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Universidade Anhembi Morumbi Escola de Engenharia e Tecnologia Cursode Engenharia Civil AULA 1: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO III Profª Msc. Maria Fernanda Quintana APROVAÇÃO: NOTA FINAL ≥ 5,0 PONTOS. frequência mínima de 75%. Critérios de Avaliação Avaliações Institucional e aplicado à todas as turmas Notas normalizadas Compõe a média da N1 - (todas as disciplinas) 30 questões de múltipla escolha (sem calculadora) Teste de Progresso Institucional e aplicado à todas as turmas Pode descontar até 1 ponto da nota da prova Aplicada em todas as provas Correção ortográfica Referências Bibliográficas BIBLIOGRAFIA ADOTADA: Estruturas em concreto protendido Roberto Chust Carvalho Editora Pini – 2ª edição - 2017 MATERIAL COMPLEMENTAR: VER PLANO DE ENSINO MATERIAL NO BLACKBOARD . Disciplina CONCRETO PROTENDIDO Introdução ao sistema em concreto protendido Tipos de protensão quanto à aderência, execução e intensidade Pré-tração e pós-tração (com e sem aderência) Cálculo das perdas de protensão Dimensionamento da armadura no ELU e verificação no ELS Traçado dos cabos (pós-tração), operação da protensão e seus cuidados Cisalhamento Projeto de vigas Projeto de lajes Exemplos de projetos reais 1- Introdução ao Concreto Protendido Concreto Armado: elementos cujo comportamento depende da aderência entre o concreto e a armadura, não sendo aplicadas forças de alongamentos nas barras; Concreto Protendido: elementos nos quais parte da armadura é previamente alongada por equipamentos de protensão, e deforma-se após a inserção das forças de compressão ; ELS: impede ou limita a fissuração e o deslocamento da estrutura ELU: aproveitamento dos aços de alta resistência. • • Armadura Passiva: mobiliza-se pela deformação do concreto do elemento a que ela está aderente; Armadura Ativa: independente do concreto da estrutura, esta deve apresentar uma tensão e uma deformação após a aplicação da protensão, necessitando de equipamento externo. CONCEITUAÇÃO 1- Introdução ao Concreto Protendido CONCEITUAÇÃO Protendido foi englobado pela mesma normatização (NBR 6118:2014); Análises detalhadas e específicas (verificação em vazio); Maneiras de dimensionamento: Soluções mais amplas, como limitar a protensão e complementar com armadura passiva; Necessidade de verificação de tensões nas bordas superiores e inferiores. ELU ELS ELS ELU 1- Introdução ao Concreto Protendido VANTAGENS: Reduz as tensões de tração por flexão; Redução ou eliminação de fissuras e flechas; Maior durabilidade; Diminuição das quantidades de concreto (seção) e de aço; Maior controle dos materiais; Vencem maiores vãos; Emprego da mecanização; Rápida montagem; Controle de qualidade no processo executivo; 1- Introdução ao Concreto Protendido DESVANTAGENS: Equipamentos de grande porte; Transporte ; Elevado custo inicial; dos projetos (detalhamentos Maiores cuidados na realização específicos); Maiores cuidados na fabricação; Peso das peças relativamente alto, quando comparadas com estruturas em madeiras ou metálicas; Necessidade de elementos específicos (bainhas, cunhas e etc); Maior dificuldade em reformas. Concreto Armado x Concreto Protendido 12 1- Introdução ao Concreto Protendido 12 1- Introdução ao Concreto Protendido Tipos de concreto protendido quanto à execução: Pré-tração: protensão antes da concretagem; Pós-tração: protensão após a concretagem; Tipos de concreto protendido quanto à aderência: Aderência Inicial (pré-tração) Aderência Posterior (pós-tração) Sem aderência (pós-tração) Tipos de concreto protendido quanto à intensidade: Protensão parcial Protensão limitada Protensão completa Classe de agressividade ambiental Nível 3 – Protensão completa Nível 2 – Protensão limitada Nível 1 – Protensão parcial 14 AÇO DE PROTENSÃO - TIPOS: BARRAS: elementos de seção circular plena, fornecidos em segmentos retos de comprimentos entre 10 a 12 m; Fios: elementos de diâmetro nominal inferiores a 12 mm, fornecidos em rolos ; e eixo CORDÕES: grupo de 2 ou 3 fios enrolados com passo constante longitudinal comum; CORDAS OU CORDOALHAS: grupo formado de pelo menos 6 fios, enrolados em uma ou mais camadas, em torno de um fio cujo eixo coincida com o eixo longitudinal (forma helicoidal) 1- Introdução ao Concreto Protendido AÇO DE PROTENSÃO - NOMENCLATURA: CP 190 RB Concreto Protendido Relaxação Normal Relaxação Baixa Produção brasileira: CP145RB, CP150RB, CP170RN, CP175RB, CP175RN e CP190RB 1- Introdução ao Concreto Protendido 1- Introdução ao Concreto Protendido TABELAS DE CORDOALHAS informações dos sistemas STUP, RUDLOFF-VSL, MAC, IMPACTO. Cada uma destas empresas fornece catálogos e publicações que disponibilizam uma série de informações sobre os seus sistemas permitindo o detalhamento de projetos que serão comentadas no decorrer do curso. 18 2- Pré-tração e pós-tração PRÉ-TRAÇÃO COM ADERÊNCIA INICIAL Pré alongamento dos cabos é executado com apoios externos ao elemento estrutural (cabeceiras); Protensão anterior a concretagem; Aderência da armadura inicia-se com o lançamento do concreto; Largamente utilizada em fábricas; Normalmente realizadas em pistas de concretagem; 2- Pré-tração e pós-tração Exemplo de peça (telha W): 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Passagem e posicionamento dos cabos e fios (armaduras) ancoradas nas cabeceiras nas extremidades; Com equipamento (macaco) que reage contra as cabeceiras, faz-se o estiramento das armaduras, até o valor especificado em projeto; 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Ancoragem das armaduras (fios e cordoalhas) nos apoios deve ser realizada através de cunhas e porta-cunhas. Os apoios devem ser rígidos e indeslocáveis. As armaduras ativas são posicionadas conforme descrito no projeto. 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Deslizamento do carro (skip), lançando e vibrando o concreto que entra em contato com a armadura; Depois de curado e alcançado a resistência de projeto, faz-se o corte das armaduras ativas (desprotensão) e posteriormente o saque das peças; 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Após desprotensão é possível executar os cortes das peças (elementos) ao longo da pista, através de uma serra especial. Em uma pista pode-se obter comprimentos de peças variados. peça 2 peça 1 peça 3 forma intermediária s 2- Pré-tração e pós-tração EXEMPLOS: PISTA PREPARADA PARA RECEBER O CONCRETO (JÁ PROTENDIDA) MÁQUINA DE PRODUÇÃO DE TELHAS W 2- Pré-tração e pós-tração VIGA PRONTA (ACABADA) MÁQUINA DE CORTE PARA LAJES ALVEOLARES (DIREITA) SISTEMA DE IÇAMENTO DE LAJES ALVEOLARES (ESQUERDA) 2- Pré-tração e pós-tração PÓS-TRAÇÃO COM ADERÊNCIA POSTERIOR Sequência de execução : Montagem das fôrmas e armaduras Escoramentos Aços passivos Bainhas estanques Lançamento do concreto, neste ponto o concreto adere somente a bainha, não tendo contato direto com a cordoalha 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Protensão e ancoragem Após atingir a resistência Apoio do equipamento na face do concreto Ancoragem das cordoalhas, idem sistema pré-tração Injeção da nata bainhas através de bomba de cimento nas de pressão, até a saída de nata pelo expurgador. 2- Pré-tração e pós-tração Sequência de execução : Detalhe da posição da cordoalha no interior da bainha e do nicho de protensão para apoio do macaco hidráulico. Acabamento das extremidades dos cabos Proteção do sistema de ancoragem Retirada do escoramento 31 PÓS-TRAÇÃO COM ADERÊNCIA POSTERIOR Operação de protensão: 2- Pré-tração e pós-tração DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM: Dispositivo de ancoragem ativa Dispositivo de ancoragem passiva 2- Pré-tração e pós-tração EXEMPLOS: 2- Pré-tração e pós-tração EXEMPLOS: 2- Pré-tração e pós-tração EXEMPLOS (PONTE QUE LIGA FAROL-FEITOSASOBRE O RIACHO REGINALDO – MACEIÓ/AL – 1979); : 2- Pré-tração e pós-tração PÓS-TRAÇÃO SEM ADERÊNCIA Sequência de execução : Montagem das fôrmas e armaduras; Lançamento do concreto (não há aderência entre concreto e cordoalha) Protensão da peça após o concreto atingir a resistência de projeto Ancoragem das armaduras ativas *OBS: note que neste sistema qualquer problema de ancoragem ou ruptura da armadura ativa, o efeito de protensão desaparece por completo 2- Pré-tração e pós-tração Esquema dos cordoalhas engraxadas: C2 C2 Cabos Cabos A A capa plástica cordoalha graxa para proteção ancoragem CORTE AA 2- Pré-tração e pós-tração DISPOSITIVO DE ANCORAGEM: PARTES DA CORDOALHA ENGRAXADA: 2- Pré-tração e pós-tração EXEMPLOS: 2- Pré-tração e pós-tração Quadro comparativo entre os tipos de protensão e aderências: Quantoàaderência Quantoàconcretagem Característica Aderênciainicial pré-tração(antes) Cabosretos–pré-fabricação Aderênciaposterior pós-tração(após) Caboscurvos–moldadanolocalpré-moldagem Semaderência pós-tração(após) Caboscurvos–moldadanolocaleunidadesindividuais 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido AV A B A B P S detalhe 1 detalhe 1 P VP=Psen N P=Pcos e e h y i cento de gravidade da seção S S ys trecho curvo do cabo COMPRESSÃO BOA PARA O CONCRETO SINAL POSITIVO TRAÇÃO RUIM PARA O CONCRETO SINAL NEGATIVO 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido através de cabo equivalente: Consideração da protensão carregamento uniforme P P e e tangente ao cabo na extremidade do mesmo 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido Efeito da protensão na deformação: Efeito da protensão é o oposto da deformação da peça, criando uma situação de “contra-flecha” que é benéfico e evitando a deformação excessiva. P P a) b) c) P e P P R L 2 g+q d) p p-(g+q) e) P P f) P P CONCRETO PROTENDIDO TENSÃO DE COMPRESSÃO BOA PARA O CONCRETO SINAL POSITIVO TENSÃO DE TRAÇÃO RUIM PARA O CONCRETO SINAL NEGATIVO 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido RESUMINDO: 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido EXEMPLO 01: Calcular a força de protensão no meio do vão para a uma viga, limitando a tensão normal no intervalo de 0 a 17,5 MPa. Considerar peso próprio e carga acidental de 17,0 kN/m CORTE AA a-) excentricidade nula (e=0); b-) excentricidade de 70 cm, abaixo do CG da seção; c-) excentricidade de 70 cm, abaixo do CG da seção, analisando com seção equivalente EXEMPLO 02: Determinar os valores de momento máximo e mínimo com Np=1800 kN e intervalo de tensões de -2,65 a 17,5 MPa. Considerando: A=0,5099 m²; Yi = 1,074 m; h = 1,80 m; Ws = 0,2857 m³; e=0,37m. 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido EXEMPLO 03: Considerando a seção transversal do problema anterior, a mesma força de protensão Np, Mmax = 1800 kNm, Mnin = -1000 kNm, quais são os valores de excentricidade do cabo para que as tensões normais do concreto esteja no intervalo de -2,65 a 17,5 MPa. . 3- Conceitos Iniciais para Cálculo de Protendido
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