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1 IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Herika Magalhães Silva 1 , Acácia Gonçalves Ferreira Leal 2 1 Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício; Treinamento á Reabilitação, Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada (CEAFI), chancelado pela Pontíficia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Goiânia, Goiás, Brasil. 2 Orientadora da Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício, Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada (CEAFI), chancelado pela Pontíficia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Goiânia, Goiás, Brasil. Instituição: Pontíficia Universidade Católica de Goiás Endereço para correspondência: Av. Sebastião Berquó, setor bacalhauzinho, L-18. Cidade de Goiás-GO, CEP- 76600000 Telefone: (62) 98054197 Email: herikams2010@hotmail.com 2 RESUMO Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das maiores causas que diminuem a qualidade de vida (QV). A DPOC é uma doença respiratória, caracterizada pela redução do fluxo aéreo e hiperinsuflação, o programa de reabilitação pulmonar é de grande importância no tratamento da mesma. O exercício físico se faz presente neste programa tendo como objetivo exercitar esse paciente dentro de suas condições físicas. Neste contexto o estudo teve por objetivo analisar as modalidades do exercício físico e seu impacto na melhora da qualidade de vida dos pacientes com DPOC. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Foram consultadas as bases de dados: LILACS, SCIELO, PUBMED e MEDLINE. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro de 2016 e janeiro de 2017, Resultados: Foram encontrados 52 artigos utilizando o descritores; DPOC, exercício físico, qualidade de vida. 25 artigos foram excluídos por estarem fora da temática da pesquisa e por serem incompletos. Considerações finais: O exercício físico tem grande impacto na qualidade de vida dos pacientes com DPOC, pois aumenta a funcionalidade através do fortalecimento muscular desses. Palavras-chave: DPOC, exercício físico, reabilitação, qualidade de vida 3 ABSTRACT Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is one of the major causes of decreased quality of life. COPD is a respiratory disease characterized by reduced airflow. The pulmonary rehabilitation program is of great importance in the treatment of COPD. Physical exercise is present in the rehabilitation program with the objective of exercising this patient within their physical conditions. In this context, the study aimed to analyze the positive impact of physical exercise on the improvement of the quality of life of these patients. Method: A systematic literature review was performed. The publications were searched in the databases: LILACS, SCIELO, PUBMED and MEDLINE. Data collection took place in the period of January 2016 and January 2017, and after the search and selection of the publications, the selected papers were analyzed and interpreted in their entirety. Results: 52 articles were found using the descriptors; COPD, physical exercise, quality of life. 25 articles were excluded because they were not part of the research topic and because they were incomplete. Final considerations: Physical exercise has a great impact on the quality of life of patients with COPD, since it increases the functionality through the muscular strengthening patients. Key words: Chronic Obstructive Pulmonary Disease, physical exercise, rehabilitation, qualite of life. 4 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a qualidade de vida (QV) do ser humano vem sendo uma questão de grande importância no mundo científico, desafiando pesquisadores a desenvolverem instrumentos e intervenções para melhoria da mesma 1 . Como mensuração da QV em pacientes com doenças pulmonares crônicas vem sendo muito utilizado o Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) como um instrumento fidedigno que é auto-administrado e compõe-se de três partes: sintomas, atividades e impacto psicossocial da doença. 1,2 A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das maiores causas de morbidades que interferem na redução na QV da população 3 . O tabagismo consiste em uma das principais causas da DPOC, ocasionando principalmente a inflamação das vias aéreas, essa inflamação é dividida em duas fases: uma fase inicial, que macrófagos e neutrófilos estão presentes na submucosa e no epitélio, e uma fase tardia, com adicional de eosinófilos e linfócitos 4 . Desta forma a DPOC é uma doença respiratória tratável e prevenível, caracterizada pela redução do fluxo aéreo 3 . Os sintomas mais observados são: dispnéia, tosse, sibilância, produção de secreção e infecções respiratórias de repetição, além de consequências sistêmicas como fraqueza muscular, desnutrição e intolerância a exercícios 4 . Pacientes com DPOC apresentam pelo menos duas exacerbações por ano. As exacerbações agudas são definidas como piora sustentável de (>48 horas) da dispnéia, produção de secreção e tosse, levando ao aumento da utilização da medicação de manutenção ou suplementação 5 . De acordo com Donaldson et al 6 .O número de exacerbações na DPOC está relacionada com mecanismos respiratórios ou não. As intercorrências e perda da capacidade funcional diminuem significativamente as chances de sobrevida deste paciente 6,7 . As adesões aos exercícios físicos proporcionam o aumento da qualidade de vida, na eutrofia associando hábitos alimentares, independência nas AVD’s, diminuição de sintomas psicológicos como, depressão e ansiedade, aumento da força, resistência e tolerância as atividades físicas, melhora da capacidade aeróbica, flexibilidade corporal e coordenação motora 8 . Assim, a fim de diminuir as intercorrências e perdas ocasionadas pelas doenças pulmonares crônicas, especificamente pelo DPOC, programas de reabilitação pulmonar são incluídos como forma de tratamento, sendo de grande importância na melhora funcional, social e psicológica desse paciente ,8,9 . No que diz respeito às respostas associadas ao 5 tratamento da DPOC, a função ventilatória, por exemplo, tem apenas uma discreta melhora com terapias clínicas. Entretanto o condicionamento físico, consequência da prática regular de exercício físico, vem tornando-se peça fundamental na manutenção sistêmica deste paciente, diminuindo a demanda respiratória e a sensação de dispnéia 9 . O exercício físico se faz presente em programas de reabilitação com o objetivo de exercitar esse paciente dentro de suas condições físicas 10,11 . Porém, a intolerância ao exercício é uma manifestação importante nos pacientes com DPOC, devendo o programa de reabilitação ser gradativo e contínuo, respeitando a individualidade de cada paciente 12,13 . Neste contexto o estudo teve por objetivo analisar as modalidades de exercício e seu o impacto na melhora da qualidade de vida dos pacientes com DPOC. 6 MÉTODOS Foi realizada uma revisão sistemática da literatura baseada em artigos publicados entre 1992 e 2016. Foram utilizados estudos divulgados em revistas especializadas e em bases de dados como:Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online(MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e nas bases de dados do National Center for Biotechnology Information (PUBMED). Foram excluídos artigos incompletos, artigos que não abordavam os assuntos e temas propostos, e artigos que ultrapassavam 24 anos de publicação. As publicações seguiram os seguintes critérios de inclusão: artigos indexados, e publicados no período de 1992 a 2016, que abordam a temática de programas de reabilitação com bases em exercícios físicos em pacientes com DPOC e artigos descrevendo o aumento da qualidade de vida após executar programas de exercícios supervisionados. Os descritores como indexadores da busca, registrados no Bireme e na Medical Subject Headings utilizados, foram: DPOC, exercício físico, reabilitação, qualidade de vida. A coleta de dados ocorreu entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, e após a busca e seleção das publicações que atendiam aos critérios de inclusão, os trabalhos selecionados foram analisados e interpretados em sua profundidade. 7 RESULTADOS Foram identificados, através de pesquisa de dados 52 artigos, sendo 25 excluídos por não estarem diretamente ligados ao tema de revisão, por não apresentarem estudos clínicos, e por serem estudos repetidos. Assim, chegou-se a um total de 27 artigos, dentre e, dez foram selecionados por apresentarem casos clínicos que relatam o aumento da qualidade de vida e tipos de exercícios físicos no campo de reabilitação de doenças pulmonares crônicas. Os resultados provenientes dos dez artigos estão relacionados na tabela abaixo para a discussão referente ao tema: Impacto do exercício físico na qualidade de vida do paciente com DPOC. Autor, ano, Amostra e média de idade Objetivo Classificação Resultados Zanchet et al (2005) Amostra: 27 Média de idade: 65 anos Avaliar a eficácia da reabilitação pulmonar na capacidade de exercício, força muscular respiratória e qualidade de vida de portadores de DPOC. Portadores de DPOC admitidos em programa de reabilitação pulmonar, estáveis clinicamente e ex- tabagistas. Comparando os valores antes e depois da reabilitação pulmonar, houve melhora da força e resistência muscular e melhora da qualidade de vida desses pacientes. Fastenau, et al., (2014) Amostra: 102 Média de idade: 63 anos Estudar a eficácia de um programa de exercício físico em pacientes com DPOC moderada. Pacientes com DPOC classificado como moderado, sem nenhuma restrição para exercícios físicos. O grupo que participou do programa, relatou melhora da dispnéia, aumento da distância no teste de caminhada de seis minutos, melhora da qualidade de vida. Paulin et al (2003) Avaliar o efeito de Portadores de DPOC Após 2 meses de 8 Amostra: 30 Média de idade: 66 anos um programa de exercícios físicos direcionados ao aumento da mobilidade da caixa torácica sobre a capacidade funcional e psicossocial de pacientes com DPOC. de grau moderado e grave sendo que esses pacientes não apresentavam descompensações graves nos últimos dois meses. tratamento foi observado aumento da expansibilidade torácica e melhora da Qualidade de vida. Ruas et al. (2016) Amostra: 9 Média de idade: 60 anos Relacionar as forças musculares com graus de dispnéia nas AVD´s e relaciona- las com a qualidade de vida dos pacientes com DPOC. Foram classificados 9 indivíduos com DPOC do sexo masculino. Foram encontrados resultados positivos na qualidade de vida e AVD´s dos pacientes depois do programa de exercícios. Ike et al. (2010) Amostra: 12 Média de idade: 69 anos Avaliar o efeito do exercício físico resistido de membros superiores (MMSS) em pacientes com DPOC moderada no ganho de força e capacidade funcional. Foram classificados indivíduos com DPOC de moderada a grave em condições clinica estável. Após o tratamento observou-se aumento significativo da força muscular de MMSS, ganho de funcionalidade, e consequentemente aumento da qualidade de vida Dourado et al. (2009) Amostra: 35 Média de idade: 63 anos Investigar os fatores da qualidade de vida após o condicionamento físico em pacientes com DPOC. Foram classificados indivíduos com diagnóstico de DPOC com relação VEF1/CVF <70%. Houve aumento significativo no aumento da qualidade de vida e força muscular no grupo experimental. 9 Machado et al ( 2011) Amostra: 17 Média de idade: 65 anos Avaliar os efeitos do exercício físico combinado na capacidade funcional, atividade de vida diária e na qualidade de vida de pacientes com DPOC. Foram classificados pacientes com DPOC moderada a grave, estáveis clinicamente e ex-tabagistas. A comparação pré e pós exercícios revelou um aumento significativo no escore de pontuação da SGRQ de qualidade de vida, diminuição de dispnéia e capacidade funcional. Godoy et al. (2009) Amostra : 30 Média de idade: 60 anos Analisar os efeitos , após 24 meses de um programa de reabilitação contendo diferentes tipos de exercício físico sobre os níveis de depressão, qualidade de vida, e desempenho físico de pacientes com DPOC. Foram classificados pacientes com DPOC egressos em programas de reabilitação há pelo menos 2 anos. O estudo apresentou redução significativa dos níveis de ansiedade, assim como aumento no índice do teste de caminhada de 6 minutos e de qualidade de vida. Kunikoshita et al (2006) Amostra : 12 Media de idade: 61 anos Avaliar os efeitos de três programas de fisioterapia respiratória constituídos por treinamento físico em pacientes com DPOC. Foram classificados pacientes com DPOC de moderado a grave de ambos os sexos submetidos a treinamento físico. Após o programa de fisioterapia, houve melhora da força muscular respiratória, da qualidade de vida e domínio da capacidade aeróbica. 10 Simpso et al. (1992) Amotra : 34 Média de idade : 60 anos Avaliar um programa de treino de força para aumento da capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com DPOC. Foram classificados pacientes com DPOC moderado sem exacerbações clinicas. O estudo teve como resultados aumento da força muscular em MMS e MMII, resistência muscular e o aumento da qualidade de vida após o programa de exercícios. 11 DISCUSSÃO O exercício físico dentro do programa de reabilitação pulmonar tem como papel redução da intensidade de percepção da falta de ar, diminuição da ansiedade e depressão, diminuição dos números de hospitalizações e tempo de internação, melhora da força e resistência muscular e aumento dos efeitos de broncodilatores de longa ação, aumento das AVD´s e qualidade de vida (QV) 4 . Ike et al. 14 constatou em seus estudos que houve uma melhora significativa dos sintomas respiratórios em pacientes com DPOC, aumentando assim a qualidade de vidaavaliada pelo SGRQ de pacientes com DPOC submetidos ao um programa de exercícios físicos, utilizando exercícios resistidos de MMSS com cargas máximas e submáximas. Ruas et al. 15 corrobora que programas de exercícios resistidos que engloba a musculatura de MMSS e visam o aumento da força muscular apresenta correlações positivas na funcionalidade e qualidade de vida de pacientes com DPOC. Dourado et al. 16 realizou um estudo envolvendo treinamento de força e exercício aeróbico combinados com pacientes com DPOC moderada durante 12 semanas. O grupo experimental composto por 35 pacientes com DPOC moderada, apresentou diminuição de hospitalizações, melhora de sintomas respiratórios, resultando na diminuição do impacto da doença avaliada em questionários da qualidade de vida. Machado et al. 17 evidenciou também em seu estudo com 17 indivíduos com DPOC moderada a grave, aumentos significativos da QV dos pacientes com DPOC submetidos a treinos de exercícios combinados. Godoy et al. 18 relatou também aumento dos escores do SGRQ de qualidade de vida dos pacientes com DPOC em um programa de reabilitação composto por exercícios físicos durante 12 semanas. Fastenal et al. 19, acrescenta que para se obter resultados significativos que incluam melhora da QV de pacientes com doenças pulmonares crônicas, deve-se realizar um programa de tratamento por pelo menos 3 meses consecutivos. A American Thoracic Sociaty-European descreve que exercícios físicos aeróbicos tem como objetivo a aumento da capacidade aeróbica, resultando em aumento da qualidade de vida. Antônio et al 20 , corrobora que exercícios físicos aeróbicos realizados em cicloergometros com pacientes de DPOC obteve grande impacto no aumento da qualidade de vida avaliada através de questionários. Simpson et al. 21 em um estudo randomizado, utilizou o treino de força como forma de tratamento em DPOC grave durante oito semanas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, um grupo foi submetido ao treino de força, e o outro considerado como grupo 12 controle (sem exercício). O treino era composto de três séries, de dez repetições, de três exercícios selecionados, realizados três vezes por semana. A intensidade foi de 50% de uma repetição máxima (1RM) na primeira semana, progredindo para 85% nas últimas semanas. No grupo treinado houve aumento no desempenho dos pacientes no questionário SGRQ de qualidade de vida. Troosters et al. 22 fizeram um estudo com 100 pacientes de DPOC grave e encontraram valores significantes na qualidade de vida nos pacientes que realizaram o treinamento com exercícios de força isoinerciais comparado com aqueles que não realizaram o treinamento. Zanchet et al 23 corrobora que exercícios isoinerciais de membros inferiores e superiores diminuem as intercorrencias causadas pela DPOC, melhorando assim a vida social, culminando para o aumento da QV. Clark et al. 24 também avaliou os exercícios isoinerciais em 48 pacientes com DPOC em grupo randomizado. O grupo de treinamento foi submetido a sequência de exercícios duas vezes na semana, durante doze semanas. Os pacientes treinados demonstraram melhora significativa na qualidade de vida pelo SGRQ. Spruit et al. 25 compararam o treinamento de força ao treinamento aeróbico, foram analisados 48 pacientes com DPOC durante 12 semanas, o treinamento de força obteve melhores resultados relacionados a força muscular periférica, porém os resultados de qualidade de vida obtiveram resultados semelhantes nos dois grupos. Paulin et al 26 utilizou um programa de treinamento com exercícios físicos para aumento da mobilidade da caixa torácica, avaliando o aumento da qualidade de vida pelo questionário SGRQ, em seu estudo verificou melhora da QV por tornar esses pacientes mais ativos . Fastenau et al 27 relata que não é esperado um grande impacto sobre as variáveis de função pulmonar com exercícios físicos, pois para melhoras de volumes e funções pulmonares é preciso englobar exercícios respiratórios específicos, entretanto pacientes submetidos á programas de exercícios apresentam diminuição de intercorrencias; como hospitalizações, diminuição dos sintomas sistêmicos da DPOC, apresentando assim melhora na QV. 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS O exercício físico é de grande importância no programa de reabilitação dos pacientes com DPOC, pois apresenta benefícios na melhora da QV. Os benefícios comprovados são: diminuição do número de internações e hospitalizações e melhora dos sintomas psicológicos, aumentando assim os escores de questionários de qualidade de vida. A fim de que resultados promissores sejam apresentados, os programas de exercício físico devem ser adequados, planejados e estruturados para cada paciente, e sempre com a supervisão de um profissional habilitado na área. 14 BIBLIOGRAFIAS 1. Souza TC, Jardim JR, Jones P. Validação do Questionário do Hospital Saint Georg na Doença Respiratória (SGRQ) em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica no Brasil. J. Pneumologia 2000;May/Jun 26 (3);455- 480. 2. Moreira GL, Pitta F, Ramos D, Nascimento SC, Barzon D, Kavelis D. Versão em português do Chonic Respiratory Questionary em comparação com o Saint Georg Respiratory Questionary. J Bras pneumol 2009; 35(8):232-335. 3. DouradoVZ, Antunes CO, Carvalho LR, Godoy I. Influência de características gerais na qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. J Bras Pneumol 2004; 30(3):207-214 4. Langer D, Hendriks E, Burtim C, Prost V, Van der schans C, Paterson W, et al. 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