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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM – FFOE RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA (CMC) DE UM SURFACTANTE POR CONDUTOMETRIA BÁRBARA LUIZA DANTAS COSTA FORTALEZA 2018 OBJETIVOS Obter através de gráficos a concentração micelar crítica do surfactante aniônico pela condutometria. METODOLOGIA Obtendo-se os valores de temperatura (T = 20ºC), condutância da água ), volume inicial da água , concentração inicial da solução do surfactante , e a cada adição de 2 mL do mesmo surfactante ao volume inicial de 50 mL de água, obtivemos os valores da variação de concentração das soluções resultante (C2), os quais tem seus valores listados nos resultados. O valor da CMC do DSD (dodecilsulato de sódio – DSD) determinado por condutividade foi obtido pelo ponto onde as duas retas se cruzam. A Figura 1 mostra a variação da condutância em função da concentração de DSD adicionado em água. O ponto de interseção corresponde ao valor da CMC. Antes da CMC, a variação da condutividade é devida à adição de moléculas do tensoativo à solução. Após a CMC, a variação da condutividade deve-se ao aumento de micelas no meio e a partir da CMC a concentração do monômero permanece constante. RESULTADOS V, mL C, mM Lobs, µS Lf, µS C1 x V1 = C2 x V2 C2 = C Lf = Lobs - Li 0 30 x 0 = C2 x 50 C2 = 0,0 66,90 Lf = 66,9 - 66,90 = 0,00 2 30 x 2 = C2 x 52 C2 = 1,2 137,00 Lf = 137,0 - 66,90 = 70,1 4 30 x 4 = C2 x 54 C2 = 2,2 196,4 Lf = 196,4 - 66,90 = 129,5 6 30 x 6 = C2 x 56 C2 = 3,2 264,0 Lf = 264,0 - 66,90 = 197,1 8 30 x 8 = C2 x 58 C2 = 4,1 323,0 Lf = 323,0 - 66,90 = 256,1 10 30 x 10 = C2 x 60 C2 = 5,0 373,0 Lf = 373,0 - 66,90 = 306,1 12 30 x 12 = C2 x 62 C2 = 5,8 411,0 Lf = 411,0 - 66,90 = 344,1 14 30 x 14 = C2 x 64 C2 = 6,6 446,0 Lf = 446,0 - 66,90 = 379,1 16 30 x 16 = C2 x 66 C2 = 7,3 474,0 Lf = 474,0 - 66,90 = 407,1 18 30 x 18 = C2 x 68 C2 = 7,9 503,0 Lf = 503,0 - 66,90 = 436,1 20 30 x 20 = C2 x 70 C2 = 8,6 525,0 Lf = 525,0 - 66,90 = 458,1 22 30 x 22 = C2 x 72 C2 = 9,2 548,0 Lf = 548,0 - 66,90 = 481,1 24 30 x 24 = C2 x 74 C2 = 9,7 566,0 Lf = 566,0 - 66,90 = 499,1 26 30 x 26 = C2 x 76 C2 = 10,3 583,0 Lf = 583,0 - 66,90 = 516,1 28 30 x 28 = C2 x 78 C2 = 10,8 600,0 Lf = 600,0 - 66,90 = 533,1 30 30 x 30 = C2 x 80 C2 = 11,3 616,0 Lf = 616,0 - 66,90 = 549,1 Figura 1. Gráfico da v ariação da condutância em função da concentração de DSD adicionado em água à 20 °C. No gráfico, a partir da aplicação de linhas de tendência associadas a cada intervalo da relação concentração vs. condutância final, obtivemos duas equações das retas que, quando aplicadas e relacionadas, forneceram uma equação resultante que foi utilizada na determinação do valor da concentração micelar crítica correspondentes ao ponto de interseção das retas, conforme cálculos a seguir: Equação 1 y = 39,88 . X + 109,3 Equação 2 y = 60,69 . X - 0,262 (-1) y = 39,88 . X + 109,3 y = -60,69 . X + 0,262 -20,81 . X + 109,56 -20,81 . X = -109,6 (-1) 20,81 . X = 109,6 X = C = 5,267 mM CONCLUSÃO Através da técnica realizada para se obter a concentração micelar crítica por condutometria, obtivemos o valor de 5.267 mM, o que indica a concentração mínima de DSD que é capaz de formar micelas.
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