APS RECREAÇÃO NA MELHOR IDADE

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – GRADUAÇÃO PLENA 
 
 
COMPONENTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: RECREAÇÃO NA MELHOR IDADE 
A Recreação e a Terceira Idade – O Lúdico a serviço da qualidade de vida 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2017 
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COMPONENTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: RECREAÇÃO NA MELHOR IDADE 
A Recreação e a Terceira Idade – O Lúdico a serviço da qualidade de vida 
 
 
 
 
 
 Relatório de Atividade Prática 
Supervisionada (APS), elaborado para 
avaliação no semestre letivo do curso de 
Educação Física apresentado à 
Universidade Paulista - UNIP. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 2017 
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SUMÁRIO: 
 
 
1. INTRODUÇÃO. ..................................................................................................... 3 
2. DESENVOLVIMENTO. ......................................................................................... 4 
2.1 3ª IDADE: DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS................................................... 4 
2.2 O IDOSO NO BRASIL. ........................................................................................ 6 
2.3 REEDUCÃÇAO CORPORAL. ............................................................................. 7 
2.4 RECREAÇÃO NA 3ª IDADE. ............................................................................... 8 
2.5 O RECREADOR COM IDOSOS. ....................................................................... 10 
2.6 ESTRATEGIAS E TIPOS DE RECREAÇAO. .................................................... 11 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ............................................................................... 11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ......................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO. 
 
Iniciamos esta pesquisa falando a respeito do termo Recreação, este termo 
foi criado nos EUA que ainda é muito confundido com Lazer. A Palavra Lazer vem 
do Latim Licere que significa permitido, que com adaptações chegou á palavra 
Leisure que em inglês era utilizada para designar o tempo livre. Vemos lazer não 
apenas como o tempo e sim como o estado de espírito onde o ser humano se 
encontra para buscar a diversão e o lúdico nesse tempo livre. 
 
Um Conjunto de ocupações ás quais o individuo pode entregar-se de 
livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se ou ainda para 
desenvolver sua informação ou formação desinteressada , sua participação 
social voluntaria ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou 
desembarcar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. 
(DUMAZEDIER, 1973 p. 34). 
 A palavra Recreação vem da raiz latina Recreare que significa Restaurar ou 
reanimar. Por isso podemos dizer que através da recreação o individuo satisfaz seu 
anseio por lazer, a recreação é a atividade que proporciona o divertimento 
necessário ao individuo em seu momento de lazer. 
Antigamente, no inicio do êxodo rural já havia certa preocupação com formas 
de manter as pessoas mais tranquilas, relaxadas, devido ao crescimento da 
população em áreas urbanas, a superlotação e transito sempre foram pontos de 
irritação para as pessoas. Antes disso mesmo na pré historia o homem já festejava e 
dançava com propósito de comemorar e se divertir junto a sua tribo ou grupo. 
Existiam diversos rituais ou celebrações com motivos diversificados como a 
comemoração de inicio da temporada de caça, a adoração a algum deus ou até 
mesmo uma celebração fúnebre, entre outros. Alguns jogos coletivos que eram 
tratados como rituais por vezes nestas situações mais tarde acabaram sendo 
copiados para as crianças de maneiras diferentes, dando origem a diversas 
brincadeiras ao longo da historia. 
Durante o período da industrialização, a importância de métodos de diversão 
cresceu e levou a amplificação dos termos, ficando mais difícil defini-los, utilizaremos 
a definição mais aceita de lazer como o tempo em que estamos livres de qualquer 
obrigação e fazemos algo para o próprio divertimento, sendo que a recreação é uma 
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função do lazer onde de forma lúdica o individuo participa procurando se modificar 
de forma positiva onde pode ocorrer algum ganho, tanto intelectual, social, físico, 
etc. Marcelino (1983) menciona lazer como expressão da cultura e enquanto tempo 
liberado das obrigações sócias, pode se constituir num espaço de emergência de 
valores e concepções, permitindo a “sobrevivência dos valores humanos no 
homem”. 
A recreação foi criada pela necessidade de organizar o tempo livre das 
pessoas e auxiliar que as atividades praticadas fossem mais ricas e o tempo livre 
melhor aproveitado. Definem-se também como técnicas para reinventar e recriar 
métodos de lazer para o melhor aproveitamento do tempo e da atividade em si. 
Pensando nestes conceitos, acabamos nos deparando com a parte que Foi 
tomada pela sociedade com o mais Frágil: os Idosos, ou a 3ª idade. Geralmente a 
velhice é associada com a perda, tanto de massa óssea como massa muscular, 
fraqueza e lentidão. A maioria dos idosos não consegue manter uma vida ativa 
devido as grandes alterações que sofre com a idade, e na sociedade ficam 
alienados, não sabendo mais como participar ou ser ativo em sua comunidade em 
muitos casos. 
A atividade física se mostra uma eficiente ferramenta para auxiliar na 
recuperação da autoestima do idoso e melhora significativa em suas capacidades 
físicas básicas. Com ela alem de benefícios físicos e psicomotores, as habilidades 
sociais e de convivência com as outras pessoas acabam se desenvolvendo, 
devolvendo a independência e a confiança ao idoso. 
A recreação intimamente ligada com estes aspectos vem como um meio onde 
o idoso encontra uma forma de socialização e melhora de habilidades físicas com 
consequente melhora no modo de vida causando bem estar. 
 
2. DESENVOLVIMENTO. 
 
2.1 3ª IDADE: DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS. 
 
Conforme a definição da OMS, o idoso é a pessoa com mais de 60 anos, 
sendo que essa idade pode variar de pais em pais, pois não há um relógio exato 
para definir quando o individuo atinge esta condição. 
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 Aproximadamente nos anos 60 surgiu o termo 3ª Idade. Para modificar essa 
visão negativa que o termo velhice ou idoso poderia trazer. A pessoa que chega 
nesta idade pode apresentar uma fragilidade em alguns casos, declínio em suas 
funções cognitivas e motoras. Portanto deve ter uma atenção especial em suas 
atividades devido às mudanças de aspecto físico, social e psicológico. 
Com o passar dos anos o corpo sofre modificações, é um processo comum e 
não significa patologia. O enfraquecimento dos músculos e do corpo, se não houver 
um cuidado adequado, pode levar ao desenvolvimento de alguma doença ou lesão 
de igual periculosidade. 
 
O conceito de envelhecimento vem assumindo várias conotações ao 
longo dos tempos. Desde o ancião respeitável – advindo dos raros 
patriarcas com experiência acumulada e valorizada -, ao velho- 
caracterizando tudo o que está gasto e degradado, passando pelo idoso – 
significando pleno de idade, termo mais respeitoso, destinado em geral às 
camadas mais ricas da população -, até a denominada terceira idade – a 
partir da noção de produção: a primeira etapa compreendendo a fase de 
preparação, a segunda de produtividade e a terceira de aposentadoria. 
(NEGREIROS, 2007 p.16). 
 
Esse processo de envelhecimento é continuo e irreversível, pode ser 
amenizado e adaptado, mas não evitado. Cuidados médicos devem sempre fazerparte de uma rotina saudável das pessoas nesta situação. 
Além de todos estes desconfortos gerados ao idoso devido a suas condições 
físicas, geralmente em sociedade acabam sendo vitimas de preconceito. A velhice 
tem muitos aspectos negativos na visão da sociedade, que acaba tachando o idoso 
como incompetente ou alguém em que não podemos confiar. Lorda e Sanchez 
(2001), afirmam que a sociedade considera o idoso desimportante, segundo eles, 
ser velho significa ser incapaz, vêm associado à senilidade, a dependência, a perda 
de status social e impotência, o idoso é uma pessoa que incomoda e atrapalha as 
outras. Ao mesmo tempo em que a sociedade diz que o idoso não é produtivo, não 
da condição para que ocorra o contrario. Devido a este status temos a perda da 
autoestima e a vontade de se cuidar ou participar da sociedade. 
Muitos idosos acabam em negação de sua própria condição de 
envelhecimento, o que é prejudicial, pois acarreta em isolamento ou relutância para 
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socializar com as pessoas da mesma idade. As mudanças são diversas, alem da 
mudança de rotina, pode haver perda de amigos e parentes que acarreta em mais 
dificuldades para adaptação que pode também fragilizar a saúde do idoso. 
 
2.2 O IDOSO NO BRASIL. 
 
No Brasil possuímos um numero muito grande de idosos logo vai superar o 
numero de pessoas mais jovens, muitos destes idosos estão em boas condições de 
vida e aproveitam para estudar e fazer investimentos para voltar ao mercado de 
trabalho, a situação não é muito ruim nesta classe no Brasil. 
Temos pelo menos 7% do total da população do país em idade acima de 60 
anos. A expectativa de vida no Brasil fica em media de 75 anos, logo se este índice 
for aumentando o país vai ficar muito próximo da China e Japão cuja media fica 
entre 81 e 82 anos de vida. 
No Brasil alguns destes idosos são bem ativos e não se preocupam em 
poupar dinheiro, aproveitam as oportunidades de lazer e viagem em sua maioria. 
Acabam investindo muito em turismo, mais do que quando eram mais jovens. 
Mesmo que o Brasil não possua boa qualidade de vida, transporte publico, 
segurança para os cidadãos, estranhamente os idosos estão bem nos outros 
aspectos, como em sua aposentadoria cerca de 86% recebem após os 60 anos. 
Temos outro lado desta realidade onde o idoso mesmo com condições de 
viajar ou aproveitar seu tempo, acaba inibido, pelas pessoas que o rodeiam, ou por 
si mesmo com comentários e pensamentos como “olha o (a) Velho (a) assanhado”, 
“não sabe se por em seu lugar?” ou “não se toca que seu tempo já passou?”, dentre 
estes e outros comentários ou visões maldosas, eles acabam não participando como 
deveriam de espaços de lazer ou de atividades que podem ser voltados para seu 
próprio bem estar. 
Alguns se juntam em grupos muitas vezes com propósito de lazer, que 
também pode ter um ponto negativo, reforçando a segregação do grupo do restante 
da sociedade. Esta situação dever ser evitada, os idosos devem ter uma 
participação na sociedade para garantir seus direitos. 
Comparado a outros países analisando as questões motoras, o Brasil esta 
inferior. No país muitos idosos apresentam alguma incapacidade funcional ou 
dificuldade para executar alguma tarefa. Daí a reocupação com a atividade física 
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atinge alguns idosos, nem sempre por recomendação medica e sim como um bom 
hábito. 
 
2.3 REEDUCÃÇAO CORPORAL. 
 
O controle da saúde do idoso é de suma importância, um acompanhamento 
profissional para auxiliar em seu bem estar auxilia a qualidade de vida do individuo. 
Quando falamos em profissionais, não apenas os médicos, mas os educadores 
físicos são de suma importância. Com toda a perda óssea, muscular e de 
flexibilidade articular o idoso deve ter um estimulo da atividade física, para prevenir e 
amenizar dores ou desconfortos comuns nesta situação. 
Em muitos casos com o tempo o a 3ª idade chega e a atividade física diminui, 
considerando que antes o individuo fosse alguém ativo, que nem sempre é o caso. 
Temos diversos idosos que começam a fazer exercícios devido à compreensão de 
que com a idade o corpo se modificou e que a mobilidade e raciocínio podem 
deteriorar em caso de sedentarismo, porem até então eram indivíduos sedentários. 
A pratica de exercícios nesta época especial da vida se torna de vital importância 
para a manutenção do bem estar geral do ser humano. 
 
O processo degenerativo do organismo ocorre gradativamente dos 
20-22 anos de idade e se acentua a partir dos 60-65 anos. (...) e as 
principais consequências do processo de envelhecimento para a aptidão 
física são: a perda da massa muscular; a desmineralização óssea, a 
redução da capacidade cardiorrespiratória; a redução da flexibilidade 
articular e a redução do equilíbrio. (PIRAÌ, 2007, p.122-123). 
 
 Porem como o individuo tem varias dificuldades, a prática deve ser 
acompanhada de perto de forma individualizada. As habilidades físicas devem ser 
trabalhadas com cuidado e em forma geral, visando a segurança e melhora gradual 
do idoso. 
 O envelhecimento acompanha uma serie de modificações no organismo que 
dificulta a atividade física com o idoso. E a falta de prática e um dos responsáveis 
pela deterioração mais veloz do organismo, nesta idade a pratica de atividades é de 
suma importância para o individuo. 
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2.4 RECREAÇÃO NA 3ª IDADE. 
 
Um programa de treinamento muscular adequado traz grandes benefícios 
para o idoso. Alem de ser uma arma para reabilitação de diversos tipos de doença 
reabilita o idoso para própria sociedade, levando a convivência com outras pessoas 
de sua idade ou não. Auxilia na melhora geral e principalmente de seus meios de 
locomoção. Estabilizando e dando maior equilíbrio para o idoso. 
 
O corpo humano foi feito para o movimento, não para o descanso. O 
sistema cardiovascular, o metabolismo, ossos, articulações e músculos 
estão fisicamente adaptados a realizar diretamente atividades em qualquer 
idade. As vantagens que os exercícios podem promover em qualquer nível, 
se constroem progressivamente por uma prática contínua e sistemática. A 
prática regular de atividade física não restringe alterações no desempenho 
físico e neste sentido o prolongamento do tempo de vida não está 
assegurado, mas a proteção à saúde nas fases subsequentes está. Talvez 
o maior benefício da atividade física seja o grau de independência que as 
pessoas fisicamente capazes revelam em sua luta pela sobrevivência do 
corpo-sujeito do mundo e o reflexo que essa independência proporciona a 
saúde emocional da pessoa. (SIMÕES,1998) 
 
Não penas este tipo de atividade como a musculação ou a ginástica são 
benéficas. A Recreação ganha um espaço importante para auxiliar o idoso a auxiliar 
suas dificuldades cotidianas. 
Temos diversas áreas da atividade Física para os idosos participarem, vai 
depender do perfil do individuo e suas necessidades físicas. Conforme Negreiros 
(2007), o programa de treinamento de força ou série de musculação deve ser 
individualizado, em conformidade com os exames médicos e avaliação funcional. 
Muitas vezes os idosos possuem certa relutância em aceitar o lazer, por 
estarem na situação de baixo poder aquisitivo, baixa autoestima, falta de disposição. 
Os idosos não costumam frequentar equipamentos ou lugares voltados ao lazer. 
As atividades de recreação são elementos importantes, pois promovem todo 
tipo de desenvolvimento, desde o físico, emocional, social, etc. A recreação leva o 
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individuo ao prazer pela prática, deixando o idoso em um estado emocional mais 
estável e saudável. 
A deterioração que o idoso sofre começa já na vida adulta, quando o ser 
humano para de brincardevido aos seus afazeres e responsabilidades que ocupam 
todo o tempo livre. A recreação para a 3ª idade vem para modificar esta realidade, 
resgatando a cultura de movimentos perdidas e retardando o processo de 
deterioração do ser humano tão frágil nesta etapa de sua vida. A participação dos 
idosos em atividades físicas ou recreativas melhora a sua autoimagem, autocontrole, 
sono e relaxamento muscular entre outros diversos benefícios. 
Podem ser executadas diversas formas de atividades recreativas como 
grandes jogos, com grande numero de participantes, pequenos jogos com numero 
menor de pessoas e estafetas onde pode ser observada a melhoria de alguma 
técnica ou algum erro para auxiliar sua correção. 
Alem do caráter físico, a recreação intimamente ligada ao lazer do idoso, o 
tempo para o lazer é importante para o individuo dar uma “pausa” em sua vida cheia 
de compromissos mantendo assim um bom equilíbrio emocional. Esse 
desenvolvimento obtido através da recreação é integral, com o passar do tempo o 
ser humano não perde vontade e nem a capacidade de brincar, porem devido as 
tarefas exigidas com a vida adulta, acabam se distanciando totalmente por vezes 
destas atividades mais lúdicas ou recreativas. 
Cabe ao profissional obervar quais objetivos deseja atingir como participante 
idoso e adequar às características pessoais do individuo a atividade que vai propor. 
Os jogos podem ser em espaços, abertos ou fechados e podem estimular a 
competição saudável entre eles. 
Com a recreação os idosos se comunicam melhor com o próximo e com o 
ambiente que o rodeia. Nas atividades propostas o idoso deve se sentir a vontade 
para se expressar e participar liberando a tensão e as preocupações. As atividades 
devem ser apreciadas por todos os envolvidos, desde aqueles com maior dificuldade 
de locomoção ou cognição, ate os mais hábeis, sem que nenhuma parte sofra 
alguma situação que se torne desagradável por sua maior dificuldade. 
A duração da atividade e sua intensidade também devem ser observadas, 
devemos adequar à idade dos participantes. As regras também devem ser flexíveis 
para que possam existir adaptações caso necessário. 
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A recreação voltada para este público deve ser de livre escolha, deixando os 
participantes alegres distraídos e satisfeitos ao longo de seu dia. As atividades em 
grupo são muito importantes para sua socialização e atividades que estimulem a 
imaginação e criatividade também são desenvolvidas. 
 
2.5 O RECREADOR COM IDOSOS. 
 
Em sua maioria o Recreador é o profissional da Educação física (poucas 
vezes temos outros setores onde existe recreadores especificamente) que se dedica 
a atividades de lazer ou recreação, as organiza, coordena e conduz. São 
responsáveis por desenvolver atividades lúdicas, engraçadas e inteligentes q 
proporcionem momentos de prazer e diversão para diversas idades. Esse 
profissional deve ter iniciativa, ser paciente, flexível, criativo, etc. Dentre diversas 
outras exigências que a profissão exige. 
O profissional que lida com este público deve estar muito bem preparado para 
lidar com as características diferenciadas dos indivíduos nesta faixa de idade. O seu 
papel como educador ainda esta presente, e o mesmo deve se preocupar como vai 
elaborar as atividades sem causar exclusão, deixando o Idoso satisfeito e criando 
um laço de confiança, sem deixar de lado a evolução no aspecto físico e social do 
seu aluno na melhor idade. 
Alem da preocupação com a imagem que o idoso possui de si mesmo, o 
recreador tem uma responsabilidade de auxiliar a modificar o modo como a 
sociedade vê o idoso e entender que ele ainda é um membro produtivo com os 
mesmos direitos de todos na sociedade. 
A independência trabalhada durante as atividades também é um ponto de 
partida para este objetivo, o preconceito e as injustiças devem ser combatidos e 
revertidos. 
Este tipo de profissional é raro, não temos muitos que lidem com os idosos. 
Talvez pelos problemas já mencionados como o fato da sociedade acabar deixando 
os idosos um poço a margem, sem dar a devida atenção os mesmos não possuem 
especialistas o suficiente nesta área de lazer e recreação. 
 
 
 
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2.6 ESTRATEGIAS E TIPOS DE RECREAÇAO. 
 
Temos diversos centos de convivência, conselhos e abrigos onde este 
profissional atua e faz a diferença na vida dos idosos no local. Muitas atividades 
podem ser destacadas para este publico em especial como usar massinhas de 
modelar, trabalhos artesanais, danças, esportes, brincadeiras, jogos de tabuleiro, 
bingo, palavras cruzadas, dominó, etc... 
Temos diversos tipos de estratégias abordadas por estes profissionais para 
atender tal publico, temos opções de lazer relacionadas á atividade motora 
(recreação ativa), onde o participante efetivamente participa da atividade de modo 
direto como nos jogos e esportes no geral, nela temos as atividades intelectuais 
(onde a mente e raciocínio são maias exigidos) que são por exemplo o xadrez e as 
palavras cruzadas, as atividades artísticas (criadoras) como pintura, escultura e 
desenho, atividades de risco onde o participante coloca sua integridade em risco, 
como o paraquedismo, mergulho, asa – delta, etc. 
Outra estratégia é a recreação passiva, onde o participante interage com a 
atividade, mas não esta diretamente envolvido, como por exemplo, em uma torcida 
organizada para alguma atividade, onde o idoso grita, agita os braços, motiva a 
equipe participante e se envolve emocionalmente com a atividade. Temos dentro 
desta as atividades transcendentais onde o ócio e a apreciação de algum fato ou 
objeto causam relaxamento e prazer, como uma visita a algum museu, exposição ou 
contemplar o por do sol, por exemplo. 
 Lorda e Sanches (2001) propõe que brincadeiras e jogos podem ser 
realizados em lugares abertos ou fechados, de simples organização, desde que com 
a aprovação dos idosos, adequados à idade, com alguma variação ou regra que os 
tornem mais lentos, sem tirar-lhes o valor de brincar ou de competir. 
Atividades em grupo são bem aceitas por este tipo de publico, os idosos 
aceitam bem a ideia de participar e se integrar em grupos durante as atividades. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 
O lazer é uma necessidade básica do ser humano, desde tempos ancestrais o 
ser humano brinca independente de sua idade a necessidade de brincar não 
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desaparece. Dentro do tempo longe das obrigações há uma procura voluntária por 
uma atividade que satisfaça as necessidades físicas, psíquicas ou sociais de lazer. 
Pensando na população na Melhor idade seu tempo ocioso por vezes acaba 
sendo maior, a sociedade acaba marginalizando seus idosos injustamente. Com a 
autoestima abalada e maior tempo livre estes devem procurar métodos para 
recuperar uma imagem positiva de si mesmos, alem de sua saudade física e social. 
Dentro da recreação a melhor idade deve ter um lugar especial, por ser um 
público com necessidades diferenciadas, devem possuir tratamento profissional para 
auxiliar em sua busca por uma melhor qualidade de vida. 
Como essa população vem aumentando com o passar dos anos, sua 
importância deve ser obervada em todas as áreas profissionais. Especialmente a 
recreação, pois, quando em certa idade as pessoas em geral não tem mais 
paciência para ir a uma academia, ou socializar como faziam antigamente, acabam 
se isolando e isso acaba causando diversos males a saúde física e mental do 
individuo. Vendo por este lado a melhor opção é a área da recreação, onde diversos 
aspectos vão ser trabalhados sem ter uma resposta negativa pois será um momento 
de divertimento e descontração, onde o idoso vai se conectar com ele mesmo e com 
outrose regenerar as características que perde com o passar dos anos ou com 
isolamento. 
A recreação se demonstrou fundamental para este publico, além das perdas 
físicas temos as patologias psicológicas e sociais que a recreação combate a todas 
de modo lúdico, onde o idoso trabalha todas essas áreas com simplicidade. A 
dependência do idoso e a “senilidade” serão combatidos ou pelo menos retardados 
junto com suas perdas físicas. Quando envolvido em alguma atividade o individuo se 
sente parte de algo importante, parte de um grupo onde tem objetivos em comum 
com outros, se integrando e trabalhando características pessoais importantes 
juntamente com as sociais. 
Dentre diversas propostas de programas físicos, possuir uma programação 
recreativa acaba sendo uma das melhores opções para lidar com a Melhor idade, 
podendo mesclar com outras atividades esta proposta vem para combater no geral e 
auxiliar esta fase tão importante na vida das pessoas. O profissional envolvido deve 
possuir empatia e conhecimento amplo para lidar com estas pessoas que são de 
suma importância em nossa sociedade. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976. 
 
LORDA, C.R; SANCHEZ, C.D. Recreação na 3ª Idade. 3.ed.Rio de Janeiro: Sprint, 
2001. 
 
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Campinas, SP: Autores associados, 2002. 
 
NEGREIROS T.C. A “nova” mulher em processo de envelhecimento: conflitos e 
confrontos. 1996. Tese (Doutorado Depto. De Psicologia). PUC-RJ, 1996. 
 
NEGREIROS, T.C.G.M (org.) A nova velhice: Uma visão multidisciplinar. 2 ed. Rio 
de Janeiro, Livraria e Editora Revinter Ltda. 2007. 
 
SILVA, Tiago Aquino da Costa e; GONÇALVES, Kaoê Giro Ferraz. Manual de lazer 
e recreação: O mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010. 
 
SIMÕES, Regina. Corporeidade e terceira idade: A marginalização do corpo Idoso. 
3.ed. Piracicaba: UNIMEP, 1998. 131p.