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As funções fiscais do estado

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As funções fiscais: uma visão geral
Introdução
 Na atual economia dos EUA, mais de 20% do produto total é adquirido pelo governo através do orçamento público; um terço da renda total é coletada em impostos. Esses níveis não atingem os de outras economias altamente desenvolvidas como o Canadá. 
 A moderna economia capitalista é um sistema misto, no qual as forças do setor publico e do setor privado interagem de uma forma integrada; um sistema econômico não pode ser enfocado isoladamente como publico ou privado, pois envolve a interação de ambos os setores. 
O tema estudado:
 O livro se ocupa de Economia de Setor Público; o termo setor público irá denominar apenas o setor orçamentário da política governamental.
Métodos de analise
Na análise do setor público, podemos apresentar uma serie de indagações.
- Que critérios deveria ser aplicado, para o julgamento da eficiência de uma série de políticas orçamentárias alternativas?
- Quais são as reações do setor privado às medidas fiscais, como por exemplo mudanças nos dispêndios do governo e na tributação?
- Quais são as forças sociais, políticas e históricas que deram origem às atuais características das instituições fiscais e que determinaram a forma fiscal contemporânea?
 A necessidade de um setor público
 A existência de um governo pode refletir a presença de ideologias sociais e políticas, que divirjam das premissas adotadas quanto à soberania do consumidor.
Funções principais
Fornecimento de bens públicos 
Ajustes na distribuição de renda e riqueza 
O uso da política orçamentaria visando a manutenção de um elevado nível de emprego
 B. A Função Alocativa
 Bens públicos ≠ bens privados 
 Não podem ser fornecidos através do sistema de mercado 
Os bens públicos e as falhas do sistema de mercado 
A deficiência do sistema de mercado não é o fato de que a necessidade por bens públicos seja sentida coletivamente, enquanto que a necessidade por bens privados seja um sentimento individual.
 O mecanismo do sistema de mercado é adequado para o fornecimento de bens privados.
A provisão de bens públicos pelo setor público
O problema, portanto, consiste na determinação da quantidade de bens públicos a ser fornecida pelo governo. 
Da mesma forma que os consumidores não tem motivo para oferecer pagamentos voluntários aos produtores do setor privado, eles não se sentem inclinados a revelar para o governo o valor que os mesmos atribuem aos serviços públicos.
É aqui que o processo político entra em cena e deve substituir o mecanismo do sistema de mercado, ou seja, o voto deve substituir a moeda. 
Provisão versus produção pelo setor público
Se dizemos que os bens são fornecidos pelo setor público, nós estamos caracterizando bens cuja produção é financiada pelo orçamento desse setor e que se encontram disponíveis sem implicar em despesas diretas para seus consumidores. Portanto, não é relevante para este conceito a caracterização da firma produtora.
C. A função distributiva
 A função alocativa, que tenta assegurar um fornecimento eficiente de bens públicos, aborda um problema típico de análise econômica tradicional. 
O problema da distribuição é de tratamento bem mais complexo.
Determinantes da distribuição 
 Na ausência de medidas políticas, que ajustem o estado de distribuição existente, a distribuição de renda e riqueza depende primordialmente da distribuição da dotação dos fatores de produção.
Distribuição de renda: relação direta com dotação de fatores.
Logo, a distribuição de renda pode, ou não, ser consistente com aquela que a sociedade considera justa ou adequada.
A distribuição ótima 
 O que é uma distribuição adequada de renda e riqueza? A resposta envolve considerações filosóficas e juízos de valor.
 Existem dois problemas básicos quando tentamos transformar uma regra considerada justa em uma política real de distribuição 
 Apesar das dificuldades, considerações a respeito da distribuição de renda e riqueza têm permanecido como uma das mais importantes questões da política do setor publico. 
Instrumentos fiscais de política distributiva 
 Entre os vários mecanismos da política fiscal, aquele que favorece a redistribuição de renda de forma mais direta é um esquema de “transferências”. Alternativamente, a redistribuição pode ser implantada pela utilização de imposto de renda progressivo para o financiamento de serviços públicos. Uma outra opção consiste na utilização de um conjunto de impostos e subsídios. 
 Ainda que as medidas redistributivas impliquem em um custo de eficiência, tal fato não caracteriza um argumento decisivo contra as mesmas. 
D. A função estabilizadora
 Política fiscal: deve ser formulada objetivando alcançar ou manter um elevado nível de emprego, uma razoável estabilidade no nível de preços, o equilíbrio na balança de pagamentos e ainda uma taxa aceitável de crescimento econômico.
A função estabilizadora da política fiscal é necessária, uma vez que o pleno emprego e a estabilidade de preços não são resultados automáticos do funcionamento do sistema de mercado, mas exigem uma orientação por parte da política implementada pelo setor público.
Na ausência dessa política orientadora: a economia tende a passar por períodos de desemprego ou inflação.
O nível geral de emprego e de preços na economia depende do nível de demanda agregada, em relação à capacidade de produção potencial ou nominal, avaliada aos preços existentes. Quando aparece o desemprego faz-se necessária uma expansão das medidas do setor público que visem incrementar a demanda agregada 
O crescimento econômico se transformou num objetivo político adicional e consequentemente modificou o contexto em que a política fiscal operava. Uma vez que o crescimento depende da taxa de formação de capital, a taxa de poupança se transforma numa variável estratégica de grande importância. 
Instrumentos fiscais da política de estabilização 
A própria existência do sistema fiscal tem uma influencia imediata e inevitável no nível e na estrutura da demanda. Primeiro porque mesmo que a política fiscal seja formulada com o objetivo de ser “neutra”, seria necessário considerar os seus efeitos sobre a demanda agregada para assegurar a sua neutralidade. 
Impacto de um dado orçamentário: olhando as implicações de um orçamento sobre a demanda agregada, é evidente que as compras governamentais, da mesma forma que as privadas, constituem uma componente da demanda final. 
Mudanças na política orçamentária: para complementar essas reações do sistema fiscal, determinadas medidas podem ser postas em pratica.
Os instrumentos monetários 
 Se por um lado o mecanismo do sistema de mercado, quando funciona corretamente, pode se encarregar da alocação dos recursos para a produção de bens privados, por outro lado os economistas concordam na incapacidade de tal mecanismo, em regular sozinho a oferta de moeda apropriada para o funcionamento da economia. A política monetária é um componente indispensável da política estabilizadora
Uma política combinada 
 Embora as medidas fiscais e monetárias sejam complementares, elas diferem quanto ao seu impacto; uma combinação permite uma melhor otimização. Existe um vinculo mecânico entre as medidas fiscais e monetárias.
E. Coordenação e conflito de funções 
 Como as três políticas fiscais básicas podem ser coordenadas numa política orçamentária?

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