciência nacional; a obra de Pedro Américo pode ser 
classificada como romântica.
e) foi patrocinada pela Família Real para exaltar o primeiro monarca 
brasileiro; a obra de Pedro Américo pode ser classificada como 
realista.
12
Uma sequência de reações químicas é muito comum em sínteses 
orgânicas. Para a obtenção de um haleto orgânico, na primeira eta-
pa é feita uma reação de halogenação (substituição de hidrogênios 
de compostos orgânicos por átomos de halogênios, como o cloro, 
denominada de reação de cloração). Em seguida, na segunda eta-
pa, é feito um processo conhecido por reação de alquilação Friedel-
-Crafts (reação de haletos orgânicos com compostos aromáticos ou, 
simplesmente, a ligação de grupos alquil à estrutura de compostos 
orgânicos, como anéis aromáticos).
“A” + C,2 
( )luz��
 CH3CH2C, + HC,    (1
a etapa – cloração)
O,HC,+ “B” +
C,3A,
 (2ª etapa – alquilação
Friedel-Crafts)
_CH3CH3CH2C,
Acerca das substâncias correspondentes, representadas generica-
mente pelas letras “A” e “B”, são feitas as seguintes afirmativas:
I. “A” é o etano.
II. A fórmula molecular da substância “B” é C8H10.
III. “B” é o benzil-etano.
IV. O processo de alquilação, representado pela equação da rea-
ção na segunda etapa, pode ser classificado como reação de 
substituição.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a) I, II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) III e IV.
d) I e II.
e) III.
13
O gráfico a seguir descreve a variação de massa observada quando 
42,0 mg de bicarbonato de sódio, NaHCO3(s), são submetidos a 
aquecimento. A diminuição de massa deve-se à perda dos produtos 
gasosos.
m
as
sa
s 
da
s 
su
bs
tâ
nc
ia
s 
só
lid
as
 (m
g)
42,0
26,5
25 temperatura (ºC)400
Considerando o gráfico e que a decomposição do NaHCO3(s) foi 
completa, assinale a alternativa que apresenta uma reação compa-
tível com a variação de massa observada.
Note e adote:
Massas molares (g/mol) H = 1, C = 12, O = 16, Na = 23.
a) NaHCO3(s) NaH(s) + CO2(g) + 2
1 O2(g)
b) NaHCO3(s) 2
1 Na2CO3(s) + 2
1 CO2(g) + 2
1 H2O(g)
c) NaHCO3(s) NaOH(s) + CO2(g)
d) NaHCO3(s) 2
1 Na2O(s) + 2
1 H2O(g) + CO2(g)
e) NaHCO3(s) Na(s) + C(s) + 2
1 H2(g) + 2
3 O2(g)
14
Uma batida do coração consome aproximadamente 1 J de energia. 
Considerando que a média de batimentos cardíacos de um homem 
normal em uma caminhada seja de, aproximadamente, 130 bati-
mentos por minuto, a massa de glicose necessária para fornecer 
energia suficiente para o coração bater em 1 hora de caminhada 
será de, aproximadamente:
Note e adote:
Hf
o�� (glicose) = -1 268 kJ/mol, Hf
o�� (H2O) = -286 kJ/mol, 
Hf
o�� (CO2) = -394 kJ/mol; 
massas molares (g/mol) H = 1, C = 12, O = 16. 
a) 6,0 g b) 4,8 g c) 2,4 g d) 1,1 g e) 0,5 g
15
Um técnico de laboratório tem buracos em seu avental, devido ao 
ataque de ácidos, e manchas azuis de cloreto de cobre (ll) hidratado. 
Ao lavar o avental com água, as manchas azuis foram eliminadas, 
porém as “marcas de guerra” causadas pelos ácidos não escondem 
o trabalho intenso.
De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto afirmar 
que:
Note e adote:
I (Z = 53), Cu (Z = 29), O (Z = 8), H (Z = 1), C, (Z = 17), C (Z = 6).
a) a fórmula do cloreto de cobre (ll) é Cu2C,.
b) o ácido sulfúrico é uma substância formada por íons insolúveis 
em água.
c) o cloreto de cobre (ll) é composto por moléculas de três átomos.
d) no ácido sulfúrico, os oxigênios estão ligados ao enxofre central 
por enlace iônico.
e) o cloreto de cobre (ll) é um sal solúvel em água que, no estado 
sólido, apresenta estrutura cristalina composta por íons de cargas 
opostas que se atraem fortemente.
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16
Um analisador de enxofre em combustíveis utiliza um método que 
queima a amostra em um forno aquecido. A oxidação completa pro-
duz, entre outros gases, o dióxido de enxofre, que sofre fluorescência 
quando atinge estado excitado. A concentração do elemento está re-
lacionada com a intensidade da radiação detectada pelo equipamento.
Um relatório apresentou os resultados das análises de três amostras 
de diesel:
Amostra % de S
1 0,0099
2 0,0981
3 0,0009
Assinale a alternativa que apresenta o fenômeno utilizado na aná-
lise de enxofre e a amostra que mais se aproxima da classificação 
S10, isto é, óleo diesel com quantidade de enxofre aproximada-
mente igual a 10 ppm.
Note e adote:
1 ppm = uma parte por milhão.
a) Absorção de calor; amostra 2.
b) Liberação de calor; amostra 1.
c) Emissão de luz; amostra 1.
d) Liberação de calor; amostra 3.
e) Emissão de luz; amostra 3.
17
O Ministério da Saúde, através da RDC no 54/2000, estabelece o 
padrão de qualidade da água mineral natural para o consumo hu-
mano, com relação à composição química e características físico-
-químicas. Um dos itens dessa resolução refere-se aos limites má-
ximos de metais pesados nocivos à saúde humana, cujos valores 
são apresentados na tabela a seguir.
Elemento
Massas molares 
(g/mol)
Limite máximo 
(mg $ L-1)
bário 137 1
cádmio 112 0,003
cromo 52 0,05
cobre 63,5 1
chumbo 207 0,01
manganês 55 2
mercúrio 200 0,001
Com vistas a esse controle de qualidade, um laboratório credenciado 
analisou uma amostra com 200 mL de água mineral de determinada 
marca do mercado, tendo sido verificada a presença de 2 $ 10-5 mmol 
de Pb e 1 $ 10-3 mmol de Mn e a ausência dos demais elementos.
Com base nessas informações sobre a amostra da água analisada, 
pode-se afirmar:
I. Existe mais Pb do que o permitido pela legislação.
II. Existe mais Mn do que o permitido pela legislação.
III. É própria para o consumo humano.
Está(ão) correta(s) apenas: 
a) II e III. b) II. c) III. d) I e II. e) I.
18
Os cientistas costumam procurar por água fora da Terra quan-
do se trata da busca de vida extraterrestre, e o polo sul de Marte 
pode ser um dos melhores lugares para se fazer isso.
As sondas espaciais Viking 1 e 2 determinaram que as calo-
tas polares de Marte são formadas por dióxido de carbono (CO2) 
e água (H2O). As camadas de água sólida têm muitos metros de 
profundidade, podendo ainda abrigar água líquida salgada abaixo do 
gelo. Já a atmosfera do planeta vermelho é muito seca, e é com-
posta por 95% (V/V) de dióxido de carbono, 2% (V/V) de hidrogênio 
e 0,1% (V/V) a 0,4% (V/V) de oxigênio, entre outras substâncias.
<www.nationalgeographicbrasil.com>
Embora as condições de temperatura e pressão do planeta verme-
lho permitam a existência de dióxido de carbono no estado sólido, 
na Terra, o dióxido de carbono sólido, conhecido como “gelo seco,” 
não pode perdurar por muito tempo, sofrendo uma mudança de 
estado físico.
O nome do processo físico que o “gelo seco” sofre na Terra e a razão 
aproximada entre as pressões parciais atmosféricas de dióxido de 
carbono em Marte e na Terra são, respectivamente:
Note e adote:
%(V/V) = percentual em volume;
pressão atmosférica marciana = 
200
1 da pressão 
atmosférica terrestre;
percentual de dióxido de carbono na atmosfera 
terrestre = 0,035% (V/V).
a) evaporação e 2 714,3.
b) sublimação e 13,6.
c) condensação e 2 714,3.
d) evaporação e 13,6.
e) sublimação e 190.
19
A revista Ciência Hoje das Crianças (CHC) publicou em 2019 um 
artigo comemorativo dos 150 anos da classificação periódica, que 
explica ao seu público a organização dos elementos químicos.Para 
isso, criou a “Tabela dos superpoderes”.
Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 300, 
ano 32, p. 8, jul./2019.
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Fazendo uma relação entre a “Tabela dos superpoderes” com a 
tabela periódica e considerando que os super-heróis (ou vilões) 
correspondem aos elementos químicos representativos da tabela 
periódica química, pode-se afirmar que:
a) o raio atômico da Viúva Negra é menor do que o raio atômico do 
Magneto.
b) o Professor Xavier é um metal alcalinoterroso.
c) a Mulher Maravilha apresenta menor primeira energia de ionização 
do que o Fera.
d) na Equipe Vingadores, o raio atômico diminui com o aumento do 
número atômico.
e) a Capitã Marvel deve apresentar baixas primeira e segunda ener-
gias de ionização e alta terceira energia de ionização.
20
O cacau, matéria-prima do chocolate, é o
CH3CH3
NN
OO
HNHN
NN
NNOO
CH3CH3
 
fruto da árvore Theobroma cacau, de ori-
gem amazônica. Na constituição do cacau, 
há uma espécie química chamada teobro-
mina, um estimulante cardíaco e vasodila-
tador. Pertence à família das metilxantinas, 
assim como a cafeína. Sua estrutura está 
representada ao lado.
Ao analisar a fórmula estrutural da teo-
bromina, é correto afirmar que ela possui 
as funções orgânicas e propriedades:
a) aldeído e amida; ácidas. d) cetona e amida; anfóteras.
b) amina e amida; alcalinas. e) ácido carboxílico e amina; ácidas.
c) amina e cetona; básicas.
21
(Fuvest) Substâncias podem ser identificadas com base em pro-
priedades químicas, conforme mostra a tabela a seguir.
Substância
Solubilidade 
em água
Condutividade 
elétrica da solução 
obtida pela 
dissolução do 
sólido em água
Reação com 
HC,(aq)
açúcar sim não não
cloreto 
de sódio
sim sim não
dióxido 
de silício
não * não
bicarbonato 
de sódio
sim sim sim
(∗) Condutividade elétrica não avaliada, pois o sólido não se dissolve em água.
Um aluno tem à disposição quatro frascos rotulados (A, B, C e D), 
e cada um deles contém um dos seguintes sólidos brancos: açú-
car, cloreto de sódio, dióxido de silício e bicabornato de sódio, não 
necessariamente nessa ordem. Não há dois frascos com a mes-
ma substância. Após realizar alguns experimentos, o aluno fez as 
seguintes anotações:
• Após a dissolução do sólido contido no frasco A em água, obteve-
-se solução que conduziu corrente elétrica.
• O sólido contido no frasco B foi solúvel em água e não reagiu 
com HC,.
• A adição do sólido contido no frasco C em solução de HC, pro-
duziu reação química.
• O sólido contido no frasco D não foi solubilizado em água.
Pode-se concluir que nos frascos A, B, C e D encontram-se, res-
pectivamente:
a) cloreto de sódio, bicarbonato de sódio, açúcar e dióxido de silício.
b) cloreto de sódio, bicarbonato de sódio, dióxido de silício e açúcar.
c) açúcar, cloreto de sódio, bicarbonato de sódio e dióxido de silício.
d) bicarbonato de sódio, cloreto de sódio, dióxido de silício e açúcar.
e) cloreto de sódio, açúcar, bicarbonato de sódio e dióxido de silício.
22
Diferentes tipos de membranas semipermeáveis estão associadas 
aos tamanhos das partículas que elas conseguem reter. A porosidade 
de uma membrana pode ser representada pelo diâmetro dos poros 
que a constituem, medido em micrômetros (µm), ou pelos pesos 
moleculares das espécies que ficam retidas, medidos em dalton (Da).
Membrana Porosidade Material retido
Microfiltração 0,1 µm
Protozoários, bacté-
rias, vírus (maioria), 
partículas
Ultrafiltração 1 000 Da – 100 000 Da + coloides, totalidade 
dos vírus
Nanofiltração 200 Da – 1 000 Da
+ íons divalentes e 
trivalentes, moléculas 
orgânicas com 
tamanho maior do 
que a porosidade 
média da membrana
Osmose inversa < 200 Da
+ íons, praticamente 
toda a matéria 
orgânica
Fonte: Schneider e Tsutiya (2001).
Um rejeito biológico líquido, contendo vírus, bactérias, íons e molé-
culas orgânicas, foi submetido à ultrafiltração, observando-se que 
ainda restavam algumas espécies no fluido após o procedimento. 
Submeteu-se esse fluido a uma nanofiltração que conseguiu remover 
mais algumas espécies.
Com base na tabela, no texto e em seus conhecimentos, analise 
as afirmações:
I. Após a ultrafiltração, as bactérias foram retidas, mas os vírus 
permaneceram no fluido.
II. Moléculas orgânicas com 180 u não são retidas por nanofiltra-
ção, mas moléculas com 1 000 Da são.
III. Íons de cálcio e alumínio são retidos pela membrana em uma 
nanofiltração.
IV. A microfiltração é eficaz na retenção do Cryptosporidium, que 
é um parasita eucarionte unicelular que causa diarreia, comum 
em hospedeiros humanos.
Estão corretas apenas as afirmações:
Note e adote:
1 Da . 1 u;
números atômicos Ca = 20, A, = 13.
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) I, III e IV.
d) II e IV.
e) II, III e IV.
23
(Fuvest) Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um 
produto alimentício:
Em respeito a sua natureza, só trabalhamos com 
o melhor da natureza
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar até a 
sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos consumidores 
querer produtos saborosos, nutritivos e, acima de tudo, confiáveis. 
Adaptado de <www.destakjornal.com.br>, 13 maio 2013.
Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor:
a) serve-se do procedimento textual da sinonímia.
b) recorre à reiteração de vocábulos homônimos.
c) explora o caráter polissêmico das palavras.
d) mescla as linguagens científica e jornalística.
e) emprega vocábulos iguais na forma, mas de sentidos contrários. 
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(Fuvest) Texto para as questões 24 e 25.
A civilização 1“pós-moderna” culminou em um progresso ine-
gável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. 
Ao mesmo tempo, sob o 2“mau uso” da ciência, da tecnologia e da 
capacidade de invenção 3nos precipitou na miséria moral inexorá-
vel. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa 
por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capita-
lismo monopolista de sua terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel ) apontara tais 
riscos. O 4“livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi 5“livre”)
rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países 
ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro 
acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como 
não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras perife-
rias externas, que abrangem quase todo o 6“resto do mundo”.
Florestan Fernandes. Folha de S.Paulo, dez./1993. 
()) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
24
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, 
para indicar que ela: 
I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição; 
II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;
III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes 
no texto: 
A. “pós-moderna” (ref. 1)
B. “mau uso” (ref. 2)
C. “livre jogo do mercado” (ref. 4)
D. “livre” (ref. 5)
E. “resto do mundo” (ref. 6)
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, 
verificam-se, respectivamente, em:
a) A, C e E. b) B, C e D. c) C, D e E. d) A, B e E. e) B, D e A.
25
No trecho “nos precipitou na miséria moral inexorável” (ref. 3), a 
palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido 
do texto, por:
a) inelutável
b) inexequível
c) inolvidável
d) inominável
e) impensável
(Fuvest) Texto para as questões de 26 a 28.
Vivendo e...
5
10
15
20
Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se 
hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na 
dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais 
jogá-la com a 1precisão que tinha quando era garoto. [...]
Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com 
os polegarespara dentro, e assoprando pelo buraquinho, tira-
va-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o 
posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. 
Eu sabia a 2fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo fa-
rinha e água e 3muita confusão na cozinha, de onde éramos 
expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava 
a contar depois de ver um relâmpago e 11o número a que che-
gasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro núme-
ro, dava a 4distância exata do relâmpago. Não me lembro mais 
dos números. [...]
12Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, 
cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes 
de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse 
distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se 
controlar a 5trajetória elíptica da cusparada com uma 6mínima 
margem de erro. Era 7puro instinto. Hoje o mesmo feito reque-
reria 8complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só 
acertaria a frente da minha camisa. Outra 9habilidade perdida.
25
30
Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É viven-
do e ..... . Não falo daquelas 13coisas que deixamos de fazer 
porque não temos mais as condições físicas e a coragem de 
antigamente, como subir em bonde andando – mesmo porque 
14não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdi-
çada, das 10artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. 
Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para 
acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois 
sair correndo? Eu já.
Luis F. Verissimo, Comédias para se ler na escola. 
26
Considere as seguintes substituições propostas para diferentes 
trechos do texto:
I. “o número a que chegasse” (ref. 11) = o número a que alcan-
çasse.
II. “Lembro o orgulho” (ref. 12) = Recordo-me do orgulho.
III. “coisas que deixamos de fazer” (ref. 13) = coisas que nos 
descartamos.
IV. “não há mais bondes” (ref. 14) = não existe mais bondes.
A correção gramatical está preservada apenas no que foi proposto 
em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
27
A palavra que o cronista omite no título, substituindo-a por reticên-
cias, ele a emprega no último parágrafo, na posição marcada com 
pontilhado. Tendo em vista o contexto, conclui-se que se trata da 
palavra:
a) desanimando
b) crescendo
c) inventando
d) brincando
e) desaprendendo
28
Um dos contrastes entre passado e presente que caracterizam o 
desenvolvimento do texto manifesta-se na oposição entre as se-
guintes expressões:
a) “precisão” (ref. 1) / “fórmula” (ref. 2).
b) “muita confusão” (ref. 3) / “distância exata” (ref. 4).
c) “trajetória elíptica” (ref. 5) / “mínima margem de erro” (ref. 6).
d) “puro instinto” (ref. 7) / “complicados cálculos” (ref. 8).
e) “habilidade perdida” (ref. 9) / “artes que nos abandonaram” 
(ref. 10).
Texto para as questões 29 e 30.
Ata
Acredito que o mau tempo haja concorrido para que os 
sabadoyleanos) hoje não estivessem na casa de José Mindlin, em 
São Paulo, gozando das delícias do cuscuz paulista aqui amavel-
mente prometido. Depois do almoço, visita aos livros dialogantes, 
na expressão de Drummond, não sabemos se no rigoroso sistema 
de vigilância de Plínio Doyle, mas de qualquer forma com as genti-
lezas das reuniões cariocas. Para o amigo de São Paulo as sauda-
ções afetuosas dos ausentespresentes, que neste instante todos 
nos voltamos para o seu palácio, aquele que se iria desvestir dos 
ares aristocráticos para receber camaradescamente os descamisa-
dos da Rua Barão de Jaguaribe.
Guarde, amigo Mindlin, para breve o cuscuz da tradição bandei-
rante, que hoje nos conformamos com os biscoitos à la Plínio Doyle.
Rio, 20.11.1976.
Signatários: Carlos Drummond de Andrade, Gilberto de Mendonça 
Teles, Plínio Doyle e outros.
Adaptado de Cartas da biblioteca Guita e José Mindlin. 
()) sabadoyleanos: frequentadores do sabadoyle, nome dado ao encontro 
de intelectuais, especialmente escritores, realizado habitualmente aos 
sábados, na casa do bibliófilo Plínio Doyle, situada no Rio de Janeiro.
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29
A palavra “camaradescamente” é um neologismo que funciona no 
texto como:
a) pronome
b) substantivo
c) advérbio
d) adjetivo
e) interjeição
30
O título do texto refere-se a um gênero textual que pode ser expli-
cado corretamente em:
a) relato de acontecimentos cotidianos com o uso de linguagem 
denotativa.
b) registro de fatos ou ocorrências derivadas de uma reunião de um 
grupo.
c) espécie de poema em prosa em que permite variadas combina-
ções de sentido.
d) relatório com conclusões obtidas depois da análise e comparação 
de dados.
e) agenda que registra anotações e acontecimentos a serem envia-
dos por carta.
Texto para as questões 31 e 32.
Mar Português
 Ó mar salgado, quanto do teu sal
 São lágrimas de Portugal!
 Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
 Quantos filhos em vão rezaram!
 Quantas noivas ficaram por casar
 Para que fosses nosso, ó mar!
 Valeu a pena? Tudo vale a pena
 Se a alma não é pequena.
 Quem quer passar além do Bojador
 Tem que passar além da dor.
 Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
 Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa. Mensagem, 1934.
31
Considere as seguintes afirmações, bem como a totalidade do livro 
de poemas Mensagem.
I. O segundo verso pode ser compreendido como uma metoní-
mia e como uma prosopopeia.
II. O poema é composto por duas sextilhas dispostas por rimas 
emparelhadas.
III. O poema rechaça referências diretas ao entorno geográfico.
IV. Há uma noção de supremacia da vontade divina, comum em 
Mensagem.
Estão corretas:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
32
As duas referências ao mar, na primeira estrofe, são, respectiva-
mente, do ponto de vista sintático:
a) sujeito e vocativo.
b) sujeito e sujeito.
c) vocativo e vocativo.
d) complemento nominal e vocativo.
e) predicativo do sujeito e sujeito.
33
Rubião baixou os olhos diante do nariz interrogativo do Camacho. 
– Não, senhor; sou firme, desejo ajudar os amigos. Receber a 
folha de graça...
− Mas, se já lhe disse que de assinaturas vamos bem, retorquiu 
Camacho.
− Sim, senhor, mas não disse também que faltam duas pessoas 
para o capital?
− Duas, sim; temos oito.
− Quanto é o capital?
− O capital é de cinquenta contos; cinco por pessoa.
− Pois entro com cinco.
Camacho agradeceu-lho em nome das ideias. Tinha inten-
ção de convidá-lo para entrar com eles; era um direito adquirido 
pela convicção, pela fidelidade, pelo amor aos negócios públi-
cos do seu recente amigo. Uma vez que espontaneamente se 
alistou, pedia-lhe que o desculpasse... Mostrou-lhe a lista dos 
outros; Camacho era o primeiro; entrava com a folha, o material 
existente, as assinaturas, e o trabalho hercúleo... Ia a emendar-
-se, mas repetiu corajosamente: trabalho hercúleo. Podia dizer 
que o era, sem deslustre, nem mentira; esganou cobras, em 
criança. Já agora era um vício; gostava da luta, morreria nela, 
envolvido na bandeira...
Machado de Assis. Quincas Borba, 1891.
Tendo em vista o excerto, bem como o conhecimento integral do 
romance, assinale a alternativa correta.
a) Camacho mostrou-se, como poucos no Rio de Janeiro, um 
amigo de verdade.
b) Rubião associa-se ao jornal por força de sua lucidez e de sua 
vocação política.
c) O fato de Rubião tornar-se sócio do jornal ocasiona uma maneira 
de manipulá-lo.
d) Rubião e Camacho iniciam uma sociedade que culmina em 
ideais abolicionistas.
e) O jornal Atalaia, criado por Camacho, tem notório conteúdo 
político e econômico.
34
Considere o excerto de Angústia (1936), bem como o conhecimen-
to integral da obra, e assinale a alternativa correta.
Como certos acontecimentos insignificantes tomam vulto, pertur-
bam a gente! Vamos andando sem nada ver. O mundo é empastado 
e nevoento. Súbito uma coisa entre mil nos desperta aatenção e nos 
acompanha. Não sei se com os outros se dá o mesmo. Comigo é 
assim. Caminho como um cego, não poderia dizer porque me desvio 
para aqui e para ali. Frequentemente não me desvio – e são choques 
que me deixam atordoado: o pau do andaime derruba-me o chapéu, 
faz-me um calombo na testa; a calçada foge-me dos pés como se se 
tivesse encolhido de chofre; o automóvel para bruscamente a alguns 
centímetros de mim, com um barulho de ferragem, um raspar vio-
lento de borracha na pedra e um berro do chofer. Entro na realidade 
cheio de vergonha, prometo corrigir-me.
Graciliano Ramos. Angústia, 1936.
a) Esse excerto ilustra a sistemática valorização de Luís Silva ao 
universo dos “acontecimentos insignificantes”.
b) A adesão de Luís Silva à realidade comprova-se na passagem: 
“Súbito uma coisa entre mil nos desperta a atenção e nos acom-
panha”.
c) Nessa passagem, como na obra de forma geral, nota-se que a 
“cegueira” de Luís Silva é fruto de sua segurança e de sua con-
centração.
d) Para o narrador-personagem, o “mundo é empastado e nevoento”, 
ou seja, os acontecimentos interiores dominam os exteriores.
e) Luís Silva vive em um mundo próprio e onírico, contudo, isso 
não faz com que ele perca a noção dos “acontecimentos insigni-
ficantes”.
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35
Texto I:
Capa do livro de Bernardo Carvalho. 
Nove noites, 2002.
Texto II:
A capa de uma das edições do livro traz uma foto de Carvalho, 
ainda criança, ao lado de um índio do Xingu. Do final dos anos 1960, 
mostra um menino que, contrariado, frequentou aquela região en-
quanto acompanhava o pai nas viagens pelas suas fazendas de 
Mato Grosso e Goiás. Mais de 30 anos depois, já escritor, ele se 
empenha em reconstruir a trajetória de Quain.
Claudia Costa. Jornal da USP. Disponível em: 
<https://jornal.usp.br>.
Considere as assertivas abaixo, aliadas ao conhecimento integral 
de Nove noites:
I. A fotografia do próprio autor do livro, ainda criança, colabora 
para o adensamento da metaficção empreendida no romance. 
II. A escolha da foto de capa é circunstancial, sem relações de 
sentido e pontos de contato com a narrativa.
III. O passado do autor por vezes se emaranha com o passado 
que ele pesquisa, qual seja, com as circunstâncias da morte 
do antropólogo americano Buell Quain. 
IV. Bernardo Carvalho escolhe a história sobre Buell Quain com 
o intuito de apenas revelar detalhes de sua própria infância 
problemática.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) IV, apenas.
36
Quero me casar
 Quero me casar
 na noite na rua
 no mar ou no céu
 quero me casar.
 Procuro uma noiva
 loura morena
 preta ou azul
 uma noiva verde
 uma noiva no ar
 como um passarinho.
 Depressa, que o amor
 não pode esperar!
Carlos Drummond de Andrade. Alguma Poesia, 1930.
Assinale a alternativa incorreta sobre o poema:
a) A imperatividade do casamento é ironizada pelo sujeito poético. 
b) O poema tematiza o casamento como uma convenção social.
c) A idealização romântica do amor é transposta como obrigação.
d) A última estrofe corresponde a uma percepção sarcástica do amor.
e) Há o predomínio de uma visão provinciana no tratamento do amor.
Texto para as questões 37 e 38.
Queixa-se o poeta da plebe ignorante e 
perseguidora das virtudes
 Que me quer o Brasil, que me persegue?
 Que me querem pasguates, que me invejam?
 Não veem que os entendidos me cortejam,
 E que os nobres e gente que me segue?
 Com o seu ódio a canalha que consegue?
 Com sua inveja os néscios que motejam?
 Se quando os néscios por meu mal mourejam,
 Fazem os sábios que a meu mal me entregue.
 Isto posto, ignorantes e canalha,
 Se ficam por canalha, e ignorantes
 No rol das bestas a roerem palha:
 E se os senhores nobres e elegantes
 Não querem que o soneto vá de valha1,
 Não vá, que tem terríveis consoantes2.
Gregório de Matos, Poemas escolhidos.
(1) vá de valha: entenda-se que o soneto vá além desses “valhas”, isto é, 
dessas compensações que o poeta tem (Antonio Soares Amora).
(2) consoantes: rimas em que todos os sons são idênticos a partir da 
última vogal tônica.
37
Assinale a alternativa que melhor se adequa ao poema:
a) O sujeito poético dramatiza a própria existência por meio dos 
“duelos de contrários”. 
b) Por meio de negações e perguntas, exprime-se o arrependimen-
to do sujeito poético.
c) De teor sacro, o sujeito poético busca a salvação por meio de um 
jogo de palavras.
d) De viés satírico, o soneto expõe o compadrio que protege e au-
xilia o sujeito poético. 
e) O sujeito poético, irreverentemente, não faz concessões nem à 
plebe nem aos nobres.
38
Na passagem “Não querem que o soneto vá de valha, / Não vá, que 
tem terríveis consoantes”, destacam-se dois recursos estilísticos, 
quais sejam:
a) aliteração e ironia.
b) aliteração e zeugma.
c) assonância e hipérbato.
d) onomatopeia e elipse.
e) ironia e metáfora. 
39
Considere os livros abaixo:
I. Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.
II. Poemas escolhidos, de Gregório de Matos.
III. Quincas Borba, de Machado de Assis.
IV. Campo geral, de Guimarães Rosa.
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As assertivas a seguir referem-se às características climáticas dos 
espaços predominantes dos livros anteriores:
A. Clima típico das regiões intertropicais litorâneas, caracterizado 
por ser megatérmico, com temperatura média do ar em todos 
os meses do ano superior a 18 oC.
B. Clima característico de regiões montanhosas, com chuvas durante 
os meses de dezembro a março e bruscas quedas de temperatura 
em junho e julho.
C. Clima de floresta tropical, com temperatura média anual em tor-
no dos 25 oC e precipitações abundantes durante o ano todo, 
sem estação seca discernível.
D. Clima mesotérmico, tropical típico, situado na Zona Intertropical.
A relação correta entre o espaço predominante dos livros e as 
características climáticas encontra-se em:
a) I-B; II-C; III-A; IV-D.
b) I-C; II-B; III-A; IV-D.
c) I-B; II-C; III-D; IV-A.
d) I-D; II-B; III-A; IV-C.
e) I-A; II-C; III-B; IV-D.
40
(Fuvest) Indique a alternativa que lista somente doenças que têm 
artrópodes como transmissores ou hospedeiros intermediários do 
agente causador:
a) Amarelão, doença de Chagas, esquistossomose e teníase.
b) Dengue, esquistossomose, febre amarela e malária.
c) Amarelão, doença de Chagas, filariose e malária.
d) Dengue, febre amarela, filariose e malária.
e) Dengue, febre amarela, filariose e teníase.
41
As funções de digestão intracelular, síntese de proteínas, respiração 
celular e secreção celular são realizadas, respectivamente, pelas 
seguintes organelas:
a) Mitocôndria, retículo endoplasmático liso, lisossomo e complexo 
golgiense.
b) Lisossomo, complexo golgiense, mitocôndria e retículo endo-
plasmático rugoso.
c) Complexo golgiense, mitocôndria, lisossomo e retículo endo-
plasmático liso.
d) Lisossomo, ribossomo, mitocôndria e complexo golgiense.
e) Retículo endoplasmático liso, lisossomo, ribossomo e retículo 
endoplasmático liso.
42
(Fuvest) Em um experimento, um pesquisador retira um anel da 
casca de um ramo, como pode ser visto na figura a seguir.
área operada ramo-controle
A área operada é protegida com lanolina para evitar ressecamento 
local. Após alguns dias, ao ser comparado com o controle (um ramo 
intacto), verifica-se que a relação peso/área das folhas do ramo 
experimental é:
a) maior, devido ao acúmulo de matéria orgânica.
b) maior, devido ao acúmulo de água nos tecidos foliares.
c) menor, devido à desidratação dos tecidos foliares.
d) menor, devido ao consumo de amido pelos tecidos foliares.
e) maior, devido ao acúmulo de sais mineraisnos tecidos foliares. 
43
Algumas das características que diferenciam espécies vão além das 
características morfológicas e das diferenças no material genético. 
Diversos fatores levam ao isolamento e à especiação, e chamamos 
estes de barreiras pré-zigóticas e barreiras pós-zigóticas. Abaixo se 
encontram três exemplos da ação dessas barreiras:
I. Duas plantas produzem flores cujos grãos de pólen são ana-
tomicamente diferentes, mas florescem no mesmo período e 
possuem o mesmo número de cromossomos.
II. Leões e tigres habitam a África e a Ásia, respectivamente, mas 
quando acasalam produzem descendência.
III. O cruzamento entre jumentos e éguas gera o burro, animal 
com 63 cromossomos.
Assinale a alternativa que corresponde corretamente aos tipos de 
barreiras apresentadas nos exemplos I, II e III.
a) I-pré-zigótica mecânica; II-pós-zigótica de inviabilidade do híbri-
do; III-pós-zigótica temporal.
b) I-pós-zigótica de infertilidade do híbrido; II-pós-zigótica temporal; 
III-pré-zigótica comportamental.
c) I-pré-zigótica mecânica; II-pré-zigótica ecológica; III-pós-zigótica 
de infertilidade do híbrido.
d) I-pós-zigótica de infertilidade do híbrido; II-pré-zigótica ecológica; 
III-pré-zigótica mecânica.
e) I-pré-zigótica temporal; II-pós-zigótica de inviabilidade do híbrido; 
III-pré-zigótica ecológica.
44
O gráfico a seguir mostra como a concentração do substrato afeta 
a taxa de reação química de uma atividade celular:
ta
xa
 d
e 
re
aç
ão
concentração do substrato
taxa máxima
A
B
Considerando a ação enzimática e a análise do gráfico, pode-se 
concluir que:
a) a reação na presença de enzimas está representada pela curva A, 
em que se observa a saturação das enzimas pelo substrato 
quando a reação catalisada atinge a taxa máxima.
b) a reação na presença de enzimas está representada pela cur-
va B, em que, com uma mesma concentração de substrato, 
a taxa de reação com enzimas é menor que a taxa de reação 
sem enzimas.
c) a reação na ausência de enzimas está representada pela curva A; 
a reação sem enzimas possui energia de ativação menor do que 
a reação com enzimas.
d) a reação na presença de enzimas está representada pela curva B, 
em que o aumento da taxa de reação com enzimas é inversamente 
proporcional ao aumento da concentração do substrato.
e) a reação na ausência de enzimas está representada pela curva A, 
em que a concentração do substrato não interfere na taxa de 
reação com enzimas porque estas são inespecíficas.
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45
(Fuvest) Em ervilha, o gene que determina a forma lisa da va-
gem (C) é dominante sobre o gene que determina vagens com 
constrições (c). O gene que determina plantas de altura normal (H) 
é dominante sobre o gene que determina plantas anãs (h). Cru-
zando-se plantas CCHH com plantas CcHh, espera-se obter na 
descendência:
a) 50% de plantas anãs com vagens lisas e 50% de plantas de 
altura normal com vagens com constrições.
b) 100% de plantas anãs com vagens com constrições.
c) 100% de plantas de altura normal com vagens com constrições.
d) 100% de plantas anãs com vagens lisas.
e) 100% de plantas de altura normal com vagens lisas.
46
(Fuvest) Considere o seguinte diagrama que representa as relações 
de produtores, consumidores de primeira ordem (C1, C2, C3), con-
sumidores de segunda ordem (SC1 e SC2) e consumidor de terceira 
ordem (TC) em uma comunidade biológica. Suponha que, em de-
terminada época do ano, muitos consumidores de terceira ordem 
(TC) imigrem a região. 
C1
P
SC2
TC1C2
C3
SC1
Qual das alternativas representa o que ocorre com os elementos 
da comunidade logo após a imigração?
C1 C2 C3 SC1 SC2
a) aumenta aumenta aumenta diminui diminui
b) aumenta diminui aumenta aumenta aumenta
c) aumenta diminui aumenta diminui diminui
d) diminui diminui diminui aumenta aumenta
e) aumenta diminui aumenta diminui aumenta
47
A fotossíntese significa etimologicamente síntese pela luz. Exce-
tuando as formas de energia nuclear, todas as outras formas de 
energia utilizadas pelo homem moderno provêm do sol. A fotos-
síntese pode ser considerada como um dos processos biológicos 
mais importantes na Terra. Por liberar oxigênio e consumir dióxi-
do de carbono, a fotossíntese transformou o mundo no ambiente 
habitável que conhecemos hoje. De uma forma direta ou indireta, 
a fotossíntese supre todas as nossas necessidades alimentares e 
nos fornece um grande número de fibras e materiais de constru-
ção. A energia armazenada no petróleo, gás natural, carvão e lenha, 
que são utilizados como combustíveis em várias partes do mundo, 
vieram a partir do sol via fotossíntese.
Fonte: <www.fcav.unesp.br>.
Com relação ao processo bioenergético citado no texto, é correto 
afirmar que:
a) independe da água para a sua realização.
b) apresenta mesma taxa em dias frios e em dias quentes.
c) introduz a matéria orgânica nas cadeias alimentares.
d) ocorre também no escuro e em ambientes sombreados.
e) boa parte de suas reações ocorrem nas mitocôndrias das células 
vegetais.
48
Analise os esquemas simplificados das células A e B:
 A B
lipídeo
mitocôndria
lipídeos
Células como as representadas em A e B podem ser encontradas, 
respectivamente, no:
a) tecido adiposo de humanos e no tecido muscular de leões.
b) tecido sanguíneo de corujas e no tecido sanguíneo de porcos.
c) tecido epitelial de lesmas e no tecido cartilaginoso de tubarões.
d) tecido adiposo de pássaros e no tecido adiposo de ursos polares.
e) tecido muscular de aranhas e no tecido ósseo de lagartos.
49
A água é uma substância encontrada no nosso planeta nas formas 
sólida, líquida e gasosa e que se caracteriza por ser formada por 
dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Essa substância 
é essencial para a vida no nosso planeta, uma vez que faz parte da 
composição do corpo dos seres vivos e também atua nas diferentes 
reações que ocorrem nesses seres.
Analise as afirmações abaixo:
I. A água presente no planeta encontra-se em sua maior parte na 
forma líquida, ficando, portanto, disponível para o consumo dos 
seres humanos.
II. A água é uma molécula que tem uma distribuição desigual da 
densidade de elétrons, portanto ela é considerada uma molécula 
“polar”.
IlI. Os rios voadores são “cursos de água atmosféricos”, formados 
por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes 
acompanhados por nuvens, e são propelidos pelos ventos.
IV. A água acumulada em recipientes pode servir de criadouro para 
insetos transmissores de diversas doenças, como a malária e a 
esquistossomose.
Estão corretas:
a) I e lI. b) IlI e IV. c) lI e IlI. d) II, IlI e IV. e) I e IV.
50
Parasitoses podem ser transmitidas por contato direto fecal-oral ou 
contaminação de alimentos e de água em locais com condições sa-
nitárias inadequadas. A população residente em ambientes de alta 
contaminação, com aglomeração intensa de pessoas, sem acesso 
ao saneamento e à coleta do lixo, tem um maior risco de se infec-
tar. A giardíase é uma dessas parasitoses que se caracteriza por 
diarreia intensa persistente, perda de peso, náuseas, desconforto 
e distensão abdominais, entre outros sintomas. Um tratamento 
para a desidratação causada pela diarreia é através do soro casei-
ro composto por água, sal de cozinha e açúcar. Considerando que 
uma solução desse soro apresenta concentração de 0,011 g/mL de 
sacarose, se uma pessoa beber 2 L desse soro ao longo de um dia, 
terá ingerido:
a) 22 g de sacarose, o dissacarídeo formado por frutose e glicose 
que será utilizado como fonte de energia.
b) 220 g do monossacarídeo sacarose, que entra nas células por 
difusão facilitada.
c) 2,2 g do dissacarídeo sacarose, que é hidrolisado em glicose e 
frutose pela ação catalítica da enzima sacarase.
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d) 22 g de sacarose, o polissacarídeo que, como cloreto de sódio, 
permite a reidratação das células.
e) 220 g de sacarose, presente no açúcar produzido a partir da cana-
-de-açúcar.
51
A fifth of people are likely to refuse a Covid vaccine when one 
becomes available, according to the largest survey of UK attitudes 
and behaviour during the pandemic.
The survey by University College London of 70,000 people, 
which was launched before lockdown, found that only half (49%) 
considered themselves “very likely” to get vaccinated once there 
is a Covid vaccine and 10% said they were “very unlikely”.
Since a Covid vaccine does not yet exist, the researchers 
probed attitudes towards vaccines in general to find out some of 
the underlying reasons. Their results “suggest substantial levels of 
misinformation amongst the general public about vaccines”, they 
say in their report.
There were considerable anxieties about the side-effects of 
the vaccines we already have. More than half (53%) believed to 
varying degrees that vaccines can cause unforeseen effects. Nearly 
a third (30%) believed there could be future problems for adults or 
children that were as yet unknown.
More than a third (38%) thought natural immunity – from 
having the infection and recovering – was better than immunity 
from vaccines. A small minority (4%) said they did not believe 
vaccines offered protection.
A quarter were deeply suspicious of pharmaceutical companies, 
believing that vaccines are used in “commercial profiteering”, while 
4% strongly believed that vaccination programmes were a con 
by pharmaceutical companies and authorities who are promoting 
vaccination for financial gain.
Adaptado de <www.theguardian.com>.
Conforme o texto:
a) metade da população do Reino Unido se recusará a tomar a 
vacina para Covid-19 quando esta for lançada.
b) a maioria das pessoas avaliadas durante a pesquisa teme rea-
ções adversas e efeitos colaterais de vacinas.
c) um terço dos entrevistados acredita que a imunização natural é 
mais eficiente do que as vacinas.
d) 4% de toda a população acredita que vacinas são um golpe da 
indústria farmacêutica para obtenção de lucros.
e) o resultado da pesquisa indica que há grande disseminação de 
informações privilegiadas sobre vacinas para a população.
52
Disponível em: <https://ifunny.co>.
Sobre o meme, pode-se afirmar, sobretudo, que:
a) enaltece o raciocínio e o posicionamento daqueles que vão 
contra a vacinação compulsória.
b) não é evidentemente relacionado ao posicionamento declarado 
pela postagem em mídia social.
c) ironiza a dicotomia entre o posicionamento denunciado pela 
postagem e as atitudes dos envolvidos.
d) aponta a ausência de evidências contra a vacinação compulsória 
para o coronavírus.
e) estabelece a relação entre vacinas e celulares, apontando que 
ambos são de extrema periculosidade.
53
There is a “building distrust” in public health agencies as the 
coronavirus pandemic resurges in large parts of the United States, 
said Dr. Anthony Fauci, the government’s leading infectious disease 
official, in a recent interview.
“It’s absolutely essential because if you’re going to make 
scientific-based public health recommendations, everything has 
got to be transparent”, Fauci, a member of the White House 
Coronavirus Task Force, told the group of government watchdogs.
“Otherwise once you lose the confidence of people, they don’t 
believe what you’re saying or they believe you’re holding things 
back or they believe there’s a political motivation to things,” Fauci 
said. The interview was conducted last week and made public after 
inquiries by the project.
“And we’ve got to admit it, those of us in government, all of 
us, you and I and all of the people that work for me, and all the 
people that work for you, that there is a building distrust now in the 
transparency of what we do”, he added.
“It’s the elephant in the room”.
Fauci never mentioned President Donald Trump by name, but 
he did make a comment that seemed to address Trump’s remarks 
caught on tape earlier this year in an interview with journalist Bob 
Woodward when the president said he intentionally downplayed the 
dangers of the coronavirus because he didn’t want to alarm people.
“The issue that people say you don’t want to alarm people is 
totally nonsense”, Fauci said.
“In anything we’ve ever done in our history, you know from 
world wars to depressions to anthrax attacks, now to an outbreak 
like this, the thing that gets people spooked is when they don’t know 
what’s going on, not when you tell them what’s going on”, he said.
“We’re a pretty strong country. We can handle the truth”.
Adaptado de <https://edition.cnn.com>.
De acordo com Dr. Anthony Fauci:
a) há uma crescente desconfiança em relação às agências de saú-
de pública durante o ressurgimento da pandemia em pequenas 
partes do país.
b) a transparência é essencial para a não tomada de decisões em-
basadas em ciência durante a pandemia.
c) sem transparência, o público perde a confiança em declarações e 
acredita que algo está sendo omitido ou que há motivação política.
d) a decisão do presidente em omitir fatos para alarmar a popula-
ção durante a pandemia é completamente sem sentido.
e) as pessoas têm medo quando sabem o que está acontecendo, 
não quando não sabem a totalidade dos fatos.
54
Disponível em: <www.heraldnet.com>.
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Mediante a leitura do cartum, conclui-se que:
a) cientistas e até mesmo membros do governo estão trabalhando 
contra Donald Trump.
b) muitas pessoas concordaram com os posicionamentos de Trump 
durante a pandemia.
c) o presidente estadunidense vem sendo impedido de cumprir seu 
trabalho como gostaria.
d) as declarações do Presidente Trump vão contra a ciência e se 
disseminam viralmente.
e) a tentativa de silenciar o presidente estadunidense, Donald Trump, 
configura censura.
55
Misinformation about the coronavirus has led to the deaths 
of at least some 800 people and possibly more, a newly published 
study in the American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 
showed.
From losing their eyesight to the loss of life, the spread of 
rumors, stigma and conspiracy theories exacerbated the suffering 
of thousands of citizens across the globe.
The results revealed that roughly 800 people died from drinking 
highly-concentrated alcohol in the hope of disinfecting their bodies, 
while 5,900 citizens were hospitalized after consuming methanol, 
with 60 people going blind as a result.
“During the pandemic, there have been repeated accounts 
of verbal and physical abuse against people of Asian descent, and 
those involved in healthcare activities”, the researchers noted. 
“Stigmatized people are vulnerable to social avoidance or rejection, 
poor health-seeking behavior, and physical violence”.
As a result of their findings, the scientists urged governments 
and international organizations to better scrutinize the spread of 
so-called fake news. They called on them to “cooperate with social 
media companies to spread correct information”.
Adaptado de <www.dw.com>.
Sobre os dados encontrados, pode-se dizer que:
a) desinformações sobre o coronavírus levaram à morte pelo me-
nos 800 pessoas em países tropicais.
b) a disseminação de rumores, estigmas e teorias da conspira-
ção trouxeram à tona o sofrimento de milhares de pessoas no 
mundo.
c) os resultados do estudo citado constataram que cerca de 800 
pessoas morreram após a ingestão de um desinfetante pouco 
concentrado.
d) governantes solicitaram que pesquisadores cooperassem 
com empresas de mídias sociais para difundir informações 
corretas.
e) durante a pandemia, houve relatos de abuso contra descendentes 
de asiáticos e trabalhadores da área da saúde.
56
Why is a coronavirus vaccine important?
The virus spreads easily, and the majority of the world’s 
population is still vulnerable to it. A vaccine would provide some 
protection by training people’simmune systems to fight the virus 
so they should not become sick. This would allow lockdowns to be 
lifted more safely, and social distancing to be relaxed.
Most experts think a vaccine is likely to become widely 
available by mid-2021, about 12-18 months after the new virus, 
known officially as Sars-CoV-2, first emerged. That would be a huge 
scientific feat, and there are no guarantees it will work.
But scientists are optimistic that, if trials are successful, then 
a small number of people – such as healthcare workers – may be 
vaccinated before the end of this year.
Vaccines harmlessly show viruses or bacteria (or even small 
parts of them) to the immune system. The body’s defences 
recognise them as an invader and learn how to fight them.
Then if the body is ever exposed for real, it already knows what 
to do. The main method of vaccination for decades has been to use 
the original virus. Some scientists, particularly those in China, are 
using this approach.
Adaptado de <www.bbc.com>.
Citada pelo texto, a vacina para Covid-19:
a) poderia estar disponível para a população geral antes do fim de 
2020.
b) é cientificamente inovadora e configura um marco no avanço 
científico.
c) tem o intuito de curar o coronavírus e/ou amenizar seus sintomas.
d) depende do resultado dos testes em humanos, que não têm 
sido positivos.
e) segue preceitos científicos conhecidos aplicados a outras vaci-
nas existentes.
57
Many things will have to work out to end the coronavirus 
pandemic. Drug companies will have to develop a safe and effective 
vaccine. Billions of people will have to consent to vaccination.
A number of the leading Covid-19 vaccines under development 
will need to be kept at temperatures as low as minus 80 degrees 
Celsius from the moment they are bottled to the time they are 
ready to be injected into patients’ arms.
While no vaccine has yet been approved by health officials in 
the United States, preparations for a mass-vaccination campaign are 
gearing up. The U.S. military and a federal contractor are expected 
to play a role in coordinating the distribution. But a hodgepodge of 
companies are scrambling to figure out how to keep hundreds of 
millions of doses of a vaccine very, very cold.
That is just in the United States. A vaccine requiring stringent 
temperature controls would be off limits for much of the developing 
world. A recent study by DHL and McKinsey found that a cold 
vaccine would be accessible to about 2.5 billion people in 25 
countries. Large parts of Africa, South America and Asia, where 
super-cold freezers are sparse, would be left out.
Adaptado de <www.nytimes.com>.
Mediante a leitura do texto e com base em seus conhecimentos, 
conclui-se que uma vacina super-resfriada:
a) será inviável para países que não conseguem garantir a temperatu-
ra necessária para a sua conservação por meio de superfreezers, 
permitindo a troca de calor até atingir o equilíbrio térmico em uma 
temperatura inadequada.
b) só é viável em países frios, visto que a tendência de todos os 
corpos é adquirir calor até atingir o equilíbrio térmico.
c) não é viável como um todo, pois a tendência de um corpo frio é 
absorver calor até atingir o equilíbrio térmico sem que haja variação 
de temperatura.
d) é uma preocupação irrelevante mediante a garantia de utilização 
de sistemas térmicos resfriadores em todos os territórios.
e) será de difícil aplicação em países de temperaturas elevadas, 
porque o líquido pode perder calor até atingir o equilíbrio térmico.
58
No posto MF Combustíveis, retirou-se de um tanque contendo exa-
tamente 1 000 litros de “gasolina pura” alguns litros dessa gasoli-
na e adicionou-se a mesma quantidade de álcool, formando uma 
mistura homogênea. Em seguida, verificou-se que a mistura ainda 
continha muita gasolina, então, retirou-se mais 100 litros da mistu-
ra e adicionou-se 100 litros de álcool. Se a mistura ainda contém 
630 litros de “gasolina pura”, a quantidade de gasolina retirada 
inicialmente, em litros, foi:
a) 315
b) 265
c) 300
d) 285
e) 230
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59
No plano cartesiano a seguir, estão representados o gráfico da função 
y = 2x, os números a, b e c e suas imagens.
a bc x
y
y = 2x
2a_
4
2a
2 . 2a
Observando-se a figura, pode-se concluir que, em função de a, os 
valores de b e c são, respectivamente:
a) a + 1 e 4a.
b) a - 1 e a + 2.
c) 2a e 
4
a .
d) a + 1 e a - 2.
e) a + 2 e a + 1.
60
Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas.
60°
x
r
s




Calcule o valor de x e assinale a alternativa correta.
a) 20o
b) 65o
c) 15o
d) 45o
e) 30o
61
(Fuvest) A dona de uma lanchonete observou que, vendendo um 
combo a R$ 10,00, 200 deles são vendidos por dia, e que, para 
cada redução de R$ 1,00 nesse preço, ela vende 100 combos a 
mais. Nessas condições, qual é a máxima arrecadação diária que 
ela espera obter com a venda desse combo?
a) R$ 2.000,00
b) R$ 3.200,00
c) R$ 3.600,00
d) R$ 4.000,00
e) R$ 4.800,00
62
Um terreno plano é cercado utilizando-se uma cerca com arames 
farpados. Sabe-se que 3 trabalhadores conseguem fazer uma cerca 
de 100 m de comprimento, contendo 5 fios de arame farpado, em 
4 dias. De modo a agilizar o trabalho e economizar, decidiu-se que 
seriam utilizados apenas 4 fios de arame.
Quantos dias seriam necessários para que 6 trabalhadores fizessem 
uma cerca com 500 m de comprimento, utilizando apenas 4 fios de 
arame farpado?
a) 9 dias.
b) 8 dias.
c) 6 dias.
d) 12 dias.
e) 10 dias.
63
Parte dos gráficos de duas funções polinomiais do primeiro grau, 
f e g, está representada na figura, em que f(3) = g(3).
f g
3
2
1
1 2 3 4 5
y
x_1 0
Se f(4) = 0 e g(0) = 0, o conjunto solução de f(x )g(x ) > 0 é:
a) {x ! R | x < 0}
b) {x ! R | 0 < x < 4}
c) {x ! R | 3 < x < 4}
d) {x ! R | x > 3}
e) {x ! R | x > 4}
64
Uma indústria farmacêutica produz 3 tipos de suplementos alimen-
tares: X, Y e Z. Os suplementos são compostos de vitamina B, 
vitamina D e vitamina E, em miligramas por cápsula, com concen-
trações diferentes. A matriz M representa a quantidade de vitami-
nas em miligramas por cápsula de cada suplemento, e a matriz P, a 
produção diária de cápsulas dos suplementos:
P = 
X
Y
Z
200
500
300
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
 M = 
vitaminaB
vitaminaD
vitaminaE
X Y Z
1
3
4
1
3
5
2
1
6
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
Qual matriz a seguir representa as quantidades totais, em gra-
mas, de vitamina B, vitamina D e vitamina E utilizadas na produ-
ção diária de cápsulas dos suplementos X, Y e Z pela indústria 
farmacêutica?
a) 
,
,
,
13
2 4
5 1
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
b) 
16
45
27
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
c) 
29
32
27
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
d) 
13
24
51
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
e) 
,
,
,
2 9
3 2
2 7
J
L
K
K
K
K
N
P
O
O
O
O
65
O número N = 
32 10 7
1
32 10 7
1
+
+
-
 é um decimal ilimita-
do periódico. Se N for escrito sob a forma da fração irredutível 
y
x , 
então x + y é igual a:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
66
Se x e y são números reais tais que 5y + 2x = 10, então, o menor 
valor que x 2 + y 2 pode assumir é:
a) 
13
70
b) 
17
97
c) 
29
100
d) 
31
85
e) 13
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67
A altura e a mediana traçadas do vértice do ângulo reto de um triân-
gulo retângulo formam um ângulo de 24o. Sendo assim, os ângulos 
agudos do triângulo são:
a) 33o e 57o.
b) 34o e 56o.
c) 35o e 55o.
d) 36o e 54o.
e) 37o e 53o.
68
Suponha que um corpo, com temperatura positiva, medida em graus 
Celsius, seja inserido em um meio cuja temperatura é mais baixa 
do que a dele. A tendência natural será a diminuição da temperatu-
ra do corpo. Newton, estudando esse fenômeno, descobriu que a 
temperatura T do corpo decresce à medida que o tempo t passa, 
segundo a equação mostrada a seguir
T(t ) = A + B $ e−kt
onde e é a base dologaritmo natural, e A, B e k são constantes 
positivas.
Assinale a alternativa na qual consta o gráfico cartesiano que melhor 
representa, nesse fenômeno, a temperatura T em função do tempo t.
a) T
t
b) T
t
c) T
t
d) T
t
e) T
t
69
Leia o texto e analise os mapas a seguir:
[Entendendo] a importância crescente dos fluxos imateriais na consti-
tuição das relações que estruturaram as redes urbanas é que se pode 
reconhecer que a fluidez é o elemento que define o grau de acessibi-
lidade capaz de relativizar as distâncias e as hierarquias que organiza-
vam as redes pretéritas, ao possibilitar, no âmbito delas, relações de 
competição ou cooperação entre cidades de diferentes portes.
Maria E. B. Sposito. “Rede Urbana”. In: E. Sposito. 
Glossário de Geografia Humana e Econômica. 
São Paulo: Editora Unesp, 2017. p. 365.
Brasília-Goiânia
Norte
Cuiabá
Centros
sub-regionais
Centro regional
Metrópole regional
Metrópole global
Metrópole nacional
Goiânia
Anápolis
Brasília
Belém
Macapá
Manaus
Boa Vista
Imperatriz
Rio Branco
Cuiabá
Palmas
Porto 
Velho
 OCEANO
ATLÂNTICO
Goiânia
Anápolis
Belém
Boa Vista
Palmas
CENTRO-NORTE
N
Manaus
Macapá
Cuiabá
Brasília
Rio Branco
Porto 
Velho
Imperatriz
Salvador
Recife
Fortaleza
Meio-Norte
Centro regional
Metrópole regional
Metrópole global
Metrópole nacional
Centros
sub-regionais
NORDESTE
 OCEANO
ATLÂNTICO
N
São LuísSão Luís
ParnaíbaParnaíba
FortalezaFortaleza
TeresinaTeresina
NatalNatal
Campina
Grande
Campina
Grande João 
Pessoa
João 
Pessoa
RecifeRecife
CaruaruCaruaru
MaceióMaceió
AracajuAracaju
SalvadorSalvador
ItabunaItabuna
IlhéusIlhéusVitória da 
Conquista
Vitória da 
Conquista
Feira de 
Santana
Feira de 
Santana
PetrolinaPetrolina
Juazeiro
do Norte
Juazeiro
do Norte
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Centros
sub-regionais
Centro regional
Metrópole regional
Metrópole global
Metrópole nacional
Vitória
Campos
Uberlândia
Uberaba
Ribeirão
PretoAraraquara
São Carlos
Limeira
SantosCuritiba
Londrina
Maringá
Cascavel
Joinville
Blumenau
Florianópolis
Porto Alegre
Pelotas
Rio Grande
Sorocaba
Campinas
Bauru
Campo Grande
Dourados
Ponta Porã
S. J. do Rio 
Preto Juiz de ForaJuiz de Fora
Rio de Janeiro
V. Redonda
B. Mansa
São José dos 
Campos
Belo Horizonte
Jundiaí
São Paulo
Presidente 
Prudente
Caxias do Sul
N
CENTRO-SUL
Vitória
Campos
Uberlândia
Uberaba
Ribeirão
PretoAraraquara
São Carlos
Limeira
SantosCuritiba
Londrina
Maringá
Cascavel
Joinville
Blumenau
Florianópolis
Porto Alegre
Pelotas
Rio Grande
Sorocaba
Campinas
Bauru
Campo Grande
Dourados
Ponta Porã
S. J. do Rio 
Preto
Rio de Janeiro
B. Mansa
São José dos 
Campos
Belo Horizonte
Jundiaí
São Paulo
Presidente 
Prudente
Caxias do Sul
V. Redonda
 OCEANO
ATLÂNTICO
De acordo com o texto e os mapas anteriores, assinale a alternativa 
correta:
a) O Norte apresenta uma rede urbana que destaca as metró-
poles da região, que, com seus fluxos materiais e imateriais, 
conseguem polarizar todo aquele território.
b) A região Centro-Sul apresenta uma rede urbana complexa e 
completa, com amplas interações entre as cidades, mesmo 
entre aquelas de diferentes níveis hierárquicos, com fluxos 
materiais e imateriais intensos.
c) A região Nordeste apresenta uma rede complexa, partindo das 
capitais da região, todas elas metrópoles nacionais que conse-
guem abranger e polarizar o território nordestino.
d) A região Nordeste apresenta uma rede urbana complexa e com-
pleta, com amplas interações entre as cidades, mesmo entre 
aquelas de diferentes níveis hierárquicos, com fluxos materiais e 
imateriais intensos.
e) A região Centro-Sul apresenta uma rede urbana complexa e 
completa, com as interações entre as cidades seguindo os 
padrões hierárquicos, o que fortalece os fluxos imateriais e 
materiais a partir das grandes metrópoles.
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10.221
SIMULADO FUVESTPAG 16/20 P
70
10
15
20
25
30
5
População urbana (milhões)5-7,9 milhões
8-9,9 milhões
 10 milhões
N
Cidade do
México
Cidade do
México
Los AngelesLos Angeles
BogotáBogotá
LimaLima
SantiagoSantiago
São PauloSão Paulo
Buenos AiresBuenos Aires
Rio de JaneiroRio de Janeiro
Nova YorkNova York
ChicagoChicago
LondresLondres
ParisParis
Reno-Ruhr
(norte)
Reno-Ruhr
(norte) MoscouMoscou
KinshasaKinshasa
LagosLagos
(total)(total)
Reno-RuhrReno-Ruhr
IstambulIstambul
CairoCairo
TóquioTóquio
PequimPequim
JacartaJacarta
ManilaManila
ChennaiChennai
OsakaOsaka
XangaiXangai
BangcocBangcoc
TeerãTeerã
TianjinTianjinLahoreLahore
BangaloreBangalore
KolkataKolkata
Hong KongHong Kong
DelhiDelhi
DacaDaca
KarachiKarachi
SeulSeul
WuhanWuhan
HyderabadHyderabad
MumbaiMumbai
<www.megacities.uni-koeln.de>
A análise do mapa nos permite afirmar que:
a) a América Latina possui sete megacidades, enquanto a América 
Anglo-Saxônica, três delas.
b) a maior concentração de megacidades está no continente asiático, 
principalmente na Índia, na China e no Japão.
c) a Oceania possui duas megacidades.
d) a maioria das megacidades concentra-se em países desenvolvidos, 
porque suas metrópoles são os principais centros da economia 
globalizada.
e) Kinshasa é a maior megacidade do continente africano.
71
N
As áreas destacadas acima são os núcleos iniciais da colonização de 
um grupo de estrangeiros, que chegou entre os séculos XVI e XIX na 
região Sul do Brasil. É correto afirmar que essas áreas:
a) são núcleos de açorianos (portugueses) que, inicialmente, dedica-
ram-se ao comércio (SC) e à pecuária (RS).
b) são núcleos de açorianos (alemães) que, inicialmente, dedicaram-
-se à manufatura (SC) e à policultura (RS).
c) são núcleos de italianos que, inicialmente, dedicaram-se ao 
comércio (SC) e à manufatura (RS).
d) são núcleos de eslavos, originários principalmente da Polônia, da 
Ucrânia e da Rússia, que, inicialmente, dedicaram-se à pecuária 
de corte (RS e SC).
e) são núcleos de alemães que, inicialmente, dedicaram-se ao 
cultivo da erva-mate (SC) e à monocultura de exportação (RS).
72
De acordo com Marcos Cardinalli, a regulação do mercado 
de carbono é um dos temas mais discutidos no cenário global, 
e ganha força entre líderes preocupados com sustentabilidade,
como uma das propostas para superar a crise econômica gerada 
pela pandemia do covid-19.
[...] O Brasil ratificou o Acordo de Paris em 2016 e, então, passou 
a contar com algumas metas: 1) Reduzir, até 2025, as emissões de ga-
ses de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005; 2) Reduzir, até 
2030, as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos ní-
veis de 2005. Para atingir essas metas, o país deve aumentar a partici-
pação de energia limpa em sua matriz energética para 18% até 2030, 
e também reflorestar 12 milhões de hectares de áreas degradadas.
Cardinalli comenta que o mercado de carbono, previsto no 
Acordo de Paris, pode significar uma grande oportunidade de atrair 
investimentos para o país. O objetivo da inclusão de todos os paí-
ses signatários no comércio de créditos de carbono é incentivar 
que os países ricos e grandes empresas destinem recursos para 
países em desenvolvimento, como o Brasil, a fim de apoiá-los no 
desenvolvimento tecnológico necessário para a transição energé-
tica. Isso pode atrair investimentos para os setores de transporte, 
energia e agricultura de baixo carbono, por exemplo.
“Mercado de Carbono: uma oportunidade para o Brasil 
pós-pandemia”. Disponível em: <www.revide.com.br>. 
Acesso em: 10 nov. 2020.
Para o Brasil aproveitar todas as possibilidades do mercado de 
carbono, é necessário:
a) diminuir seus índices de áreas queimadas de vegetação nativa.
b) estimular o aumento do consumo de bens não duráveis de sua 
população.
c) investir na exploração de jazidas de combustíveis convencionais.
d) abandonar o uso do etanol combustível, devido às suas emissões 
de carbono antes do corte da cana-de-açúcar.
e) abandonar o