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* Prof. Simoni Paula de Melo CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMOTRANSFUSÃO * Os hemocomponentes e hemoderivados se originam da doação de sangue por um doador. No Brasil, este processo está regulamentado pela Lei no 10.205, de 21 de março de 2001, e por regulamentos técnicos do Ministério da Saúde. * Os produtos gerados um a um nos serviços de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação, congelamento) são denominados hemocomponentes. Os hemocomponentes são originados através da coleta do sangue total ou da aferese * Os produtos obtidos em escala industrial, a partir do fracionamento do plasma por processos fisioquímicos são denominados hemoderivados * * * * Hemotransfusão Hemocomponentes Concentrado de hemácias: São os eritrócitos que permanecem na bolsa, depois da centrifugação e da extração do plasma, para uma bolsa satélite. Estocagem: 4 a 2ºC Validade: Depende da solução anticoagulante, pode variar de 21 a 42 dias. Indicação: Hemorragias, anemias. * A transfusão de concentrado de hemácias (CH) deve ser realizada para tratar, ou prevenir iminente e inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos de anemia e hemorragias agudas. As perdas sanguíneas podem ser classificadas em: • Hemorragia classe I – perda de ate 15% do volume sanguineo. • Hemorragia classe II – perda sanguinea de 15% a 30%. • Hemorragia classe III – perda de 30% a 40%. • Hemorragia classe IV – perda maior que 40%. * Pacientes com hemorragia classe III e IV podem evoluir para óbito por falência múltipla de órgãos se não forem submetidos a esquemas de ressuscitação na primeira hora. A transfusão de CH esta recomendada após perda volêmica superior a 25% a 30% da volemia total. * * Deve ser transfundida a quantidade de hemácias suficiente para a correção dos sinais/sintomas de hipóxia, ou para que a Hb atinja níveis aceitáveis. Em individuo adulto de estatura media, a transfusão de uma unidade de CH normalmente eleva o Hct em 3%. O tempo de infusão de cada unidade de CH deve ser de 60 a 120 minutos em pacientes adultos. A avaliação da resposta terapêutica a transfusão de CH deve ser feita através de nova dosagem de HB ou HT 1-2 horas após a transfusão, considerando também a resposta clinica * Hemotransfusão Hemocomponentes Concentrado de plaquetas: Deve ser obtido a partir de uma unidade de sangue total, através de dupla centrifugação. Deve ser mantido sob agitação contínua. Estocagem: 22 a 2ºC Validade: De 3 a 5 dias. Indicação: Doenças neoplásicas, leucemias, procedimentos cirúrgicos e disfunção plaquetária. * Hemotransfusão Hemocomponentes Plasma fresco congelado: É congelado até 8h após a coleta: Estocagem: -20ºC com validade de 12meses. -30ºC com validade de 24 meses. Após descongelada a bolsa deverá ser consumida em no máximo 6h. Indicação: Reposição de fatores de coagulação, onde não estão disponíveis ou indicados os fatores liofilizados, doenças hepáticas, hemorragias. * Hemotransfusão Hemocomponentes Crioprecipitado: É a fração do plasma insolúvel em frio, obtida através do plasma fresco congelado. Estocagem: -20°C com validade de 12 meses. -30ºC com validade de 24 meses. Indicação: Deficiências de fibrinogênio, doença de Von Willebrand, deficiência de fatores de coagulação. * Hemotransfusão Tipos de transfusão Programada: Para determinado dia e hora. Não urgente: A se realizar dentro das 24 hs. Urgente: A se realizar dentro das 3hs. De extrema urgência: Quando o retardo do início da transfusão coloque a vida do paciente em risco. * História da Hemotransfusão 1818 - James Blundell transfundiu sangue humano em mulheres com hemorragia pós parto, ( primeira transfusão ). 1901 - Karl Landstainer descobre os grupos sanguíneos ABO . 1936 - Em Barcelona surgiu o primeiro banco de sangue, durante a guerra civil espanhola. Enfrentavam problemas relacionados a coagulação do sangue. * História da Hemotransfusão 1940 - Levine descobre o fator Rh. Após a II guerra mundial surgem no brasil os primeiros bancos de sangue privados. 1970 - Implantação dos HEMOCENTROS, iniciando uma política do sangue. * Definição A hemotransfusão é a transferência de sangue ou de um componente que existe no sangue de um doador para o outro. * Hemotransfusão A administração de sangue e componentes sanguíneos requer o conhecimento de técnicas de administração corretas e das possíveis complicações. É muito importante estar familiarizado com as políticas e procedimentos da instituição para terapia transfusional. * Indicações da hemotransfusão A Hemoterapia moderna se desenvolveu baseada no preceito racional de transfundir-se somente o componente que o paciente necessita, baseado em avaliação clinica e/ou laboratorial, não havendo indicações de sangue total. As indicações básicas para transfusões são restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sanguíneo e a hemostasia * As condições clinicas do paciente, e não somente resultados laboratoriais, são fatores importantes na determinação das necessidades transfusionais. Apesar de todos os cuidados, o procedimento transfusional ainda apresenta riscos (doença infecciosa, imunossupressão, aloimunização), devendo ser realizado somente quando existe indicação precisa e nenhuma outra opção terapêutica * Decisões a serem tomadas antes da transfusão sanguínea A indicação de transfusão deve ser feita exclusivamente por médico e baseada principalmente em critérios clínicos; Toda a transfusão traz em si riscos, sejam imediatos, ou tardios; Os benefícios da transfusão devem superar os riscos Em situações relacionadas com crenças religiosas existem orientações específicas que devem ser discutidas com a equipe médica do serviço. * Legislação Resolução do COFEN – 306/2006. Normatiza a atuação do Enfermeiro em Hemoterapia * Ao Enfermeiro compete: Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de Hemoterapia nas Unidades de Saúde, visando a assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados Realizar a triagem clínica, visando à promoção da saúde e à segurança do doador e do receptor, minimizando os riscos de intercorrências * Participar da equipe multiprofissional, procurando garantir uma assistência integral ao doador, receptor e familiares Executar e/ou supervisionar a administração e a monitorização da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações adversas Em todas as Unidades de Saúde onde se realiza o Ato Transfusional se faz necessário a implantação de uma Equipe de Enfermagem capacitada e habilitada para execução desta atividade * Legislação Resolução-RDC nº 153 de 14 de julho de 2004 da ANVISA (Agência Nacional da VigilânciaSanitária): Determina o regulamento técnico para os procedimentos hemoterápicos, incluindo coleta, processamento, testagem, armazenamento, transporte, controle de qualidade, transfusão de sangue e componentes obtidos de cordão umbilical e medula óssea. * Recortes A - PRINCÍPIOS GERAIS Em caso de cirurgias eletivas, deve ser indicada, sempre que possível, a realização de transfusão autóloga O serviço de hemoterapia fica obrigado a informar à autoridade de Vigilância Sanitária local (municipal) e esta às de instâncias superiores (estadual e federal) qualquer investigação decorrente de casos de soroconversão, erros na triagem sorológica e imunematológica, ou outros que impliquem em risco à saúde do indivíduo ou da coletividade. * A doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, direta ou indiretamente O doador de sangue ou componentes deve ter idade de, no mínimo, 18 anos completos e, no máximo,65 anos 11 meses e 29 dias O intervalo mínimo entre duas doações deve ser de 2 (dois) meses, para os homens, e de 3 (três) meses, para as mulheres. * A pressão sistólica não deve ser maior que 180 mmHg e nem inferior a 90 mmHg, e a pressão diastólica não deve ser menor que 60 mmHg nem maior que 100 mmHg. As candidatas à doação que estiverem grávidas devem ser impedidas de doar. Este impedimento se mantém até 12 semanas após o parto. O peso mínimo para um candidato ser aceito para a doação é de 50 kg. Indivíduos com peso abaixo deste limite podem ser aceitos. * O volume de sangue total a ser coletado não pode exceder 8 ml/kg de peso para as mulheres e 9 ml/kg de peso para os homens. O volume admitido por doação é de 450 ml ± 50 ml; Não deve ser colhido sangue de candidatos que estejam em jejum prolongado. Como é comum aos candidatos à doação comparecerem em jejum, o serviço deve oferecer um pequeno lanche antes da doação para os candidatos que estejam em jejum. * Não deve ser coletado sangue de candidatos que tenham feito refeição copiosa e rica em substâncias gordurosas ou que tenham ingerido bebida alcoólica há menos de 4 (quatro) horas. Os candidatos que tenham recebido transfusões de sangue, componentes sanguíneos ou hemoderivados nos últimos 12 meses devem ser excluídos da doação. * São definitivamente inaptas para a doação de sangue as pessoas que: a) tenham antecedentes de hepatite viral após os 10 anos de idade. b) tenham antecedentes clínicos, ou de laboratório, ou história atual de infecção pelos vírus HBV, HCV, HIV c) Malária; d) Doença de Chagas e) Uso de drogas ilícitas * f) Homens e ou mulheres que tenham feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas, e os parceiros sexuais destas pessoas. Pessoas que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos, sem uso do preservativo. Pessoas que foram vítimas de estupro * Papel do enfermeiro CONSIDERANDO a Resolução 358 de 29 de abril de 2005 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que determina Normas Técnicas para o Ato Transfusional; RESOLVE: Artigo 1º - Fixar as competências e atribuições do Enfermeiro na área de Hemoterapia, a saber: a) Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de Hemoterapia nas Unidades de Saúde, visando a assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados, * b) Assistir de maneira integral aos doadores, receptores e suas famílias, tendo como base o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e as normas vigentes, Dentre outras consta no artigo. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Pré-procedimento Confirmar que a transfusão foi prescrita. Verificar se o sangue do paciente foi tipado e fez prova cruzada Verificar se o paciente assinou um consentimento por escrito de acordo com a política da instituição. Verificar a temperatura, pulso, respiração e pressão arterial do paciente estabelecendo uma referencia para comparar os sinais vitais durante a transfusão. Usar a higiene manual e usar luvas de acordo com as Precauções Padronizadas. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Pré-procedimento Puncionar uma veia calibrosa. Usar equipo especial que contenha um filtro sanguíneo pra retirar os coágulos de fibrina e outras substâncias particuladas. Não ventilar a bolsa de sangue * Assistência de Enfermagem em hemotransfusão Monitorar os primeiros 10 minutos da infusão, para detectar alterações. Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponente e nem ser infundido paralelo. Observar o paciente durante o transcurso do ato transfusional, para detectar precocemente as reações tranfusionais. Após o término do processo retirar a etiqueta da bolsa e afixá-la no prontuário. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Procedimento Verificar duas vezes o rótulo da bolsa do sangue ou hemoderivado para assegurar-se de que o grupo ABO e tipo Rh concordam com o registro de compatibilidade. Verificar se o número e tipo no rótulo do sangue ou hemoderivado no prontuário do paciente estão corretos e a identificação do paciente perguntando o nome completo. Verificar o sangue ou hemoderivado quanto a bolhas de ar e qualquer cor incomum ou turvação (as bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal ou turvação podem ser um sinal de hemólise). * Assegurar-se que a transfusão seja iniciada dentro de 30 minutos depois da remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue. Durante os primeiros 10 minutos, infundir lentamente a transfusão- não ultrapassar 5 ml/min. Observar rigorosamente o paciente quanto aos efeitos adversos. Quando nenhum efeito adverso ocorrer durante os primeiros 10 minutos, aumentar a velocidade do fluxo, a menos que o paciente esteja em risco de sobrecarga circulatória. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Observar frequentemente o paciente durante a transfusão, quanto a quaisquer sinais de reação adversa, inclusive inquietação, urticária, náuseas, vômitos, dor nas costas ou no tronco, falta de ar, hematúria, febre ou calafrios. Se ocorrer qualquer alteração, interromper imediatamente a infusão e notificar o médico. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Observar que o horário de administração não exceda a 4 horas por causa do risco aumentado de proliferação bacteriana. Trocar o equipo de sangue depois de cada 2 unidades transfundida, visando diminuir a possibilidade de contaminação bacteriana. * Cuidados de enfermagem na hemotransfusão Pós- procedimento Obter os sinais vitais e comparar com as medições de referencias. Descartar adequadamente os materiais utilizados. Documentar o procedimento no prontuário do paciente, incluindo os achados da avaliação do paciente e a tolerância ao procedimento Monitorar o paciente para resposta e a eficácia do procedimento Assinar e carimbar no término da evolução transfusional. * Reação transfusional A reação transfusional é toda e qualquer intercorrência que ocorra como consequência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração * Pode ocorrer por: erros de identificação de pacientes, amostras ou produtos, utilização de insumos inadequados (equipos, bolsa, etc.), fatores relacionados ao receptor e/ou doador como existência de anticorpos irregulares não detectados em testes pré-transfusionais de rotina * Aproximadamente 10% dos receptores apresentam reações transfusionais. Toda a reação transfusional deve ser registrada e notificada. Classificação: Agudas ou imediatas – até 24 horas da transfusão Tardias – após 24 horas da transfusão Imunológicas Não imunológicas * Sinais e Sintomas Febre com ou sem calafrios (definida como elevação de 1°C na temperatura corpórea), associada a transfusão. Calafrios com ou sem febre. Dor no local da infusão, torácica ou abdominal. Alterações agudas na pressão arterial, tanto hipertensão como hipotensão. Alterações respiratórias como: dispneia, taquipneia, hipóxia,sibilos * Alterações cutâneas como: prurido, urticária, edema localizado ou generalizado. Naúsea, com ou sem vômitos. A ocorrência de choque em combinação com febre, tremores, hipotensão e/ou falência cardíaca de alto debito sugere contaminação bacteriana,podendo também acompanhar o quadro de hemólise aguda. A falência circulatória, sem febre e/ou calafrios, pode ser o dado mais importante de anafilaxia. A alteração na coloração da urina pode ser o primeiro sinal de hemólise no paciente anestesiado * conduta frente a uma reação transfusional Interromper imediatamente a transfusão e comunicar o médico responsável, Manter acesso venoso com solução salina a 0,9%. Verificar os sinais vitais e a condição clínica do paciente, atentando-se para o estado cardiorrespiratório * Avaliar minuciosamente a permeabilidade dasVAS e estar preparado para possível intubação orotraqueal *Admnistração de anti- histamínicos prescritos, corticosteróides, oxigênio suplementar em catéter Manuntenção do acesso venoso com solução fisiológica, * Reverificação dos dados de identificação da etiqueta do hemocomponente, confrontando com os dados do paciente, *Comunicar imediatamente o Serviço de Hemoterapia do hospital em caso de reação, *Anotar o número da bolsa de hemoderivados que ocasionou o evento, Manter o equipo e a bolsa intactos e encaminhar este material ao serviço de hemoterapia * Registrar o evento em prontuário (Evolução de Enfermagem). * A conduta recomendada aos enfermeiros frente a uma reação transfusional é: Na prática clínica diária, o enfermeiro ao realizar seu Plano de Cuidados ao paciente que está recebendo hemoderivados deve dar ênfase à algumas situações incluindo em sua Prescrição, itens como: Estar atento a sinais de reação hemolítica aguda (febre, calafrios, hipotensão arterial, dor lombar, oligúria, hemoglobinúria, icterícia). Estar atento a sinais de reação alérgica e anafilática (prurido, rush cutâneo, urticária, eritema, ansiedade, broncoespasmo, tosse, edema laríngeo, sons de cornagem, insuficiência respiratória e hipotensão arterial). * Estar atento a sinais de sobrecarga circulatória (dispnéia, ortopnéia, hemoptise, taquicardia, hipertensão arterial, cefaléia) Atenção a reações hemolíticas de causa mecânicas (hemoglobinúria e icterícia, provocados pela transfusão de bolsas contendo hemocomponentes destruídos por hiperaquecimento da bolsa, congelamento inadequado, adição de medicamentos, material vencido 6 meses atrás) * Referências 1. BRASIL, Ministério da Saúde.ANVISA. RDC 153 de junho de 2004. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Biossegurança. Coordenação de Sangue e Hemoderivados.1999. 3. MINISTÉRIO DA SAÚDE.Coleta de Sangue de Doadores. Coordenação de Sangue e hemoderivados. 1998. 4. HEMOMINAS. Assistência de Enfermagem na coleta de sangue do doador e na hemotransfusão.2004 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada.Guia para o uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. * 6. BRASIL. Ministério da Saúde.Caderno de informação : sangue e hemoderivados : produção hemoterápica : Sistema Único de Saúde – SUS (serviços públicos e privados contratados) e serviços privados não contratados ao SUS / Ministério da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde,2008 7. BRUNNER, L. S; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Médica Cirúrgica, v 1 , 2 . 10 ed. Rio de Janeiro; Mcgraw Hill, 2006. 8. MANUAL DE ENFERMAGEM : Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueiredo(IMIP)/Maria Cristina Figuieiredo...[et al]. Rio de Janeiro :Guanabara Kogan 2007. 9. BRASIL. Conselho Federal de enfermagem. RESOLUÇÃO COFEN 306/2006 Normatiza a atuação do enfermeiro em hemoterapia. Brasilia,DF, 2006
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