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Mobilidade
 Um dos requisitos essenciais para este estágio do
controle motor é a capacidade de iniciar um
movimento, o que exige a adequada ativação dos
músculos.
 O segundo requisito é a capacidade de movimentar-
se em toda a amplitude de movimento e
flexibilidade.
 Ao observar os movimentos, o terapeuta precisa
determinar se o paciente pode iniciar as respostas
motoras apropriadas de modo independente, e se
pode completar a amplitude de movimento(
Amplitude de movimento (AM) movimento completo
possível de um segmento)
Mobilidade
 Para que a movimentação normal ocorra é
necessário que haja uma cinemática articular
apropriada.
 É necessária frouxidão capsular adequada para
permitir que ocorra rotação e deslizamento normais
entre as superfícies ósseas dentro da articulação.
 Qualquer restrição da cápsula ou relação
defeituosa entre as superfícies articulares irá
interferir com a movimentação normal, podendo ser
restaurada pelo tratamento fisioterapêutico
adequado.
Qualquer redução da frouxidão da cápsula articular , ocasionara a 
limitação dos movimentos funcionais
Movimentos funcionais
 São padrões de movimentos usados para 
uma função ou grupo de funções semelhantes. 
 Estes movimentos são realmente funcionais, 
quando nos permitem adquirir nossos objetivos e 
produzir os comportamentos desejados, de 
forma saudável, eficiente e apropriada.
 A habilidade para produzir movimentos 
normais depende de fatores biomecânicos, 
como alinhamento e mobilidade articular, 
força e controle muscular.
Hipomobilidade
Membrana sinovial
Tend
• Tendões : Redução da força, 
tendinites
•Ligamentos e cápsulas: 
diminui a elásticidade ocorrendo 
retrações
•Sofre retrações, podendo
Ficar edemaciada, reduzindo
O fluxo sinovial
Hipomobilidade Articular
 Após lesões articulares, imobilizações ... , quase sempre haverá
alguma perda de movimento associada.
 Essa perda de movimento pode ser atribuída a diversos fatores
patológicos, inclusive a contratura do tecido conjuntivo inerte
(ligamentos e cápsulas articulares) a resistência ao alongamento
do tecido contrátil ou da unidade músculotendinosa (músculo,
tendão e fáscia) ou a combinação desses dois fatores .
 Caso não seja tratada, a articulação torna-se hipomóvel e acabará
apresentando sinais de degeneração (osteoartrose).
 Os componentes do tecido conjuntivo ( ligamentos , cápsulas
articulares, membrana sinovial) e da unidade
músculotendínea (músculo, fáscias, tendões) devem
apresentar perfeita sintonia para que o movimento articular
ocorra sem limitações
Hipomobilidade /processo inflamatório
 Quando ocorre lesão tecidual por trauma, onde há ruptura do tecido e dos 
vasos sangüíneos locais, o organismo reage iniciando o processo 
inflamatório com aparecimento do edema (reação de defesa do organismo). 
 O tecido libera substâncias como histamina, serotonina, prostaglandinas, e 
ocorre a distensão do tecido (edema), que estimulam os nociceptores e 
estes realizam uma contração muscular reflexa , a qual impedirá que ocorra 
o movimento no local lesado; prevenindo evolução da lesão
 porém se essa contração durar por muito tempo o músculo entrará em 
espasmo protetor, diminuindo o fluxo sangüíneo, entrando em processo 
anaeróbico (ácido lático e uréia) levando ao acúmulo de metabólicos, que 
irritarão ainda mais os nociceptores, causando mais dor e impotência do 
movimento, 
 ocasionando a hipomobilidade articular que poderá levar até a perda total 
dos movimentos. (capsulite adesiva)
CAPSULITE ADESIVA
Conseqüências da hipomobilidade
 Qualquer articulação sem movimentos por grandes
períodos leva as grandes conseqüências funcionais
 as articulações restritas não podem obter nutrição
adequada devido a amplitude de movimento
insuficiente para produzir movimento do fluído
sinovial,
 levando a viscosidade do líquido sinovial,
contribuindo para a perda da amplitude de
movimento.
Alterações nos tecidos nas 
imobilizações prolongadas 
 Tendões : Na imobilidade prolongada, há a redução da força, o
espaço existente entre o tendão e a sua bainha reduz prejudicando
o deslizamento dentro da bainha, contribuindo para a redução a
amplitude de movimento, ocasionando tendinites
 Ligamento e cápsulas articulares: na imobilização prolongada
diminuem elasticidade , ocorre retrações que não permitem
facilmente o deslizamento da articulação e fluidez do líquido
sinovial.
 A membrana sinovial: camada mais interna da cápsula articular,
responsável pela produção do líquido sinovial. Na imobilização
sofre retrações podendo ficar edemaciadas com posterior
degeneração fibrosa, causando redução da secreção do líquido
sinovial, causando perda de nutrição e lubrificação da cartilagem
articular
Alterações nos tecidos nas 
imobilizações prolongadas
 A fáscia: perde a sua mobilidade normal devido a sua
densificação, levando a limitação da função muscular e
conseqüentemente a amplitude de movimento
 Os músculos: sofrem uma redução do número de
sarcômeros, diminuição de força, contração muscular,
encurtamentos, a falta de contração muscular pode
ocasionar estase de líquido no espaço intersticial,
ocasionando o edema.
 O fisioterapeuta quando possível deve intervir de
imediato com a utilização de técnicas de mobilizações
articulares, na prevenção de maiores comprometimentos
ou na recuperação dos movimentos.
BIOMECÂNICA ARTICULAR
 É essencial que o fisioterapeuta compreenda a biomecânica do 
movimento articular para a realização de um eficaz programa 
de recuperação funcional.
 Existem dois tipos de movimentos que regem o movimento 
ao redor da articulação, talvez o movimento mais conhecido 
entre esses dois seja o movimento fisiológico, que resulta das 
contrações musculares ativas, concêntricas e excêntricas que 
movem o osso ou a articulação. 
 Esse tipo de movimento é denominado movimento 
osteocinemático, são responsáveis pelos movimentos de 
flexão, extensão, abdução, adução e rotação 
Movimento acessório
 É o segundo tipo de movimento , os movimentos
acessórios são a maneira pela qual uma superfície
articular move-se em relação à outra, durante os
movimentos fisiológicos,
 sendo denominados movimentos artrocinemáticos
(intra-articulares)
 compreendem os seguintes movimentos: giro
(spin), rolamento , deslizamento ou translação e
tração.
Movimentos osteocinemáticos e 
artrocinemáticos
 Os movimentos fisiológicos são voluntários, e os movimentos
acessórios normalmente acompanham o movimento
fisiológico.
 Os dois ocorrem simultaneamente, embora os movimentos
acessórios não possam ocorrer independentemente, eles
podem ser produzidos por forças externas (mobilizações
articulares passivas).
 Os movimentos acessórios normais devem acontecer para
que a amplitude total de movimento fisiológico ocorra. Se
algum componente dos movimentos acessórios estiver
limitado, os movimentos fisiológicos normais não ocorrerão.
 OBS.: Um músculo não pode ser totalmente
reabilitado se as articulações não estiverem livres para
movimentar-se e vice-versa.
 É primordial que o fisioterapeuta avalie
atentamente a articulação lesada para
determinar:
 se a limitação do movimento está relacionado
com a movimentação fisiológica, que envolve as
unidades músculotendinosas, ou com o
movimento acessório, que envolve a cápsula
articular e os ligamentos. (ocorre dor, rigidez
articular)
O Paciente com encurtamento muscular patológico, pode evoluir para
restrição tendinosa, que ocasionará alterações na cápsula articular devido ao
quadro de hipomobilidade.
Nas alterações músculotendinosa, observamos que ao movimento passivo o
paciente, não possui restrição articular,mais o que o impede de realizar o
movimento é o déficit de força muscular ou encurtamentos
 Caso o movimento fisiológico esteja restrito, terá maior
indicação para os alongamentos, criados para melhorar
a flexibilidade. Os alongamentos são utilizados quando
houver resistência dos elementos contráteis ao
alongamento (encurtamentos musculares)
 Caso o movimento acessório esteja limitado por alguma
restrição da cápsula articular ou nos ligamentos, o
fisioterapeuta deve incorporar as técnicas de
mobilizações articulares ao tratamento
OBS.: As técnicas de mobilizações utilizam um
braço de alavanca curto para alongar os ligamentos
e cápsulas articulares, impondo menos estresse
sobre essas estruturas e, conseqüentemente, são de
certa forma mais seguras do as técnicas de
alongamentos nesse caso
Ex. A artrose , leva a inflamação na articulação, que com o tempo
reduzirá a mobilidade, evoluindo Para a perda das funções, ocasionando
hoptrofismo, encurtamento muscular e maior restrição da Amplitude de
movimento
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS
Os movimentos acessórios podem ser classificados 
em hipomóveis, normais ou hipomóveis.
 HIPOMÓVEIS: o movimento para em um 
ponto denominado barreira patológica (BP), 
anterior a BA. Essa limitação pode ser 
provocada por dor ou resistência dos tecidos
 HIPERMÓVEL: move-se além da BA em 
virtude da frouxidão das estruturas adjacentes 
(tendões , ligamentos, cápsulas)
MOBILIZAÇÕES ARTICULARES
 A mobilização articular e a tração articular são 
técnicas da terapia manual que envolvem os 
movimentos passivos e lentos das superfícies 
articulares
 São utilizadas para melhorar a mobilidade 
articular ou para diminuir a dor por meio da 
restauração dos movimentos acessórios, 
permitindo assim, a amplitude de movimento 
total e indolor.
 Uma articulação hipomóvel responde bem as 
técnicas de mobilizações e trações articulares
 A articulação hipermóvel deve ser tratada com 
fortalecimentos, estabilização e, se indicado, 
com tipoia.
 As articulações normais, pode ser introduzido a 
técnica de mobilização para prevenções de 
problemas articulares
M.A.P nas articulações hipomóveis
 A medida que as técnicas de mobilizações vão 
sendo aplicadas para o tratamento das restrições 
de movimentos, ocorre certa deformação no 
tecido das estruturas capsulares e 
ligamentares,quebrar aderencia, reduzindo a 
viscosidade do líquido sinovial, aumentando a 
circulação , reduzindo o edema, oxigenando o 
tecido e retirando metabólicos .
Os deslizamentos
 O sentido do deslizamento é determinado perlo
formato da superfície articular que estiver em
movimento. Se for considerado o formato de duas
superfícies articulares, uma tenderá a forma convexa e a
outra tenderá a forma côncava.
 No joelho, os côndilo femorais seriam
considerados a superfície articular convexa,
enquanto o platô tibial seria superfíce côncava
 Na articulação gleno-umeral, a cabeça umeral
seria a superfície convexa, enq uanto que a
fossa glenóide seria a superfície côncava
REGRA CÔNCAVO E CONVEXO
 A relação entre a forma das superfícies articulares e a 
direção do deslizamento é definida por esta regra.
 Caso a superfície articular côncava estiver se movendo 
sobre uma superfície convexa estática, o deslizamento 
ocorrerá na mesma direção do movimento fisiológico 
que se quer recuperar
 Caso a superfície convexa estiver movendo-se sobre 
uma superfície côncava estática, o deslizamento 
ocorrerá na direção oposta do movimento fisiológico 
que se quer recuperar
Técnicas de Mobilizações 
articulares
• Maitland , descreveu vários graus de 
oscilação para a mobilização articular, na 
qual denomina como escala dos cinco 
graus de mobilizações:
PI
BP
BA
Grau I Grau II GrauIV
Grau III
Grau V “thrust”
Significado dos GRAUS
• Grau I: Movimento de pequena amplitude no início da amplitude de 
movimento. È utilizado quando a dor e o espasmo limitam o início 
da amplitude de movimento
• Grau II Movimento realizado no meio da amplitude de movimento, 
utilizado quando a dor restringe o movimento no meio da ADM
• Grau III Movimento oscilatório em todo o arco de movimento 
disponível (até BP), rigidez articular (redução do quadro álgico)
• Grau IV Movimento realizado no limite da amplitude na barreira 
patológica
• Grau V: movimento de pequena amplitude, com um impulso 
rápido (THRUST) provocado no extremo da amplitude de 
movimento, geralmente acompanhado por um estalido, também 
chamado de manipulação
Prescrição das oscilações
• A mobilização de uma articulação envolve de três a seis 
séries de oscilações, que perduram entre 20 a 60 s cada
• No sistema Maitland , os graus I e II são utilizados para 
tratar a dor e os graus III e IV para tratar a rigidez 
articular
• As articulações rígidas e hipomóveis, devem ser 
tratadas de 3 a vezes por semana, em dias alternados, 
introduzindo exercícios ativos
• O fisioterapeuta deve reavaliar continuamnete a 
articulação para determinar a progressão aprorpiada de 
um grau de oscilação para o outro.
Prescrição das mobilizações
• Caso o paciente se queixe de dor antes que o 
fisioterapeuta esportivo aplique qualquer resistência ao 
movimento, é sinal que ainda é cedo para realizar as 
técnicas de mobilizações
• Caso a dor seja produzida quando a resistência ao 
movimento for aplicada, as técnicas I e II são 
apropriadas
• Quando a dor diminui ou já não existe e a resistência 
passa a ser a limitação, a mobilização pode ser 
progredida para os graus III e IV
• A mobilização deve ser realizada em posições 
confortáveis
• A articulação deve ser estabilizada o mais próximo 
possível da superfície articular.
Contra-indicação
• Artrite reumatóide na fase aguda
• Malignidade
• Doença óssea (osteoporose avançada)
• Fraturas
• Luxações
• Hipermobilidade articular
• Distúrbios vasculares
A manipulação deve ser realizada somente por 
fisioterapeutas treinados nesse procedimento, 
que exige critérios e conhecimentos especiais 
para que o tratamento seja eficaz

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